Sessão 012 – Acontecimentos Desconexos (01/10/2019)

A Sociedade da Porta Branca estava separada. Ba-Ruhgla, Durîn, Drexter, Sombra e Raio estavam em algum lugar entre a igreja e as minas. Enquanto Yoni estava ainda pendurada na janela do apartamento…
Apartamento dos Cultistas:
Yoni, havia recobrado sua visão enquanto se agarrava para fora da janela, e depois de um breve esforço físico ela conseguiu retornar em segurança para o quarto. Olhou para fora e procurou por seus companheiros, mas nem na corda improvisada, nem no chão da Rua Transversal. Nada. A druida olhou pelo apartamento a procura de quaisquer pistas que indiquem o que havia acontecido, mas não havia nada mais ali, e por fim ela decidiu ir até a porta da frente do apartamento, e assim seguiu furtivamente até ela, constatando que, diferente da estranha visão de antes, ela estava inteira e aparentemente trancada. Antes de tentar sair, a halfling tentou escutar através da porta, e acabou por perceber uma discussão distante, mas ela parecia vir do apartamento ao lado.
A druida, queria descansar no apartamento da vizinha, mas a confusão la fora, e a possibilidade de encontrar algum inimigo no caminho a deixou tensa, e portanto ela resolveu esperar ali, sentada em frente a porta, prestando atenção para agir quando a discussão acabasse, ou se alguém tentasse abrir a porta. Por alguns minutos nada aconteceu, ou pelo menos nada que ela conseguiu perceber, exceto o barulho da queda de um prato de metal vindo da cozinha. Yoni se levantou e tentou abrir a porta, mas escutou sussurro vindo de um ponto bem atrás de sua nuca: “Já Vai?“. A halfling se tremeu e olhou para trás, percebendo uma sombra aparentemente humanoide, vinda da porta da cozinha e se projetando na parede da sala, quase até o teto. Não havia iluminação para uma sombra dessas. E com um rápido e temeroso “Já!“, a druida se virou novamente e abriu a porta, e para sua surpresa, um forte cheiro de capim limão espalhou-se pelo local, quase forçando-a a fechar os olhos. O cheiro a lembrou da erva que Raio havia encontrado na fazenda, ela abriu seus olhos rapidamente para a saída do apartamento, mas não viu corredor, mas sim uma outra sala como a que ela estava, nesta sala não haviam janelas e na parede em frente estava uma outra porta.
Yoni voltou-se para dentro do apartamento na direção da sombra perguntando: “Quem é você? E onde eu estou?“, e viu uma mão negra grande e brilhosa, como obsidiana, segurando no arco da porta, e a voz que havia sussurrado agora ecoava pelo local: “Alguém com quem, vocês não deveriam estar se metendo…“. A druida tentou enxergar o resto da criatura, mas uma estranha escuridão tomava conta do arco da cozinha para dentro dela, e a pequena halfling via apenas a mão negra e a estranha sombra projetada na parede a frente.
Yoni: “Meus amigos, pra onde você enviou eles?“.
Homem de Obsidiana: “Seus amigos estão em outro lugar… Preocupe-se com você…“.
Yoni olhou para o arco e a porta para a sala atrás dela, e sem saber o que fazer ela perguntou: “Foi você quem transformou Nora?“.
Homem de Obsidiana: “Ela foi transformada por um dos Adversários… mas não por mim.“.
Yoni: “Você é quem ela procura? Não né?“.
Homem de Obsidiana: “As vezes… Mas não no sentido que você imagina. Este não é o Jogo que eu Faço.”
Yoni: “Qual a sua intenção aqui nesta Cidade?“.
Homem de Obsidiana: “Eu não tenho intenção com a cidade, eu tenho intenções com TUDO. Mas a Cidade faz parte do meu caminho… Mas algumas coisas estão… Atrapalhando.”
Yoni: “Eu suponho que você não vai deixar que eu saia daqui…“.
Homem de Obsidiana: “Por que não?”
Yoni: “Por que você deixaria? Se nós estamos atrapalhando você?“.
Homem de Obsidiana: “Ahh.. Você achou que me referia a vocês…“, Yoni pareceu confusa com isso, mas a voz continuou: “Não, não, não. Dentre aqueles que me cultuam, um deles não é verdadeiro, e é ele a quem me refiro. Não vocês. Vocês não me atrapalham. Vocês fazem parte do Jogo, e o Jogo deve seguir!“.
Yoni: “Deixa eu ver se entendi… Você é o responsável por tudo que aconteceu na nossa infância?“.
Homem de Obsidiana: “Não… Na verdade, estranhamente, não consigo dizer de onde VOCÊ veio… Nem onde nasceu. É intrigante. Você não acha?“, e um enorme sorriso surgiu na escuridão, maior que a mão, quase ocupando todo arco na horizontal, com os dentes branquíssimos, brilhantes, mas sem nenhum sinal de um rosto definido.
Curiosa, Yoni perguntou: “Qual o seu nome?“.
Homem de Obsidiana: “Sou o Faraó Negro…“.
