Sessão 005 – Capturas e Paranoia (15/08/2019)

O invasor já havia escapado do apartamento de “Adriana”. Mas logo atrás estava Sombra.
Na taverna:
Raio acorda e se descobre escondida em baixo da cama, uma leve brincadeira feita por alguém, mas que ela talvez nunca saberá. Junto ao seu peito ela lê desconfiada a carta deixada com ela, mas sem contextos ela apenas podia desconfiar quem havia deixado a carta dizendo que ela confiasse apenas no mago….
Neste momento a porta se abre, e o Taverneiro deixa Drexter entrar.
O paladino chamou-a para seguir ao apartamento de Nora Akhiel, e no caminho ele a contou algumas das informações que haviam descoberto e que ele julgava necessárias para que eles continuassem a investigação no dia…. Mas não antes de demonstrar a Ranger que ele Mente bastante.
No Apartamento:
Sombra que havia visto o invasor se jogar da janela, corre até a janela a tempo de ver duas pessoas segurando tochas neste grande parreiral, enquanto levantam o humanoide que havia se jogado da janela e começam a correr. O monge imediatamente decide escalar a janela, mas ao pedir ajuda, o líder se aproxima correndo com uma corda em mãos e joga para fora da janela segurando-a enquanto Grita: “VAI! DESCE! DESCE! DESCE! BORA PORRA! É AGORA! É AGORA!“. Isso claramente foi um erro, ao tentar escalar com ajuda de Durin, o Monge que confiava na força do anão, não esperava que o guerreiro tentasse ajeitar a corda nas mãos enquanto ele descia, e ao fazer um salto para descer rapidamente ele acabou caindo, mas felizmente algumas parreiras amorteceram levemente sua queda.
Neste momento, surgem na porta Drexter e Raio, e enquanto Vera explica para eles o que acabara de acontecer, Yoni, que viu o desastre do monge acontecer, correu até a janela e conjura Faerie Fire e fazendo brilhar rosa sobre o invasor e um dos humanoides que o carrega para longe. Durîn, vendo a necessidade de mais segurança, amarra a corda na cama e estava começando a sair pela janela, quando Yoni o interrompe, amarrando novamente, e desta vez com qualidade suficiente. O anão desce pela janela enquanto o Paladino se aproxima da janela e olhando para baixo conjura Fey Step de seu sangue eladrin, teleportando para baixo o mais longe possível, e a tempo de não ver a cama se aproximar dele perigosamente ao som do líder gritando: “MADEEEEEEIRAA!“.
Yoni e Al-Ghurab começam a descer as escadas, para dar a volta e tentar chegar no parreiral, e logo atrás seguia a velha investigadora.
No chão os 3 correm na direção dos possíveis cultistas enquanto o Paladino Grita: “PARE EM NOME DE BAHAMUT!” e Durîn grita: “PARA CARALHO!“. A então ranger se aproxima da janela e olhando para o horizonte, ela canaliza seu presente de Iantarkel Conjurando Far Step ela se teleporta para próximo dos fugitivos. Ao se aproximar ela percebe que o homem da esquerda não pode ser identificado, seu corpo, rosto e roupas não parecem ser registrados por seus olhos, nem mesmo seus pés estão visíveis, como se alguma magia o protegesse por completo, o da direita parece se vestir com uma roupa mais simples, era possivelmente um fazendeiro, enquanto o do meio se vestia como os cultistas que Drexter havia descrito para ela. Mas pela iluminação das tochas e da magia da druida, Raio atira com sua besta leve, acertando o homem da direita perto de um ponto vital derrubando-o ao chão.
Os outros ainda correndo veem a Ranger chegando ao campo e atacando, e logo em seguida o humanoide de forma indefinida, aponta sua mão na direção do homem que acabara de ser derrubado, matando-o e aparentemente flutuando mais a frente. Raio então teleporta novamente para ficar a frente dos inimigos e se vira sacando sua Rapier.
Na frente do prédio, Yoni e Al-Ghurab olham ao redor e encontrando um beco eles correm para ele.
Sombra, Drexter e Durîn se aproximam cada vez mais dos inimigos, enquanto o líder grita: “COVARDE! FUJA DE DURÎN! COVAARDE!“. E neste momento o mago e a druida chegam ao parreiral, e Yoni percebe a iluminação distante e correm na direção deles. Sombra e Drexter se aproximam o suficiente para colar no misterioso inimito, e ele tenta correr mas ao perceber que pode não escapar, ele saca uma adaga e degola o invasor desacordado, derrubando-o morto no chão, e virando a adaga para si, ele tenta se matar.
Drexter e Sombra gritam ao mesmo tempo: “CARALHO NÃO“, a mão do Monge estava quase chegando a adaga para impedir que mais um cultista morresse sem que eles conseguissem informações, quando a mão do Paladino atinge a dele, e sem entender muito o que aconteceu ele acaba salvando parcialmente o inimigo, enterrando a adaga no ombro do cultista. Ainda sem se entregar, o cultista tenta usar a lamina para acertar o próprio coração, mas possivelmente as costelas impediram que ele fizesse o que queria, ele percebe a situação e acaba decidindo correr para longe, mudando de direção, e desta fez eles percebem suas passadas pela grama do parreiral. O ranger teleporta para frente dele e tenta apaga-lo com sua Rapier, mas o ataque apesar de muito preciso, não foi o suficiente para derrubar o inimigo, que apenas vira-se para ela sussurrando com raiva: “Você vai morrer!“. O monge se aproxima e saca seu cajado atacando o inimigo e virando a mão na cabeça dele, mas o humanoide de rosto e formas indefinidas resiste aos ataques do tabaxi, e enquanto se preparava para tentar novamente o suicídio, o anão se jogou nele derrubando-o ao chão, e tentando impedi-lo de fugir e principalmente se matar.
