Sessão 008 – Desventuras em Série (03/09/2019)

Após as investigações, os Aventureiros estavam diante de Nora cortada ao meio, gritando aos ventos sobre vingança, e covardia do inimigo. E na taverna, Durîn estava, finalmente, prestes a comer o ensopado que tanto desejava…

Os aventureiros, se aproximaram de Nora que ainda xingava, a todo vapor, a estranha criatura que havia corrido pelo parreiral para o norte. Yoni tentou recuperar a parte inferior do corpo da morta-viva, que havia caído na Rua da Milicia, mas sem contato com a parte de cima de Nora as pernas já haviam se desfeito em pó, e ao analisarem o ferimento dela, percebeu-se então que a regeneração estava fechando a área aberta de seu tórax, indicando que se ela recuperar suas pernas deve levar um bom tempo. Os companheiros questionaram o que Nora gostaria de fazer, mas tudo que a morta-viva tentava fazer é se arrastar com as mãos na direção do inimigo, e convence-la do contrario levou muito mais tempo do que deveria, mas no fim Al-Ghurab com ajuda da presença de Yoni, e das palavras de Drexter, ele conseguiu convence-la de que seria melhor ela enfrentar o inimigo com ajuda, e seguir com eles para um bom descanso antes de tudo, pois todos estavam feridos e cansados, e concordaram então que caso a morta-viva sinta ainda sinta a direção de seu inimigo quando o grupo acordar, eles seguiriam na busca dela de vingança.

Drexter questionou Nora, se ela havia sido trazida desta forma pela deusa dela, mas a antiga companheira afirmou apenas que não se lembrava de nada, nem mesmo de sua deusa, e depois de especularem algum tempo sobre o assunto, o grupo começaram a discutir sobre como seguir pela cidade com a morta-viva neste estado, Sombra usa o lençol que havia encontrado, para cobrir a imensa ferida da companheira e depois de confirmar que iriam descansar, seguiu primeiro na direção da taverna. Antes de seguir para a taverna, o resto do grupo discutiu a possibilidade, graças a Raio, de colocar o que restou dela em uma metade inferior de outra pessoa morta, na esperança de que a regeneração dela faça o trabalho, deixando inclusive, Nora e Drexter, animados em coloca-la num cavalo morto, para tentar formar um Centauro, mas no fim depois de muitos argumentos eles descartaram a ideia, o mago pegou a morta-viva presa no lençol e eles seguiram direto para a taverna.

Raio separou-se do grupo e seguiu investigando calmamente a Rua da Milicia a procura de rastros de monstruosidades, ou das Criaturas de Insanidade, afim de identificar a possível presença de mais destas criaturas, e o resto seguiu para a Rua Principal. Sombra que havia seguido primeiro, avistou Vera, a investigadora, ainda batendo nas portas e gritando sobre os perigos e pedindo para que todos tranquem suas portas, o monge então aproximou-se dela e informou-a prontamente que o perigo havia passado, pois eles já haviam cuidado da situação. Vera agradece a informação, mas pede que ele ainda não comunique a todos, pois seria melhor precaver, e manter todos dentro de suas casas até que tenham certeza de que aquele primeiro zumbi, não havia atacado outros. E depois de notar que a velha chefe da milicia, havia procurado seu nome no caderno, pois ela já estava voltando a esquecer, sem comentar nada ele se despede de Vera e segue o resto do caminho em um ziguezague escutando e olhando para dentro de cada casa na rua, a procura de quaisquer peculiaridades.