Yoni: “E você está presente neste plano?“.
Ainda sorrindo o Homem de Obsidiana disse: “Ainda não… mas em breve”
Yoni: “Se este cara do culto deixasse…então, ele atrapalha?“.
Homem de Obsidiana: “Não, não, não…Deixemos de falar sobre os meus Planos. sobre os meus Jogos. E vamos falar sobre o por que de você estar aqui. Você está aqui, porque eles queriam a morte de todos nesta casa. Ou pelo menos esta era a intenção. Você está aqui, porque eles quase escaparam, mas você não! Você está AQUI, porque eu lhe trouxe. Está aqui porque lancei a sorte, e tirei você!”
Yoni: “Sorte?“.
Homem de Obsidiana: “Ou azar… Dependerá da sua atitude. Lhe garanto, que não quero lhe fazer mal algum. Nenhuma linha temporal me interessa. Apenas o Jogo! E eu quero que você faça algo para mim, e se o fizer, não somente lhe liberto, como posso lhe mandar para onde quiser. Incluindo para a frente do seus amigos… Por que não?“, o homem pareceu esperar uma interrupção da druida, mas não vendo nada, e ainda sorrindo ele continua a falar: “Tudo que eu quero, é que você desfaça o SUPOSTO, Líder deste culto.”
Yoni: “Desfaça é… acabar com ele?“.
Homem de Obsidiana: “Pode ser… de qualquer forma. ”
Yoni: “Ele ta tomando o poder pra ele, indo de encontro com as ordens?“.
Homem de Obsidiana: “Quase. Digamos que ele tem muita pressa pelo poder, e não é este meu interesse… Tudo está andando como deveria, e eu não preciso deste grande PASSO, nem de alguém como ELE, para me representar.”
Yoni: “Se o Faraó Negro, é tão poderoso, por que você mesmo não dá cabo dele?“.
Homem de Obsidiana: “Eu prefiro que ele se desfaça pelas mãos dos inimigos, do que pelas mãos que os presenteiam.”
Yoni: “Certo, e esta informação pode ser compartilhada com meus companheiros?“.
Homem de Obsidiana: “Humm… Para aqueles que conseguirem escutar meu nome… Sim. Pois a primeira coisa que você fará, é falar meu nome ao retornar. Se aceitar.”
Yoni: “Aceitar a condição de acabar com ele?“.
Homem de Obsidiana: “Há também uma outra oportunidade…“, e depois de esperar a curiosidade da druida, ele voltou a falar: “Nossa conversa, ficará escondida na sua mente, você se lembrará apenas de uma parte. Quando retornar e disser o meu nome, tudo isso vai sumir de sua mente. Quando você terminar seu dever, parte da conversa retornará para você. Mas… Alguém em seu grupo está abençoado, mas não por mim. E se preferir, no lugar de leva-lo até seus companheiros, eu poderei cura-lo.”
Sabendo que era Sombra, Yoni disse: “E eu ficaria aqui? Pra ele ficar curado?“.
Homem de Obsidiana: “Você permanecerá Livre. Preciso que continue no Jogo. Mas demorará um pouco mais para chegar neles.“.
A druida então continuou tentando descobrir se saberia onde eles estariam, mas no fim, ela aceitou o pedido, e requisitou que o Faraó curasse o monge.
Homem de Obsidiana: “Prefere isso mesmo? Existem outros meios. O que é uma criatura para tantas outras vidas?“.
Os dois trocaram palavras cordiais, até que Yoni finalmente lhe respondeu: “Aceito. Cure o Gato“.
O Faraó Negro sorriu mais uma vez, e estava prestes a retorna-la quando a Halfling voltou a lhe falar: “Só mais uma duvida, quer dizer que você não tem nada a ver com a Porta Branca?“.
Homem de Obsidiana: “Não. Mas é alguém Conhecido.”
Yoni: “O culto é em sua homenagem?“.
Homem de Obsidiana: “Claro.“.
E neste momento Yoni retornou para o apartamento, e de sua boca eclodiu num tenebroso grito uma palavra impronunciável, que mais a frente ela apenas se lembraria parecer começar com a Letra “N“, ou pelo menos soava desta forma. Mas enquanto gritava a Cadeira se quebrou, os copos de café trincaram, e uma grito de terror ecoou do outro apartamento ao lado, chegando até a druida, numa reação clara ao nome. Yoni retornou, lembrando apenas que havia conversado e aceito algo do Faraó Negro, em troca de algo que ela não lembrava, mas no fundo de sua mente ecoava a necessidade de Desfazer o Líder do Culto.
Depois de balançar a cabeça, a druida saiu do apartamento, e viu no corredor, o casal que procurava pela velha Jane. A mulher estava torta, com sua cabeça praticamente ao contrario, e com uma cara de Terror estampada em seu rosto, e, claramente, não havia uma unica gota de sangue em seu corpo. O homem estava no chão tremendo, estava em choque. Yoni conjurou Lesser Restoration tentando tirar seu catatonismo, e com isso o homem começou a gritar de horror. A Halfling gritou com ele perguntando o que havia acontecido, mas o homem desesperado informou apenas que ela havia se contorcido na sua frente até ficar neste estado, mas que antes disso, eles haviam escutado algo alto, uma voz estranha vinda do apartamento de onde Yoni havia saído.
