Sessão 023 – A Festa de Inauguração e Os Croquetes da Chefe Doutora (15/01/2020)

50 dias haviam se passado desde que os aventureiros deixaram Ul’Ator para trás. Pequenas aventuras, recompensas, compras, e treinamentos foram realizados na grande capital do Principado de Breanna, e agora a Sociedade da Porta Branca, estava pronta para a inauguração da SPBIP.

Reditino, Dia 11 do 2º Mês das Flores:

Os aventureiros acordaram no dia 11, com expectativas diferentes. Raio, queria buscar sua encomenda, e Durîn precisava encontrar com alguém no final do dia, para colher informações sobre um culto. Em algum momento durante os primeiros dias na cidade, Nora havia sumido, deixou o bau com a relíquia em cima da cama, com uma carta dizendo: “Ta Aqui.“. A investigadora Vera havia conseguido para eles, a licença para funcionarem como Investigadores no prédio de 3 andares e 3 apartamentos, do primo dela, que ele cedeu o andar inferior para o escritório e quarto para Vera, e no segundo andar cedeu outro apartamento para os aventureiros. Os aventureiros estavam satisfeitos, mas ainda não puderam trabalhar oficialmente em nada, e passaram estes 30 dias de burocracias com seus objetivos diversos. Mas hoje era o dia da inauguração, e velha investigadora, os reuniu para falar sobre a compra de um cofre de chumbo, para proteger objetos de valor de magias de divinação, e que ela discutiria preço e talvez troca de serviços durante a tarde. Animados em informar a cidade toda do funcionamento da Sociedade da Porta Branca – Investigações Paranormais, a SPBIP, eles decidiram realizar uma festa neste dia, começando ao passar de 3 horas do anoitecer, e apresentar a agencia a possíveis clientes.

O grupo começa a organizar o que iriam fazer para a festa, e enquanto o mago conjurava como ritual Find Familiar, para trazer a este plano um corvo, os outros saíram para por em dia seus afazeres. Durîn informou a todos de seu informante, e deixou claro que todos iriam com ele ao anoitecer e saiu a a procura de bebidas,  Yoni saiu a procura da casa da prefeitura, e Drexter saiu em busca de uma unidade da P.M.I. para investigar sobre o “João”. E Raio, antes de sair para buscar sua encomenda com o ferreiro que havia encontrado a 25 dias atrás, conversou com Vera, sobre usar alguma cozinha para tentar produzir a receita de Madame Adriana, e acabou recebendo autorização para montar uma no teto, que inclusive a ajudaria em alguns aspectos da receita.

Sombra, não falou nada com ninguém, mas saiu para treinar sua mobilidade, e voltaria apenas ao anoitecer.

Drexter, passou mais de uma hora procurando pela cidade alguma indicação de uma agencia. E no fim, quando estava prestes a desistir, acabou encontrando uma loja de tecidos e tapetes, e na entrada da loja ele reconheceu o simbolo da P.M.I., e ao realizar o gesto secreto para os dois homens que estavam na porta, recebeu a confirmação e o pedido para voltar depois. Algum tempo depois, o Paladino retornou para a loja, fez o sinal e foi convidado a entrar. Lá dentro, ele descreveu o agente da P.M.I., que haviam encontrado em Ul’Ator, e perguntou se ele havia passado por ali. A conversa rendeu-lhe a informação de um dos agentes, que contou ao aventureiros, que o “João”, havia passado pela cidade antes de seguir para o norte para uma cidadezinha no condado de Gascoigne, onde ele teria uma missão referente a algo estranho nos parreirais. Drexter contou aos agentes sobre o culto, e o fato de que ele havia incendiado a cidade de Ul’ator, e ao falar sobre isso, ele percebeu que os agentes não haviam reagido com estranheza ao fato, e o agente informou ao paladino: “…nada acontece sem a permissão de cima. A não ser que…“. Interessado o eladrin, tentou saber o que ele quis dizer sobre o assunto, mas o agente apenas desconversou dizendo que se tratavam apenas de rumores, e voltou ao assunto, de quando o “João” havia passado na cidade, dizendo que fazia, talvez, quase 1 ano, e que se ele estava em uma missão oficial, e se já havia terminado, ele não tinha obrigação de voltar ali, pois bastava informar a uma agencia qualquer.

Afim de conseguir mais informações, Drexter contou aos agentes sobre tudo que havia acontecido em Ul’Ator, inclusive sobre os portais, e seus motivos para ir até lá e investigar a cidade. Isso não lhe garantiu nenhuma informação extra, muito menos sobre os rumores, mas depois de anotarem tudo, os agentes concederam ao paladino acesso ao acervo da P.M.I. na biblioteca imperial, onde ele deveria apenas pagar 10 peças de ouro para ganhar entrada.

