Sessão 025 – Desavenças e Vultos na casa de Braeghart Ewyr (06/02/2020)

Depois de ver um estranho vulto negro e turvo, Yoni ainda em forma de Tressym, havia visto da janela Braeghart entrar em casa com seu irmão Ellion Ewyr e seu guarda-costa de armadura completa…

Mansão de Braeghart:

A sala de Braeghart estava silenciosa, e Ellion Ewyr, acabaram de informar que todos estavam ali para serem interrogados pelo desaparecimento de sua sobrinha Eliza Ewyr, ou pela morte dela, como muitos pensam.

Com exceção de Laurus Benes que continuava comendo, os convidados estavam  todos de pé, e Elizabeth Cower parecia furiosa. A presença de Ellion Ewyr, parecia incomodar ao menos a mulher, mas os outros por mais que tenham sido cordiais, aguardaram Braeghart entrar na sala e se desculpar pelos modos de seu irmão. O dono da casa, os informou que tinha alguns favores a pedir, mas assegurou a todos que seu irmão estava sendo muito afoito, pediu então que eles continuassem a aproveitar a comida e bebida enquanto ele se trocava.

Enquanto Braeghart estava fora, os aventureiros analisavam Ellion, diferente de como ele se apresentou a eles na manha deste dia, o homem mancava como se tivesse um machucado antigo, e mesmo com os 4 anéis em suas mãos, ele não tinha seu brinco de argola, e seus modos eram mais ríspidos, ou talvez presunçosos. Raio olhou calmamente o andar do homem, e soube ali que aquele andar, não era de alguém que havia acabado de se machucar, era de alguém que tinha se machucado a muito tempo, um andar de quem se acostumou a mancar, para a Ranger, ele estava claramente fingindo esta rotina, mas por que?

Aproveitando-se da situação, Durîn investigou a cozinha, a procura de “Inverno Eterno”, e depois de vasculhar tudo, ele saiu com um prato pra ele. O Paladino observava tudo com calma, e resolveu testar a presença dos dois, utilizando seu Sentido Divino, percebendo a presença de um morto-vivo ao topo das escadas sobre a sacada na entrada do corredor do primeiro andar. Quase que discretamente Drexter avisa seus companheiros, e Durîn vê parte de um vulto negro e turvo, escondido pela escuridão do corredor. O grupo pensava no que fazer mas ele logo some.

 

Agencia da P.M.I.:

Sombra voltou para a sede, mas ninguém estava lá, e Vera parecia ter acabado de sair. Lembrando-se que os aventureiros receberiam a lista de suspeitos de Braeghart, ele decidiu procurar pela mansão, e assim ele saiu pelas ruas, sendo interrompido por tentativas de assalto, e por vendedores de bugigangas.

 

Mansão de Braeghart:

Esperando o jantar, Raio puxa uma folha de teixo de dentro do seu vestido, e conjura Detect Poison and Disease, e começou a analisar as comidas da cozinha antes de colocar qualquer coisa em sua boca. Neste momento, Yoni desce as escadas, ainda em forma de Tressym, e se ajeita no colo de Al-Ghurab, para que ele leia sua mente. E após alguns segundos ele conseguiu a informação sobre o vulto visto no quarto de Eliza Ewyr. E depois de algum tempo de discussões e conversas paralelas, Braeghart retornou mais arrumado para a sala, e logo depois de um breve cumprimento, ele começou a contar aos convidados o motivo de estarem ali.

Braeghart sentou-se, e contou a todos, que os filhos deles, haviam sido os últimos a verem a filha dele viva, e ele gostaria da permissão dos pais para conversar com eles. Raul e Christa Forloth, imediatamente exclamaram que “a menina deles não havia feito nada… ” e perguntou o que ela teria para falar. O anfitrião, disse calmamente, que a menina dos Forloth, estava no quarto de Eliza, na noite em que ela desapareceu, e junto dela estavam, os filhos de Yiathir e Paola Wery, e os filhos de Laurus e Quienie Benes. Antes que qualquer um deles pudesse dizer algo, ele completou dizendo que tudo aconteceu apenas algumas horas depois que eles saíram do quarto.

Laurus, prontamente aceita, e diz que se os filhos dele fizeram alguma coisa, que ele lhes cortaria as orelhas e daria aos porcos. Os Forloth, não se pronunciaram, mas claramente estavam desconfortáveis com o pedido. Já os Yiathir Wery, prontamente informou que ninguém falaria com seus filhos sem a presença dele, pois eles eram imaturos, apesar de sua esposa dizer que eles já tinham 21 anos.