A druida sugere que procure a milicia, mas como se ele não escutasse nada, o homem correu escada abaixo, abandonando Yoni no corredor. A pequena druida pretendia ir com ele, mas como ele havia corrido, ela decidiu abrir o apartamento da velha jane, e depois de trancar a porta, ela se sentou no sofá, escondendo-se das janelas. E enquanto vigiava a porta e as janelas do apartamento, ela descansava para seguir a procura de seus companheiros.
No Parreiral (Venorino, Dia 17 do 3º Mês de Inverno, 2 horas 30 minutos após o Amanhecer):
No parreiral, os outros aventureiros estavam na luz dos sóis, não havia nenhum sinal da druida e Ba-Ruhgla, estava com uma expressão confusa em seu rosto. Pois, 1 hora havia se passado desde que eles estiveram pendurados naquela corda improvisada no apartamento dos Cultistas. O mago tinha certeza, e por isso ele informou ao resto do grupo, que não sabia o que tirar desta estranha informação.
Os companheiros abandonados a sorte, começaram a analisar os arredores, a procura de qualquer pista, que confirmasse suas localizações. Desta forma, com ajuda de Raio e Sombra, eles confirmaram, graças a posição da Igreja de Lûnie, que aquela caverna no final deste caminho de tochas no parreiral, eram definitivamente as minas. Eles estavam a menos de meia milha da igreja, e deveriam estar provavelmente à pouco mais de meia milha para as minas.
Durîn, finalmente percebe a falta da druida, e começa a gritar por ela nos parreirais. Mas não havia nenhum sinal dela. O anão questionou ao grupo se eles haviam sido alvo daquela magia que os afetou na igreja, mas mesmo parecendo um bom palpite, nenhum deles sabia responder. Drexter indica que na duvida eles deveriam ir para a taverna, pois a druida com certeza iria para lá. Raio, que não havia visitado a igreja ainda, questiona sobre a deusa cultuada lá, e mesmo depois de descobrir ela ainda parecia desconfiada.
A discussão continuava, e eles ainda não haviam decidido o que fazer, quando o inquieto Durîn falou para que eles seguissem para a Igreja ao mesmo tempo em que Sombra sentiu um grande alivio no peito, como se algo que o impedisse de respirar sumisse num calor intenso. Os companheiros se perguntaram se ele estava se transformando em um zumbi, mas lembrando da conjuração de Yoni, eles descartaram a possibilidade, e decidiram finalmente seguir para a Igreja, pois apesar de estarem preocupados com a druida, principalmente depois de Sombra dizer, que ela poderia estar numa vala, o grupo ainda precisava de um breve descanso, ou não seriam capazes de enfrentar mais uma batalha.
Os aventureiros começam finalmente a retornar para a igreja, mas neste momento o monge percebeu movimento ao longe, próximo a caverna. O tabaxi avisou seus companheiros, que pararam para olhar, mas o vulto já havia entrado nas minas. Estavam sendo observados. Ba-Ruhgla, insistiu em olhar, e ao falhar, o grupo viu sua expressão mudar. Al-Ghurab havia retornado, e imediatamente o mago se irritou com os tabaxis falando com ele como se fossem amigos. Para ele, eles eram gatos inúteis, mas algo estava estranho, pois ele sentiu que haviam passado pouco mais de 2 horas, que ele não se lembrava de jeito nenhum.
Neste momento nuvens que não estavam no céu, escureceram o local, e uma chuva forte começou a cair. Trovões ecoavam pelo parreiral, mas não haviam sinais de raios, e muito menos, nuvens suficientes para gerarem estas descargas próximas a superfície. Vinham acima das nuvens? O grupo começou a correr para a igreja, mas outra coisa os interrompeu. Um grasnado alto na direção das minas. Os aventureiros pararam para olhar, mas apenas Al-Ghurab conseguiu perceber o grande corvo, segurando-se num dos postes de tocha, com sua asa esquerda, enquanto a asa direita protegia sua cabeça da chuva. O mago mostrou aos outros, e o temor, os fez apressar o passo para a igreja, mas não antes de gritar em Abissal: “QUEM É VOCÊ?“. E quando eles começaram a correr, enquanto um raio caiu no parreiral, a estranha ave, levantou voo na direção das minas, revelando que no lugar de suas patas, havia apenas uma mão humana.
O grito de Durîn ecoou pelo parreiral: “ISSO FUJA SEU MARICAS!“, abafando a estranha discussão entre a Ranger e o Mago. Mas não havia tempo para estas brigas, e o grupo correu para a igreja debaixo da chuva forte. Diante da porta, o grupo bateu, mas não escutando respostas, Raio decidiu abrir a porta, enquanto o Anão tentava explicar para o Elfo da Areia, sobre sua “Outra Personalidade”. A ranger abriu a porta, e o grupo entrou rapidamente, encostando a porta dupla da igreja de Lûnie. Durîn gritou novamente por Yoni, mas não houve respostas.
