Sessão 011 – Mortes na Família (26/09/2019)
Enquanto Drexter e Sombra lutavam por sua vida, Raio estava do outro lado da rua no segundo andar do prédio, a espreita do inimigo que gargalhava com a situação deles…
Prédio do outro lado da rua:
Raio, sem muita confiança de que saberia quem é, a ranger resolveu misturar óleo a erva encontrada na fazenda, e passar na frente da porta de onde escutava as gargalhadas do inimigo. Depois de espalhar sua armadilha improvisada, a tabaxi correu pelas escadas abaixo o mais rápido possível, mas acaba escorregando no segundo lance de escadas e caiu no andar abaixo, chamando atenção de alguns vizinhos. Porém a ranger que não havia desistido ainda, correu machucada até a saída do prédio, e ficou aguardando sob o arco da porta, tentando escutar a aproximação dos inimigos…
Apartamentos da Rua da Milicia com a Transversal:
Com a reclamação do monge sobre o posicionamento da arma magica de Nora acima dele, o inimigo percebeu que ele não estava morto, e tentou atingi-lo com a cimitarra mas graças a arma radiante a sua frente, o inimigo falha, girando a cimitarra mais uma vez contra o monge, mas acaba jogando a espada para longe dele. Ainda desnorteado com suas falhas, o homem ataca o paladino com a adaga, errando-o.
No chão, Sombra ponderou suas possibilidades, mas temendo por sua vida, o monge sai cautelosamente de perto do inimigo, e catando a cimitarra do inimigo ele se distancia dele. Drexter escuta de seu líder: “SMITE!“, e puxando seu mangual, ele acerta o inimigo causando-lhe dano contundente e radiante com seu Divine Smite. Durîn, acerta junto do paladino com o lado cortante de seu Martelo-Machado, e grita com o inimigo, tentando intimida-lo a focar seus ataques no guerreiro. Al-Ghurab, se posiciona atrás da druida e conjura Phantasmal Force contra o inimigo, tentando faze-lo imaginar que o teto caia sobre sua cabeça, mas ele resiste a ilusão ignorando-a. Enquanto os companheiros reclamam da ineficiência do mago, Yoni conjura Eldritch Blast e mais uma vez acerta a parede atrás do inimigo.
O homem misterioso, saca outra adaga e com um movimento rápido, erra o primeiro ataque mas acerta duas adagadas contra o paladino, derrubando-o com a primeira, e abrindo um rasgo no pescoço de Drexter com a segunda, levando-o ao chão inconsciente, e muito próximo da morte. O humanoide se vira para o guerreiro e diz: “Agora sim, apenas nos dois!“, enquanto o guerreiro apenas diz confiantemente: “Este foi seu maior ERRO!“. Sombra que viu os ataques acontecendo contra seus companheiros, focou principalmente na Arma Espiritual conjurada por Nora, pois ela não somente parecia muito imóvel, como desapareceu repentinamente, mas por não saber os motivos, o monge se aproximou rapidamente do inimigo, voltando ao lugar que ocupava antes, e tenta acertar o inimigo com seu bastão acerta apenas o ar, e ao girar sua mão para acertar o inimigo, ele não havia percebido que segurava a cimitarra dele e acaba jogando-a no peito do homem, que apenas agradece.
O grupo vê o paladino perder a cor, e o sangue escorrer pelo chão. Drexter estava morto.
Durîn ve seu companheiro caindo e avisando que ele estava “passando mal” ataca o inimigo com o lado cortante de sua arma mas acerta apenas suas adagas, mas aproveitando-se de sua distração ao atacar apenas o paladino e o acerta com o machado, intimidando-o mais uma vez, enquanto Al-Ghurab conjura Toll the Dead, atingindo o inimigo com o sino necrótico. Yoni conjura Healing Word afastando o monge da morte também, se transforma num Cachorro da morte, e corre para junto do inimigo, rosnando para ele. Nora vira-se para o mago, e levanta o dedo falando que está estranha, e seu dedo se decompõe e cai no chão virando pó.
