Sessão 045 – A Missão e a Memória (19/05/2020)

Os aventureiros haviam subido as escadas do prédio abandonado, preparados para batalhar uma Criatura de Insanidade, quando sentiram um súbito cheiro forte de algo queimando, cheiro que Yoni reconheceu imediatamente como o cheiro dos rituais. Mas antes de falar qualquer coisa eles passaram mal, perdendo a consciência.

A Trilha:

Durîn, Al-Ghurab, Drexter e Yoni acordaram num descampado cercado de árvores. Durîn nota que a paisagem o lembra de alguma coisa, algum lugar no norte do império, embora não tenha ideia de como, nem o por quê, mas ele achava que está no meio de um pedaço da floresta perto de montanhas chamadas “Presas Brancas”.

Al-Ghurab nota que estranhamente estavam no passado, três anos antes, dia 23 do segundo mês das flores do ano  2787. Mas além do pulo temporal era possível notar algumas diferenças físicas… cores, cabelos, cicatrizes… Yoni estava com unhas enormes, Drexter estava usando um collant roxo por cima da armadura e Durîn estava sem barba, e apresentava um enorme bigode. Yoni notou que Al-Ghurab tinha os cabelos cacheados e longos. Mas havia outra coisa que o incomodou, o mago soube imediatamente, que suas idades não haviam mudado, e que eles haviam nascido 3 anos antes do que se lembravam.

Al-Ghurab balança a cabeça e se lembra que o grupo recebeu uma missão, no dia anterior, para resolver um problema interno do grupo, mas não lembrava de quem e havendo a possibilidade de usar um transporte mágico ele foi usado pra chegar até uma trilha, que deveriam seguir, aparentemente até uma pequena aldeia para resgatar alguém. Yoni lembrou-se quem havia dado a missão e informa que havia sido Sombra, e Durîn revelou que deveriam resgatar então o pai e a irmã do monge.

Yoni utiliza uma adaga para cortar as unhas, enquanto Al-Ghurab continuava perplexo com seu novo penteado. Durîn sente-se um elfo sem sua barba, estranhando completamente a situação e estava reclamando de tudo, enquanto Al-Ghurab faz um “rabo de cavalo”. Durîn tinha a certeza que era uma missão crucial, pois os tabaxis confiaram ao anão a tarefa, e  depois de discutirem o estranho evento temporal, o anão comenta que realmente deveriam estar no passado pois ele está sem princesa e não viajaria sem ela. Tampouco a deixaria morrer. Assim, a única explicação é que eles estariam no passado. Mas, ao ter esse pensamento, ele recebe a memoria de que ela morreu há mais de um mês no meio de uma batalha no esgoto, e embora ele não lembre de te-la levado para o esgoto. Ele lembra de ter trazido apenas seus itens e um pedaço do dente dela, e que ao tocar seu bolso, notou que estava com a presa dela neste momento. Nenhum dos demais lembravam disso. Ao vasculhar o bolso, Durîn encontrou também um pedaço de cenoura podre, o ultimo alimento que ele havia guardado para da-la ao sair do esgoto.

Yoni conjura Druidcraft, e notou que não iria chover “novamente” até o cair da noite, embora ela não se lembrava de ter chovido. Focando nesta memoria, ela se lembrou que quando choveu na última noite o grupo passou por algum tipo de perigo, que apesar de não se lembrar perfeitamente, lembrava de ter sido atacada por plantas e criaturas com estranhos filamentos longos, ou talvez tentáculos. Os ataques pararam junto com a chuva torrencial, que cheirava a queimado. A druida perguntou se o grupo se lembrava desse episódio, e Durîn se cheirou imediatamente a procura do cheiro de queimado, mas não conseguia ter certeza do que houve. Porém, ao escutar isso, Al-Ghurab lembra-se do que houve como num estalar de dedos, revelando ao grupo que eles haviam sido atacados por plantas e criaturas, que estavam ao longo da trilha inteira que rumava para nordeste, e que eles haviam deixado a trilha para sobreviver.

