Sessão 106 à Sessão 110 – Suitan Wu, e o caminho até a vila de Sombra (16-06-2021 a 14-07-2021)

Hospedados na Taverna Óleo Queimado, na Vila de Pesca de Artor, os aventureiros se preparavam para mais uma jornada pela tundra congelada do norte, e de lá para Lomadrierith.
Alugaram os 3 worgs do Elfo chamado Ca’rulq da Vila de Pesca de Artor. O pobre homem, tinha feridas permanentes no rosto, não tinha nariz, parte de sua mandíbula estava no osso, carcomida, mas o que o assombrava era o terror de deixar sua casa, pois ele havia se perdido uma vez, e ao clamar ajuda a Dama das Portas, ele conseguiu a ajuda, mas antes que pudesse identificar onde estava e antes que chegasse em casa, ele acabou desmaiando, e foi carregado para longe por algum animal. E assim ele não pode cumprir com sua parte no contrato, e não ergueu um altar para a Dama onde ele havia sido devolvido. E por isso, hoje ele morre de medo de se perder, e sofrer com a ira da Dama, que continua lhe enviando sonhos pedindo o altar.
Al-ghurab tenta ajuda-lo a lembrar do local com Detect Thoughts, mas no fim quase causa mais problemas ao pobre elfo. Eles prometem retornar e ajuda-lo, e com isso ganham descontos no aluguel dos worgs, e o grupo então partiu da Vila.
O grupo estava a caminho da Vila de Sombra, não como um objetivo, mas como um ponto de descanso, antes de rumar ao leste a procura de Lomadrierith. Mas na primeira noite de viagem, o mago resolveu tentar espionar Vivian Vernon, e acabou descobrindo algo terrivel, e que ao mesmo tempo poderia ser uma otima oportunidade:
Vivian Vernon estava dentro de uma tenda, no topo de uma montanha, e ela falava com alguem que o mago julgou ser Suitan Wu. A criatura disse a nobre que ela precisava comer, pois estava claramente ficando fraca, e precisava de forças para continuar a voar com a “mestra”. Vivian parecia apenas pensar em uma solução, quando Suitan indica duas soluções, haviam duas vilass abaixo deles, uma era a Vila Garra de Gelo, a outra a Vila Portões da Montanha. E a Vila portões da Montanha parecia estar sem nenhum combatente, cheia de mulheres e crianças.
Vivian então ordenou que ela aguardasse o anoitecer para que ela se alimentasse da vila Portões da Montanha.
O mago contou então aos companheiros, e uma oportunidade não somente de salvar uma vila inteira da morte, como também de destruir a criatura que parecia fraca, matar Suitan Wu.
Empolgados os aventureiros apertaram o passo, e arriscando exaustões eles mudaram o rumo para a Vila Portões da Montanha. Chegando na vila, eles a encontraram exatamente como Suitan Wu havia dito, na vila eles foram recepcionados por uma mulher vestindo uma armadura mal colocada, e que claramente não sabia usar as armas que portava. Além disso ela abriu os portões aos aventureiros sem pestanejar. Lá dentro haviam apenas 10 crianças, 6 mulheres e 4 senhoras idosas
Os aventureiros aproveitaram que todos dormiam, na vila para explicar do futuro ataque pela Obscuridade, e com a permissão eles deixaram todos na tenda principal e foram planejar sua Armadilha.
Foi neste momento que, a visão dos aventureiros mudou… era mais uma experiencia que os levava para outra versão deles mesmos….
Nele, Durin tinha barba roxa. Yoni estava com a cara pintada de preto.
O grupo entrava no Mundo Subterrâneo (underdark), por que Nora disse a que encontrou uma família de gnomos das profundezas que eram descendentes do povo de Nerlucara, e que eles pareciam saber algo sobre o artefato que ta estava com o grupo… Assim, depois de fazer um desenho perfeito dele seguiram para o Mundo Subterrâneo.
Durîn e Yoni chegaram lá sentindo cheiro de musgo e cogumelos que Yoni não conhecia, mas entendeu seu perigo.
Ficaram em alerta, e discutiram o caminho que percorriam. Nora falou aos aventureiros que os Elfos Drow tem um império em uma enorme gruta, e que diferente de muitos conceitos, em Iantarkel, os Drow em sua grande maioria odeiam a deusa que os “corrompeu”.
Ao passarem pelas “pontes” sobre os abismos do Mundo Subterrâneo… e após um túnel “pavimentado”, eles chegaram à Vila de Harkor. Na entrada dela, encontraram um Troll jogando baralho com um Gnomo das profundezas Laurel…
Foram bem recebidos, e entraram na vila depois de bastante espera e conversa, quando descobriram que esta Nora não tinha o olho esquerdo. em seu lugar havia uma bola de papel na cavidade com o desenho de um olho. Nora e o Gnomo, Laurel os guiaram para a casa dele.
Foi então que Sombra Surgiu, e algumas coisas mudaram. Era o olho direito de Nora que faltava, e o Gnomo Laurel, era a Gnoma Laurelia, além disso a barba de Durîn estava vermelha.
No caminho Yoni perguntou se Nora havia experenciado essas viagens para corpos e realidades diferentes… E além de confirmar, ela disse que quando ela não lembra de nada, as vezes a amiga dela, que Yoni entendeu ser a entidade que a segue, a tal Mãe Sombria, contava algumas coisas.. mas nunca tudo.