Prédio do outro lado da rua:
Escutando as aproximações dos possíveis inimigos, Raio anda rapidamente pela rua na direção da milicia, mas mantendo-se junto a parede, olhando para trás vigiando a saída do prédio. Ao perceber que alguém saia de lá ela se posicionou em frente a porta de uma casa e bateu fingindo estar procurando por alguém ali.
Saíram 3 indivíduos cobertos por mantos como os de cultistas, o mais baixo deles tinha a altura de Raio, 1,75m, enquanto os outros, ainda que magros, chegavam a mais de 2 metros. A ranger observou a saída deles e os seguiu com os olhos até que eles entraram na rua transversal, sumindo em direção ao sul, e mesmo a distancia, Raio percebeu no chão que os maiores deixavam o rastro do óleo, enquanto o menor parecia flutuar junto deles. Satisfeita, ela retornou em direção ao prédio.
Apartamentos da Rua da Milicia com a Transversal:
O inimigo rapidamente desfere três ataques contra o Guerreiro, cravando o ultimo ataque no anão que resiste por pouco o veneno da adaga, enquanto Sombra gira seu bastão na cabeça do inimigo derrubando-o finalmente.
Yoni cheira e lambe o rosto de Drexter, e o anão tenta sentir o pulso dele, e acabam confirmando sua morte. Mas o pesar dura pouco, pois Al-Ghurab e Sombra lembram-se de que Nora havia conjurado Revivify em anteriormente, e ao questionarem a morta-viva, os aventureiros veem seu olho cair e se desfazer, ela está se decompondo. Preocupação paira sobre eles, mas ela pede que o mago pegue os diamantes dentro de sua bolsinha de componentes, preso no tronco dela.
O mago encontra dois diamantes, e ao apresentar os dois, Nora requisita o maior pois ele seria muito mais útil. Estranhando a situação, e sabendo que o diamante maior é muito mais caro, Sombra e o mago informam ao grupo, enquanto o Elfo da areia tenta repassar apenas a mais barata, mas depois de se irritar com a discussão, ele entrega as duas para a morta-viva, e retira rapidamente a maior, sem que Nora, agora caolha, percebesse. Nora é levada até o corpo do paladino, e enquanto poe sua mão sobre a cabeça dele, ela conjura então Revivify. A magia felizmente não falha, e o Eladrin volta a vida, mas com o espasmo da magia, o dedo de nora cai na boca dele, decompondo-se.
Drexter retorna em desesperado, seus gritos ecoam pelo porão, e para acalma-lo foi necessario que o Mago conjurasse Charm Person contra ele, persuadindo-o tanto a ficar mais quieto, quanto a contar-lhe sobre a existência da P.M.I.. Durîn e Sombra, vasculhavam o corpo do inimigo, enquanto Yoni ainda em forma de Cachorro da Morte, fuçava pelo local, a procura do simbolo para o ritual. Depois de algum tempo, a druida encontra no buraco entre os porões, uma tabua enterrada na vertical, mas por não conseguir tirar do local, Yoni tenta chamar atenção dos companheiros, mas o caos estava instaurado sobre o local, e ninguém estava prestando atenção.
O guerreiro e o monge, encontram as duas adagas, uma bainha para adaga cheia de liquido, retiraram o manto com capuz dele, suas botas e um saquinho com varias moedas, que o tabaxi indica imediatamente que será dividido para o grupo. E escondido em suas roupas, eles encontram uma pedra oval negra, com uma especie de runa desenhada de um lado e do outro um buraco do tamanho de um dedão humanoide. E ao se virarem para o grupo para falar, o monge percebe que a druida está apontando para algo na parede, e enquanto ele se aproximava do cachorro de duas cabeças, Durîn arranca a cabeça do inimigo e guarda em sua mochila.