Durîn, comprou 30 peças de ouro em bebidas, dentre elas 2 garrafas do vinho mais caro, e 30 barris de cerveja, que por um milagre, conseguiu convencer o dono do estabelecimento a entregar tudo sem custo, e em troca ele poderia ficar na festa para beber e comer.

Yoni, encontrou facilmente a Casa da Prefeitura, e ao questionar sobre licenças para conjurar Skywrite nos céus da cidade, ela descobriu que precisaria pagar a licença de 5 peças de ouro. Percebendo que não tinha o suficiente, a druida negociou para que fosse cobrado diretamente ao Escritório da SPBIP, por uma taxa extra de 1 peça de ouro. Satisfeita com o negócio, e sabendo que a licença somente lhe daria direito a 1 hora de conjuração, ela negociou também para conjura-la duas vezes, uma ao meio do dia, e uma perto do anoitecer, e fechou tudo por 7 peças de ouro, para escrever no céu, próximo ao centro: “Inauguração! Comes e Bebes! Sociedade da Porta branca Investigações Paranormais.“.

Raio, buscou as garras que havia encomendado, mas por não ter tido tempo de testar, o ferreiro pediu que a tabaxi pagasse apenas a metade do que faltava, e depois de testar, e confirmar seus efeitos, ela poderia retornar e paga-lo. Satisfeita ela decidiu retornar para o escritório, e perguntar a Vera onde poderia encontrar algum lugar ou alguém que a ajudasse a testar a nova arma. Mas depois de varias opções que a tabaxi considerou como inviáveis, ela acabou fazendo um acordo com Durîn, para testarem a arma ao amanhecer no dia seguinte. Satisfeita, ela voltou para as ruas, a procura de um livro de receitas, e acabou encontrando apenas um livro de Croquetes, que dizia ter 100 receitas para recheio de croquetes, e depois ser confundida com um homem pelo senhor da loja, e tendo decorado facilmente a receita, ela decidiu não comprar nada, e seguiu a procura de Yoni para consultar sobre a quantidade que deveria fazer, e logo voltou com ingredientes o suficiente para 100 pessoas, e fritou 60 croquetes de recheios diversos, enfeitou a mesa e com ajuda de Yoni, que conjurou Goodberry 4 vezes para criar pequenas frutinhas magicas, ela tentou fritar outros 40 croquetes com as frutinhas, para servir aos convidados chatos, e discretamente força-los a parar de comer satisfeitos pelos efeitos mágicos. No fim, a Chefe Doutora conseguiu apenas 30, mas já eram o suficiente para livra-los de convidados famintos.

Terminada sua conjuração, e vendo todas as preparações para a inauguração acontecerem ao seu redor, Al-Ghurab, decidiu procurar pelo entretenimento da festa, e assim saiu a procura de músicos. Não levou muito tempo, e ele encontrou um trio de bardos cantando: “A Ascensão e Morte de Chupa-uma-rola-Johnson“, ele não estava tão animado com a musica, mas eles com certeza serviriam para seus planos, e ao final do show, ele viu um homem de cabelos negros em um corte circular que quase cobria seus olhos, roupas negras, que cobriam sua pequena pança, e um desajeitado batom negro estava falando com os artistas. O elfo se aproximou, do gordinho, e segurando sua gargalhada ao constatar que o batom era na verdade chocolate, o mago questionou sobre a capacidade da banda, e o homem que alem de tudo, falava numa estranha voz fina, se disse o Agente da banda, e iniciou uma negociação que parecia seguir para uma batalha de vontades, mas ao mencionar que na festa eles poderiam comer e beber a vontade, o agente fechou na hora. Espantado, mas por ainda ter outros planos, ele requisitou duas musicas especiais, pagando 10 peças de ouro. O agente olhou para a banda, e percebendo que eles não haviam escutado a negociação, ele fechou o negocio, recebendo 5 peças na hora e as outras 5 na festa, e se virou para a banda decretando: “Galera! vocês foram contratados por 3 peças de ouro! Maravilha! E ainda terá comida e bebida de GRAÇA!“, e vendo os músicos vibrarem de alegria, Al-Ghurab saiu da taverna, e retornou para junto de seus companheiros.

 

Informante:

O anoitecer já estava sobre os aventureiros quando Sombra retornou. Yoni, já havia conjurado Skywrite duas vezes, e eles conseguiram falar com alguns transeuntes, e espalharam a noticia sobre a inauguração, mas neste momento a Sociedade da Porta Branca se dirigia até o beco onde encontrariam o informante do Guerreiro. Os aventureiros esperaram por pouco mais de 1 hora, e estavam quase desistindo, quando eles perceberam um homem deitado no beco atrás de uma lata de lixo. Durîn se aproximou cautelosamente, e reconheceu seu informante, ferido e respirando muito mal, chamou os outros e imediatamente o paladino usou seu Lay on Hands, tirando o homem de perto da morte.