E foi então que faltando pouco menos de 20 minutos para o amanhecer do dia 16 de, que o monge parou na frente de uma casa a 30ft (6sq ou 9m) de distancia da Taverna, Sombra havia escutado o grito abafado de uma mulher, e o estranho rosnado de alguma criatura, e sem olhar na direção de seus companheiros ele Gritou: “AQUI!!! AQUI!!!“, e com uma pisada forte e certeira, ele arrombou a porta…

 

Casa:

Vera não parecia ter escutado nada, pois havia entrado em um dos prédios para avisar os moradores. Mas depois de notar que seus companheiros já estavam indo em sua direção, e focou sua atenção para dentro da casa escura, não havia mais gritos, e o estranho rosnado e barulho de mastigada vinha além da sala a sua frente, num comodo ao final do corredor de aproximadamente 30ft. Sombra correu pelo corredor, passando por uma entrada que dava para a cozinha a esquerda e um lavabo a direita, sem parar ele se aproximou dos barulhos estranhos, e por sua visão periférica ele viu um quarto com um berço destroçado ao chão e cheio de sangue, mas este não era seu foco e chegando ao final do corredor ele viu no ultimo quarto da direita, um homem sobre uma mulher na cama de casal, ela se debatia levemente, e o homem estava com seu rosto colado no peito dela e dele vinham apenas rosnados e um som macabro de mastigação.

Taverna:

Durîn estava na segunda colherada do ensopado feito pelo taverneiro Carlos, quando o Grito de Sombra ecoou pela taverna. Frustrado o furioso guerreiro saiu reclamando da taverna em direção ao grito de seu companheiro, e do lado de fora começa a gritar: “RAIO! RAIO! BICHANO! SOMBRA! SOMBRA! GATOS?“, e não escutando nenhuma resposta ele vê uma porta próxima com a porta arrombada e segue para ela.

Rua Transversal e Rua da Milicia:

Os aventureiros veem os gritos e começam a correr na direção de Sombra. E Raio que estava começando a analisar os rastros, escutou o grito de Sombra e de Durîn e decidiu voltar correndo na direção do amigo Tabaxi, e se aproximando novamente dos companheiros.

Casa:

O Monge puritano, vê a posição do casal na cama e sabendo instintivamente que não se tratava de um momento intimo, afinal “isto é errado“, tira seu cajado e se aproximando da cama ataca o homem com o cajado e um chute, derrubando-o ao chão do outro lado da cama. Vendo que a mulher deitada estava com o tórax aberto, expondo seus órgãos e que ela tremia num espasmo continuo, ele se afasta da cama voltando para a porta.

O homem se levanta e se vira para o monge, e revelando seus olhos acinzentados e mortos, ele anda lentamente na direção do tabaxi, e ao se aproximar dele o zumbi ferozmente ataca com suas garras acertando apenas o ar, mas aproveitando o embalo, a criatura morta-viva, morde o aventureiro na coxa esquerda, deixando a ferida ardendo. Mas este não era o único inimigo, a mulher deitada na cama para de tremer e se levanta, e lentamente chega no monge, atacando-o com as garras e parando a boca quando chegou perto da coxa mordida de Sombra.

Rua Principal e Casa:

Drexter e Al-Ghurab correm 60 ft (12sq ou 18m) na direção da casa, preparando-se para a inesperada batalha. A druida ainda em forma de Cachorro da Morte, corre 80 ft(16sq ou 24m), deixando apenas 20ft (4sq ou 6m) da porta arrebentada. O anão chega na porta, gritando para dentro da casa: “EU QUERO SABER! POR QUE O ANÃO, NÃO PODE COMER UM ENSOPADO NESSA PORRA?!“, e vendo o monge no fundo do corredor, ele corre pelo corredor ficando ao lado do Tabaxi, e ao ver os zumbis ele grita mais uma vez: “VAI MORRER DE NOVO! TUDINHO“.

