Sessão 086 – Os Tratamentos de Al-Ghurab e a Gaita de Asa de Breanna (19/01/2021)

Quinto-labor, Dia 5 do 1º Mês dos Sóis, 2 horas após o amanhecer. Ano de 2790 (RI).

Mansão de Braeghart:

O grupo é recebido alegremente por Mario, o mordomo de Braeghart, e ele pede para esperarem um pouco que ele vai chamar o nobre a sua filha, Eliza Ewyr. Quando ela finalmente desce mostra uma aparência bem saudável, enquanto desce eufórica as escadas, vai direto até Al-Ghurab e pergunta se aconteceu algo para eles estarem ali. O mago diz que precisa conversar com ela sobre algumas coisas estranhas e que isso pode trazer lembranças.

O mago informa sobre o que viu na festa, da interação dela com Vivian Vernon, e a jovem adquire um semblante levemente transtornado, mas diz que não se lembra muito bem da conversa, e isso é algo que tem sido recorrente nessas amnésias. O grupo sugere usar magia para tentarem ler os pensamentos de Eliza Ewyr e ela ia responder que sim quando o pai dela desce as escadas e afirma categoricamente que “NÃO!”, pois sempre que ela lembra dessas coisas fica pior. O grupo argumenta que não é isso que vão fazer, vai ser apenas uma “espiada” sobre outros assuntos. O nobre pede para o grupo garantir que não vão tocar “naquele assunto” e apenas após o grupo confirmar que sim, ele autoriza. Ela já esperava ansiosamente por isso.

O mago conjura Detect Toughts e entra num vazio negro com purpurinas (ele, como elfo, se sente em casa). Então ele pergunta a ela o que foi que Vivian Vernon perguntou a ela naquele dia.

Ele vê ela se arrumando durante o dia e depois já se deitando, à noite. Entre os tempos, um vazio.

Ele pergunta sobre o clube do livro, vê o grupo discutindo em uma sala de Elizabeth quando escuta uma batida na janela e Vivian Vernon entra por lá. O mago pergunta por que ela entrou por ali e ela responde que Vivian Vernon não podia frequentar a casa porque seus pais não queriam que ela saísse muito até o casamento.

Ela é casada? Não, o noivo dela morreu. Quem era o noivo dela? Essa pergunta ela não lembra mas é respondida por Braeghart que informa que ele era Werner Q. Lee.

 

Yoni comenta que todos os garotos faziam aniversário no mesmo dia de Vivian Vernon. A garota treme e ele vê memórias sobre ligações astrais dela com Vivian Vernon, onde Elias repassava como os rituais poderiam ser mais poderosos se usassem pessoas da mesma data. Ela pergunta se o grupo acha que Vivian Vernon fez algo. Yoni desconversa dizendo que não,  que querem apenas saber como isso funciona. Ela diz que no livro que havia encontrado ela leu muito sobre rituais e comenta que se utilizarem a essência de pessoas que nasceram no mesmo dia que você é possível tornar os rituais mais fáceis.

 

Al-Ghurab então, numa tentativa ousada, imita a voz de Vivian Vernon dizendo a mesma coisa que Vivian Vernon disse para ela: “Que bom que conseguiu voltar dele.” Mas ele acrescenta: “Quem é ele?“. O mago vê a jovem revivendo a cena e quando a memória surge aparece um buraco negro gigantesco na frente dela, com diversas pessoas sendo sugadas. Vários olhos avermelhados surgem na escuridão e a pata dos guardiões aparecem e agarram um por um as pessoas, cortando-as para o buraco  consumir sua essência. A garota grita desesperadamente e desmaia. Braeghart levanta puto e o mago tenta argumentar que foi por causa dos croquetes que Durîn perguntou. A druida sugere que usem Modify Memory nela, mas o nobre grita por Mário e expulsa o grupo. Durîn reclama que os croquetes não chegaram ainda. Enquanto os aventureiros são expulsos eles insistem na opção do Modify Memory mas ele sequer os escuta.

Já finalmente fora da casa o grupo explica ao mordomo tudo que aconteceu e a possibilidade de usarem a magia. O mago diz que ela precisa sair da casa, o pai está sufocando-a e o mordomo deve fugir com ela. Algo que deixa o coitado mais confuso ainda.

 

Durîn pergunta se o mago pode tentar vasculhar sua mente para ver se a amnésia dele é parecida com a de Eliza Ewyr. Após muita discussão, Sara conjura Hold Person para evitar um anão em fúria pela cidade (o anão aceita) e Al-Ghurab conjura Detect Thoughts (o anão aceita também). 

 

O mago começa perguntando qual a lembrança mais antiga do anão. Durîn se lembra de dois momentos específicos que ele não tinha ideia que fossem relevantes:
– Quando uma figura materna forja uma pequena armadura para ele (criança anã de 2 ou 3 anos). O lugar é quente mas nas costas dele sopra um ar gelado..