Consciente o guerreiro perguntou o que havia acontecido, e o homem chamado Igor Swin os informou, que havia um grupo de cultistas, Bosque Obi, a aproximadamente 50 milhas ao leste da cidade. O homem parecia assustado, e revelou que aguardava mais informações, mas temendo que seu contato não conseguiria retornar, ele preferia encerrar o acordo e ofereceu devolver 100 peças de ouro, e avisou ao grupo que o grupo é grande e pareciam estar se espalhando de uma pequena aldeia recém formada dentro da floresta, que havia encontrado seguido uma trilha entre o bosque e o Lago Branco. De lá Igor disse ter sido perseguido praticamente até as portas da Capital. Durîn perguntou se ele sabia a quem eles cultuavam, mas o homem sabia apenas que pessoas estavam sendo levadas a força para lá, e foi com esta pista, que ele foi até o local, confirmando as suspeitas. Yoni questiona sobre o contato, e se eles poderiam falar com o cara, mas Igor não achava prudente manda-lo, mas depois da insistência e garantia de sigilo de Durîn, ele aceitou falar com o contato dele, e falar sobre a inauguração, pois no meio da festa ninguém prestaria atenção nele.

Drexter observando que o homem estava com duas feridas de flechas infecionadas, usou o Cetro de Benção, para bater na cabeça dele e conjurar Lesser Restoration, tirando quaisquer traços de doenças, e com mais uma dose de Lay on Hands ele trouxe a cor de volta para a pele do informante. E após convida-lo com extensão a esposa dele, os aventureiros se despediram, e retornaram para o escritório, mas antes, Al-Ghurab mandou seu familiar, o corvo Lôro, para seguir na direção indicada por Igor, para retornar com informações.

 

A inauguração:

A festa começa e alguns transeuntes começam a entrar no prédio, mas para entrar no escritório, Durîn requisitou o nome e endereço de todos.

Drexter tentou se elevar diante dos olhos de Bahamut, e deu em cima das 2 mulheres solteiras da festa, uma senhora viúva que procurava pelo serviço de investigação deles, pois sua casa estava amaldiçoada, ou assombrada, ou o filho dela tinha problemas. A outra é uma garota cujo acompanhante, um senhor mais velho, olhava para o paladino com ódio no coração, era claramente o pai da menina, mas seu ódio parecia vir pela aproximação do Eladrin na Senhora viúva.

Yoni, conjurou Alter Self, e se transformou em uma Tiefling, com uma roupa imensamente provocante, e saiu servindo cervejas, vinhos e os croquetes. Fazendo questão, é claro, de servir os croquetes de Goodberry para os mais esfomeados, que logo saíram da festa empanzinados.

Logo os 3 bardos começaram seu show, entretendo os convidados com suas variadas musicas. Em algum momento desta noite, foi possível escutar uma estranha musica, sobre 2 tabaxis, extremamente desocupados e incompetentes, uma enfermeira que só fazia cozinhar, e um monge que não parava de cair, e junto ao som, foi possível escutar as palmas altas ecoando da Minor Illusion conjurada por Al-Ghurab, que não parava de gritar “MUITO BEM!“. Foi possível também, escutar os berros de Raio vindos da cozinha, reclamando e ameaçando. Mas poucos viram que Vera havia impedido Sombra de derramar um balde de cerveja no mago. Pouco depois das confusões, quando a banda tocava uma balada sobre um Mago elfo, suas maravilhosas ilusões, e como ele é imensamente superior aos Tabaxis, o agente dos bardos aproximou-se de Al-Ghurab, recebeu suas 5 peças de ouro, e ainda conseguiu uma peça extra, que o gordinho prontamente guardou no bolso, virou-se para seus músicos e disse: “Espero que vocês aproveitem a festa!” e sorrindo, pegou um croquete de Goodberry e saiu satisfeito.

No fim Durîn, percebeu que grande parte ficou nos corredores ou na frente do prédio, e poucos entraram na casa, mas ele havia conseguido pegar o nome de todos que haviam entrado, e estes deviam ser potenciais clientes. Fora o senhor que não parava de encarar o paladino, e a senhora que ele cortejava, os aventureiros perceberam que haviam aparecido apenas mais dois nobres, um deles havia dado seu nome, entrou comeu um croquete e foi embora. O outro chegou na frente do prédio com um serviçal, mas ele não entrou, em seu lugar veio o Serviçal, que entrou em seu lugar, deu seu nome ao guerreiro, olhou a festa, saiu e conversou com o nobre, e voltou para a festa.

Yoni já havia servido muitas cervejas, e ao final de sua forma sexy, ela conjurou Alter Self novamente, e se transformou numa aranha, e passou a tentar escutar as conversas dos convidados, a procura de quaisquer indícios de clientes.

Drexter se despediu da senhora viúva, que o chamou para tentar resolver a situação de sua casa. E quando ela saiu, a garota saiu fitando com desejo para o paladino, e atrás dela foi seu pai, que  emanando ódio deixou uma carta em cima da mesa e partiu.