Raio que havia terminado a curva, usa sua agilidade de felino para correr 90ft (18sq ou 27m), passando da druida. Dentro da casa, Sombra acerta uma cajadada e um chute muito mal feito mas que de alguma forma acerta no Homem morto a frente dele, e para tentar obter uma posição melhor ele se afasta dos zumbis, mas acaba recebendo uma garrada da mulher morta-viva, derrubando o tabaxi inconsciente aos pés do guerreiro no corredor. Durîn viu os ataques acontecerem, e o companheiro cair, no momento em que o homem morto ataca estranhamente a parede, quebrando a mão que cai no chão e começa a andar lentamente com os dedos na direção da presa. Os dois zumbis, olham para Durîn, e focam seus ataques no guerreiro acertando três garradas nele, derrubando o anão sobre o monge também inconsciente.

Drexter conjura Fey Step de seu sangue Eladrin, corre até a porta da casa, e vê Durîn caído sobre Sombra no final do corredor, e sobre eles a ameaça de dois humanoides, o paladino então grita batendo a espada em seu escudo: “EI!! Olha o lanche aqui doido!“. O zumbi ignora o grito, mas a mulher sai do quarto e se aproxima da sala. Al-Ghurab corre para trás do paladino, e vendo a situação ele joga Nora ao chão pedindo que ela ajude, mas ao atingir o chão a Morta-viva grita “AI MEU DEUS EU VOU MORRER!! SÃO ZUMBIS! ELES VÃO ME COMER! SOCORRO!“. Yoni, ainda como uma monstruosidade, correu até a porta e vendo a morta-viva ali, a druida se aproxima mordendo-a com suas cabeças de cachorro, sentindo o gosto de sangue ainda apodrecendo em suas bocas. E no final do corredor, o anão começa a sangrar muito dos ferimentos.

Raio finalmente entra na casa, e vendo a morta-viva, ela decide se posicionar nas costas da morta-viva, acertando-a com sua rapier e espada curta, acertando os dois ataques e percebendo que estaria vulnerável nas costas, ela se posiciona para a esquerda da criatura. No final do corredor o zumbi estava decidindo quem começar a devorar, deixando o guerreiro num perigo iminente de morte, enquanto Sombra parecia estar estancando seus ferimentos. No chão Nora continuava gritando que poderia morrer, mas depois de ser lembrada de sua condição morta-viva por Drexter, ela informa que não conseguiria curar os dois caídos, e teria que escolher apenas um. Al-Ghurab Grita: “DEIXA O GATO PRA LÁ! O LÍDER É MAIS IMPORTANTE! O GATO É DOIDO!“, enquanto Raio tenta descordar pedindo que curasse todos, e Drexter grita: “NÃO CURA RAIO!“, mas como a companheira morta-viva, somente poderia curar um, ela segue o conselho do mago e grita: “VOLTA SOMBRA!” conjura Healing Word curando e acordando o anão que imediatamente Grita ao ver o zumbi quase colando seu rosto nele: “ENSOPAAAADO! ENSOPADO!”.

O grito de Durîn decidiu o alvo do morto-vivo que acerta o primeiro ataque com a a garra, e ao tentar novamente acerta o machado do anão e acaba perdendo a mão dele lançando-a para a parede no corredor e erra a mordida. No chão a mão que já havia caído anteriormente, estava colada no joelho do guerreiro mas ela falha ao tentar cortar sua rotula. Na entrada da casa a mulher morta-viva, olha para suas possíveis presas e escolhe atacar a druida, acertando a forma monstruosa dela com suas duas garras e morde o cachorro entre as duas cabeças. Drexter entra na casa e passando ao redor da mulher morta, ele flanqueia com a druida e corta a cabeça da zumbi, que vai ao chão ainda se movendo. O mago vê a cabeça caindo aos pés de Raio, e o corpo que ainda se mantinha em pé e ainda demonstrava ser capaz de atacar, ele tenta decidir se atacaria a criatura que estava sobre o anão no fim do corredor com seu enxame de abelhas, mas com medo de acerta-lo, ele conjura Minor Illusion logo atrás da cabeça do morto-vivo dizendo em uma estranha voz feminina: “Ai olha pra cá! Tem carne fresca!“. O zumbi olha imediatamente para trás e se movimenta para dentro do quarto, mas ao sair o anão aproveita o descuido para cortar fora o braço do morto-vivo, mas neste momento a empolgação sobe a cabeça do mago e ele esquece que o ponto de sua conjuração permanece no mesmo lugar e emite o som de uma mulher rindo por ela, chamando a atenção do zumbi para o anão novamente.