Yoni e Al-Ghurab continuam se aproximando rapidamente, mas ainda estavam bem distantes da ação.
Drexter saca sua espada e ferozmente ataca o cultista, acertando-o com o lado da lamina, tentando desmaia-lo, mas a resistência dele é incrível, e apenas frustra a Sociedade da Porta Branca, e tenta novamente o suicídio, mas é impedido pelo esforço do grupo. Neste momento o mago e a druida chegam presenciando Drexter retirar a adaga do peito dele jogando ao chão, enquanto Raio ataca o cultista derrubando-o finalmente, e com ajuda do Lay on Hands do paladino os dois fecham a ferida da adaga. Mesmo desmaiado, nada ainda demonstra a forma do cultista.
Os aventureiros começam a vasculhar os corpos. Sombra encontra no corpo do cultista um caderno com uma capa de metal, amarrada com uma fina corrente dourada, e um pequenino punhal dentro de uma pequena caixa de madeira. Durîn estava vasculhando o corpo do invasor, mas acabou desistindo e chutando o corpo, e apenas pode escutar o barulho de algo caindo ao solo, pois Yoni, rápida e brincalhona, desfaz sua magia apagando a luz, e reclamando com o anão: “PORRA DURÎN, QUEBROU O CARA“. Mesmo assim, o líder pensando ter matado o homem, fica satisfeito e abaixa-se pegando do chão uma grande esfera. Enquanto isso Sombra que estava tateando o rosto do humanoide e percebe que ele usa um manto com capuz, e decide despir o homem para tentar revelar a identidade dele.
Drexter vasculha o corpo do fazendeiro, e acaba encontrando apenas um pequeno saco de moedas.
Durîn, tenta tira a bota do invasor, e percebe que sua sola está cheia de um pó branco, e indeciso sobre ser cal ou pó de pedra calcária, ele amarra as botas a cintura.
Os aventureiros olham os rostos do invasor e do fazendeiro, mas não o reconhecem dentre os poucos habitantes que haviam encontrado, mas resolvem mostrar a investigadora para tentar reconhece-los. Neste momento Vera surge ao longe e começa a se aproximar finalmente, carregando uma lanterna acesa a frente de seu corpo. Enquanto ela se aproximava, Sombra havia conseguido tirar mais da metade do manto do cultista, e finalmente a magia que afetava a percepção do grupo cessou, revelando um humano, de cabelos negros, pele branca, com inúmeras cicatrizes nos braços e pescoço, além de ter uma das orelhas cortada até a metade. O Monge tira as botas, o manto, e encontra também um pequeno Cetro retorcido de madeira, algumas moedas de cobre, e a bainha da adaga ao chão, que a ranger prontamente coleta para si.
Durîn começa a gritar por Vera, enquanto ela acena com as mãos se aproximando, mas quando estava bem próxima, Al-Ghurab conjura Minor Illusion, falando alguma coisa em Deep Speech, assustando a pobre mulher, que cai derrubando e quebrando o vidro da lanterna. Os aventureiros ajudam a pobre investigadora a levantar, e depois de acender a lanterna para ela, eles indicam o inimigos caídos para Vera, que analisa os corpos e informa ao grupo que reconhece apenas o fazendeiro, que ele se chamava Alessandro, e depois de checar em seu caderno, revela que ele tinha uma fazenda ao leste, próximo a igreja. Aproveitando as revelações, o anão mostra o pó nas botas do invasor morto, e após passar o dedo e colocar na boca a investigadora diz que é pedra calcário, vindo provavelmente de uma pequena mina de calcário próximo da cidade, ao sudeste, além de sentir também um gosto de fezes de cavalo, mas a druida fala entre dentes que poderia ser também da roupa de Durîn, que nem nega nem confirma o fato. Vera fala também que o fazendeiro era uma pessoa boa, e que não existe motivos para ele estar participando de algo assim.
Enquanto amarram o cultista desmaiado os aventureiros investigam as cicatrizes no corpo dele. E Drexter e Al-Ghurab percebem que os cortes parecem ritualísticos, mas não conseguem fazer ideia do por que. Já a Ranger procurava por rastros de ataques de monstruosidades pelo corpo, quando encontrou no lado esquerdo do abdômen uma cicatriz diferente, que parecia indicar que algo havia sido colocado ali dentro e ao tatear encontra uma protuberância esférica e claramente não-natural.
Após as breves discussões, os aventureiros sugerem que levem os corpos dali para uma melhor investigação, e se não fosse a insistência de Yoni, Vera não teria permitido a retirada dos corpos do local, mas concordam em levar os corpos para o necrotério onde poderiam ser registrados e deixados para a milicia. A investigadora então marca o local dos corpos com bastonetes, e começa a anotar em seu caderno tudo que havia acontecido, além de, graças a Sombra, anotar os acontecimentos do parreiral que levou o fazendeiro e o invasor a morte. O monge tenta também dar a impressão de que eles atacaram primeiro, mas no fim Vera percebe a mentira, e com ajuda dos outros eles acabam falando para ela sobre as tentativas de suicídio.
Antes de sair, o anão entrega a esfera Al-Ghurab e analisa sua capacidade magica, detectando que ela é sim magica, emitindo uma sensação incomum. E enquanto o mago guardava a esfera em suas coisas, Raio acabara de abrir o caderno de metal, e estampado na primeira pagina estava um estranho e recorrente simbolo que se movia como se estivesse vivo, e sentindo que aquilo não era para ela, a ranger resiste ao menos a vontade imensa de jogar longe o caderno e apenas o guarda em suas coisas.