O grupo entrou na casa dos gnomos. onde vocês comeram um delicioso cogumelo, e uma horrenda batata das profundezas, que parecia pepino velho… e a própria gnoma disse que era uma merda quente, mas era pior frio. Havia um chá de musgo mas o grupo o evitou graças a Yoni que reconheceu da entrada do Mundo Subterrâneo.
Os aventureiros conversaram com Laurelia e o filho dela. Mas apesar de não saberem muito, eles tinham um livro da família, mas que infelizmente ninguém conseguia ler pois estava na Língua de Nerlucara… ele abriu a pagina do livro onde tinha uma imagem parecida com o desenho que o grupo tinha. e lá estava, uma pagina com as descrições de algo sobre o artefato, e abaixo uma outra esfera Opaca. e mais descrições…
Nesse momento o grupo teve flashes do passado. Yoni quase reconheceu a esfera opaca, e se lembrou de uma que continham um anel de osso e couro dentro.. que Drexter havia dito ter visto no porão da mansão.
Sombra, viu uma daquelas crianças sem olhos e bocas. falando pra ele que a CALAMIDADE vai escapar… e aponta pra uma mesa onde tinha 4 dessas esferas opacas. ele pega uma e entrega outra ao monge… A cena mudou e os dois estavam no porão, lá a criança quebrou a pedra e entregou o anel de osso e couro pra Sombra, apontando pra porta do “porão” onde havia um local pra por a mão.
Já Durîn viu de novo a memoria dupla dele entrando com o Irmão, ou Irmã, na gruta onde haviam as plantas perigosas, mas além destas, ele viu uma terceira, e nesta estavam ele e sua mãe. Os dois foram até a gruta por que havia uma praga matando a população da cidade deles. E tudo indicava que a causa estava nessa gruta na floresta Ruelin. Na gruta, ele se viu batalhando nas 3 realidades ao lado de seus companheiros contra as mesmas criaturas brancas que o grupo batalhou no templo, até que uma criatura sem olhos e sem boca surgiu na frente deles e disse que pra acabar com tudo, e resolver o problema da praga, eles precisavam seguir suas instruções. A criatura segurava uma esfera opaca, e após quebra-la, ela pegou o anel de osso e entregou ao anão.
Em um flash mais a frente, os 3 estavam frente a uma parede, onde havia uma entrada pra mão. A criatura disse então a Durîn, que só ele poderia colocar a mão, por que ele é uma constante e um descendente. Durin colocou sua mão, ativando algo que desencadeou as consequências que ele já conhecia, A criatura sem olhos e boca disse que avia estava salva, mas o DEVORADOR precisava de um sacrifício pra que eles saíssem… E assim em cada uma das realidades vistas por ele, é o companheiro de Durîn quem se sacrifica, pedindo para que a Criatura sem olhos arrastasse Durîn para fora… e nesse trauma o anão escolheu esquecer tudo.
Ao retornarem dos flashes, os aventureiros revelaram suas visões, mas o anão apesar de ter contado, estava em pânico e desejava esquecer tudo de novo.
Eles escutaram do gnomo, que o avo deles viveu quase 600 anos, e ele tinha uma das esferas opacas com ele, ou pelo menos disse que teve. Revelou também alguns outros locais onde haviam templos de Nerlucara… confirmando ao grupo os locais que conheceram na realidade original, e também nas experiencias de outros corpos que tiveram… E por fim, o gnomo disse também que havia um templo nas montanhas em que eles se encontravam agora.. e isso eles não faziam ideia…
O filho de Laurelia resumiu algumas das outras informações que recebera de seu avô, o antigo guardião do livro, não eram informações novas, mas traziam credibilidade ao conto dos gnomos… e No final, os 3 resolveram investigar o livro por mais gravuras que se destacassem.
Yoni achou uma gravura do Túnel da porta branca, que os aventureiros pareciam passar sempre que iam e voltavam de uma dessas estranhas experiencias, e ao lado da gravura, havia um texto na língua desconhecida. Além disso, eles encontraram também o símbolo da mãe sombria com texto…
Como os Gnomos não abririam mão do livro, e percebendo que estavam voltando, Sombra então tentou copiar tudo o mais rápido possível, Copiando perfeitamente a pagina das das esferas. O monge conseguiu se manter naquela realidade tempo suficiente para conseguir copiar parcialmente a Folha com a Porta Branca, e da Mãe Sombria.
E então veio o tal Túnel, levando o grupo de volta a Vila portões da Montanha, de volta para a iminente batalha com Suitan Wu. Durîn escolheu deixar as novas memorias para trás. Yoni lembrava de tudo. E sombra, lembrava de quase tudo que havia presenciado, mas trouxe também as copias das 3 paginas que ele terminou.
A batalha foi intensa, Suitan Wu, estava numa forma gigantesca, quase draconica. Seus ataques eram destrutivos, mas o seu desespero por comida, e sua arrogância, fizeram com que ela não saisse de perto da tenda principal, onde estavam os habitantes da vila. Mas o Plano de boteco feito as pressas na noite anterior deu certo. Foi graças ao suporte e proteção de Al-Ghurab, com Fireball, Lightining, o Sunbeam de Yoni que queimou incessantemente a criatura, e junto com as acrobacias de Sombra para atacar e flanquear a Obscuridade com Durîn, os aventureiros conseguiram derrubar e matar a criatura.
Com a vila salva, eles coletaram algumas poucas recompensas, e seguiram para a Vila da Garra de Gelo, a terra natal de Sombra.
Ao chegarem, eles foram recepcionados por Joaquim, um tabaxi rechonchudo, que adorava fazer acrobacias.
END