Drexter se oferece para realizar as entrevistas, indicando pomposamente que ele era um Paladino de Bahamut, e antes mesmo que alguém respondesse, Ellion debochadamente concordou, dizendo a todos que os contratados deveriam fazer o serviço. Braeghart confirma a contratação de algumas pessoas para a investigação, mas não deixou claro quem seriam elas, e continuou para informar aos convidados que ele acreditava que a cidade não havia feito justiça, pois a unica coisa que ela havia conseguido foi “Assassinar” um pobre inocente.

Esta afirmação causou desconforto na sala, e Yiathir Wery, corrigiu a informação prontamente, dizendo que o homem havia sido julgado e morto, pois havia sido condenado como culpado. O paladino, questionou ao nobre, quais eram as provas pelas quais a condenação foi baseada. Yiathir respondeu ao eladrin, que as provas foram coletadas pela milicia, e antes que ele continuasse a falar, Drexter perguntou então quem era o chefe da milicia, e sem quase nenhuma surpresa, Yiathir Wery disse ser ele mesmo.

Imediatamente, os aventureiros percebem traços militares na vestimenta do nobre, que rapidamente adicionou para todos os cantos, que sua milicia é extremamente eficiente, que nenhum erro havia sido cometido por ela, e que “obviamente” tudo havia sido realizado na mais perfeita ordem.

Raio questionou quem era o braço direito dele na milicia, insinuando que ele provavelmente havia passado informações erradas, aumentando o nervosismo do nobre que se levantou dizendo que não ficaria ali para ser insultado por uma mulher. Mas foi Drexter quem realmente piorou a situação, ao dizer para que ele se acalmasse, pois como paladino, ele entendia como era complicado lidar com organizações inferiores como a milicia.

Era visível a fumaça de ódio que saia de Yiathir Wery, que exigiu imediatamente que o eladrin fosse detido. A confusão estava armada. Drexter não parecia entender o que havia feito, mas não fez questão de se desculpar, pelo contrario, jogou mais lenha na fogueira, afirmando que é comum, estas organizações cometerem erros nas investigações. Raio tentou remendar a situação, mas nada acalmou o nobre, que imediatamente seguiu para a porta e bateu o sino de alerta para a milicia.

Braeghart tenta convencer Drexter para que ele resolvesse a situação, pois ele precisava do paladino livre para investigação. Mas ao aproximar-se de Yiathir na porta, e começara a falar, o nobre simplesmente o expulsou de sua frente, e fechou a porta ficando do lado de fora.

Enquanto o Yiathir Wery aguardava a milicia do lado de fora, Braeghart tentava explicar aos convidados o que precisava deles. De Elizabeth Cower, ele precisava da “Expertise dela” e da lista de participantes do Clube de Livros que ela ajudou a organizar, e sediou por anos em sua biblioteca particular. A Nobre afirmou que se soubesse teria trazido no mesmo dia, mas que estará disponivel para ele o mais rápido possível. Para os outros ele insistiu sobre as entrevistas dos filhos dos nobres, Ellion Ewyr, questionou ao irmão o que ele precisava dele, e Braeghart olhou diretamente nos olhos de Ellion e informou que gostaria de usar uma das salas de seu calabouço para as entrevistas, para que elas ficassem em sigilo total.

Ninguém percebeu qualquer desconforto no rosto ou na voz de Ellion, quando seu irmão lhe pediu isso, mas Al-Ghurab conseguiu ler o espanto em sua mente, pois ele achava ter construído tudo em segredo, lendo inclusive: “…Alguém está vazando estas informações? Mas quem? O arquiteto foi morto…O engenheiro foi morto…“.

Pensativo, Drexter chama Raio para a porta da Mansão, e vendo alguns guardas da milicia com o Nobre, ele puxa o Cetro de Benção e depois de abrir a porta, ele bate na cabeça da tabaxi, conjurando Calm Emotions, e tentando focar neles, mas falha e é ameaçado pelo nobre, que o força a sair mais uma vez

 

Frente da Mansão de Braeghart:

Sombra levou bastante tempo para encontrar a mansão, mas quando finalmente a encontrou, ele viu um Nobre aguardando na frente, e logo em seguida uma carruagem da Milicia chegou. Dela saíram alguns guardas com quem o nobre conversou nervosamente. Um dos guardas retornou então para a carruagem que saiu rapidamente. Mas graças a leitura labial do tabaxi, ele soube que o nobre havia chamado o Investigador magico, para lidar com o paladino que estava na casa, e vendo depois o Paladino abrir a porta e ser ameaçado pelo Nobre, ele decidiu subir num telhado e observar o que aconteceria.