No Necrotério:
A Sociedade da Porta Branca chega a milicia, entram na câmara fria do necrotério, e colocam os dois corpos em 2 das 4 mesas de pedra da sala. E foi apenas pela breve checagem de Vera em suas anotações e um leve resmungo, que o grupo percebeu a falta do corpo de Nora Akhiel, mas ao questionarem a Vera, a investigadora apenas diz que o corpo dela segundo as anotações, deveria sim estar lá, mas que pode ter sido Arrk durante o dia, mas isso somente ele poderia informar.
Depois de discutir brevemente sobre o assunto, eles deixam de lado a falta do corpo de “Adriana”, e requisitam algemas para a investigadora, que cede a eles uma antiga algema que segundo ela pode restringir as capacidades magicas do cultista, e depois de prende-lo, Durîn volta para o apartamento para buscar a corda. Depois que o líder deixou o necrotério, eles discutem sobre tentar tirar o objeto dentro do abdômen do cultista, e decidem que a mais capacitada do grupo é Raio.
Yoni requisita a Vera os equipamentos para realizar a autopsia, que segundo e investigadora não eram usados a mais de 20 anos. Mas os aventureiros não precisavam desta informação, pois o bisturi estava com uma grande camada de ferrugem, mas era melhor que a ideia da ranger, de utilizar uma adaga qualquer.
Porém, a ranger ainda interessada nos itens encontrados, ela questiona aos aventureiros sobre a possibilidade de uma vantagem mental por já ter visto o simbolo duas vezes, mas como ninguém sabia ao certo, ela decide confiar sua guarda ao paladino, enquanto ela analisava o pequeno punhal na caixinha de madeira. Enquanto isso, decidida a abrir e tirar logo o objeto do cultista, Yoni pega a lanterna acesa e começa a esquentar o bisturi no fogo.
Raio abriu o pequeno case, revelando um punhal de cabo rustico feito de pedra, com uma lamina piramidal feita de cristal. A ranger olha para a lamina e não percebendo nada estranho ela tira a pequena arma e percebe algo escrito dentro do case, em uma língua que apenas Sombra reconhece, era Abissal, e o tabaxi lê para o grupo: “Punhal de Abertura“. Depois de “limpar” o bisturi com o calor do fogo, ela faz um corte no abdômen do cultista, e deixando os vestígios de ferrugem na ferida a druida pede para que alguém coloque a mão e tire o objeto do corpo. Empolgada para usar o punhal, Raio se aproxima com a intenção de enfiar o pequeno punhal de cristal na ferida, e quando estava prestes a faze-lo, Al-ghurab conjura Minor Illusion, para tentar engana-la com uma voz gasguita e quase feminina, da boca do cultista dizendo: “Não por favor não“, mas a ilusão não enganou ninguém, pois dava para escutar a voz tanto do mago quanto do corpo.
A Ranger coloca o punhal na ferida aberta e toca algo duro, e consegue ver que é esférico. Percebendo que poderia atingir algum órgão ela decide pedir ajuda ao Paladino para que ela coloque a mão e retire a esfera enquanto ele Cura a ferida com Lay on Hands. A ideia não foi bem aceita por eles, mas no fim foi exatamente o que fizeram, e por algum tipo de milagre, eles conseguem tirar a esfera, fechar a ferida e acordar o cultista que acorda gritando de dor. E depois de fechar as feridas feitas pela mão da ranger, eles veem que o objeto é uma pequena esfera de obsidiana, que o mago analisa como uma fonte de magia incomum, assim como na outra esfera.
Yoni então sai do necrotério para conjurar ritualisticamente Detect Magic, e poucos segundos depois Durîn retorna para ver o caos no necrotério, e encontrando o punhal no chão, ele pergunta: “O que é isso aqui?“, e o mago responde: “Tá parecendo um Sacrifício né?“. Os aventureiros ficam calados, fazendo ecoar apenas o barulho de Vera vomitando num canto, e após alguns minutos de discussão, o anão questiona sobre objetos iguais nos outros corpos, e Raio, prontamente decide então checar o corpo do outro cultista morto, e começa a abrir os braços, barriga e todo e qualquer local onde poderia haver outra esfera daquela. Os sons macabros da autopsia da ranger se espalhava pelo necrotério, e do continuo barulho de vomito da investigadora, e após algum tempo, mesmo não encontrando nada nos corpos Raio continua fuçando.
Os outros decidem acordar o cultista, para um interrogatório:
Drexter esbofeteia a cara do homem, acordando-o. Al-Ghurab mete a mão na ferida do cultista, e aperta tentando intimida-lo a responder tudo que eles precisam. Mas os aventureiros percebem que ele não parece disposto a falar, ficando calado o tempo todo, adorando a dor infligida nele, e inclusive demonstrando um certo apreço. Vendo a bizarra tenda armada do cultista o mago avisa ao líder, que tenta assusta-lo com uma machadada perto dos ovos, mas após receber um sorriso dele, o anão Grita: “TA NA HORA DE FALAR PORRA!“, e chuta a boca do homem, quebrando alguns dentes e deslocando o maxilar, enviando o homem de volta ao estado quase-morte.
Alguns minutos depois de mais uma cura, o cultista acorda novamente, e acaba sendo alvo da conjuração de Charm Person do Elfo de areia. Percebendo que ele estava encantado, o mago chama a “Açougueira” Raio, que estava levando uma bronca de Vera por estar mutilando os corpos, e depois de ser totalmente interrompida pela investigadora, a ranger se junta ao grupo para o interrogatório.
Sob o encantamento magico, o mago avisou ao grupo da 1 hora que tinham e pede ao cultista para responder tudo que eles perguntarem, e assim o cultista começa a responder aos aventureiros cada pergunta feita:
Drexter: “Cultista o que Você estava procurando na casa de Adriana?“.