Vendo que a ameaça ainda estava próxima de seus companheiros no corredor, a druida evita uma garrada da morta-viva a sua frente e num piscar de olhos, corre pelo corredor e ataca o zumbi a frente de Durîn, destroçando a cabeça dele, inutilizando o zumbi a sua frente com uma mordida, e destruindo a mão sobre o joelho do guerreiro com a outra, e retorna pelo corredor, mas é acertada pelas garras da outra mão no chão. Durîn se levanta e gira seu machado na outra mão do zumbi destruindo-o finalmente.

Raio vê a cabeça aos seus pés e com a rapier ela tenta acerta-la, mas escorrega no sangue podre do morto-vivo e acerta o paladino na perna derrubando-o, enquanto sua espada curta acerta o corpo da morta-viva, e assustada ela se posiciona em cima do paladino para protege-lo. Nora questiona no ar: “CARALHO TA AUMENTANDO A QUANTIDADE, DURÎN AINDA ESTÁ CAÍDO, E O PALADINO TAMBÉM!“, e sem pensar duas vezes o mago responde para a fúria de Raio: “O ELFO! DEIXA O GATO!“. A companheira então conjura sua ultima Healing Word gritando “VOLTA CARAI!“, e percebendo o retorno do paladino a ranger diz quase chorando: “Desculpa Drexter! Foi sem querer!!“.

Pensando estar livre de ataques o paladino chega a suspirar antes que a cabeça da morta-viva girasse no chão até sua perna direita e o mordesse na panturrilha, enquanto o corpo se vira atacando Raio com suas garras, cortando a pele da ranger. Voltando a realidade, o paladino se levanta ao lado e ataca a cabeça morta-viva com sua espada cortando-a ao meio, e destruindo a pequena ameaça, enquanto o mago conjura Enxame de Abelhas no corpo da morta-viva junto a Raio, destruindo-o com as abelhas conjuradas, e terminando aparentemente com a ultima ameaça da casa.

A batalha havia aparentemente acabado, e voltando a sua forma humana, a druida usa sua ultima magia para conjurar Healing Word e salvar Sombra da morte, para então dar uma bronca nele por sua impulsividade, reclamando de ter que cura-lo todos os dias e saindo da casa furiosa.

O resto do grupo, resolve investigar a casa, e enquanto Durîn olhava o quarto do casal, Drexter e Raio analisavam a sala, o Monge que havia levantado agora, lembrou-se do quarto com o berço e foi direto para ele, comentando ao grupo sobre a possível existência de um bebe. Ao entrar no quarto, Sombra vê os escombros do berço se movendo, e escuta o que parecia uma voz bem baixinha vindo debaixo dele, e assim vendo o sangue por todo lado mas receoso de atacar uma criança viva, Sombra ignora os pedidos do paladino de retornar para a sala e se aproxima do berço destruído levantando as madeiras com o cajado, revelando um bebe de olhos num cinza morto e com o rosto todo comido. O bebe engatinha para a perna do tabaxi, e usando o momento da queda de seu pequeno corpo o bebe acerta o monge com suas garras mas acaba mordendo o chão com suas gengivas sem dentes, espalhando uma baba acinzentada. Amedrontado, Sombra grita: “SOCOORRO! TEM UM BEBE! E ELE MORDE!“, e ao escutando o grito Drexter corre até o quarto do bebe, e vendo o monge tentando afastar o bebe com o pé, ele saca novamente sua espada e corta o bebe ao meio, acabando com a ameaça mortal do Zumbebê.