Havia algo diferente na igreja, pois as janelas voltadas para o sul, estavam estouradas, e o vidro estava espalhado pelo local. E depois de uma breve analise, eles perceberam que um banco estava quebrado. Algo grande havia caído ali. Teria tido alguma batalha? Raio investigou o local, para confirmar o acontecido, enquanto os outros foram até a porta da sacristia. Na porta, Durîn, Sombra e Drexter entraram cautelosamente no corredor da sacristia, e sem sinais do Padre ou do Coroinha, eles seguiram para o escritório do padre, para checar alguma desconfiança no Livro de Lûnie.
Depois de analisar o banco quebrado, a ranger percebeu, que alguma criatura grande, pesada, e com garras, havia caído em cima dele, e pode ter se jogado do balcão sul para cima dele. Raio tenta informar ao grupo, e chama o mago para subir com ele no balcão, mas outra picuinha começou entre eles, e foi preciso alguns minutos de empurrões entre eles, para que os dois finalmente subissem as escadas da igreja para o balcão.
No corredor da sacristia, Sombra escutou passos no fundo do corredor escuro, e depois de avisar ao grupo com todo cuidado, Durîn gritou: “PARE EM NOME DA LEI!”
Apartamento da Velha Jane:
Depois de 1 hora, Yoni estava descansada. A druida se levantou e abriu a porta. No corredor, não havia mais vestígios do corpo da mulher torta, e mesmo estranhando o fato, a halfling decidiu seguir para a taverna. Ela desceu as escadas do segundo para o primeiro, e quando passou para o lance entre o primeiro andar e o térreo, Yoni sentiu um calafrio. Havia um vulto humanoide no canto do corredor do primeiro andar. Tensa a druida continuou descendo, e quando chegou no térreo, ela decidiu checar em baixo da janela do apartamento, onde a corda de lençóis estava presa. Chegando lá uma chuva forte começou a cair. Não haviam nuvens, acima dela, mas elas estavam começando a cobrir a cidade. A druida investigou o local, a procura de rastros, e conseguiu confirmar apenas que alguém havia descido a corda, e seguido para o sul. Satisfeita, a halfling seguiu a Rua da Milicia, para entrar por um beco na direção da Taverna.
As portas da Taverna estavam fechadas, mas depois de bater nelas, Carlos abriu a porta para ela, pedindo desculpa, pois a chuva estava molhando tudo. Ela perguntou sobre seus companheiros, sobre o padre e Vera, mas o taverneiro não sabia informar onde estavam, mas afirmou que Vera estava dormindo na taverna, e ela deveria voltar para dormir neste dia. Yoni resolve então seguir para a igreja, deixando para trás um recado escrito “FUI PRA IGREJA, ME ENCONTREM LÁ“, para caso um de seus companheiros retornassem. Antes de seguir, a druida resolveu questionar sobre Eduardo, o filho do taverneiro, que o contou apenas que ele estava muito mal, e que precisava de ajuda para muita coisa, e por isso inclusive, ele sairia da taverna por algumas horas, para que sua esposa buscasse comida para ele.
Yoni se despediu dele, pediu que deixasse a carta sem assinatura no quarto, saiu da taverna, usou sua Transformação Selvagem para tomar a forma de um Worg, escolhendo deixar sua bainha com adaga presa em seu pescoço como uma coleira, e seguiu veloz na direção da igreja.
Igreja de Lûnie:
O grupo corre até o final do corredor. Sombra escutou os passos descendo as escadas que levavam da sacristia, ao local de armazenagem de comida, e o calabouço abandonado mais abaixo, com ele desceu Durîn, enquanto Drexter resolveu abrir a porta do escritório do Padre Alastor, e percebendo-a trancada, o paladino a arrombou, e começou sua procura pelo livro. Na nave da igreja, Raio e Al-Ghurab, subiram as escadas para o balcão, para investigar a vidraça quebrada.
O guerreiro e o monge, correm pelas escadas, passando pelo andar de mantimentos, e por ainda escutar os passos abaixo, eles descem as escadas aos gritos de “ACELERA! ACELERA PORRA!” vindos do anão. Ao descerem o ultimo lance de escadas eles finalmente chegam até a Grade fechada que dava ao calabouço abandonado, mas diferente do descrito por Durîn, não haviam correntes ou cadeados fechando o portão. Sombra empurrou então o portão, que se mostrava emperrado, arrastando-o pelo chão. Se o dono dos passos passou por aqui, ele não abriu este portão, ou pelo menos, não emitiu nenhum som ao faze-lo. Confusos os dois decidem subir, mas ao se virarem o tabaxi percebeu um vulto passando da direita para a esquerda, entre as celas no final do calabouço. Sombra alerta Durîn, que responde frustrado: “Cade o resto do grupo!? Caralho velho! Porra! Esse grupo… Olha o Tamanho da minha perna! Eu chego aqui antes dos caras!“. Sombra tentou acalmar seu líder, mas no fim o anão apenas entrou no calabouço gritando: “APARECE FILHADAPUTA!“.