A festa já se encerrava, quando os aventureiros perceberam as perguntas do serviçal do nobre que não havia entrado. Ele estava claramente tentando medir a capacidade do grupo, e assim, o Monge tentou contar vantagem, falando de varias batalhas dele, inclusive uma estranha ocasião em que teve que matar um bebe. A festa se encerrou, e o serviçal deixou o escritório, e seguiu até o nobre do outro lado da rua, falou algo com ele, e partiu sozinho.

 

Reuniões com Parentes da Princesa-Rainha:

Intrigados, os aventureiros ficaram um tempo de olho, e vendo que o nobre aguardava ali na rua, eles o abordaram. Durîn gritou boa noite, e Raio ofereceu Croquetes e vinho. O nobre então mordeu um pedaço dos croquetes, fez uma cara de satisfação, e abaixando prontamente a mão ele disse: “Ouvi dizer, que vocês são uma especie de Detetives, Investigadores, ou coisa do tipo…“. O homem parecia ter em torno de 50 ou 60 anos, mas seus cabelos ainda eram negros, e tinha apenas uma mecha acinzentada.

Durîn: “Os melhores!“.

Nobre: “Estou tentando resolver meu problema com a milicia… e com a corte. Mas ninguém parece ligar para o que um velho pensa.“. O homem fez uma pausa, e respirou profundamente, como se ponderasse sua escolha, mas voltou a falar: “Minha filha sumiu a mais ou menos um mês. Ela sumiu de dentro da minha casa.

Drexter: “De dentro da sua casa? Tem algum vestígio. Ou algum indicio do que aconteceu?“.

Nobre: “O colchão estava queimado.“.

Drexter: “Alguém mexeu? Algum barulho?“.

Nobre: “Apenas o grito dela. E ela sumiu.“.

O paladino, disse então que eles precisariam analisar o ambiente. Mas antes de mais nada o nobre perguntou se eles poderiam ser discretos, e quem respondeu foi Durîn, com sua voz imensamente alta: “NÃO SE PREOCUPE, DISCRIÇÃO É O NOSSO LEMA!“. o Nobre pareceu assustado, mas talvez pelo seu desespero, ou pelas palavras de Drexter, ele continuou a conversa.

Nobre: “Pelo que me informei pela cidade, vocês começaram a tomar credito por serviços antes de estarem licenciados“.

Durîn: “ISSO FOI APENAS UM SOFT-OPENING!“.

Sem esperar que alguém tentasse justificar mais este grito, o Nobre continuou: “Eu gostaria que vocês não informassem a ninguém sobre o serviço concretizado. Eu pago bem, e a unica coisa que eu quero é uma Resposta.“.

Raio: “Senhor, como o senhor se chama?

Nobre: “Me chamo Braeghart Ewyr. “.

Ao escutarem o sobrenome, os aventureiros logo se animaram. Ele era parente da Princesa-Rainha Gweni Ewyr Breanna. Sem deixar o silencio morrer, e já abaixando a voz, o guerreiro perguntou a Braeghart se ele saberia de alguém que queria mal a sua filha, ou que poderia se beneficiar pelo sumiço dela. O nobre então ponderou um pouco e respondeu que tem uma lista de suspeitos, adicionando inclusive que ela, Eliza Ewyr, a quem ele chama carinhosamente de Lisah, estava noiva e seu casamento, traria a possibilidade de uma sucessão direta ao Ducado de Malijar, responsável pelo parreiral ao norte do Lago Branco. E uma linha direta para o ducado, significaria que ela tomaria conta de toda a produção de vinho do norte.

Aproveitando que todos estavam ali, Sombra juntou o máximo de cerveja possível em um balde, e aguardou por sua deixa.

Raio, questionou o quanto ele confiava no serviçal que o havia acompanhado e quantos serviçais ele tinha. Braeghart disse que fora seu empregado, que eles haviam conhecido, ainda tinha apenas 2 outros serviçais, pois ele havia demitido 2, e um outro foi infelizmente executado pela suposta morte da filha dele.

Surpresos o grupo questionou o que ele quis dizer. E o nobre lhes informou que o serviçal tomava conta de sua filha enquanto ela estava doente, e fora julgado e executado, mesmo sem que ele acreditasse na morte dela. Eles perguntaram sobre a morte dela, e Braeghart, disse que não sabia o que ela tinha, e disse ter apenas a lembrança de seu estado, e os registros feitos em sua casa. O nobre disse que Eliza Ewyr, estava com muita febre, suava frio, tinha brotoejas em seu corpo, e que apareceram cortes em seu pescoço.