Sabendo que deveriam seguir a trilha, e lembrando que haviam deixado ela para sobreviver, a unica opção era tentar retornar para a trilha. Yoni analisar por onde retornar e se lembrou imediatamente que eles haviam desviaram por umas 4 ou 5 horas, e que devem ter andado entre 13 e 16 milhas. Durîn sugere que Al-Ghurab chame seu corvo, e quando o familiar foi conjurado, o anão exclamou de estranheza, o corvo agora era branco.

O mago pediu para o corvo ir a procura de uma trilha, a que provavelmente eles estavam antes de se perderem por algumas horas. O corvo enxergou ao longe, montanhas ao norte e algumas muito mais distantes ao sudeste dali, mas não encontrou qualquer trilha, pois a floresta era muito densa. Al-ghurab pediu então que o corvo voltasse ao ponto em que haviam saido, para buscar resquícios de batalha, depois dá a sugestão para o grupo seguir viagem. Todos topam e com ajuda do mago, Yoni guia o grupo para o norte.

O grupo segue para o norte pela floresta, apressando o passo. E assim, após 3 horas de caminhada o grupo avista uma estranha planta no caminho, mas era uma planta que familiar, e todos se lembraram dela, era o mesmo tipo de planta que encontraram na noite anterior. A planta atacava qualquer criatura viva a sua volta, mas também parecia não atacar sozinha.

O mago conjura Minor Ilusion e cria um esquilo com o rosto da tabaxi Raio, mas a planta parecia ignorar. Os aventureiros discutiram o que fazer, enquanto o mago tem uma rápida lembrança de já ter visto esse tipo de planta nascendo de um lobo morto, enquanto Yoni fala sobre a possibilidade de não saírem de perto dessa planta até a chuva cair novamente, apressando-os.

O mago então conjura Gust, espalhando um monte de lama, para jogar sobre a planta e assim tentar causar alguma reação dela, para saberem se ela atacaria ou não o grupo. Ao ser atingida pela lama, a planta tem uma pequena reação, revelando dentre sua folhagem parecida com folhas de urtiga, um bulbo, que sobe e parece absorver a água deixada pela chuva que cheirava a queimado. Durîn, então se aproxima e joga água do seu cantil na planta, que parece absorver a água novamente, mas dessa vez, não transparece nenhuma reação do bulbo.

Eles discutem sobre a água, e a possível volta da chuva, e se essa chuva seria igual ou não a anterior, até que resolvem finalmente, entrar na trilha, decididos de que a planta só reage à chuva com cheiro de queimado.

 

Conversa com as Plantas:

Grupo segue a trilha nordeste o mais rápido que podia, e após 8h, faltando 1 hora para o anoitecer, eles pararam. Estavam todos estão muito cansados, e pelo cheiro do ar, eles sabiam que iria chover. Al-GHurab fala em criar sua Leomund’s Tiny Hut e Yoni procurava por um espaço em que não tenham as plantas malditas. E então, afastando-se um pouco da trilha, Yoni conjura Speak with Plants, e pergunta a plantas comuns sobre as plantas malignas próximas.

Após receber respostas bestas, Yoni grita perguntando se alguma planta sabia de algo, e pede também, que algumas plantas abram espaço recebendo vários protestos, e foi apenas com a ajuda de um cipó de peculiar comportamento, que ela descobriu sobre uma planta frutífera, que havia sido vitima das tais plantas malignas, e que conseguiu convencer quase todas as plantas a abrir espaço, deixando no meio do local apenas a “Comigo Ninguém Pode”, que diz que não iria sair. Yoni diz que estava tudo bem, mas depois de fazer charme, a planta sai, e o mago começa sua conjuração de Leomund’s Tiny Hut.

Yoni então se aproxima da planta triste, que acusa a planta maldita de prejudicá-la, contando que ela havia destruído seu grande caule.

Yoni já chega agressiva com a planta maldita, que estava no alcance de sua magia, enquanto as outras plantas ficam apenas assistindo a treta. A planta maldita, no entanto, ou não havia sido  afetada pela magia, ou não era uma planta. E assim, para confirmar o fato, a druida conjura novamente Speak with Plants e descobre que a planta maldita, era sim uma planta, e que ela era como uma veia enorme, algo que se espalhava do sudoeste ao nordeste, exatamente pelo caminho que seguiam. Estava ali enraizando todo o território. A planta solta novamente o bulbo, agora com um líquido viscoso parecendo sangue se descolando de suas pétalas. A planta de imediato solta uma mensagem na cabeça de Yoni, falando através de 3 vozes, uma delas do seu passado, e as outras duas, eram versões graves e agudas dela, e repetiam a todo o momento: “Seja alimento para o mundo, aproxime-se, seja alimento para o mundo”.