Cultista: “Nada“.
Durîn: “O que vocês foram fazer lá?“.
Cultista: “Limpar os vestígios.“.
Drexter: “Qual o nome do seu Culto?“.
Cultista: “Nós seguimos O Enganador. Aquele que trás grandes Presentes“.
Al-Ghurab: “Qual o nome dele?“.
Cultista: “Não pode ser dito“.
Drexter: “Você pode dizer para nós!“.
Cultista: “Não.“.
Sombra: “É Seguro…“.
Cultista: “Não“.
Drexter: “Mas você não pode dizer por que não pode ou por que não sabe?“.
Cultista: “Os dois…“.
Drexter: “Qual o objetivo de vocês com a cidade?“.
Cultista: “A cidade é o alimento…“.
Raio: “Você não diz, por que te impede de dizer a verdade?“.
E o Cultista apenas indica que já havia respondido…
Durîn então corta mostrando o punhal de cristal e perguntando: “Pra que serve esse Punhal?“.
O Cultista sorri e diz: “Quem sabe?“.
Al-Ghurab: “Você estava levando para alguém?“.
Cultista: “Sim“.
Al-Ghurab: “Essa Pessoa deveria saber, quem é essa pessoa?“.
Drexter: “Quem é o Sacerdote?“.
Mas o cultista apenas balança a cabeça apenas indicando uma negação…
Durîn: “Ele está nas minas?“.
Cultista: “As vezes…“.
Durîn: “Você ia entregar isso onde?“.
Cultista: “Nas Minas…“.
Drexter: “Pra que serve esta esfera que estava dentro de você?“.
Cultista: “Ahhh… este era um presente… Mas ainda não fui abençoado..“.
Al-Ghurab: “Você seria abençoado pelo sacerdote? Ou pelo Enganador?“.
Cultista: “Por ELE“.
Durîn: “E aquela esfera maior ? é um presente… Melhorado?“.
Cultista: “É um foco…Apenas um foco…“.
Al-Ghurab: “Um foco magico? e tem algum outro poder nele?“.
Cultista: “Ele Brilha…“.
Raio: “Fora o Punhal vocês iam entregar mais alguma coisa pro sacerdote??a“.
Cultista: “A minha vida.“.
Durîn: “Como nós achamos esse sacerdote?“.
O Cultista sorri e diz: “Com os Olhos“.
Durîn: “É só entrar nas minas e ele vai estar lá? Tem que seguir algum caminho?“.
Cultista: “Entre e procure…“.
Al-Ghurab: “Tem armadilhas?“.
Cultista: “Claro… Mas apenas para aqueles que tentarem invadir…“.
Drexter: “Vocês tem palavras de Reconhecimento?“.
Cultista: “Não.“.
Drexter: “Segredos?“.
Cultista: “Sim.“.
Drexter: “Quais são?“.
E voltando a sorrir o Cultista fala: “…Segredos!“.
Al-Ghurab: “Conte.“.
Cultista: “Não sei.“.
Sombra: “Como você entrava nas minas, sem engatilhar as armadilhas?“.
Cultista: “Ele nos abençoa com a resposta no momento que entramos..“.
Drexter: “O que vocês precisam fazer para ser abençoado?“.
Cultista: “Entrar, e ser abençoado.“.
Drexter: “Tem que ter algo do culto para ser abençoado? Como a adaga?“.
Cultista: “Ter doado a sua alma, sua sanidade, seu corpo, e seu sangue!“.
Raio: “Tem algum livro sagrado?“.
Cultista: “Sempre! Temos VÁRIOS! Registros antigos“.
Drexter: “Quando você faz essa doação, como você faz isso? Participa de algum ritual?“.
Cultista: “Fizemos rituais no inicio… Alguns deles foram para isso.“.
Sombra: “Foram, vocês que invadiram a igreja?“.
Cultista: “Possivelmente… o Padre tinha conhecimento…“.
Al-Ghurab: “E vocês roubaram as paginas do livro dele?“.
Mas o homem não responde, e demonstra uma genuína confusão sobre o assunto.
Raio tira o pequeno caderno com capa de metal e fala: “Antes desse livro ser seu, ele era de quem?“.
Cultista: “Este… é o meu Grimório.“.
Sombra: “aa“. Raio: “E antes dele ser seu… ele era de quem?“.
Cultista: “Meu. Sempre foi meu.“.
Durîn: “E como vocês entraram na igreja?“. E antes que o prisioneiro respondesse, o grupo o corrigiu indicando que ele não estava com o grupo que fez, e assim o anão complementou sua pergunta: “Mas você disse que provavelmente foram vocês, vocês conhecem alguma forma de entrar sem ser percebido na igreja?“.
E o mago complementa: “E que o tempo Pare… ou pelo menos que não seja percebido.“.
Cultista: “Sabemos rituais que são capazes de envolver a cidade numa forma de Estupor.“.
Durîn: “E como fazemos para quebrar este Estupor? É possível?“.
Cultista: “Sim“.
Durîn: “Como?“.
Cultista: “Eu… não sei…“.
Drexter: “Quem são os agentes de vocês na cidade?“.
Cultista: “Todos…“.
Drexter: “Por opção própria ou estão dominados?“.
Sorrindo macabramente o Cultista fala: “Opção própria..“.
Drexter: “A cidade inteira?“.
Ainda com o sorriso no rosto o prisioneiro responde com uma pergunta: “E o que é a opção própria?“.
Drexter: “Por que decidiram seguir o culto de vocês…“.
Cultista: “Não decidiram! Seguem por que DEVEM!“.