 

Do lado de fora da casa, Al-Ghurab vê Vera saindo de um prédio de apartamentos e se aproxima dele, questionando se haviam encontrado mais um. Vera conta ao mago, que ali moravam Margarete e Tiago, e que eles tinham um bebe de mais ou menos 2 meses, e ao escutar isso, a vontade brincalhona do mago, faz com que ele minta sobre a sobrevivência da criança e conjure Minor Illusion dentro da casa emulando o barulho do choro de um bebê, enganando a investigadora, que corre imediatamente para dentro da casa até o quarto, apenas para ver o paladino tentando soltar as duas metades do Zumbebê de sua espada.

Eles discutem brevemente sobre o casal e a necessidade de queimar todos os corpos, e depois perceberem não saber nada de novo ainda ela decide seguir deixar a investigação com o Anão, já que ele tinha o titulo temporário de Cabo da Milicia de Ul’ator, Vera deixa os aventureiros cuidarem da investigação da cena do crime, e volta a avisar o resto da cidade.

Temendo a possibilidade de uma infecção, Raio resolve examinar as mordidas no Monge e no Paladino, e por não apresentar feridas a druida foi descartada. Enquanto a ranger examinava os dois, o guerreiro investigava onde tudo havia começado, e acaba chegando a conclusão que tudo provavelmente havia começado no quarto do bebê, pois encontrara suprimentos para limpeza caídos perto de uma cadeira, sinais de luta, que indicavam que o bebê havia sido mordido pelo homem, e logo em seguida houve uma briga que terminou no quarto.

A ranger, percebe que as feridas das mordidas, continham uma gosma acinzentada, e que este liquido estava sendo absorvido pela carne e se espalhando lentamente. A druida volta para sala com os comentários de Raio sobre as mordidas, e escuta o pedido dela para que preparem água quente dentro outras coisas na cozinha para efetuar a limpeza das feridas para evitar a infecção. Drexter tenta enrolar a Ranger para que ela puxe a gosma com a boca, mas graças ao treinamento medico dela, Raio ignora tudo e apenas continua suas instruções aos outros. Foi então que o monge percebeu a mancha acinzentada sob a pele de Yoni, e ao examinar de perto a tabaxi acredita que ela também tem esta gosma dentro de seu corpo.

Tentando manter a calma, Raio diz que precisa abrir a área do pescoço dela para tirar a gosma. Escutando isso a druida pergunta a Nora se ela tem alguma magia para limpar veneno ou doença, e a morta-viva diz caída do chão, que não tem mais acesso a magias, e que deveria descansar, apesar de não saber se elas retornariam, mas lembrando-se de uma magia, ela diz que tem apenas cantrips e conjura Sacred Flame sobre o sofá, e sem perceber quase acerta o Monge que pula do sofá imediatamente evitando ser queimado pela magia.

Depois de recuperarem-se da bizarra cena, Raio avisa a druida que deve retirar, e saca o Punhal de Cristal, desesperada e frustrada Yoni saca então uma adaga e exige que ela use a adaga, mas depois de analisar o pescoço a ranger e a druida decidem tentar abrir o pescoço enquanto ela estiver numa outra forma selvagem para evitar mata-la, e assim a halfling vai para fora da casa e usa sua ultima forma selvagem se transformando num lagarto gigante. Do lado de fora, a tabaxi localiza a mancha cinza e usa a adaga da druida para cortar o pescoço do lagarto, examinando a ferida a procura de carne infectada, e ao perceber que já estava começando a enraizar, ela decide cortar a parte danificada fora, cortando com imensa presteza ao redor da gosma cinza e arrancando um bom pedaço de carne. A druida então volta ao normal, mas ao analisar o pescoço dela, Raio não percebe que havia obtido sucesso, e informa a Yoni de sua falha, retornando com ela para dentro da casa, para que ela descanse o suficiente para recuperar suas formas selvagens.