Nora continuava a se decompor, e cada vez mais rápido seu corpo diminuía, e as partes caídas viravam pó, mas o grupo não parecia perceber a gravidade da situação. Durîn e Sombra agora focavam na placa de madeira encontrada pela druida, e cavavam ao redor para tira-la, enquanto a druida desistia deles e subiu as escadas na direção da Rua da Milicia.
Prédio do outro lado da rua:
Yoni saiu correndo do apartamento onde seus outros companheiros estavam, e vendo Raio do outro lado da rua, elas sobem juntas para o apartamento de onde os cultistas haviam saído. Lá em cima, Raio confirma que os cultistas saíram do apartamento do segundo andar, e depois de tentar ouvir a porta, a ranger escuta apenas barulho na porta do apartamento ao lado, de onde uma senhora idosa fala sem abrir toda. A velha questiona o que ela estava fazendo ali, e ameaça chamar a policia, mas a ranger enxuta a velha de volta para o apartamento dela, e tenta abrir o apartamento onde os cultistas estavam. Raio quebra a ponta da adaga tentando abrir, e no fim usa a Espada curta para abrir a fechadura, e acaba quebrando o trinco mas consegue acesso ao local.
O apartamento tem quase o mesmo tamanho do apartamento de Nora, na sala, Yoni e Raio veem um Sofá, um tapete, e uma mesinha com cadeiras, e sobre a mesa estavam 4 copos, com 3 deles saindo fumaça. Ao examinar o liquido, ela identifica como sendo uma bebida negra, provavelmente do oriente. A ranger então vira o Sofá e começa a rasga-lo, procurando por quaisquer indícios de que este era o sofá de Nora, e claro a procura de itens. Enquanto ela procurava a druida ainda em forma de cachorro da morte, se coçava e lambia num canto do apartamento, até que a voz da velha ecoa da porta do local.
Velha: “Eu vou chamar a Milicia viu! Eu to vendo! Isso é Vandalismo!“.
A ranger se vira para ela e começa a tentar argumentar, mas a velha simplesmente decide começar a descer as escadas chamando pela milicia. E foi neste momento que tudo piorou, Raio tentou ameaça-la, e apontando para o grande cachorro de duas cabeças rosnando ao seu lado, ela disse: “Volte para sua casa, ou meu cachorro vai lhe morder!“, a velha se assustou e caiu escada abaixo, quebrando o pescoço. Yoni retorna para sua forma real, e identificando que ela estava claramente morta, fala para a ranger que Nora ainda seria capaz de trazer a velha de volta a vida, mas os dois começam a discutir sobre leva-la dali ou trazer a companheira, e junto com o barulho da queda a pouco tempo acabaram chamando atenção dos vizinhos do primeiro andar, forçando-os a tomar caminhos diferentes. A ranger pegou o corpo e correu o mais rápido possível na direção do outro prédio no outro lado da rua, enquanto a druida voltou para o apartamento, fechou a porta e começou uma investigação pelo apartamento, no momento em que os vizinhos saíram de seus apartamentos.
Apartamentos da Rua da Milicia com a Transversal:
Al-Ghurab, pega a pedra oval e tenta analisa-la, mas nada vinha em sua mente, e assim ele imediatamente decreta ser impossível saber o que é, e neste momento uma estranha expressão passou pelo rosto do mago, mas logo ele a dispensou quando Raio entrou no porão com o corpo de uma velha em seu ombro. Ela fala da necessidade de mais um Revivify, e foi neste momento que o grupo percebeu o estado terrível em que a antiga companheira estava, pois enquanto conversavam sobre o uso da magia, ela perdeu as mãos que se tornaram pó, e sua cabeça acabou soltando-se de seu pescoço e rolando pelo chão. Os aventureiros ficaram sem ação, mas talvez tenha sido o choque da morte, mas ainda agindo estranho o Paladino simplesmente chutou a cabeça dela, destruindo-a imediatamente.