Drexter, encontra o livro da igreja de Lûnie, guarda em sua mochila e correu para as escadas na direção do anão. No balcão da Igreja Raio e Al-Ghurab, percebem que alguém entrou pela janela, encontrando pegadas humanoides em sangue, indicando que quem quer que tenha entrado por aqui se jogou do balcão para o andar inferior, caindo em cima do banco. Raio quase começa uma discussão com o mago sobre a outra personalidade, quando a porta da igreja estoura aberta, e revela um Worg com uma coleira com Adaga no pescoço. Os dois olham sem entender, mas o grande lobo começa a lamber as bolas, o que com quase toda certeza indica ser Yoni. O mago pede: “Se for Yoni dê duas Latidas…” e o Worg assim o fez, “Se for Yoni de um pulinho“, e mais uma vez a druida fez, confirmando para eles sua identidade. O grande Worg começa a farejar o anão, e os 3 correm para a escadaria, encontrando com Drexter, que estava descendo.
No calabouço, Sombra e Durîn estavam entrando no calabouço quando outro vulto passa perto do meio da direita para a esquerda. Os dois rapidamente alcançam o meio, e escutam uma voz vinda da direita em seus ouvidos, dizendo: “Deixe me ir…“. Os dois olham e enxergam apenas uma cela vazia, com a grade fechada mas possivelmente destrancada. Os outros estavam descendo as escadas, e Yoni sentia um cheiro estranho, misturado ao cheiro ruim do anão, Um cheiro de Morte e sangue recém derramado, além de algo podre, vindos de baixo. O grupo desceu as escadas e chegaram ao andar de armazenagem, mas a druida continuava a sentir o cheiro para baixo, e não vendo os companheiros eles descem para o calabouço.
Drexter aguça seus sentidos, e expande seu Sentido Divino, percebendo 3 focos de mortos-vivos, um a direita próximo ao meio, um no final a esquerda, e uma estranha massa de mortos-vivos emanando da parede da esquerda. O paladino avisa aos companheiros, que não entendem o foco da direita, pois ao olhar para a cela indicada pelo Eladrin, Durîn e Sombra não conseguem ver nada. Os outros chegam ao andar do calabouço, e agora todos viam o estranho e escuro calabouço com 5 celas de cada lado, suas grades eram velhas e não aparentavam trancadas. Raio, analisa a tranca do portão de entrada, e resolve empurrar ela o suficiente para escancara-la, e evitar que o portão seja fechado nas costas deles, e com ajuda de Drexter eles empurram a emperrada grade encostando-a na parede. Durîn chama o mago para checar o local, e juntamente com Drexter eles entram no calabouço, passando pela esquerda do local, e um sussurro da esquerda, vindo de uma cela mais próxima da entrada, diz aos ouvidos do Paladino: “Liberte-me…“, intrigado ele indica ao mago que pergunta: “Como eu liberto você?“, e a voz respondeu imediatamente: “Complete o Circulo!“, Al-Ghurab tenta obter mais informações, sobre o circulo, mas a voz não responde. Raio acende uma lamparina e ilumina o local.
Durîn e Sombra andam calmamente até o final do Calabouço, e ao se aproximar da ultima cela da esquerda, o anão escura: “Ajude-me!“. O anão questiona imediatamente a identidade da voz, mas ela não responde, e desistindo dela eles olham para a direita, e percebem que na ultima cela da direita, tem além de uma mesa de pedra, uma porta no final, e a posição de sua tranca parece indicar que ela era usada por algum vigia deste calabouço. O anão e o tabaxi entram cuidadosamente na cela, e começam a investigar o local, encontrando apenas teias de aranha, um prato e talheres de metal abandonados, já criando fungos em seus restos de comida.
Yoni, entra farejando, com seu sensível nariz de Worg, a procura do cheiro de morte. Além de escutar as 3 vozes sussurrantes, a druida identifica então que o cheiro de morte e sangue parece centrado no calabouço, num circulo que não chega nas primeiras celas ou nas ultimas. Entendendo que o cheiro forte não era normal, ela começa a tentar insistir para o grupo para saírem do local, mas o grupo estava disperso, e apenas Drexter havia entendido e falou em voz alta para que a galera saísse. O mago começa a rondar e escutar as vozes, investigando a possível origem delas, enquanto Raio finalmente entra para investigar o local a procura de rastros da criatura que havia entrado pelo balcão da nave da igreja, mas percebe apenas os 3 sussurros em seus devidos locais.