Depois da tentativa na druida, a ranger se senta entre Sombra e Drexter, e começa a explica-los que talvez fosse melhor cortar parte da carne para facilitar a limpeza da ferida, mas ao escutar isso o proativo Drexter, tenta cortar parte de sua panturrilha com sua espada, mas infelizmente ou felizmente ele falha. Depois de acalmar os ânimos, Raio finalmente termina de explicar e decide começar pelo Paladino, cortando a carne com a adaga, mas ao tirar o que ela julgava ser suficiente, a ranger percebeu que a carne estava infectada até quase o osso, e que a não seria possível efetuar uma limpeza. Ao falar ao grupo o descoberto, Durîn sai da casa e começa a gritar pelo padre, mas ele não parecia estar por perto, o que indicava que ele deveria estar na igreja, a 12 minutos de caminhada.

Desespero começa a tomar conta da Sociedade da Porta Branca, Raio comenta sobre a necessidade de buscar o padre, e sem que ninguém percebesse o Monge se levantou e correu na direção da igreja. O mago, sai da casa então a procura da carne retirada do pescoço de Yoni, mas encontra apenas a gosma cinza no chão, pois a carne havia quase toda sumida com o retorno da druida a forma humanoide. Ele então derrama um pouco de óleo e coloca fogo na gosma, descobrindo que fogo poderia sim ser eficiente, mas que seria muito arriscado fazer isso nos corpos dos companheiros. Frustrado ele volta para a sala. Drexter fez um torniquete em sua perna, e pede a Raio que vá a prefeitura para procurar o assistente do prefeito, e dizê-lo que “Drexter precisava de sua ajuda”, e para explicar a situação. Raio sai imediatamente correndo da casa, na direção da prefeitura, e Al-Ghurab decide procurar Vera na milicia, para saber se eles tem algum tipo de antidoto ou poção para resolver o problema.

O restante do grupo discute com Nora seu conhecimento sobre esses mortos-vivos, mas ela não se lembrava de nada, deixando para eles apenas a agonia da espera.

 

Na Prefeitura:

Raio rapidamente chega na prefeitura, e encontra o assistente Gago arrumando a mesa, e depois de um enorme acesso de gagueira, Raio finalmente consegue falar a situação para o homem, que imediatamente muda o semblante, tira uma cimitarra de dentro de uma gaveta, e depois de pegar um livrinho, ele fala sem gagueira alguma para que a ranger a leve para Drexter.

Na Milicia:

Al-Ghurab encontra Vera na frente da milicia e ao explicar a necessidade ela o chama para subir na milicia, pois ela talvez tivesse algo para ajudar. No primeiro andar, Vera procura por algo em uma mesa e depois de encontrar uma chave antiga numa gaveta de outra mesa, ela segue para o final do primeiro andar, logo depois das celas. Vera para então, na frente das celas e se espanta, comentando para o mago, que estava longe da milicia o dia todo, mas que o prisioneiro provavelmente não seria mais um problema, e seguindo para um armário fechado no final do andar, ela abre revelando para Al-Ghurab, ao menos 9 poções de três colorações diferentes.

O mago ignora o comentário dela sobre o prisioneiro, e se aproxima dela, vendo apenas de relance uma mancha avermelhada na parede da cela. Ao se aproximar, Vera o informa que não tem muita coisa, e que toda a catalogação que havia feito, Arrk desfez, tirando os rótulos e trancando o armário, pois segundo ele, seria um desperdício de recursos liberar o uso destas poções. Inicialmente o mago não entendeu o problema, vendo apenas 3 poções vermelhas, 3 transparentes e 3 enegrecidas, e assim ele disse que devolveria tudo que não fosse usado, mas a investigadora então revela que dentre as vermelhas uma era veneno, dentre as transparentes 2 eram veneno e ela não sabia o que eram as negras, e ao abrir e cheirar ela o informa também que tinha cheiro de sangue.