Durîn, lembrando parcialmente de alguma conversa com ela no passado, informa ao grupo que ela pode retornar, mas que ela precisa de um corpo vivo para isso. Drexter tenta argumentar que com a morte de Nora, eles não precisariam ir nas minas, mas o líder discorda imediatamente e fala que eles devem obviamente resolver o problema, pois haviam dado a palavra. Enquanto a confusão apenas aumenta, o monge havia tirado a placa do chão, e depois de confirmar que tinha o mesmo simbolo das outras duas encontradas, ele tenta queima-la ali mesmo, já Raio estava junto ao corpo da velha, e ao tentar colocar o pescoço dela no lugar, ela percebe que sua pele estava estava inesperadamente quente.
Neste momento Sombra viu um brilho estranho em um dos lados da placa, e a mulher mordeu o braço da ranger, pois ela havia se tornado uma morta-viva, seus olhos estavam brancos, mas sua pele não parecia estar como os outros. Rapidamente os aventureiros entram em alerta, e com ajuda dos ataques precisos da ranger, Sombra destruiu a cabeça da velha, derramando seu estranho sangue que começa a escorrer pelo chão. Os aventureiros analisam rapidamente o sangue dela, e percebem que ele parece ser a mistura de sangue comum, e a gosma que os mortos-vivos soltavam.
Enquanto Raio analisa seu próprio braço a procura da infecção arcana, que a transformaria em um zumbi, mas felizmente a velha não havia se transformado por completo, e a mordida não tinha vestígios da estranha gosma cinzenta, mas para confirmar a situação, ela conjura Detect Poison and Disease. O monge comenta com o grupo do brilho da placa, e prontamente todos se aproximam para olhar, mas ao tentar analisar algo mudou no semblante do mago.
Prédio do outro lado da rua:
Depois de algum tempo Yoni decide sair do apartamento, e quanto estava prestes a abrir a porta, ela escutou um homem e uma mulher no corredor, conversando sobre o apartamento da Sra, Jane, falando que ela estava aberta. A druida usou, então, sua ultima transformação selvagem para se tornar um gato, e aproximou-se da porta, na espera de que eles a abrissem.
Homem: “Ela enxerga mal, será que ela saiu? Ou está aqui…“. O homem abre a porta do apartamento em que a druida estava, e aproveitando-se disso, ela sai em forma de gato, se esfregou na perna do homem, miou e correu escada abaixo, escutando os dois comentando sobre o apartamento estar vazio…
Apartamentos da Rua da Milicia com a Transversal:
No porão o grupo discutia a transformação estranha da velha quanto o mago os interrompeu falando: “Com licença eu gostaria de me apresentar… Me chamo Ba-Ruhgla Threepwood”.
Os companheiros estranham a resposta, e quando Durîn pergunta: “Ta muito doido Al-Ghurab?“. O mago rejeita o nome como se fosse ele fosse alguém diferente, como se Al-Ghurab fosse desprezado por ele mesmo… O mago começa a criticar-se, e inclusive, ao contrario de Al-Ghurab, Ba-Ruhgla demonstra gostar bastante dos Tabaxi, apresentando uma personalidade completamente oposta ao que tinha antes.
Yoni em forma de gato chega finalmente no local, e ao ver a discussão lá em baixo ela decide ficar quieta.
Raio e o guerreiro estranham a mudança no mago, mas insistem que ele investigue a tabua que haviam encontrado, e depois de checa-la, o mago revela ao grupo, que a placa poderia ser colocada em qualquer posição ou altura, pois o que importava era sua posição dentro do espaço inteiro que formava o simbolo para a consagração, mas ela parecia ter algum tipo de modificação, um simbolo extra que foi adicionado a placa por algum motivo, e que inclusive poderia estar ligado a estranha transformação da velha. Em meio a estas revelações, ele fazia também reclamações e trocava xingamentos com Raio sobre Al-Ghurab, e assim os dois acabaram se aproximando numa amizade, que evidentemente não era possível anteriormente.