Yoni começa a conversar com a planta estranha, tentando arrumar informações. A planta diz ter vindo do mundo, e que faz parte do mundo. A druida conta que não conhece outro mundo além de Iantarkel, e a planta tenta abrir o bulbo e não consegue o suficiente, mas revela partes que não representam somente uma planta, havia la dentro algo que parecia ser formado de carne, sangue e pele. Yoni se vira para os companheiros e diz que a planta é mais inteligente do que eles, ao que Durîn exclama que era um absurdo, pois não pode existir uma planta mais inteligente do que um anão.

O grupo, exceto Yoni, nota então, que quando um dos membros fala ou quando Yoni fala com algum membro da SBPIP a planta se vira pra essa pessoa, como se ela estivesse entendendo o que eles estão falando. Al-Ghurab pergunta então à planta, se ela quer falar com ele, já que ela parece estar entendendo tudo. Achando que o mago havia fumado algo dela, Yoni pergunta à planta por que ela não volta para o planeta dela, e a planta responde que é maior do que tudo, que já está nesse mundo, e que Iantarkel em breve não existirá mais.

Al-Ghurab termina a conjuração da tenda magica, e colocando sua cabeça para fora, ele pergunta quem é o líder dela, se é um dos antigos. E a planta responde a Yoni que eles podem virar alimento. Al-Ghurab força sua mente extraordinária e se lembra de em algum momento ter lido sobre uma entidade gigantesca, e que seria impossível de vê-la habitar Iantarkel, pois era maior do que o planeta. Ele tenta se lembrar do nome mas o único nome que vêm à sua mente é “Azathoth”, mas o mago se lembrava de te-lo visto com o tamanho de uma enorme galáxia, sendo capaz de devorar sóis. Yoni pergunta o nome para a planta e ela responde apenas que eles são um só, e que tem o destino de detectar alimentos. Yoni pergunta se ela quer consumir tudo vivo ou morto e a planta responde friamente, que não há discriminação, pois tudo é comida.

Al-Ghurab pergunta à planta se ela é a responsável por eles terem viajado no tempo, e neste momento a planta pergunta “ele disse viajado no tempo?” e Yoni escuta algo a 30 ft (6sq ou 9m) respondendo “é, ele disse isso”, a druida olha na direção e percebe outra planta surgindo de um arbusto, igual à que ela já estava conversando, usando inclusive a mesma voz e mesma entonação. As plantas conversam entre si, debatendo, e constatam finalmente que o grupo é composto por criaturas inteligentes, que logo todas serão apenas um, e que os aventureiros eram Constantes. Ao escutarem esta palavra, Yoni e Durîn se lembram dessa denominação ter sido usada com eles em algum momento do passado, por Nyarlathotep. Al-Ghurab vê algum sentido na palavra “Constante”, pensando ser pelo fato deles passarem pelo tempo e não mudarem. A planta mais distante responde a Al-Ghurab dizendo que apenas alguns seres são constantes, embora isso não seja um prêmio, e que apenas tinham uma nova lista de regras para o jogo, e que tudo que importa é o jogo. E um monte de plantas ao redor respondem “É o jogo”.

Constantes são alimento mais forte, possibilidades mais abrangentes, mas todo somos, todos estamos e todos somos Peões”, uma delas fala, sendo acompanhada.