– Ele sendo convencido a ir para a Floresta Ruelin onde iriam até uma mina abandonada que continha jazidas de pedras preciosas. Mas o objetivo de Durîn estava no fundo da mina, onde Mithril poderia ser retirado. Essa mesma cena acontece com um anão mais velho e uma anã, também mais velha, falando. Isso é recente, tem uns 2 ou 3 anos.

 

O mago pergunta também: “Você lembra do seu primeiro combate?

O anão se lembra de fazer parte de um batalhão com cerca de 10-15 integrantes e estavam lutando contra alguma coisa (muito escuro, impossível discernir algo). Aparentemente ele possuía alguma liderança (chamavam ele de Sr.). Ele perdeu os companheiros um a um e esse é o sonho que o aterroriza por certas noites. Há a sensação de que alguém muito importante morreu nessa batalha e ele não pode fazer nada.

 

O mago pergunta: “Durîn, você lembra de onde você veio? Sua vila, onde nasceu e viveu sua infância?

Al-Ghurab tenta deixar o ambiente confortável para o anão, com matilda, uma forja, ensopados e careless whisper. 

Yoni diz para o mago perguntar sobre altitude, clima, vegetação e enquanto discutem se isso é melhor ou pior, há um gatilho na mente do anão que se vê no meio da neve, em meio a uma nevasca, seguindo alguém e ele deve ter pelo menos 6 anos. Nesse dia ele viu a porta e foi guiado por essa pessoa montanha abaixo, fugindo de alguma coisa. O anão cai e é levantado bruscamente para que continuem correndo ladeira abaixo. Na bota ele vê uns rabiscos que não consegue identificar mas o mago nota que é o símbolo de uma runa, numa bota de couro com o que parece ser uma pedra preciosa, muito semelhante às runas da armadura do anão e bem semelhantes à runa que ele usa no peito.

 

O mago pergunta o que o anão lembra sobre o funeral em Emrus e quem foi que morreu lá.

Durîn se lembra do funeral e da tristeza de todos naquele momento . Ao invés de estar triste, o anão está com raiva, muita raiva. Uma pessoa junto a ele também sente-se da mesma forma e ele sabe que havia perdido sua casa.  Após isso, finalmente a magia encerra-se.

 

O anão se lembra de tudo mas parece causar mais preocupação.  Durîn está olhando a lista de Igor e nota que há duas garotas com idades parecidas à dos mortos. O grupo então se lembra que vai haver luta hoje.

 

A druida manda mensagem para Vera perguntando onde poderiam saber a data de nascimento dos moradores. Yoni começa a planejar utilizarem os meios legais para achar isso mas Durîn discorda pois vai ser muito moroso. Ele acha que certamente há um bardo, fofoqueiro ou arroz de festa na nobreza que participa de todas essas festas e, portanto, saberia as datas de nascimento. Sara diz que conhece um bardo mas não sabe se ele vai ser de confiança. Al-Ghurab pergunta o nome ela diz que ele gosta de ser chamado de “A Asa de Breanna“, o nome dele é Virgílio (ele odeia o nome).

 

Durîn e Al-Ghurab vão na guilda, Yoni e Sombra vão até o bardo, num prostíbulo.

 

Prostíbulo Próximo a Guilda dos Ferreiros:

Yoni ao ver a porta do prostíbulo, lembra que é onde Julius Sounoh, ex-líder da guilda dos ferreiros tinha alguma relação com alguma mulher de lá. Sara bate cinco vezes na porta e depois uma batidona e a porta se abre. Um homem armado, mas bem vestido aparece. 

O lugar está fechado

Yoni pergunta sobre A Asa de Breanna. O cara chama Virgílio, que vem puto porque foi chamado pelo nome real. Cabelo pintado de roxo, barba mal feita, roupa rosa, vermelha, laranja e amarela. Ele carrega nas costas uma gaita de fole. 

Virgílio: “O que é Sara?

Sara: “Não estou aqui, asinha de breanna. Eles pediram pra conversar com você

Sara vai embora, dizendo apenas com movimento labial para que Sombra lesse, que era melhor ela ir, pra ele poder falar.

Yoni fala que está disposta a pagar por informação. 

Yoni fala da lista de “famosinhos” que tem. E quer saber se ele conhece datas de aniversários. Tanta dar 5 peças de ouro na primeira informação certa no teste.

O bardo – que não sabe tocar com a gaita de fole – diz que não aceita pagamento antecipado. Só quando terminar. Mas Yoni o incentiva a tocar uma balada com as datas dos nomes. E ainda dá uma goodberry para ele aquecer a voz. 

O som que sai da gaita parece as trombetas do apocalipse. Ele pára, respira e faz um repente para dizer que 

Vivian Vernon, Alexander Zyn, Horace Sorten e Desmond Algorn nasceram no mesmo dia. “, faz outro estranho e irritante solo com a gaita e continua com a letra: Eles morreram, e Gareth Dean não se sabe onde está. Quem sabe Diana Quover vai chegar lá também.