Yoni perguntou se ela havia viajado, mas o nobre não sabia dizer, pois antes da semana de seu desaparecimento, ele estava viajando a trabalho. Perguntou também se ela já havia se encontrado com o noivo dela, e o nobre os informou que ela havia se encontrado ao menos umas 4 vezes, desde que o casamento estava marcado, e disse também que eles tinham uma boa relação, e apesar de ter começado como um casamento de conveniência, ela havia se afeiçoado ao rapaz, e acabaram se tornando “amigos“. Questionaram ao nobre, se ele ainda mantinha contato, e se ele poderia ter mais informações, mas Braeghart lhes disse, que o noivo havia se afastado desde o desaparecimento, por isso não tem noticias certas dele, mas como ele deveria visitar a cidade em algum momento no futuro, ele poderia descobrir a data.

Enquanto isso, Sombra e Raio, tentavam deduzir pelos sintomas descritos o que a pobre garota tinha. Mas para saber algo mais concreto sobre a doença eles precisariam ter examinado a pobre moça, e evidentemente eles sabiam que cortes não faziam parte de nenhuma doença, e que ou ela estava fazendo os cortes sozinha, ou alguém o fez. Os sintomas descritos, a febre e brotoejas por mais de uma semana, podiam indicar tanto uma simples infecção, ou algo que Raio já havia ouvido falar, rumores de uma peste, que foi contida com a queima de uma cidade inteira. E o que realmente a fez lembrar destes rumores, foram outros contos, que sempre o acompanhavam, a ranger tinha escutado algumas vezes que os portadores desta peste tinham dores tão fortes que acabavam se cortando com as próprias unhas, ao tentar tirar o que parecia doer.

Yoni e Al-Ghurab pediram permissão para entrar na casa, informando ao nobre que eles conseguiriam se disfarçar. Mas Braeghart, pediu para que fossem apenas durante a noite, evitando ao máximo ir na casa durante o dia, mas que se precisarem, e apenas em ultimo caso, o fizessem com toda cautela e em números discretos, pois já bastava a morte de um inocente em sua consciência. O mago tentou insistir, dizendo que poderia se disfarçar dele, mas o nobre rejeitou firmemente a ideia, pois eles poderiam ser abordados no caminho, e se perguntassem algo que não conseguissem responder, eles poderiam entregar a situação, ou pior.

Tendo a ideia vetada, os aventureiros voltam aos questionamentos, e o mago perguntou então se algum clérigo ou mago havia visitado o local do crime. O nobre os informou, que algumas tropas da milicia haviam visitado a cena, com o “Investigador Magico“, e um Clérigo, mas nenhum deles conseguiu encontrar vestígios suficientes para inocentar o pobre serviçal executado. Raio perguntou se ele teria acesso a algum acervo de livros restritos na biblioteca do Império, mas o nobre não sabia dizer nem se existiam. O grupo então discutiu rapidamente o que fazer, e ao comentarem sobre não ter restado vestígios mágicos no dia seguinte, Braeghart os contou que a milicia havia sido acionada, e que ela chegou rapidamente, no máximo em 30 minutos. Com muito mais perguntas que respostas, Al-Ghurab perguntou ao homem, como ele tinha tanta certeza da inocência de seu criado, e qual havia sido o argumento para condena-lo a morte.

Braeghart: “Disseram que ele havia dado a ela uma poção que fez com que ela entrasse em combustão. Ou que ele de alguma forma conjurou uma magia que iniciou a combustão no corpo de minha filha, e por um desses motivos, ela morreu ali sem deixar nenhum vestígio, nenhuma cinza, ou mancha, que indicasse que o corpo dela queimou ali.“.

Al-Ghurab: “Você acha que o julgamento foi Arrumado?“.

Braeghart: “Não. Eu acredito que ele foi Rapidamente Solucionado.“.

Yoni: “Esse Investigador Magico é de confiança? Ele era da milicia, ou terceirizado?“.  E depois que o nobre indicou que ele havia sido indicado e contratado pela milicia para a investigação, ela perguntou: “E você confia no trabalho deles?“.

Braeghart: “A milicia da cidade é normalmente muito séria… e SE houve alguma coisa…“.

Yoni:”Mas tem chance deles terem recebido alguma grana por fora? Principalmente o Investigador Magico?“.

Braeghart: “Bom… Minha filha está desaparecida, e eles dizem que ela morreu dessa forma absurda…“.

O grupo então concorda que devem investiga-los, e enquanto falavam sobre a importância de focar no Investigador Magico, Raio notou que o nobre parecia ponderar se deveria revelar alguma coisa aos aventureiros, pois ele não acreditava ser relevante ao caso. A ranger então insistiu que todo detalhe era importante, e mesmo com a ajuda do mago eles não conseguiram faze-lo falar. E foi neste momento que o mago conjurou Detect Thoughts, para ler apenas os pensamentos superficiais do homem.

O mago o escutou-o pensar sobre a azia que o croquete estava começando a causar, mas depois de olhar para a ranger desconfiado ele escutou o nobre pensar: “Talvez não seja importante falar sobre as outras contratações…“.

