Sessão 047 – Assassinatos na Aldeia de Bucanas (28/05/2020)

Um cheiro estranho de queimado paira no ar, causando uma dor de cabeça. De repente, o grupo acorda e não conhece nem nunca esteve na capital do principado de Breanna, o que os leva a perguntar a si mesmos: Como assim? Embora os aventureiros se lembrem de tudo que ocorreu antes. Não há nenhuma alteração na data de nascimento dos aventureiros mas agora eles parecem estar alguns meses no futuro, no amanhecer do dia 14 do terceiro mês do apodrecer (último mês do ano de 1790) e não no dia 19 do segundo mês das flores, como estavam após lutar contra a massa e torso de Ytalo Wery.
O grupo está em viagem, embora não lembrem para onde.
Durîn lembra que o grupo se encontrou com Nora nas ruínas de Etheahar há alguns dias e que seguiram um dos braços do Rio Rowe e havia indícios de uma gigantesca matança que ela não conseguia especificar muito bem numa pequena cidade, descendo o rio a sudoeste. O grupo seguiu a pedido de Nora até essa cidade chamada Bucanas, às margens do rio Rowe, dentro de um condado que ele não lembra. O anão nota que com ele estão Sombra, Yoni e Al-Ghurab. O líder então nota que estranhamente Sombra está sem seu rabo.
Yoni ao acordar, assim como Durîn, lembra que foram ao principado de Ibealia, aonde Drexter nasceu, mas que não chegaram a passar na casa dele. Ela nota também que Al-Ghurab está sem os dois dentes da frente!
Al-Ghurab acordar apenas sabendo a data em que estão, mas ao olhar ao redor ele nota que Durîn estranhamente está moreno e com um cabelo Black Power enorme!
Sombra acorda e nota que Yoni está careca!
O grupo está numa carroça, com 2 cavalos, e Durîn não lembra de ter comprado princesa. Atualmente estão num descampado.
Ao notarem suas deficiências, Yoni faz lama e passa na cabeça para proteger-se. Durîn usa a adaga para raspar o penteado afro. Sombra se lembra que perdeu o rabo há uns dois meses, enquanto escalava uma chaminé, escorregou e seu rabo terminou pegando fogo com o atrito da queda. Desde então ele tem problemas para descer em chaminés.
O grupo segue o rio com a carruagem sendo guiada habilmente por Durîn, e Yoni de navegadora ao lado. Atrás, vão Al-Ghurab e Sombra. A Halfling, ao procurar em sua bolsa, nota que há vários potes de lama e um papel estranho, sujo de sangue seco. Nela, não há nada escrito exceto por um símbolo que é uma manopla direita com um corte no meio e sangue saindo. Esse sangue é o sangue seco que está na carta. Durîn, ao ver o símbolo, se lembra que é o símbolo de Lavenus, e lembra-se que seus seguidores não dão muitas moedas aos mendigos. Mas ele lembra-se também que o grupo esteve em Ul’ator, onde havia uma igreja de Lûnie mas que já fora antes uma igreja de Lavenus, e lá, descobriram um matadouro onde o antigo dono, provavelmente sacerdote de Lavenus, matava suas vítimas, as comia e depois descartava, mantendo “troféus” com ele. O anão se lembra disso pq em algum momento na conversa com Nora ela disse que esse problema está ressurgindo. Ao citar isso para o grupo, Yoni também lembra-se disso, mas recorda de estarem com a mesma aparência atual.
O grupo discute se deve contar ou não a Sombra sobre a morte de seus familiares, mas Durîn sem muito jeito termina revelando a informação, mas o Tabaxi estranha pois nessa realidade ele sequer lembra deles estarem desaparecidos. O grupo encontra um local e acampa.
Yoni acha um local bacana para montar acampamento e o mago cria a tenda mágica para todos descansarem em segurança. Al-Ghurab conversa com o grupo e interroga o monge sobre os sonhos com Azathoth.
Sombra se lembra de uns sonhos quando criança, sonhos com Nora. Ela dizia com uma voz estranha: “Vai ser mais divertido”, tocando a testa de Sombra e fazendo ele cair, enquanto uma sombra gigantesca saia da menina, com um sorriso enorme e buracos no lugar dos olhos. Sombra conta ao grupo sobre essa lembrança e o mago detalha sua versão, que ele viu anteriormente no sonho do monge.
Al-Ghurab decide descrever a criatura, para tentar arrancar algo mais das memórias de Sombra. No momento da descrição, todo o grupo tem a sensação que essa sombra, essa criatura, estaria ao lado de cada um, abraçando-os. Todos sentem um calafrio. Todos escutam, menos Sombra: “Vocês deveriam estar tomando conta de outra coisa, eu não sou assunto de vocês” (algo assim). Sombra lembra da criatura em outra situação, na casa da Porta Branca, e isso deixa ele completamente abalado, começando a gritar de maneira desesperada. Durîn acalma o tabaxi.