Algum tempo passou, até que a carruagem voltou e dela saiu um Elfo com capuz cobrindo apenas parte do rosto. O elfo tinha 3 brincos de argola, um em sua orelha, outro em seu nariz, e outro no lábio, ligado por uma corrente prateada, seu olho direito era excessivamente branco, como se algo ocupasse a cavidade ocular. Sombra leu nos lábios do nobre, que ele precisava do elfo para supressão magica de alguém na casa. Mesmo sem entender o que era, o monge se preparou para pular do telhado até a grama da mansão, mas primeiro ele observou o Elfo, aproximar-se de um dos cantos da propriedade, colocar uma joia e entoar palavras arcanas, ele seguiu para o outro canto ainda na frente para então seguir para os fundos da propriedade.

 

Dentro da Mansão de Braeghart:

Paola Wery levantou-se e dirigiu-se a saída, e depois de mais uma suplica de Braeghart, ela saiu da casa para aguardar com seu marido. Raul e Christa Forloth, saíram logo em seguida, despedindo-se novamente sem dar a certeza de que deixariam acontecer as entrevistas. Laurus disse ao anfitrião que ele poderia marcar qualquer data para falar com seus filhos, e continuou a deliciar-se com uma sobremesa improvisada por Durîn, e enquanto isso, Al-Ghurab decidiu continuar a investigação no andar superior. O elfo pensou em subir sem ser visto, e mesmo com a ajuda de Yoni que correu como Tressym pelas escadas, o mago disfarça muito mal, e começa a subir. Enquanto subia, ele viu Ellion responder finalmente, e depois de bastante insistência que Braeghart poderia usar os calabouços dele, mas em sua mente, ele desejava a morte do irmão.

 

Frente da Mansão de Braeghart:

Tendo esperado tempo suficiente para o elfo sair de seu campo de visão, e vice-versa, Sombra pega distancia conjura com seu Ki Pass Without Trace sobre ele, e corre para saltar. Mas mal esperava ele que o chão estivesse escorregadio, e no final do telhado ele acaba tropeçando num tijolo na beirada e cai do outro lado, e em seu desespero ele tentou diminuir a queda, mas foi apenas por seu treinamento de monge, e a sua vasta experiencia em cair dos locais, que ele caiu com uma batida abafada. No chão ele tentou ficar o mais imóvel possível, e ao perceber que a sorte estava com ele, e que graças a seu Pass Without Trace ninguém o havia detectado, o monge arrastou-se para a lateral da mansão e por fim até os fundos da propriedade.

No fundo do terreno, Sombra viu o elfo colocar dois grandes rubis, nos outros dois cantos do muro, e ao terminar de entoar algo, ele sentiu seu efeito magico parar de funcionar ao mesmo tempo em que um domo de energia vermelha cobria toda a propriedade. Sombra então escondeu-se na grama, aguardou o elfo retornar para a frente da mansão, levantou-se e seguiu para o canto onde estava um dos rubis, sacou uma de suas adagas começou a posicionar-se para tentar arrancar a pedra vermelha do local.

 

Quarto de Eliza Ewyr:

Yoni guiou o mago até o quarto dela, e subiu na janela demonstrando onde o vulto estava. Al-Ghurab entrou então e começou a chamar a “entidade” dizendo em todas as línguas que ele conhecia para que ela aparecesse, mas no fim nada surgiu. A druida, saiu da janela e foi para a cama, onde sentiu um cheiro de queimado, antigo, mas também havia um cheiro de carne queimada ainda mais antigo impregnado no colchão.

 

Dentro da Mansão de Braeghart:

Dentro da casa, alguns dos aventureiros perceberam os efeitos de algo próximo a um campo de antimagia. Confusos, eles olharam ao redor, e neste momento Raio percebeu uma enorme cicatriz claramente feita com unha, no braço esquerdo de Ellion Ewyr. Raio prontamente perguntou que corte era aquele, e começou a insistir em examinar o corte, mas o Nobre recusou firmemente, e se levantou despedindo-se de Braeghart e saiu da mansão, no mesmo momento em que Yiathir Wery, entrou na casa com 4 guardas da milicia, e logo atrás estava o Elfo, e decretou a prisão de Drexter.