Al-Ghurab: “Por acaso você contratou mais alguém?“. E ao escutar isso o nobre olhou para ele, e pensou: “Como ele sabe?“. E por algum motivo, o mago havia esquecido que ele estava escutando apenas os pensamentos e disse: “Não… eu estou só perguntando…“. E ao lembrar disso ele quase ficou constrangido, mas consertou seu deslize dizendo: “É por que… assim… foi uma pessoa importante que sumiu… e faz um mês… e você não deve ter esperado um mês pra procurar alguém.“.

O mago olhou tenso para o nobre, mas no fim, sua lábia foi suficiente, e Braeghart disse: “É… estava pensando justamente sobre isso. E talvez seja relevante mesmo… Acredito que vocês estejam na mesma linha de pensamento de todos os outros. Todos foram investigar a milicia… Todos investigaram o Investigador Magico. E todos eles desapareceram.“.

Al-Ghurab: “Todos eles… quantos?“.

Braeghart: “Eu contratei 5 equipes. E 4 deles me dispensaram depois em uma semana de investigação, e um deles simplesmente desapareceu.“.

Yoni:”.Você tem o nome desse Investigador Magico?“.

Braeghart: “Ellio Corci é o encarregado da Milicia e Aeli Yerpol era o Investigador Magico. “.

Depois, então, de assegurarem o Nobre que poderiam começar a investigar. Braeghart lembrou que prefere que seja feita durante a noite, e acrescentou também que o quarto de sua filha está da mesma forma que eles haviam encontrado no fatídico dia, e assegurou ao grupo que se eles fizeram algo no quarto fizeram em sua frente, pois ele não saiu de perto enquanto a milicia e o investigador estiveram lá.

Ansioso o mago diz para seguirem para a casa dele. Yoni afirmou categoricamente que precisavam descansar primeiro, e Raio mudou o assunto para discutirem com o nobre o Preço do serviço. O nobre então pediu que dessem o preço, pois costumeiramente era assim que devia ser feito. Sem nenhum padrão, e sem Vera para auxiliar, o mago lê os pensamentos do Nobre novamente, e descobre que houve uma variação de preço entre mil peças de ouro por semana para o primeiro grupo que ele havia contratado, e 5 mil peças por semana para os outros. Al-Ghurab estava prestes então a fazer uma proposta quando o nobre falou: “Vou ser sincero, o primeiro grupo cobrou abaixo do mercado, mas ou eles morreram ou desapareceram. Já os outros desistiram mas nenhum deles devolveu a primeira semana…“.

Yoni: “Nós podemos cobrar pelo serviço. Você paga uma parte de entrada, e a outra parte quando concluído.“.

Al-Ghurab: “Mas digamos que o senhor fosse pagar o máximo possível… Quanto você pagaria?“.

Antes que o nobre abrisse a boca, o mago escutou Braeghart pensar que pagaria sua fortuna toda, e logo depois ele disse: “.Sinceramente… não sei. Talvez… O quanto vocês quiserem…“.

Durîn: “Vamos fazer o seguinte! Nós vamos começar a investigação… Vamos analisar as periculosidades. Até por que, cada coisa tem seu preço… Tem que ver… e ai depois nós negociamos esse preço.“. Raio concordou, acrescentando que eles deveriam ter mais cautela ainda, devido o caso relatado, e seria melhor discutir depois o valor final.

O nobre já parecia de acordo, e estava prestes a sair, quando Durîn perguntou: “A sua filha tem algum Hobbie? Algum Passatempo? Atividade Exótica?“. Com isso ele trouxe silencio ao grupo, e fez com que o Nobre ponderasse bastante, demonstrando-se ofendido tanto na atitude, quanto no pensamento. Percebendo isso, Yoni explicou que ele queria saber se ela fazia algum passatempo regularmente, e Durîn consertou dizendo: “Ou alguma atividade Exótica, como por exemplo, Mexer ou  Estudar Magia…“.

Percebendo o mal entendido Braeghart disse: “.Ela tinha um clube de livros… Todo anoitecer do Venorino, na Biblioteca Imperial. Reuniam-se lá por 1 hora ou 2 e voltava para casa.“.

O anão perguntou se ele sabia quem eram os membros do clube, e o nobre respondeu que sabia que tinham alguma filhas de nobres que ele conhecia, mas não lembrava-se dos nomes no momento, mas poderia conseguir para eles, junto com a lista de suspeitos.

Durîn estava satisfeito, e afirmou para Braeghart, que ele não precisava se preocupar em fazer falsas acusações, pois eles investigariam minunciosamente. Enquanto isso, o mago percebia ao ler na mente do nobre, que ele já tinha essa lista, e estava mais preocupado em tirar dela os nomes daqueles que haviam tido seus nomes limpos, afinal quando sua filha voltasse para casa, ele não gostaria de ter problemas com os nobres da cidade. Assim o mago combinou de pegar a lista no outro dia, e sugeriu ir disfarçado, mas o nobre os informou que durante a noite a milicia não faz tantas rondas na região. O mago então perguntou sobre como era o acesso a janela do quarto da filha dele, e foi informado que a janela dava para rua, mas ficava no segundo andar.