Sombra: “Vocês tem uma magia sobre a cidade?“.
Cultista: “Claro que sim, ELE abençoou a Cidade.“.
Raio: “Tem alguma maneira de eu ler este livro em segurança?“.
Cultista: “Não! Leia! Fique a vontade“. e ele gargalha levemente para dentro.
Al-Ghurab: “O Grimório tem alguma armadilha? É isso?“.
Cultista: “Se você sobreviver a leitura dele… Seja bem Vindo“. E seu sorriso se abre mais ainda.
Al-Ghurab: “Tenho uma pergunta muito importante… Você disse que a cidade é um alimento… É um alimento para que?“.
Cultista: “Ele“.
Al-Ghurab: “As pessoas? as Vidas das pessoas?“.
Cultista: “Talvez… tudo…“.
Durîn: “O terreno baldio… aquele ali perto da taverna.. que tem a fundação de uma casa que nunca foi construída… Sabe do que eu estou falando?“.
Cultista: “Não… mas eu sei apenas aquilo que me foi informado“. e ele gargalha levemente mais uma vez.
Sombra: “Quem saberia de mais?“.
Cultista: “Apenas o Sacerdote.“.
Drexter pede que mostrem o punhal para ele, para questionar do simbolo, mas para evitar danos, Al-Ghurab: “O simbolo de vocês… por que ele causa essas sensações nas pessoas? Fazendo elas quererem se matar?“.
Cultista: “O simbolo é a forma de comunicação com o nome verdadeiro… a invocação… o portal. Olhar para o simbolo é olhar diretamente para a face dele. E se expor a ele…“.
Durîn: “E vocês sabem quem, por que, e como alguém matou Nora? A que vocês conheciam como Adriana, a dona daquela casa?“.
Mas o cultista apenas da de ombros e responde: “Não sei quem foi… nem como… Mas provavelmente foi por que ela fuçava demais.“.
Drexter: “Vocês tem algo a ver com uma casa numa dimensão extra planar? E que crianças iam para lá através de uma porta?“.
Cultista: “Não… mas me parece interessante…“.
Raio questiona ao cultista se existiria algum problema ao entrar no culto, servindo a algum outro deus, mas o cultista responde apenas sarcasticamente que talvez. E então os aventureiros decidem retornar aos motivos que os levaram a invadir a casa de “Adriana”, e Al-ghurab pergunta: “Por que vocês estavam na casa? O que vocês estavam fazendo lá?“, e deixando o complemento para o anão que fala: “E o que vocês fizeram com as provas de lá? Guardaram em algum lugar? O sofá, o tapete…“.
Cultista: “Isso já tinha sido retirado por nossos agentes durante o dia…“.
Yoni, que já havia retornado pergunta: “E o que vocês fizeram com o corpo dela?“. E receberam a mesma resposta.
Durîn: “E vocês foram fazer o que la? só para limpar o sangue? Foram fazer o que exatamente?“.
Cultista: “Fomos pegar o diário de investigação“.
Drexter: “E onde está esse diário?“.
Cultista: “Provavelmente está terminando de queimar agora no apartamento“.
Espantado o anão comenta que não sentiu nenhum cheiro de queimado, e isso apenas incita alegria no cultista.
Al-Ghurab: “Qual a de vocês com os Parreirais, exatamente?“.
Cultista: “É mais fácil de se esconder…“.
Al-Ghurab: “Não é nada mistico não?“.
Cultista: “Não..“.
Drexter: “Vocês tem algum lugar que é um ponto de encontro? um lugar seguro?“.
Cultista: “Somos convocados para regiões especificas… estou aqui a apenas 1 semana“.
Drexter: “Como vocês são convocados?“.
Cultista: “Por ele…“.
Drexter: “aa“. Sombra: “Vocês agem em alguma outra cidade além daqui?“.
Cultista: “Varias…“.
Durîn: “Nós lutamos na igreja com uma criatura que piava igual a uma Águia… “.
Cultista: “Aah os Abençoados…“.
Durîn: “Tem muitos desses abençoados ai?“.
Cultista: “São muitos os que vem por ele, quando eles nos permite“.
Sombra: “E isso tem a ver com essa esfera ai, esse presente do teu deus?“.
Cultista: “As vezes…“.
Drexter: “Você queria se transformar num abençoado?“.
Cultista: “…E por que não? É um ser Superior! “.
Drexter: “Entendi… Me explica essas marcas que você tem pelo corpo… são rituais pra fazer o que?“.
Cultista: “Magias Sexuais…“. E enquanto ele olhava para o grupo com um rosto serio, os aventureiros se contorciam de nojo e estranheza…até que ele não aguentou riu e disse: “É brincadeira… Na verdade fazem parte de Rituais… Rituais que me elevavam dentro de nossa crença…do culto…“.
Drexter: “Então provavelmente…nós precisamos encontrar alguém mais machucado, que ele vai ser o Sacerdote de vocês… não?“.
Cultista: “Talvez… Mas isso apenas significa que eu precisei de muito mais rituais para me elevar… E não que eu precisei desta quantidade.“.
Sombra: “Você já viu o Sacerdote?“. mas o cultista não responde
Durîn: “Por que vocês resolveram se instalar nas minas?“.
Cultista: “É uma escolha de local isolado e não tão longe da cidade..“.
Al-Ghurab: “Quantos cultistas tem nas minas?“.
Cultista: “Não sei.. de 15 a 20 talvez…“.
Sombra: “Têm muitos cômodos nessa mina?“.
O Cultista responde com um ar de desentendimento: “É uma mina…“.
Raio: “Existem mais sobre receber essas esferas dentro teu livro? E tem mais dessas esferas nos corpos de vocês?“.