Os aventureiros finalmente, decidem sair do porão e levar a placa para ser queimada na rua. O anão e o tabaxi saíram primeiro, e o ar no porão ficou imediatamente mais frio, como se o calor do local viesse da placa. Ao chegarem na rua da Milicia, Durîn joga a placa no chão dizendo para que eles queimem a “pedra”, e ao ser corrigido pelo monge, sobre o fato de que a placa era de madeira, o anão ignorava. O grupo derrama óleo, e a druida que havia retornado a sua forma original, conjurou Druidcraft, acendendo o fogo, e enquanto a placa ardia nas chamas, o simbolo que Ba-Ruhgla havia encontrado brilhava.
Vendo a placa queimar, Drexter comentou finalmente sobre a insistência de Durîn em falar que a placa era de pedra, mas o anão o surpreendeu dizendo que os Anões chamam madeira de “Pedra de Elfo“, e depois de um silencio constrangedor, a druida contou a ranger sobre o homem e a mulher que procuravam pela velha no apartamento do outro lado da rua, e enquanto discutiam sobre o assunto, Durîn subiu até o apartamento, que ele havia arrombado a porta, e insistiu que a mulher de nariz quebrado fosse embora para a taverna, pois o local estava sendo interditado.
A mulher não gostou da ideia de ter que pagar sua hospedagem, quando o prédio estava sendo interditado pela milicia, mas no fim ao ser informada sobre o ladrão morto, e a velha zumbi, ela aceita a situação e desce do apartamento correndo para a taverna, depois de ser alvo do Healing Word da druida.
Rua da Milicia:
Em baixo os companheiros terminavam de trocar informações sobre os inimigos que Raio havia encontrado, e Yoni já havia terminado de Conjurar ritualisticamente Detect Magic, e identificou o Manto, as Botas e a bainha de adaga que parecia cheia de líquidos, como sendo magicas. Pensativo, o mago tira a pedra oval negra e revela ao grupo que ela é usada para comunicação, e que qualquer pessoa que segure esta pedra, ou a outra igual a esta, poderia ativa-la para comunicar-se com o outro lado, podendo inclusive ser ativada para escutar quem está próximo da outra.
Os aventureiros ficam tensos, mas pensando que ela pode ser usada para espiar o inimigo, eles insistem em tentar usa-la, mas quando estavam prestes a ativa-la, uma voz mais jovem, mas que claramente tentava disfarçar a voz, começa a falar da pedra: “Eh.. então ele falhou… Ok!…“, ao que Durîn interrompe gritando: “OK UM CARALHO PORRA! VOCÊ TEM 24 HORAS PRA SE APRESENTAR NA MILICIA, SE NÃO EU VOU AÍ BUSCAR VOCÊ SEU FILHO DA PUTA!“, mas a voz gargalha, e desativa a pedra.
Para Ba-Ruhgla, o grupo só havia encontrado duas pessoas jovens nesta cidade, o coroinha e Eduardo, e depois de escutarem a voz jovial vinda da pedra, Yoni e Sombra tinham apenas uma certeza, ela não parecia com a voz do coroinha. Desconfiados de que, mesmo todo quebrado, e incapaz de andar, Eduardo era o líder do culto, os aventureiros começam a discutir sobre a possibilidade, e Raio inclusive aponta para o fato de que um dos 3 cultistas encapuzados que ele viu, parecia estar flutuando sobre o chão. E assim, temendo retornar para a taverna e encontrar o inimigo, eles decidem ir até o apartamento em que Raio havia encontrado os inimigos, para investiga-los melhor, e se possível realizar um descanso rápido para recobrir suas forças antes de seguir em frente.