Sem mais nada a discutir, os aventureiros se despediram de Braeghart Ewyr, que entrou num beco e foi embora.

 

Sombra aproveitou-se então, para chegar pelas costas do mago, e jogou um balde de cerveja nele. O mago tentou se defender conjurando Shield, mas não foi o suficiente, e a cerveja escorreu da cabeça aos pés. Uma pequena confusão quase aconteceu, o grupo decidiu deixar tudo pra lá, e seguiram para o apartamento. Ao entrarem, perceberam que Vera havia limpado o local com algum ajudante contratado, e como estavam cansados eles subiram, mas o mago fez questão de deixar no ar que haveria troco para o monge, que prontamente decretou que dormiria em uma estalagem nesta noite e desceu as escadas, ao som de “PUSSY” ecoando pela conjuração de Minor Illusion de Al-Ghurab. Durîn visitou seu Javali gigante, Princesa, no estabulo do prédio, fez um carinho nela, deu croquetes para o animal e subiu para o apartamento para dormir.

Sombra tentou perguntar a Vera sobre uma estalagem barata, mas depois de suas indicações e ao escutar os preços, ele decidiu então seguir para os estábulos do prédio, onde ele tirou uma corda, amarrou-se confiante e dormiu.

Antes de dormir, lembrando-se da questão dos cultistas, Yoni tentou lembrar-se de alguém que poderia transmitir uma mensagem para sua mestra. E ao se recordar de um Elfo, amigo dela, que morava em uma caverna no Bosque Obi, e que estava dentro do limite de sua magia, a mais ou menos 50 milhas dessa cidade, a druida conjurou Animal Messenger, e mandou a seguinte mensagem na esperança de ser retransmitida: “Yamasse, Yoni aqui, estou Breanna. Suspeitas culto maligno limites bosque. Possível formação acampamento. Perigosos, talvez ligados ao Vazio. Sequestros ocorrendo. Devo ir em direção, investigar.“. Logo depois que a coruja voou para o oeste, ela foi para a cama e dormiu.

 

4 horas depois, Sombra entrou sonambulo no apartamento e deitou-se pelado na cama do mago, que aproveitou-se para falar com Minor Illusion, coisas assustadoras no ouvido do monge, para tentar causar-lhe pesadelos, e conjurou Detect Thoughts, para tentar ver o resultado. Os sonhos eram quase todos estranhos, mas um deles ficou marcado em sua mente. Neste sonho, Sombra era uma criança e estava com Nora num dos quartos da casa da Porta Branca, o tabaxi lia um livro, e discutia com Nora sobre as técnicas de uso de ki, e posições que o livro indicava. Após algumas explicações Nora disse ao olhar para um canto do quarto: “Isso é muito interessante… Não é?“. Al-Ghurab viu no canto do quarto algo negro, esticado, da altura do teto. A coisa tinha olhos amarelos, e apenas seu sorriso era visível quando ela respondeu: “Claro…“. Logo depois a entidade tocou a testa de Sombra, que desmaiou imediatamente, e voltou-se para Nora dizendo: “Depois de vários anos, isso vai ser engraçado…“. O sonho acabou, e uma estranha constatação veio a sua mente. Ele não se lembrava de Sombra ser sonambulo naquela época. Intrigado ele deixou pra lá, e deixou o monge em paz.

 

Segundo-labor, Dia 12 do 2º Mês das Flores, ao Amanhecer:

Passaram-se 4 horas depois que Sombra retornou, e os aventureiros estavam já acordando, e se reunindo na sala. E foi então que eles viram um homem sentado no sofá da sala. O homem estava tomando algo de uma pequena garrafinha que estava em suas mãos, sob sua roupa estava um manto negro de viagem, seus cabelos eram curtos, negros porem com algumas manchas grisalhas. Era humano e tinha a barba era bem feita, o que indicava que ele não era plebeu, em sua orelha esquerda estava um brinco de argola grande, e usava 4 anéis em suas mãos, 3 na mão esquerda, e um na mão direita, e nesta brilhava uma pedra vermelha. Mas o mais importante, ele havia entrado sem fazer barulho, e estava ali tranquilo.

Durîn prontamente se alegrou pois, para ele, o homem só podia ser mais um cliente. O mago cortou o guerreiro perguntando: “O senhor é Aeli por acaso?“, pensando que o homem a sua frente, era o Investigador Magico.

O homem porém, apenas sorriu, levantou-se e disse: “Desculpe o incomodo…e a intromissão. Mas é hora de me apresentar… Acho que todos já estão acordados…“. E depois de olhar para os aventureiros entrando na sala, e não ligando para Sombra, que saia do quarto pelado, e tentava achar roupas para usar.