Cultista: “… Não… apenas uma, Nós a recebemos e permitimos que entre, ou induzimos nossos corpos…“.
Drexter: “Espera… como é que funciona isso induzir o corpo?“.
Cultista: “Se nós permitimos que a benção seja forçada, nós somos trazidos… Não somos elevados… Somos… Possuídos. “.
Drexter: “Então só quem tem a pedra dentro do corpo é que pode se tornar um ‘Abençoado”? Aqueles bichos?“.
Cultista: “Não, pode ser feito com qualquer pessoa, mas nos temos mais chances de nos controlar. De manter nossas mentes…“.
Drexter: “Tá… funcionando como um conduíte… tem como identificar quem tem esse negocio?“.
Cultista: “Olhando os corpos…?“.
Raio: “Se eu portar essa pedra, mesmo que não esteja dentro de mim, eu posso olhar para o Simbolo?“.
Cultista: “Não.“.
Drexter: “Por que vocês tem que se cortar, e não apenas enfiar num orifício?“.
Frustrado o Cultista apenas responde: “Precisa do ritual de sangue….“.
O grupo discute entre si sobre o que mais perguntar, e não chegando a nada Drexter pergunta: “Quem da cidade, que tenha poder, que faz parte do culto?“.
Cultista: “Estou aqui a 1 semana, mas todos usamos o manto bloquear a visão dos outros e proteger nossas identidades….“.
Al-Ghurab: “Como Funciona o Manto?“.
Enquanto aponta para o manto de sombra o Cultista diz: “Você apenas usa… um igual aquele“.
Neste momento a druida informa ao grupo sobre o que seu ritual de detectar magia havia revelado que havia magia de ilusão no manto, de evocação no punhal de cristal, e evocação e abjuração nas esferas encontradas. Mas não haviam magias nas botas guardadas pelo monge, e o caderno de metal emanava de tudo, mas era um grimório.
Sombra: “O que é esse pergaminho?“.
Cultista: “Abra… Leia! Pode te elevar!“.
Yoni tira o prego encontrado no corpo de Nora e pergunta: “Isso aqui já esteve numa forma de broche… pra que é usado?“.
Cultista: “Humm…talvez… torturar? Dor funciona bastante com muitos…“. E vendo que Raio estava curiosa com o livro, o Cultista começa a insistir que ela leia, e se elevasse, repetidamente até que a ranger perguntou a ele qual era a linguagem dentro do caderno.
Cultista: “Abissal, Draconico, Deep Speech… E estão escritas assim por todo o livro, misturando o alfabeto… utilizamos assim para esconder o que queremos.. Mas vamos abra leia! LEIA! Leia o grimório! Leia!.“.
E enquanto continuava a tentar instigar a Ranger a abrir e ler o grimório, Raio volta a perguntar: “Esse Punhal…quais são as funções dele?“.
Sorrindo o Cultista diz: “Para trazer a benção, para abrir as portas para o Presente! Para elevar!“.
Raio: “Eu poderia? E se seguisse deuses diferentes?“.
Cultista: “Se aceitar o presente! Sim! Não importam suas antigas crenças…“.
Yoni questiona ao cultista sobre a possibilidade do culto levar crianças para outro plano, mas o cultista parecia confuso, e ela então perguntou: “Qual o nome do Plano de onde vieram essas criaturas?“.
Cultista: “De muito longe….“.
A druida pergunta novamente: “Qual o nome do plano?“. Mas o prisioneiro apenas balança a cabeça indicando que não saberia dizer…
Mas ao insistir mais uma vez ele diz: “Não é um nome…pronunciável…“.
Durîn: “Vocês costumam apagar a memoria das pessoas?“.
Cultista: “Sim Temos! É até fácil“.
Durîn: “Como ?“.
Cultista: “Bom… podemos modificar a memoria, ou utilizar alguns tipos de magias… aqui foi usado um ritual que nos foi presenteado…“.
Yoni: “Como removemos esse encantamento que está sobre a cidade?“.
Cultista: “Aah… Eh um belo…belo…belo trabalho. Primeiro você deve descobrir onde foram plantados as marcas do ritual…“.
Yoni: “Como ele é? E onde estão?“.
Cultista: “São um grande simbolo de madeira, enterrado nos arredores, e acima dele deve ter um corpo, usado no ritual e agora disfarçando o local… Eu não sei onde estão todos, apenas um… ao sul daqui, próximo de onde nos encontramos no parreiral…“.
Yoni: “Posso ver com Detectar magia? E qual o tipo de encantamento que veria?“.
Cultista: “Talvez… nunca usei sobre ele… mas talvez Necromancia, Evocação, Abjuração… “.
Durîn: “Como podemos encontrar sem detecção de magia?“.
Cultista: “Cavando bastante por milhas ao redor da cidade…“.
E ao ser requisitado para marcar o local que conhecia no mapa que sombra esta improvisando, ele aponta mais ou menos, indicando 100 ou 200 fts (40sq ou 60m) de distancia… Drexter pergunta se os símbolos enterrados formariam o simbolo do Enganador, mas o cultista apenas diz que não sabe mas que talvez faça sentido. Yoni pergunta a que profundidade estariam enterrados e ele diz entre 3 e 4 metros…
Al-Ghurab: “E por que os animais sumiram?“.
Cultista: “Sacrifícios precisam ser feitos… Começamos com poucos. Mas quando ele abençoou o local, tudo foge. Tudo que não entende, que for irracional…“.
Yoni pergunta se Dispel Magic funcionaria para liberar as criaturas, e o cultista apenas sorri respondendo que não, e demonstrando um grande brilho nos olhos ele pergunta como era a criatura que eles batalharam, mas a druida apenas responde que ela era feia.