Os aventureiros discutiam sobre as mudanças no mago, que continuava insistindo que Al-Ghurab estava morto, afirmando que agora ele era um ser superior. E enquanto o confuso anão perguntava ao mago: “Você virou um anão?!“, um grasnado de um corvo ecoou alto pelas ruas. Assustada, Yoni e Sombra correram para o prédio do outro lado da rua, escondendo-se no térreo do prédio. O resto viu um corvo, de asas grandes vindo do norte, e pousando no telhado dele enquanto observava os aventureiros. Tensão espalhou-se pelo grupo, e depois de mais uma grasnada, Durîn pediu que o mago atacasse o corvo, e Ba-Ruhgla assim o fez, conjurando Toll the Dead, e no momento em que o grande sino de energia necrótica acertou o corvo, ele explodiu em uma nuvem de pó negro, que se tornaram uma nuvem de insetos e voaram para sudeste, ou pelo menos foi o que Raio e Drexter viram. Pois o mago e o guerreiro viram outra coisa. Para eles, quando a nuvem de pó negro se espalhou, e dois olhos surgiram, e entre eles uma fenda vertical gigantesca se formou no céu acima do telhado do prédio, ela era dourada, e de dentro dela saiu uma grande mão negra como se formada de obsidiana, que tentava abrir mais a fenda, e depois de surgir o olho do dono desta mão, tudo se desfez em insetos.
Durîn ficou imóvel, seu corpo parecia uma estatua fitando os céus sem nem ao menos piscar.
Ba-Ruhgla, questionou ao grupo se eles estavam vendo aquela insanidade em cima do telhado, enquanto a grande mão se recolhia fechando a fenda sem tirar o olho dos aventureiros.
Os aventureiros não sabiam o que havia acontecido, e foi preciso alguns tapas na cara, e o chacoalhar do anão para faze-lo voltar ao normal, e quando finalmente conseguiram, Yoni provocou a estranha personalidade do mago, a anotar com mais precisão o que havia visto e descoberto, pois o outro não anotava tão bem. Mesmo percebendo as segundas intenções da druida, o mago falou que anotaria sim, e neste momento mais uma grasnada ecoou pelos céus, fazendo com que eles olhassem para todos os lados, e mesmo com os gritos de provocação do Paladino, nada apareceu. E assim depois de decretar que a criatura havia fugido do anão, eles resolveram subir ao apartamento do prédio em frente, para investigar o apartamento de onde raio havia encontrado os cultistas.
Prédio do outro lado da rua:
Ao entrarem no prédio, eles escutaram duas pessoas descendo as escadas. Durîn gritou ainda desorientado: “MÃO NA POLICIA, FILHADAPUTA!“, mas Yoni, os reconheceu, eram os dois que estavam a procura da velha, e haviam interrompido sua investigação no apartamento.
O homem mais a frente, perguntou imediatamente se haviam visto uma senhora idosa, gorda, e com uma dificuldade para andar, pois ela não deveria estar andando por ai, e não estava também no apartamento ao lado do dela, que ela era a cuidadora. Reconhecendo a velha, mesmo sem a indicação da druida, Durîn os informou calmamente: “Tenho péssimas noticias… Ela morreu!…” e depois de uma breve pausa ele voltou a falar: “Na verdade ela morreu, voltou a vida e nós matamos ela novamente.“, e ao falar isso o guerreiro precisou tentar explicar que ela havia virado um zumbi, o que parece ter acalmado levemente o homem que havia urinado em suas calças, mas a mulher havia escutado apenas que eles haviam assassinado ela, e em panico ela tentou fugir gritando, e foi preciso que Ba-Ruhgla conjurasse Charm Person, para que acalma-la.