Durîn chama atenção dos outros, mas apenas Al-Ghurab e Drexter se aproximam. O anão fala sobre a porta, e enquanto eles discutiam se deveriam checa-la, Sombra encontra uma mão direita esquelética, faltando o dedo anelar. O grupo parecia intrigado, mas sem saber o que fazer, cada um deles ainda estava imerso em suas próprias vontades. O paladino e o mago entraram na ultima cela da esquerda no corredor, e escutaram a voz pedindo para ser salva, e começaram a investigar o local, enquanto Drexter falava alto “BAHAMUT TE LIBERTE!“, e o mago perguntou em Deep Speech: “Cade? O que você estava pedindo?“, e a voz sussurrou de volta em Deep Speech: “Ajude-me!“, e ao ser questionada como, ela responde: “Quebre o Circulo…“. O mago continuou a perguntar a voz, em Deep Speech, focando principalmente em como completar o circulo mas nenhuma resposta vinha. Entendendo a urgência de Yoni, Sombra correu até ela, abandonando os outros. O anão tenta escutar a porta, enquanto do outro lado na outra cela, o Paladino se frustrava de não ter nada nela, escutando a voz agora como se estivesse do lado dele, mas com ajuda do Elfo da Areia eles encontram um cranio.
Raio retorna para a primeira cela a esquerda, e ignorando os avisos do Worg, ela pede em Deep Speech que a voz o oriente, e esta responde: “Liberte-me, complete o Circulo…“. Intrigada ela corre até a outra cela a direita e pede na mesma língua que falem com ela, e escuta a resposta:”Por favor deixe-me ir… Não complete o Circulo…“. Yoni continuava rosnando, tentando impedir que eles continuem mas percebendo que não iria conseguir nada, ela simplesmente sai do calabouço, enquanto a ranger seguiu para a cela onde Drexter estava e escutou dela “Ajude-me, quebre o Circulo…“, enquanto o paladino destruía o cranio com sua força física. Satisfeito ele saiu da sala, enquanto a ranger tentou mais uma vez falar com a voz da cela em Deep Speech, e escutou: “Ajude-me, quebre o Circulo… Não o deixe sair…”
Todo o grupo ainda intrigado mas, não o suficiente para interagir com almas penadas, e boa parte deles decidem ir embora. O anão escutou a voz falando em seu ouvido para que completasse o circulo, e respondendo: “Ciente! Caguei!“, ele saiu do local na direção do deposito, a procura de comida, e com ele foram Sombra, Yoni e o Mago que finalmente havia desistido, pois a voz não dizia o que ele ganharia ao seguir as instruções. Drexter saiu da cela e sentiu um toque estranho em seu ombro, e mesmo ainda intrigado, ele já havia decidido abandonar a empreitada, e os dois estavam prestes a sair do local, fechando a grade do calabouço atrás deles, quando ao quase fechar, eles escutaram a voz vinda da cela ao lado esquerdo sussurrando: “Isso…liberte-me, complete o Circulo…“, o que fez os dois pararem no meio do caminho, e começarem a ponderar a situação.
Drexter e Raio, começam a investigar o chão, a procura de alguma indicação de que algum circulo estaria sendo completado, mas não conseguindo chegar a alguma conclusão, eles chamam o mago para o local mais uma vez. No deposito, o anão encontrou uma grade com pernil, e começou a comer indicando para os outros que eles descansassem ali por 1 hora, deixando a druida cada vez mais nervosa, pois um calafrio grande passava por todo seu corpo, indicando que ali havia perigo. De volta ao calabouço, o mago escutou a teoria de Raio, sobre as vozes que havia escutado, e sua intuição de que completar o circulo não seria uma boa ideia, e sobre o fato de terem escutado a voz agradecendo quando eles estavam prestes a sair fechando a grade do calabouço.
O mago começou a pensar, e olhar para a grade, e para o corredor no calabouço, a procura de quaisquer coisas que haviam escapado suas investigações, e depois de alguns segundos ele percebe finalmente. Haviam pedras esverdeadas, quase transparentes, parecidas com pedras feitas de vidro. Estas pedras estavam dispostas no piso do corredor do calabouço, de forma que circundavam o local, sem indicação de fecha-lo, e ao olhar para fora da grade do calabouço, o mago percebeu estas pedras saindo da parede quase fechando o circulo. Al-Ghurab olhou para o circulo quase completo e decreta que provavelmente, quando eles saírem do local, o circulo estaria completado, e mostrou ao grupo as pedras.
Drexter e Raio, se animam em destruir o circulo, e antes que a ranger tentasse com mais cuidado, o paladino girou seu mangual acima de sua cabeça e com toda a força tentou atingir a pedra, mas as esferas atingem seu saco, e com um grito fino e terrível, ele caiu desmaiado. Raio e Al-Ghurab, começam a discutir o que fazer, e como sempre tudo entre eles se torna uma picuinha infantil, até que o mago desiste e sobe para junto dos outros. Abandonada com o paladino, Raio conjura Cure Wounds e o acorda. O eladrin, se levanta finalmente, e usando mais uma vez seu mangual, ele tenta quebrar a pedra, e desta vez ele acertou e trincou a pedra, confirmando que ela devia ser feita de vidro, mas a ranger ainda não estava certa de que tudo estava resolvido e gritou para seus companheiros: “DESCE CARAAAALHO!”