Durîn lança a ideia do mago aproveitar o seu familiar para verificar a que distância o grupo está da cidade. Al-Ghurab lembra que nesse plano o seu animal ainda está vivo, não precisa ser conjurado, e invoca seu urubu que tem um lenço no pescoço.
O familiar passa horas voando, até que o mago perde completamente o contato com ele. O grupo já estava dormindo, e agora era a vez do mago.
Após todos acordarem faltando cerca de 8 horas para amanhecer, o mago tenta se conectar ao urubu novamente. Após se conectar a mente do animal, o mago nota que ele já está viajando há 16 horas e não encontrou nada.
Yoni tem uma nova lembrança sobre a vila, que ficaria numa distância de 3 dias de viagem. O mago decide dar uma olhada no papel que tem o símbolo da manopla e tentar descobrir se tem algo mágico. Ele analisa e descobre que possui magia no bilhete, e acredita que alguém com True Seeing pode ver o que tem escrito. Ele passa a carta pra Sombra tentar descobrir o que tem escondido ali.
O monge ativa seu presente de Iantarkel e imediatamente consegue ler o que tem escrito: “A língua estava uma delícia. O corpo teve que ser descartado. Sacrifício…”. A carta não possui assinatura. Yoni lembra imediatamente que a carta foi entregue por Nora, no momento do encontro.
Após oito horas de viagem, os cavalos se cansam, e com muito esforço o grupo força a viagem por mais duas horas. Após isso, Yoni conjura dois cavalos para puxar o grupo por mais duas horas. Nesse momento o grupo já avista ao longe um pouco de fumaça, possivelmente da vila. Acampam novamente com a tenda mágica criada por Al-Ghurab.
No terceiro dia de viagem, após mais 8 horas, o grupo avista sinais da vila. O grupo força mais uma hora sem muita dificuldade e notam que estão bem próximos da cidade. O grupo delibera sobre o que fazer para se aproximar, acabam optando por deixar a carroça escondida e se aproximarem a pé.
Al-Ghurab entra na mente do corvo e pede para ele subir. Ele vê que a cidade tem uma área rural. Duas ou três casas. Muros na cidade são as casas unidas demais uma das outras. Cidade um pouco maior que Ul’Ator. Ao invés de duas, são três ruas. Tem uma pequena doca. Melhor forma de entrar sorrateiro é pelo rio ou escalando muros de umas das casas. Ou invadindo uma das casas.
Grupo esconde a charrete. Al-Ghurab conjura Pass Without Trace no grupo, que vai andando pela beirada da água. Passados 20 minutos, chegam próximos à entrada da cidade. Al-Ghurab tenta achar uma passagem e depois da primeira casa perto das docas há outra e por ela talvez consigam escalar.
Yoni lembra de um animal peculiar que pode ajudá-la e usa sua Transformação Selvagem para se tornar um Kruthik, que tem habilidade de criar túneis. O grupo decide usar o bastão de área de silêncio e, guiados pelos olhos do urubu de Al-Ghurab, eles fazem um túnel silencioso e saem nas docas. Não tem ninguém.
Al-Ghurab cria uma espécie de cobertura para o buraco, deixando ele ainda acessível para se precisarem voltar por ele. Yoni volta a sua forma original. O mago conjura Locate Objects procurando um símbolo de Lavenus de madeira. A área que eles estão não acusa nada, então começam a andar.
O elfo lembra que a entrada sem registro ou registro falso bane a pessoa. Mas Rhomard não faz pergunta pq está, mas há quanto tempo, pega o nome na entrada e dá documento com símbolo do império e de Rhomard, com um pequeno R, que indica que tem certo tempo para estar na cidade. Nesta aldeia, documento não é necessário, mas é feito registro na entrada, o que provavelmente será checado caso sejam interpelados por guardas.
Sem achar o amuleto, eles vão para uma taverna. O taverneiro, em meio a conversa com o grupo, diz que tem um templo abandonado de Miritir, Deus da Resistência, domínio da vida. Símbolo tem mãos ligadas pelos pulsos, num cordão vermelho. Para o deleite de Yoni, a deusa mais venerada lá é Aliana, a Sempre verde, .
Al-Ghurab pede indicações de onde era o templo e as recebe. Pede para o corvo ir lá e ele vê a casa, que tem um símbolo apagado na frente.
O mago pergunta se algo estranho aconteceu nos últimos dias. Taverneiro fala do desaparecimento de três meninas. Vestígios de que podem ter sido feridas. Foram encontrados cartões estranhos. Um deles desapareceu. Eram papéis dobrados em uma poça de sangue. Diana e Adriana, o nome de duas delas.
O grupo sai então da taverna, seguindo em direção ao templo abandonado.
END