A ranger ainda intrigada com o caderno, pergunta como ela faria para o grupo aprender mais sobre as criaturas e sobre ele, e depois de uma rejeição dos outros aventureiros, ela insiste em tentar entender sozinha. O cultista então volta a instiga-la a ler o caderno, dizendo que com ele ela poderia receber a benção, que ela poderia se elevar, e como um lunático ele repetiu para ela abrir e ler.
Mas o anão interrompe perguntando sobre o olho que saiu dela, e que após ser cortado ao meio, que uma gosma saiu e parece ter sido absorvida pelo chão. E o prisioneiro responde apenas que a criatura deve ter voltado, por que nada realmente morre. Drexter questiona imediatamente se alguém pode ter a esfera mas sem fazer parte do culto, e o homem apenas informa que o o culto é muito antigo, que existe a milênios, e que existem praticas antigas que usam pessoas assim, mas ao ser questionado pelo paladino se Eduardo era um deles, o prisioneiro apenas balança a cabeça que não.
Eles perguntam quem criou o Culto, mas ele não sabia, perguntaram quais as ordens deles para a Igreja, mas ele não fazia parte do grupo. Perguntaram se tinham alguma coisa do culto no subsolo, mas ele também não sabia. Perguntaram também se existia alguma coisa proibida para os cultistas, e ele disse apenas: “E por que deveria? Tudo é permitido“. O Paladino questiona se podem ser adoradores de outros deuses, mas o prisioneiro disse apenas que se ele quiser seguir não havia problema, e olhando para todos ele os provoca dizendo que no fim eles perceberiam que o dele é mais importante. O eladrin pergunta quantas pessoas ele ajudou a desaparecer da cidade, mas mais uma vez o cultista apenas sorri e diz que estava ali a apenas 1 semana, e ao virar-se para o anão, Durîn questiona se os agentes dele sentiriam sua falta, e o que seria feito para solta-lo, mas o louco sorrindo diz que provavelmente ele se mataria, ou alguém o ajudaria a morrer.
E Percebendo que a ranger ainda está tentada a aprender, o homem apenas repete como num cântico: “LEIA! LEIA! APRENDA! LEIA! ELEVE-SE“. E neste momento Raio decide abrir o grimório do inimigo, e com a vigília do Monge, ela o abre. A primeira pagina não mais portava o simbolo, agora, ela estava em branco. Raio começa a folhear o grimório, freneticamente, e tentando entende-lo, mas as letras como o cultista falou, o que estava escrito era formada de pelo menos 3 alfabetos, e A cada pagina, um simbolo estranho, uma formula, e nada parecia fazer sentido, até que ela chegou a uma pagina, onde estava o desenho de um humano, deitado sobre uma mesa, com uma indicação do lado esquerdo de seu abdômen, e inúmeras escritas na estranha linguagem ao redor, mas o que chama atenção, é que o homem do desenho se vira para Raio e diz: “Diga meu nome…“, e neste momento ela percebe que pode falar o nome, e sua mente definha, e todos ao redor da ranger começam a lhe parecer estranhas e o homem do desenho volta a falar: “Cuidado! Eles não querem lhe ajudar, eles querem te atrapalhar, te matar! cuidado com eles, olha para aquele, ele claramente quer lhe acertar…“, e a mente de Raio abraça a paranoia, e seu rosto demonstra seu medo, e o desenho insiste para que ele fale o nome dele, que tudo seria resolvido, que ele estaria livre, e desesperada Raio decide falar.
Sombra que a observava de perto, foi o único que percebeu a mudança nela, e também foi o único que escutou o nome sendo pronunciado. E mesmo que o nome não tenha se fixado na mente dos dois, Raio foi transportado pelo universo para algum lugar longínquo, num caminho estranho e escuro, sem nenhuma estrela, e no horizonte estava uma piramide dourada, e a frente dela em pé estava um humanoide, cuja aparência não podia ser reconhecida. Sombra foi levado junto como se o nome que ele havia escutado, o tivesse forçado na jornada, e assim o monge viu Raio a sua frente, e no distante horizonte a estranha cena. Os dois escutam o humanoide falar numa voz estranha e irreconhecível: “Bem vindos a minha Casa! Aceite meu presente…“. Sombra instintivamente recusa e com um estranho grito do humanoide, os dois retornam ao mundo, como se não tivessem saído do lugar. Sombra coçava e apertava a própria garganta como se algo estivesse preso, ou tentando sair, já Raio que estava assutada, teve apenas uma certeza, de que o humanoide que ele viu, aquele ser era a unica coisa que ela poderia confiar, e por isso ela aceitou o presente.
E ao escutar em sua mente, “Mate o cultista…“, Raio se joga no ar tentando ataca-lo com a Rapier. Yoni foi a unica que havia visto, depois de seu grito: “OS TABAXI TÃO DOIDO!“, ela tenta uma rasteira na ranger mas ela pula por cima, mas graças ao aviso, Drexter empurra raio, mas o ataque dela acaba acertando o prisioneiro. O ataque o tira o efeito magico de Al-Ghurab sobre o cultista, e ele desmaia novamente. Raio recupera sua parte de sua consciência, e percebe o que havia feito, e tenta ajudar o paladino a curar o homem, mas com medo de outro surto Drexter pede que enquanto ele conjura Lay on Hands sobre o cultista, que o resto segure a Ranger, mas o problema talvez fosse o outro Tabaxi, que estava agonizando e pela cena, parecia até estar tentando se matar? A pequena halfling se joga de onde estava e tenta empurra-lo ao chão mas sua força não foi o suficiente, o guerreiro tenta bater mas não consegue, deixando o salvamento para Vera que se jogou no ar como uma ginasta, e caiu com seu corpo velho e avantajado, prendendo o tabaxi no chão e o esbofeteando do estranho piripaque.