A duvida e a necessidade batalharam na cabeça do mago, que olha para trás na direção da cela. A situação fica mais complexa, ao perceber que na cela do cultista, havia um circulo arcano desenhado em sangue, na parede e chão, no centro do circulo, estava o cultista com a mão esquerda cortada, ele estava olhando para cima numa face de dor, com um enorme corte em seu pescoço, em sua mão direita estava uma adaga. Al-Ghurab tentou decorar o circulo, mas ao perceber que não conseguiria sem que tomasse tempo para desenha-lo, ele decide focar nas poções, e requisita todas para a investigadora, pedindo que ela siga na frente a caminho do grupo, que ele investigaria o prisioneiro, mas ela se recusa, dizendo que tinha urgência em cumprir seu dever e continuar avisando a população, e assim Vera deixa ele sozinho na milicia com a permissão de pegar as poções todas, pedindo apenas que ele feche a porta depois de sair.

O elfo de areia, pega então todas as poções colocando-as em uma sacola, e percebe no fundo do armário uma pistola antiga com 7 balas ao lado. Tentado, ele pega a arma, as munições e corre de volta para seus companheiros.

 

Na casa:

Raio foi o primeiro a retornar, com a ajuda. O Agente da P.M.I. entra e segura no cabo de sua cimitarra e pergunta a Drexter sobre a situação. O paladino mostra a ferida perguntando se o agente poderia fazer alguma coisa, mas a resposta não os trás muitas esperanças, pois o agente disfarçado, que falava tranquilamente sem gaguejar na frente de todos, indicou apenas que sabia da existência de poções contra veneno na milicia, mas que Arrk, havia jogado fora algumas coisas, e que além disso, isso estava parecendo com uma doença arcana.

Drexter: “Quanto tempo eu tenho?

Agente da P.M.I.: “Você foi mordido a quanto tempo?

Drexter: “Pouco mais de 5 minutos…”

Agente da P.M.I.: “Eu encontrei um fazendeiro mordido, no caminho para a prefeitura… Eu tive que… Abate-lo! O homem me contou que estava na casa dele quando um homem magro sem braço o mordeu, e ele o havia matado com o garfo de feno… Ele me disse que haviam se passado pouco mais de 7 minutos do incidente e que ele estava correndo para pedir ajuda na milicia… e foi neste momento que ele se transformou em minha frente… Acredito que deve ter levado 8 ou 9 minutos.

Drexter: “Você acha que se eliminarmos a origem da doença vai resolver?“.

Agente da P.M.I.: “Acho que se deceparmos o membro também vai resolver…“.

Drexter: “Isso é uma opção extrema…“.

Agente da P.M.I. balança a cimitarra em sua frente dizendo: “Eu gosto de resolver as coisas o mais rápido possível…

Drexter: “Eu acho que Nora é a Origem da doença…“.

Nora balança a mão para o agente dizendo alegremente: “Ola!

O agente então olha para a morta-viva no chão, e demonstra uma estranheza que apenas Raio percebeu, pois ele olhou para Nora como se estivesse passando por um Déjà vu. A ranger fica calada, e acaba não terminando sua pergunta sobre a capacidade magica dele, deixando para que Drexter perguntasse ao agente qual a formação dele, e se ele tinha algum conhecimento arcano.

Agente da P.M.I.: “Tenho… Mas o que eu posso fazer, é matar mais rápido.“.

Drexter: “Você teria alguma forma de Cauterizar a ferida?“.

Agente da P.M.I.: “Cauterizar não vai resolver o problema…“.

Drexter: “Eu não queria perder minha perna…“.

Yoni: “O meu é no PESCOÇO!“.

Depois do silencio mórbido do grupo, Raio pergunta: “Primeiro… Qual o nome do Senhor?