Yoni fala a Al-Ghurab que lembrou de Nyarlathotep pelo o que as plantas falaram, de “serem todos Constantes”. O mago também então lembra que o faraó negro realmente falou algo assim, e decide então mostrar o anel com a marca do Faraó Negro e fala para elas que terão que a obedecer, mas Yoni escuta risadas para todos os lados das plantas. Al-hurab pede para Yoni fechar os ouvidos e pergunta se elas respondem a Azatoth. A planta treme e ele escuta na mente um eco na voz dos pais e de Raio dizendo “Somos todos peões no jogo, existem vários jogadores. Nyarlathotep é um deles, mas pra uns é apenas um peão. Vocês são peões e Azathoth é aquele que cria as leis, que rege o jogo, que julga e mantém, mas nós não servimos a eles. Nós servimos ao Mundo e você serve apenas de alimento. Aproxime-se e seja devorado…

Al-ghurab conjura Detect Thoughts e percebe algo parecido com o que percebeu com Regina, uma teia de pensamentos. Com a planta, percebeu como se fosse uma grande raiz ligando milhas de pequenas outras mentes, talvez fontes de uma mesma mente. Ele sente ao redor todas as mentes que Yoni ouviu falar, todas ligadas. E que em algum lugar, elas se ligam nas profundezas a uma outra mente que ele nunca sentiu antes.

Ele percebe que essa mente tenta consumir o planeta por fora. O mago se afasta mentalmente para tentar olhar nos olhos dela e ele vê apenas dois olhos amarelados e um sorriso grande e escuro. E assim ele tem um estalo, pois já havia visto isso em algum lugar. A criatura diz: “Você é mais uma das constantes, interessante… Diga olá pra Sombra e os outros. Em breve estaremos todos juntos”.

Al-Ghurab apaga dentro da tenda magica. Uma chuva pesada cai após 1 hora e 20 minutos de descanso, e Yoni e Durîn acordam levemente para perceber que lama começa a crescer ao redor, mas o domo os protegia de tudo, e assim eles voltam a dormir, acordando rapidamente apenas aos barulhos de chicote e mastigação vindo de todos os lados.

Passadas 8h, a tenda se desfaz. Ainda está de noite, mas havia parado de chover.

Grupo volta para a trilha, e Yoni guia todos por um tempo, até que eles percebem que Drexter havia sumido. Al-Ghurab olha então para Yoni que tinha agora varias tranças no cabelo presas por laços roseados, Durîn tinha sua barba de volta, mas não agora havia perdido o bigode, e além disso, o elfo nota que prendendo seu cabelo cacheado estava um lenço. Era um Lenço Tai Dai. Não somente isso, o ano havia mudado novamente. Eles estavam no ano de 2789, ou seja, um ano antes do tempo de suas vidas normais, e não três como quando o paladino estava com eles, e assim como antes, suas idades não haviam mudado, indicando que aqui eles haviam nascido 1 ano antes. O grupo discute as possibilidades, falam de outras dimensões, realidades alternativas, e descartam apenas as viagens no tempo, afinal, eles não poderiam nascer varias vezes na mesma “realidade”.

 

A Reta Final:

O Grupo voltou a correr por mais 8 horas, correndo pela noite, pelo amanhecer, e quando haviam passado 3 horas amanhecer, eles perceberam que a frente deles, talvez a pouco mais de meia-hora de caminhada, a trilha dava numa gruta e a copa das árvores formava um grande túnel aberto no chão para passarem, mas a copa em cima era fechada, impedindo a visão de cima para baixo.

Mais um estalo, e Durîn tem uma vaga lembrança que a gruta é uma importante memória dele, e Al-Ghurab sugere usar magia para Durîn tentar lembrar, e conjura Detect Thoughts outra vez.

Durîn se lembra de ter ido na gruta com alguém há 1 ano atrás, mas ao mesmo tempo também a 2 anos atrás, como se os dois tivessem acontecido. O anão se lembrava das duas ocasiões em que entrou lá, e sua companhia era diferente nas duas, uma era uma anã, e o outro era um anão, que Durîn se recorda imediatamente quem eram as duas. Em cada um dos casos ele perdeu a pessoa na gruta, para algo que imediatamente os consumiu enquanto Durîn caiu desacordado, e quando acordou ele não tinha mais memoria de nada, e apenas vagou para o norte, onde foi resgatado e levado a uma cidadela, onde se lembra de ficar pedindo dinheiro. Durante o tempo em que Durîn se lembrava ele pareceu desmaiar, e apenas por alguns segundos, Al-Ghurab conseguiu ver uma massa de algo que lembravam “fungos”, mas ele não sabia dizer se era carne ou planta, cobrindo a gruta que cheirava ao queimado dos rituais que haviam encontrado, e que tinha em seu centro um altar, onde haviam duas pessoas encapuzadas. Durîn então voltou ao normal gritando “Eles já estão mortos! Eles já estão mortos!” E o anão tinha certeza que descer nessa gruta era seguir direto para a morte.