Durîn buscou uma cerveja. Raio reclamou da falta de educação do misterioso homem, e Yoni foi até a janela, ignorando o invasor, mas ele sorriu até que todos se acomodassem em seus lugares, e ao perceber que ninguém se sentaria, o homem sentou-se novamente, bebeu de sua pequena garrafa, guardou-a em seu manto e voltou a falar: “Eu sou… tio da pequena Gweni.“.

Durîn: “Quem é Gweni?

Homem Misterioso: “A princesa-rainha…“.

O grupo havia entendido, mas o homem por mais que era um parente dela. Acabara de chamar a Princesa-Rainha de “pequena”.

Depois de uma pequena pausa, talvez para ponderar os aventureiros, o homem continuou: “Soube que vocês abriram seu negocio ontem… E seria muito trágico, que ele fechasse depois de apenas um dia de funcionamento…“. Durîn o cortou dizendo que isso não iria acontecer, mas o “tio da princesa-rainha” não parece ter escutado, ou não ligou, e continuou a falar: “… Vocês receberam uma proposta de trabalho ontem. Meu recado é simples…“. e levantando-se novamente ele disse”…Recuse, e eu pago 100 mil peças de ouro.“. O homem foi então até a porta do apartamento, abriu-a e virando-se levemente para os aventureiros, ele continuou: “…Vocês tem até o final do dia para decidir…“, e mesmo com a resposta negativa e rápida do guerreiro, ele olhou para o anão, e concluiu antes de sair: “…Pensem!“.

Debruçada na janela, a druida estava de olho em qualquer animal que pudesse trazer alguma mensagem de sua mestra. E dali, ela conseguia ver uma carruagem luxuosa, porém sem nenhuma marcação de nobreza estacionada na frente do prédio, era provavelmente uma carruagem alugada. O cocheiro estaca com capuz sobre sua cabeça, e em pé ao lado do assento dele, estava um homem de armadura completa, e com uma espada longa presa na cintura, e a mão sob o punho, ele vigiava o local. Isso tudo era estranho, mas devia ser o estranho homem em sua casa, porém outra coisa chamou mais a atenção. Do outro lado da rua, escondido num beco, estava o empregado de Braeghart, e ele parecia estar de olho na carruagem.

 

Al-Ghurab, viu o homem sair da casa, e disse: “Mas qual o seu nome?“. Porém, o “tio da princesa-rainha”, disse: “Mandarei alguém…“, e saiu do apartamento, descendo as escadas tranquilamente. Da janela, Yoni viu o homem entrar na carruagem, e depois que o homem de armadura subiu junto ao cocheiro eles foram embora. Mais interessada na reação do criado de Braeghart, a druida focou em sua reação, e percebeu, que ele estava de vigia ali, e não se aproximou pois queria saber quem era o misterioso homem, e ao conseguir enxergar o rosto dele, fez uma cara de espanto e correu para dentro do beco. Vendo isso, Yoni usou sua transformação Selvagem, se transformou em um gato e correu pelas escadas tentando ir atrás do homem. Vendo o que a druida estava fazendo, Durîn pegou seu martelo-machado e correu atrás, sob os protestos de Raio, que esperava testar as garras com ele.

O guerreiro passou pela porta de Vera, que acabara de abrir perguntando que bagunça era aquela. Sem parar o guerreiro olhou para ela e gritou de volta que a druida tinha visto algo e se transformou num gato, causando então um suspiro da investigadora, que fechou a porta dizendo: “Eeita“. Ao sair do prédio, Durîn não mais conseguia ver a druida, desistiu e voltou para o apartamento.

 

Perseguição ao Serviçal:

Yoni, entrou no beco a tempo de ver o serviçal virando a esquina do outro lado e imediatamente correu em sua direção. Em forma de gato a druida, tentou mante-lo em sua vista, mas o homem parecia correr desesperadamente, e ela precisou subir e correr nos muros para conseguir encontra-lo. E assim, depois de quase 1 minuto de perseguição, ela chegou em uma pequena rua, onde viu o homem entrar numa casa. Curiosa, mas sem querer aborda-lo neste momento, a druida decidiu voltar ao normal, e conjurar Alter Self para se tornar algum transeunte qualquer da rua, e vigiar a o local.

 

Apartamento da Sociedade da Porta Branca:

Durîn retornou ao apartamento dizendo que Yoni havia sumido, e começou a discutir sobre o que fazer, enquanto Raio reclamava mais uma vez sobre a promessa para testar suas novas Garras, quando uma carta foi passada por debaixo da porta. Al-Ghurab pegou a carta, que tinha escrito no envelope “De Nora“. Eles se reuniram, abriram a carta, viram seu conteúdo e ficaram confusos, nela estava escrito apenas:

OI“.

END