O Agente da P.M.I. olha para Drexter, como se pedisse opinião, e ao escutar do paladino que ele não precisava responder a pergunta o agente diz para a tabaxi: “Meu nome é José Tendril“.

Raio: “Existe algum lugar nessa cidade que teria algum livro, com indicações para criar um antidoto para essa doença?

A pergunta incitou agonia no paladino, que acabara de ficar sabendo que tinha pouco mais de 3 minutos de vida. A ranger indica que precisa tentar algo, mesmo que eles tentem amputar a perna, o paladino comenta sobre seu presente de Iantarkel, que causaria um dano radiante massivo, mas por arriscar a morte dele e de Yoni, eles descartam a possibilidade.

Neste momento o mago entra, e pergunta: “Querem a noticia boa ou a noticia ruim?

Yoni: “Ruim…“.

O mago então conta a situação das poções para o grupo, e depois de falar sobre os frascos de veneno, a tabaxi se encosta assustada na parede e ali fica, calada, até o fim da discussão. Yoni sugere que os venenos não devem conter magia e que se conjurassem Detect Magic, eles seriam capazes de ver as poções comuns, mas como ela não tinha mais acessos mágicos, ela somente poderia fazê-lo por Ritual, e o processo levaria 10 minutos. O mago, se lembra então do grimório que havia encontrado na igreja, e que ele continha a magia, e com ele, Al-Ghurab poderia destruir a pagina para conjura-la como um pergaminho, e assim, julgando não ter opções, ele abre o livro na pagina e conjura Detec Magic, destruindo sua possibilidade de anota-la.

A conjuração queima a pagina que some do grimório, deixando a visão do mago turva, e ele então detecta magia em duas das poções vermelhas, em uma das transparentes, e em todas as negras com cheiro de sangue, julgando então que as poções sem brilho não eram magicas, descartando-as como veneno. Enquanto o mago explicava as descobertas o Paladino tentou pegar uma das poções vermelhas, mas graças a ferida o Elfo da areia tira de seu alcance, finalmente percebendo o brilho magico na mordida da perna do paladino, confirmando as suspeitas de José Tendril, e ao olhar na direção da druida, ele descobre que Raio havia conseguido tirar sim a carne infectada da halfling.

Al-Ghurab diz ao grupo então que Yoni não tem nada mais, e virando-se para o paladino ele o informa, entregando a poção, que acredita ser a transparente…

 

Trilha do Parreiral:

Finilabor., Dia 16 do 3º Mês de Inverno, 20 minutos após o Amanhecer.

Já faziam pouco mais que 7 minutos que Sombra havia saído da casa, e estava no caminho até a igreja. Os sóis já iluminavam o caminho, e ele já estava na neblina dos parreirais, quando o tabaxi sentiu uma imensa dor em sua perna mordida. O monge foi ao chão imediatamente, e sua visão ficou turva. Desespero começou a tomar conta dele, e no canto de sua visão ele percebeu alguém vestido de preto se aproximando dele, mas sua visão não permitiu que ele visse seu rosto quando o humanoide se agachou na sua frente e disse: “Posso tirar isso de você…“.

O misterioso homem toca o rosto de Sombra com cuidado, e diz novamente: “Eu posso tirar isso de você… Posso?“.

Temendo por sua vida o Tabaxi responde que sim, e o homem continua: “Feche os olhos… vai doer…“.

Sombra fecha o olho, e ao mesmo tempo uma imensa dor aflige a coxa mordida. Alguma arma de lamina arredondada havia perfurado sua carne espalhando uma sensação de terror por seu corpo, enquanto o homem fala palavras estranhas numa voz gutural, enquanto o monge perdia a consciência.

Sombra acorda algum tempo depois, no mesmo lugar, ele não sentia nada de estranho e ao levantar ele olha para sua coxa coberta por um curativo e fala: “Obrigado padre…“, mas ao olhar ao seu redor, ele percebe que estava sozinho…

 

END