Yoni e Sombra, lembravam do nome Diana Quover, pois ela era a 31º nome da lista de Igor Swin.  A druida, parabeniza o bardo, dá uma grana e diz que ele precisa treinar mais a gaita, mas a voz tá boa.

Virgílio oferece ingressos, mas alguém da banda grita lá de dentro dizendo que é de graça e ninguém quer tocar com ele.

Sombra pede para olhar o instrumento e decide aloprar, rasgando o instrumento. Virgílio começa a chorar, gritando por “Scheila“.

Yoni quer reparar o erro, enquanto Sombra vai embora, deixando o bardo desolado.

 

Guilda dos Mercenários da Cidadela de Breanna:

Al-Ghurab e Durîn chegam na guilda dos mercenários. Um grande público se aproxima e entra por um arco aberto na lateral que Durîn sabe que nunca está aberto. Está para acontecer nova luta. 

Durîn  pergunta a uma das pessoas que trabalham lá para saber quem vai lutar hoje

O cara pergunta se ele quer participar. Tem duas vagas a serem preenchidas.

Ele entrega panfleto com nomes. Haviam 14 nomes inscritos.

O rapaz comenta que Kortrax ganhou uma vez com dois escudos, e Al-Ghurab pede o papel para colocar o nome e lutar.

Durîn e Al-Ghurab, conversaram com o funcionário, enquanto inspecionavam o papel, e acabaram encontrando o nome de Diana Quover está riscado.

 

Durîn pergunta pq o nome de Diana está riscado. O cara diz que o pessoal no final da lista tinha reservado um espaço na batalha, mas foi cancelado há quatro semanas. Ela cancelou ou alguém cancelou por ela – neste último caso, teria que ter algo que provasse que foi desejo dela.

Al-Ghurab manda mensagem para Yoni para perguntar ao bardo sobre Diana. Yoni responde que o bardo só sabe sobre o aniversário dela.

Al-Ghurab e Durîn pergunta sobre as mortes. O cara diz que só tem morte nas batalhas e que há clérigos à disposição. 

 

Loja de Strunks:

Yoni pede que Asa aguarde, e entra com “Scheila”, quebrada na loja perguntando se o Gnomo teria algo que pudesse reparar o instrumento, mesmo que demore. Strunks, analisa e diz que consegue consertar mas, que provavelmente precisaria da conjuração de mending, e que talvez demorasse algumas semanas. A druida então pergunta se o gnomo teria algum instrumento, algo exótico, e explica por alto a situação para o ferreiro, que a oferece um bandolin de graça, e diz que o conserto provavelmente vai custar umas 100 peças de ouro, mas que poderia ser pago na entrega. A halfling agradece, pega o instrumento, e sai para explicar ao bardo o que seria feito.

Yoni: “Olhe, sua esposa vai ficar nova. Magicamente reparada, como nova. Vai até ficar melhor do q estava. Pra reparar o erro do imbecil do gato, consegui esse bandolin que vai ficar de brinde pra você, pra não haver nenhuma treta futuro e pra mostrar meu profundo descontento!“, ela entrega o bandolin ao bardo e continua: “E assim você não fica sem trabalhar no período de reparo da gaita. Minhas sinceras desculpas… Vai haver volta com o gato, não vou deixar isso passar.

O bardo estava muito puto, mas parece ter se acalmado um pouco e aceita o instrumento.

Ainda tentando apaziguar a situação, Yoni continua: “Estou tão chocada quanto você, acredite. Isso não é da índole dele, ou não era

Asa de Breanna, então se despede e diz que não quer ver o tabaxi nunca mais.

Com a situação aparentemente resolvida, Yoni volta para a loja, e finalmente entra em detalhas do que aconteceu, e agradece o trabalho extra que ela estava dando ao gnomo, e diz ao ferreiro que poderia recompensa-lo pelo bandolin. Strunks se mostra atônito com o relato, e oferece chá e biscoitos para a druida, que aceita passando o resto da manha e quem sabe da tarde com ele.

 

Guilda dos Mercenários da Cidadela de Breanna:

Os dois decidem ir atrás do organizador, que pode saber o que está acontecendo. Eles pagam a taxa de entrada e Al-Ghurab desiste de participar por preguiça.

Lá dentro, Al-Ghurab tem crise de pânico por causa da multidão e começa a falar descontrolado sobre tragédias que podem acontecer. Durîn pega o mago, dá um tapa e manda parar de ser moleque.

O mago elfo consegue se segurar e ele e Durîn descem as arquibancadas para tentar chamar a atenção do organizador, que está no meio da arena. Al-Ghurab falha e Durîn grita: “ENCARREGADO, FILHO DA PUTA!“, bem na hora em que o povo faz uma micro-pausa, ecoando a voz do anão pela arena.

Sombra resolve ir para a guilda de mercenários e oferecem uma vaga a ele para lutar. Ele topa. 

 

END

Por Elias Roma Neto (Al-Ghurab), e Hugo (Durîn).