Mesmo assim, Durîn decide descer, disposto a eliminar o mal que lá houver, e os três então seguem pela trilha até a gruta, descendo seu túnel escuro. No caminho eles notam pelo chão, sinais de acampamento, e que duas pessoas estavam sendo levadas amarradas, e através dos rastros deixados, eles perceberam que ambos foram alimentados por comidas à base de sangue e plantas.

 

A Gruta:

O grupo desceu por 4 horas de caminhada difícil, foram quase 7 milhas descendo e quanto mais eles desciam, mais o cheiro de queimado aumentava. E assim, eles chegaram a uma grande gruta, e lá estava o altar que Al-Ghurab viu na mente de Durîn, mas no lugar onde as duas pessoas encapuzadas estariam, estavam 3 pessoas caídas, cobertas por raízes, e no altar estavam dois corpos abertos e ainda sangrando. Em todas as paredes, cresciam uma especie de fungo, sobre uma estranha massa de carne que pulsava como se estivesse vivo.

O grupo se aproximou para investigar os corpos, e Yoni e Durîn reconhecem os dois sobre o altar, eram tabaxis e claramente lembravam Sombra, não havia quem resgatar. Al-Ghurab notou que os corpos envoltos em raízes estavam bem vestidos, e possuíam insígnias de Breanna, e de algum reino do norte que ele não conseguiu analisar muito, pois quando estava limpando a insignia, a gruta se inundou com um estranho pólen que tentou entrar na pele dos aventureiros. O “pólen” pareceu tentar forçar os aventureiros a se jogarem no chão, mas eles haviam resistido, mas não era só isso, pois ele cobria tudo, e havia entrado nos pulmões dos aventureiros, causando-lhes dor, e deixando-os envenenados e cansados.

Yoni conjurou em si Protection from Poison mas por permanecer exausta, ela usa sua Transformação Selvagem e se transforma em um lagarto gigante. O grupo tentou fugir do lugar, mas raízes e cipós, começaram a prender o mago e a druida em forma de lagarto, impedindo que eles se afastassem. O anão então, usa sua força colossal para soltar o mago, enquanto Yoni desfaz sua transformação para voltar a ser uma halfling, e percebendo que ao se soltar e diminuir seu tamanho ela acabou se soltando dos cipós, ela se joga para o anão, que pega os dois, colocando-os nos ombros, e começou a correr, gritando para eles abrissem o caminho com magia. A gruta continua se inundando com polem, causando dor para os três, desacordando o mago, que graças a druida voltou a consciência a tempo apenas de conjurar Lightning Bolt e abrir um caminho para que, Durîn graças a sua constituição conseguiu resistir ao polem, e então, heroicamente, carregou os dois amigos que a esta altura já estavam desacordados para fora da gruta, onde se lembrou das poções de cura que havia preparado na cidade, salvando-os da morte iminente.

 

Retorno:

Finalmente, os aventureiros deixam o lugar sabendo que os corpos do pai e da irmã de Sombra estavam ali na gruta, e que não haviam conseguido, e muito menos poderiam tentar investigar o que aconteceu com eles. Frustrados e apreensivos, eles decidem sair da trilha no retorno para Breanna, e ao chegarem a estrada do Império, eles conseguem uma carona numa caravana, e foi então que em algum momento, um estalo os alerta, e lá estavam eles, de volta a escadaria do prédio, prestes a enfrentar uma Criatura de Insanidade.

Yoni estava confusa mas se lembrava de tudo o que aconteceu.

Já Al-Ghurab e Durîn, lembram-se de terem passado separadamente em um corredor longo e escuro… Um túnel com espelhos ou janelas nas suas paredes, e ao passarem por eles, e ao olharem por estas janelas ou espelhos, eles se viram com idades, feições, vestimentas e ornamentos diferentes. E ao chegarem ao final, eles viram uma porta branca esperando ser aberta, e ao passarem por ela, os dois aventureiros estavam de volta, lembrando tudo o que viram.

 

END

By Todos (SPBIP)