Depois de lidarem com os dois moradores, e envia-los para a taverna, os aventureiros seguiram para o apartamento abandonado pelos inimigos, e lá começariam uma investigação mais minuciosa, mas antes investigariam o apartamento da velha, e enquanto isso, o Paladino tentava enganar o mago que ele estava delirando quando falava do P.M.I., mas os dois apenas desconversavam, sem chegar a lugar algum. E após 1 hora de investigações, os aventureiros haviam chegado a conclusão que além das coisas da velha, e de um bule de porcelana trincado e uma chaleira com chá frio.
No apartamento dos inimigos, eles encontraram um aparato para fazer uma infusão com pó negro, algo que o Elfo da Areia, e o Eladrin reconhecem como uma bebida amarga, vinda do ocidente, chamada Café. Perceberam também, que dos 4 copos na mesa da sala, um estava vazio, enquanto os outros pareciam não ter sido tocados, e ao seguirem para o quarto, descobriram que alguém devia ter saído pela janela com ajuda de uma corda feita de lençóis amarrados entre si e na cama, jogado ainda pela janela virada para a Rua Transversal. Além disso, descobriram que o apartamento estava vazio, sem nenhuma roupa ou mantimento, e parecia ainda recém mobiliado.
A Sociedade da Porta Branca discutia o que fazer na sala deste apartamento abandonado, quando mais uma vez eles escutaram o grasnar de um corvo. Imediatamente eles olharam na direção do corvo, que estava pousado do lado de fora da janela da sala, voltada para a rua da Milicia, e numa voz sussurrada que ainda assim parecia ecoar pelo apartamento, o corvo parecia entoar algo em uma língua que apenas Sombra, e, misteriosamente, Ba-Ruhgla falavam. Infernal. “Que se abra o Portão. E que o Faraó Consuma a todos nesta casa!“…
O mago repetiu imediatamente o que havia escutado, e desespero tomou conta dos aventureiros. A druida foi até a porta, com a intenção de abri-la, mas percebeu-a trancada, e ao tentar abri-la, eles perceberam que do outro lado da porta havia a projeção da sombra de alguém. Durîn correu para chutar a porta, enquanto Yoni e Ba-Ruhgla correram para o quarto na direção da janela com a corda de lençóis. A porta se quebra caindo para o outro lado e sumindo, revelando uma película negra que parecia cobrir a saída do apartamento. Com receio de um ataque Raio conjurou Cure Wounds em Drexter, afastando-o da morte certa.
No quarto o mago e a druida percebem que o cenário do lado de fora do apartamento havia mudado, pois lá em baixo, depois da queda da corda improvisada, e para todos os lados além do horizonte, havia apenas um gigantesco parreiral. Na sala Drexter ainda se preparava para combate, mas quando Durîn arrancou um dos pés da mesa e jogou contra a pelicula negra da saida e eles a viram sumir na escuridão, Raio insistiu para que eles fugissem e os quatro seguiram para o quarto.
Yoni insistiu para que todos descessem a corda improvisada, e um a um eles começam a sair pela janela e descer pelos lençóis. O primeiro foi Sombra, o segundo foi Ba-Ruhgla, o terceiro foi Drexter, em quarto saiu Raio, e logo depois de uma breve discussão sobre a ordem, entre o anão e a halfling, Durîn desceu também, e talvez tenha sido esta demora, ou a tensão da druida, mas ao tentar sair pela janela Yoni acabou tropeçando e começa a cair. Durîn gritou para ela: “EU TE SEGURO PORRA!“, mas a mão do guerreiro não alcançou a druida, e o grupo a viu cair.
Escuridão toma os olhos dos aventureiros pendurados na corda, e de repente lá estavam eles, no meio do parreiral, em frente a eles, estava um caminho de tochas acesas, indo em direção a uma caverna numa grande colina, e nas costas deles eles viram ao longe o prédio da igreja.
A druida, também viu a escuridão, mas quando tudo cessou, ela estava pendurada na janela do apartamento, abaixo dela tudo parecia normal, e no apartamento não parecia ter ninguém
END