Uma confusão começaria ali, se não fosse a interferência de Braeghart, que indicou para o paladino aceitar ser levado, mas o que realmente interrompeu foi o barulho da descarga de eletricidade, e o grito terrível de dor de alguém nos fundos da propriedade, e logo depois os itens mágicos voltaram a funcionar. A milicia, correram para checar, e depois de reconhecer a voz de Sombra, Drexter e Durîn seguiram juntos.

Raio se aproximou de Braeghart e tentou conversar sobre as suspeitas dela, mas o nobre olhou na cara dela, ignorou-a andou até Yiathir, e pediu ao nobre que relevasse a questão como um favor a ele.

 

Terreno da Mansão de Braeghart:

Sombra, tremendo de dor, e com eletricidade ainda passando por seu corpo, começa a tentar se arrastar pela grama sem ser visto pelas pessoas que ele escutava se aproximar. No fim, por algum milagre apenas Durîn percebeu a presença do monge, e com uma bela distração, ele deu tempo suficiente para que o tabaxi saísse pelo outro lado.

 

Quarto de Eliza Ewyr:

Percebendo que a magia havia voltado a funcionar Al-Ghurab conjura Detect Magic, para investigar o quarto, e acabou percebendo um brilho magico, emanando divinação vindo de uma pequena pedra branca adornada em fios de ouro e com o nome da garota, colocada sobre o batente da janela. O mago então vira-se para Mario Sarti, e perguntou ao criado sobre ela, mas o homem não sabia informar nada. O elfo da areia decidiu pegar a pedra e guarda-la em seu bolso, para investigar melhor o local.

 

Terreno da Mansão de Braeghart:

O nobre Yiathir aproximou-se do paladino, e o informou que estaria concedendo uma chance ao eladrin, mas que se voltasse a dirigir a palavra a ele, o paladino passaria ao menos 1 semana na cadeia. O estranho elfo de olho branco, chegou ao canto onde a pedra não estava, procurou pelo local e coletou o rubi do chão, afirmando que quem quer que tenha tirado, havia sido atingido pela defesa magica do artefato. Drexter se apresentou ao investigador magico, e fez o gesto secreto da P.M.I., mas o homem que se apresentou como Aeli Yerpol, não respondeu o gesto, mas pareceu intrigado e demonstrou um maior interesse no paladino.

Laurus saiu então da mansão despedindo-se de Braeghart agradecendo pela ótima comida e bebida, e logo em seguida Yiathir e Paola Wery despediram-se de Braeghart e foram embora com a milicia. E logo depois todos voltaram para dentro da mansão.

 

Dentro da casa Braeghart começou a reclamar das ações nada discretas dos aventureiros na festa. Os ânimos na casa começaram a cair, enquanto o nobre deixava bem claro que não toleraria atitudes como estas. Raio e Drexter tentaram se explicar, justificando suas ações, mas Braeghart estava furioso, afinal, o principal requisito das investigações era a discrição. Não foi fácil manter o contrato, pois com a interferência de Durîn, o nobre ficou ainda mais furioso, e chegou a demitir a SPBIP, e o grupo tentou convence-lo de que, eles eram profissionais, e que isso não se repetiria. Além disso, no final usaram a tentativa de Ellion Ewyr, de suborna-los para não continuar com a investigação, para acalmar o nobre e manter a contratação. E assim sob a condição de que a SPBIP fosse imensamente discreta, para que nenhum olhar, fora os entrevistados, seja atraído para a investigação.

 

Quarto de Eliza Ewyr:

No quarto, depois de rapidamente investigar o local com detect magic, e confirmando apenas a presença da pedra, o mago voltou-se para o criado, e conjurando Charm Person contra Mario Sarti para tentar obter mais informações sobre a estranha situação da casa, mas a magia falhou e a voz de Braeghart ecoou pela casa clamando por ele. Mario desceu, e depois de tentar conjurar Identify na pedra, e falhar, o mago e o gato desceram, ainda a tempo de escutar o resto da reclamação do anfitrião sobre a discrição da equipe.