No deposito, Yoni tentava impedir que o anão começasse um descanso, tentando tirar a carne da mão dele, chegando inclusive a lamber o pernil, mas o guerreiro não parecia ligar, tirando uma fatia para ela e voltando a comer, deixando-a frustrada, quando o mago chegou no deposito e ao som dos gritos da tabaxi ele indica aos outros companheiros o que havia descoberto, e pede que desçam, recebendo um olhar de raiva e a reclamação de Durîn: “PUTA QUE PARIU, UM ANÃO NÃO PODE COMER NESSE LUGAR?!“, mas depois eles todos voltam para o calabouço.
Lá embaixo, eles começam a discutir o circulo, e sobre o que fazer. O mago percebeu a pedra trincada, mas nem ele nem Raio, estavam certos de que havia sido suficiente. Já irritado com a situação o paladino saiu do calabouço, deixando a ranger para trás que se recusava a sair sem ter certeza de que haviam resolvido a situação. Mais uma vez eles voltam a falar sobre as descobertas de Raio e as deduções sobre o circulo de Al-Ghurab, mas no fim os aventureiros estavam muito dispersos, e o mago não parava de tentar deixar a tabaxi sozinha ali, o que voltou a criar uma enorme confusão.
Vendo o caos tomar conta do lugar, a druida voltou a sua forma normal, e questionou mais uma vez a ranger sobre suas teorias, e percebendo que quebrar o circulo, faria a vontade daquela alma que estava fora do circulo de morte e sangue que Yoni havia detectado em sua forma de Worg, ela pede que quebre a pedra para todos irem embora. Raio rapidamente quebra a pedra com sua rapier. Da pedra sobe uma pequena fumaça esverdeada, cheirando a azedo, e dispersando-se logo em seguida. Satisfeitos eles todos começam a sair do calabouço, e por ultimo saiu Raio.
Ao passar do local onde haviam pedras depois da grade do calabouço, a ranger escutou um sussurro em Deep Speech vindo de trás: “Obrigado…” e depois de responder, eles sobem as escadarias com a intenção de ir embora na direção das minas, mas antes disso eles precisavam de pelo menos um breve descanso.
Enquanto subiam, Yoni contou ao grupo, que algo havia acontecido com ela, e que parecia ter aceito algo do Faraó Negro, e que agora eles precisavam acabar com o Líder do culto, que claramente era para ele. O grupo discute a situação, mas eles não entendiam como a entidade poderia querer algo assim. E ao chegarem no topo da escadaria, Raio escutou um sussurro dizendo: “Entre aqui… Aqui…” vindo dos quartos da sacristia, e depois de muito insistir ela abriu a porta, e no fundo do dormitório, ela viu uma mulher branca, quase transparente apontando para uma pedra grande na parede do fundo do comodo dizendo: “Aqui…Aqui…“. A ranger entrou rápido no local assim que a mulher sumiu, e chamando a todos, ela começa a investigar a pedra indicada. O grupo começa a entrar, e depois de perceber que o calafrio não mais tomava conta de seu corpo, a druida cede e todos entram no dormitório.
Drexter, Durîn e Raio tiram a pedra do local, revelando uma botija bem funda, cheia de teia de aranha, claramente abandonada. E em seu fundo, havia um saco grande. Raio tira o saco e ao abri-lo, ela encontra um esqueleto sem cabeça e sem a mão direita, vestindo uma roupa de mulher velha e quase toda destruída. Junto dele, havia também um saquinho de couro fechado com uma corda feita de tripa seca, que ou era de um humanoide ou de algum animal grande, junto a ele também havia um simbolo sagrado, um diário e uma caixa pequena e retangular feita de madeira, além de 4 frascos de poção avermelhada. Raio tira as poções e o simbolo entregando ao mago, ela pega a caixa e começa a tentar abri-la, mas ela estava trancada.
Yoni começa a conjurar ritualisticamente Detect Magic, para identificar os itens que eram mágicos, e como levaria 10 minutos, Al-Ghurab pede o livro do padre para investigar, e Raio teimosamente abre o pequeno diário encontrado no saco. A druida é a primeira a terminar, e percebe que as poções emanavam energia necrótica, o que dava quase certeza de que eram de cura.
Enquanto isso Raio, lia as anotações de algum agente da milicia local, que parecia investigar estranhos desaparecimentos de pessoas, que posteriormente tinham apenas seus corpos mortos encontrados, e em todos eles faltavam o dedo anelar. A ranger descobre também que esta investigadora estava determinada a investigar a igreja local, a igreja de Lavenus, o deus da coragem e da destruição, e percebendo o simbolo dele como uma manopla direita branca, ela entende que o simbolo encontrado é dele. A investigadora não parecia seguir o deus, mas estava desconfiada do local, pois a unica ligação entre os desaparecidos era esta igreja.