Os ânimos pareciam melhorar, mas Raio parecia se sentir enganada, e ainda muito desconfiada, mas junto com Sombra, eles contam o que haviam visto, revelando inclusive que o monge estava sendo forçado a falar o nome, também mas que ele havia resistido. A Ranger revela que aceitou um presente, e imediatamente, Yoni percebe no corpo dela um brilho estranho, algo magico com auras de Encantamento, Evocação, Abjuração, Divinação, Ilusão e Transmutação emanavam de algo dentro do corpo dela, no exato lado onde as esferas eram colocadas. Avisada sobre a aura, Raio toca seu abdômen do lado esquerdo, e sente as batidas de um estranho coração.
Assustada, mas ainda desconfiada, a tabaxi começa a entrar em desespero. O mago lembra a ela tudo que haviam descoberto durante o interrogatório, e sobre como ela não deveria ter feito isso, Durîn sugere pedir ajuda ao padre, mas Al-Ghurab sugere abri-la e retirar na mão. Desconfiada e resolvida a retirar, a Ranger resolve tentar tirar sozinha, e pensa inclusive em usar seu kit de herbalismo, para tentar produzir algum anestésico, mas Yoni assustada com o espalhar de ramos energéticos, como veias saídas da estranha aura, a tabaxi percebe a urgência.
Durîn, sai na rua gritando pelo padre, que por acaso estava terminando seus afazeres numa casa na rua da milicia, e acabou escutando e correu para ajudar. Do lado de dentro os aventureiros escutam o anão gritar: “AQUE! POR FAVOOOOR! CORRE AQUE PORRA! FODEU! ELE TA AMALDIÇOADO! TEM QUE TIRAR“. Raio, pega o punhal de cristal, e estava prestes a se apunhalar no abdômen, mas graças aos comentários de todos sobre como o punhal não deveria ser usado, mesmo com a desconfiança na cabeça, ela pensou bem, percebendo que poderia se ferir mais, e além disso, a druida havia dito que ele poderia transforma-lo na estranha criatura que eles haviam descrito.
Neste momento, o padre chega correndo com o coroinha, e Alastor e o anão entram no necrotério. Ao olhar para a Ranger, o padre levanta seu cajado e bate na cara dela, conjurando Lesser Restoration, curando-a da paranoia. Livre da nuvem que a atrapalhava, Raio pede ajuda para ser curada enquanto abre a própria barriga, e usando uma adaga, ela abre a barriga, e com ajuda de Yoni, eles tiram uma esfera parecida com a que eles haviam encontrado no corpo do cultista. O padre bate o cajado na cara de Raio novamente, curando-a, enquanto Yoni joga a esfera no chão para que Durîn a destruísse com ajuda do lado cortante de seu martelo-machado, mas a pequena esfera cria patas de aranha e corre, fazendo com que o anão errasse. O Guerreiro grita para o padre pegar a criatura, mas no fim foi a druida foi mais rápida e com a conjuração de Lança Espiritual, ela destrói a estranha aberração.
Os aventureiros agradecem ao padre, que se despede dizendo que haviam tido sorte, pois ele já estava quase voltando para a igreja. Durîn requisita para Vera, uma algema igual a que estavam usando no cultista, e perguntam se ela pode prende-lo na milicia. Vera os informa que só havia uma algema como aquela, mas ela não sabia se funcionava. Os aventureiros testam no mago, e ao perceber que a algema o impedia de conjurar magias com componente somático ao menos, eles convencem a investigadora de que seria mais útil com eles, e depois de ajuda-la a prender o cultista na prisão.
Do lado de fora da milicia a Sociedade da Porta Branca, decide se separar. Cansados, o Paladino e o Mago, seguem para a taverna, para descansar antes de quaisquer outras investigações, mas o resto do grupo decide retornar ao apartamento de “Adriana”.
Quinto-labor, Dia 15 do 3º Mês de Inverno, 2 horas e 41 minutos após o Anoitecer.
O grupo sobe as escadas e se depara com a vizinha do apartamento de Nora, com a porta entre-aberta. A velha senhora, olhava com uma certa estranheza para o apartamento da “Adriana”, e depois de resmungar :”Estranho…“, ela se vira para fechar a porta da casa, mas o anão a interrompe perguntando o que ela havia achado de estranho. A senhora fala que parecia ter pessoas no apartamento da “Adriana”, mas que neste dia apenas a policia deveria ter ido, e se despedindo deles ela fecha a porta.
Sombra questiona se era fogo, mas o anão fala que se tivesse pegando fogo no apartamento que ele teria percebido antes. Yoni checa a maçaneta e percebe que, estranhamente a porta estava trancada, sabendo que isso não é possível, ela sinaliza para Durîn, que decide arrobar a porta.
O Guerreiro levanta a perna até a altura do peito, e com uma pisada imensamente forte ele destrói as dobradiças jogando a porta para dentro do apartamento. Vendo a iluminação vinda de um canto da sala, ele entra gritando: “TODO MUNDO PARADO!“, e com ele entram os outros mais cautelosamente.
Foi quando tudo ficou mais estranho. Na mesa do canto da parede, que pela memoria deles, não havia nenhuma cadeira perto antes, haviam agora duas cadeiras, e em uma delas estava sentada uma pessoa.
A mulher aproxima sua face da iluminação, mostrando seus cabelos negros e a pele branca, e revelando-se exatamente igual a Nora Akhiel, ela diz olhando na direção de cada um deles: “Boa noite Durîn… Yoni… Raio… Sombra… Precisamos conversar…“.
END