 

Mansão de Braeghart:

Com os ânimos mais calmos, e a demissão revertida, Al-Ghurab, questionou o nobre sobre o vulto, e sobre a pedra branca que havia encontrado. Braeghart não sabia nada sobre o vulto, mas sabia que a pedra estava com a filha dele, desde muitos anos atrás, quando ela era uma criança, mas não se recordava quem havia dado a ela, talvez a mulher dele, ou quem sabe o Ellion. Raio perguntou se o nobre sabia sobre o corte no braço do irmão, e sobre o fato de que ele fingia mancar, mas ele não sabia. Durîn questionou sobre a ligação entre algum dos convidados e o Bosque Obi, e sobre alguém da lista de suspeitos, mas Braeghart não conseguia afirmar, afinal a estrada do império passava pelo bosque, mas ele afirmou categoricamente, que Elizabeth Cower era de sua inteira confiança, e dela ele queria apenas a lista dos integrantes do clube. já Al-Ghurab, manteve apenas sua leitura mental focada no nobre, confirmando que ele não escondia nada, fora o fato de estar pensando em Elizabeth Cower romanticamente, e para finalizar o mago pediu que o nobre pensasse em sua filha, como ele a havia visto pela ultima vez, e assim o elfo da areia, viu na mente do nobre uma garota de 16 ou 17 anos, de cabelos loiros longos e cacheados e olhos castanhos.

O mago perguntou também como o nobre sabia do calabouço construído na casa de Ellion Ewyr, e Braeghart afirmou que havia pago algumas peças de ouro para o arquiteto, que também realizava um serviço para ele. Braeghart percebeu que a construção de seu irmão estava demorando muito, e sabendo que Ellion se metia em muitas enrascadas, resolveu questionar o arquiteto, e depois de pagar algumas peças de ouro, ficou sabendo do calabouço requisitado. Al-Ghurab revelou que o Arquiteto e o Engenheiro estavam mortos, mas ao ser questionado como ele poderia saber isso, o mago apenas desconversou.

 

Sombra aguardou la fora, até que o anão saiu e gritou por ele, e antes que os dois entrassem, Durîn viu o guarda-costas de Ellion, o homem de armadura completa, escondido do outro lado da rua, mas haviam mais coisas a investigar, e logo os dois fecharam a porta atrás deles. Os aventureiros perguntaram sobre acidentes e mortes na casa, mas o nobre não tinha muito mais informações para eles, acrescentando aos fatos descobertos durante as fofocas com Christa Forloth, que no dia da morte de sua esposa, eles haviam brigado, pois ela reclamava que alguém estava invadindo a casa e observando-a, mas ele não acreditou, e assim depois da briga ela saiu com a carruagem. O grupo então requisitou ao nobre a permissão para investigarem a casa durante a noite, e assim Braeghart permitiu com a condição de saírem antes do amanhecer ou ao anoitecer do próximo dia.

Resolvidos, eles se despediram do nobre, que se recolheu, Yoni retornou a sua forma original, e o mago voltou-se para o grupo, e contou o que havia se lembrado sobre o monge e Nora Akhiel, na noite passada, e disse seu plano para conjurar Alarme no quarto da desaparecida, e colocar Sombra para dormir no quarto enquanto ele detecta os pensamentos do tabaxi, criando uma especie de sensor de hiperatividade paranormal, ao qual a druida aceita prontamente.

Antes de por o plano em pratica, eles pedem para que Sombra conjure seu presente de Iantarkel, e começaram a subir. E enquanto o monge conjurava True Seeing, Raio escutou em seu ouvido ao subir alguns degraus: “Me ajude… Não tenho culpa…“, e logo depois de procurar ao redor, a voz falou novamente em seu ouvido: “Você tem a marca… Me ajude!“.

Foi então que a conjuração de Sombra acabou, e ele viu um Vulto Negro e turvo de um homem atrás de Raio.

A ranger pediu que a voz mostrasse para onde ir. Mas antes que o vulto pudesse responder, ele foi sugado pela parede. Com um acesso a cozinha nesta parede, o monge correu então para a cozinha para tentar encontrar o vulto mas ele havia sumido.

Por fim, os aventureiros chamaram o nobre e o questionaram sobre empregado executado, descobrindo que ele chamava Brayan Owen, e que ele tinha um quarto no andar de baixo, mas quando Eliza Ewyr ficou doente, ele se mudou para o andar de cima para cuidar melhor dela. E assim resolveram investigar o 1º andar todo usando o resto do tempo que tinham da magia do monge, mas depois de um tempo sem nada revelado pelo True Seeing eles seguiram para o quarto de Eliza Ewyr, e ao chegarem na porta do quarto, eles avistaram um novo vulto.

Era um vulto como os outros, negro e turvo, mas dessa vez a silhueta indicava uma mulher, mas antes que qualquer um deles pudesse reagir, Sombra disse ao grupo: “Tem um vulto…”, mas neste momento a estranha silhueta feminina se desfez num vórtex, sumindo do quarto.

 

END