Al-Ghurab, termina sua investigação, mas não consegue encontrar nada sobre o calabouço, entendendo que o livro era estritamente ligado a igreja de Lûnie, mas encontra registros de que este livro havia sido trazido a alguns anos atrás, do condado de Gascoigne. Satisfeito ele devolve o livro para Drexter, que pegando o simbolo sagrado, indica ao grupo apenas, que o deus é do domínio da guerra, e que quando se fala sobre auto-sacrifício e coragem, ele fala sobre a guerra, e além disso, não parecia ter nenhuma ligação direta com Lûnie.
Os aventureiros checam o esqueleto encontrado, tentando saber de quando ele é, e deduzem estar morto a pelo menos 80 anos, e talvez 100, mas sua decomposição foi dificultada por ter sido guardado na parede. Raio pede ajuda para abrir a caixa, e Durîn, o abre com ajuda de seu martelo e uma adaga, revelando gradeados com 9 dedos com anéis, todos anelares e quase totalmente decompostos, e em baixo das grades estava um pequeno caderninho. O grupo checa os anéis a procura de ligações entre eles e o culto, mas os anéis eram todos diferentes, e a maioria eram alianças. Durîn pega o livreto, e analisa rapidamente, mas o descarta para o lado.
Raio pega o livreto e começa a investiga-lo. Seu conteúdo era estranho e macabro, parecia uma grande lista de nomes, e ao lado de cada um deles tinha um comentário estranho, como “Fácil“, “Foi complicado“, “Gostei, deu trabalho“, “Gostei“, “Sangrou como uma porca“, e entre muitos outros nomes, o ultimo anotado chama mais a atenção dela, “Echar linda – Arranquei seu dedo, mas não o guardarei… Ela morreu sem minha influencia. “, e este era o nome da investigadora, encontrado no diário. A ranger procurando por uma assinatura no estranho caderno, acaba encontrando uma assinatura: “Pd. Milton Dilacerda“. Raio entregou o caderno a Yoni, enquanto contava tudo ao grupo,e abria intrigada o saquinho de couro, revelando para todos, ao menos 55 mechas de cabelo, cuidadosamente dobradas e amarradas com pequenos laços bordados a mão com o nome de seus donos. Eram as vitimas dele. No caderno, a druida encontrou também receitas e indicações de como cozinhar carne humana. Era um claramente um assassino em série. Raio pega algumas das mechas e depois de confrontar com a lista da caixa, e percebendo que os nomes se repetiam, ela falou ao grupo que deduziu então, que este assassino havia começado com os dedos e mudou seus rituais para guardar as mechas.
O grupo começa a discutir sobre as presenças de mortos-vivos no calabouço, e até mesmo a possibilidade de o Padre Alastor estar envolvido, mas descartaram a possibilidade tanto pela índole dele, por sua idade, e inclusive por que a pedra da botija não havia sido retirada a muitos e muitos anos. Yoni, Al-Ghurab e Sombra discutem entre-si sobre o nome do Padre encontrado no macabro diário, e sobre sua família, os Dilacerda, e depois de alguns momentos de silencio, eles acabam lembrando-se que, os Dilacerda são uma família elfica. Yoni, lembra-se de algumas conversas com sua instrutora, falando sobre os cultos a Lavenus, nesta região onde eles estão agora, Sombra lembrou-se de ter escutado uma conversa sobre esta família no norte gelado em algum local, e sobre como seus primogênitos eram enviados para monastérios no sul, para serem treinados e educados. Al-Ghurab, lembrou-se também de ter escutado algo na região onde Drexter morava, quando veio do continente ocidental. A região segundo o mago tem muitos monastérios, e no caminho por lá, eles haviam encontrado uma família elfica de sobrenome Dilacerda, que estava no local para deixar seu filho primogênito, quase adulto, mas o mago era muito pequeno para se lembrar. E neste momento Raio então vê novamente a mulher na porta do dormitório, sorrindo e dizendo: “Obrigado…“, e sumiu.
Os aventureiros começam a discutir sobre a chuva, e depois de conjurar Druidcraft, Yoni percebe que a chuva não somente vai durar pelas próximas 24 horas, como possivelmente vai piorar, e assim, depois de falarem sobre o estado de suas capacidades, eles decidem então dormir na igreja, e seguir descansado para as minas. As primeiras 4 horas foram encarregadas ao mago, que vigiou tranquilamente o local, escutando apenas o barulho da chuva, mas ao final de sua vigilia, Al-Ghurab, estava quase acordando Drexter, quando viu um vulto saindo das escadarias e indo na direção da Nave da Igreja. O mago usou seu sangue elfico para conjurar Hunter’s Mark no misterioso vulto, que com uma imensa velocidade, correu pelo corredor, e saiu da igreja quase que imediatamente, seguindo para o Sul. Pensando que ele estaria indo na direção das minas, o mago acordou o anão, e depois de contar a situação, Durîn disse: “Ciente… Caguei!“, e voltou a dormir.
O mago então seguiu mentalmente com ajuda da magia o invasor, e depois de ter passado pouco mais de 1 milha ao sul, a magia cessou, o vulto estava morto.
END