Sessão 004 – Memórias Nubladas (06/08/2019)

A insana criatura, batia com as patas de seu rosto no vidro da igreja, e com a garra de sua mão direita a criatura tentava quebrar a enorme janela. Enquanto isso os aventureiros dentro da igreja, tentavam entender a bizarra existência e se preparavam para uma possível batalha…

Yoni imediatamente corre para baixo do balcão onde a criatura tentava entrar, se escondendo nos bancos opostos ao conjurador que o grupo havia amarrado.

Al-Ghurab mente para o líder: “Durîn, Vamos arrombar aquela porta que o Coroinha está em perigo!“. E o Anão que ainda não havia visto a criatura imediatamente acredita, correndo junto com ele na direção da porta para a sacristia e Gritando para todos: “Dois ficam com o Prisioneiro, o resto vem comigo!“.

Enquanto Durîn andava, ele olhou para trás e finalmente percebe a estranha criatura de Insanidade. A mente do anão quase não conseguiu racionalizar o que estava vendo, mas no fim achando que era um Fiend qualquer, apenas grita para seu grupo: “CUIDADO! TEM UMA CRIATURA ALI EM CIMA!” e depois de perceber que ele tentava quebrar o vidro ele grita mais uma vez: “CUIDADO! ELE ESTA ENTRANDO!“, e se prepara para a batalha, mas o líder da Sociedade da Porta Branca, não pensa apenas nele mesmo, e virando-se na direção da Sacristia ele grita mais uma vez: “COROINHA! AGUENTE FIRME! JÁ ESTAMOS CHEGANDO!“.

Yoni que estava escondida, se agarra a seu focus e reza para Sarvanis, ou Xangô, como ela carinhosamente chama. Enquanto isso o Mago se adianta mais na direção da porta subindo ao palco do altar, e logo atrás dele segue o Anão.

Sombra, pergunta ao líder se deve matar o homem, mas o anão grita de volta que ele deve ser interrogado, e ele desamarra o humanoide do banco para leva-lo em suas costas. O paladino estava disposto a ajudar, mas ao escutar o mago, pedindo que esqueçam ele e apenas foquem em fugir, Drexter resolve tentar resolver sozinho a situação. O paladino de Bahamut saca sua espada e tenta apunhalar o cultista, em meio aos gritos de reclamação do anão, mas graças a um chute rápido de sombra, Drexter não consegue acertar o homem, jogando sua arma para longe.

Ao mesmo tempo os aventureiros escutam a vidraça estourar e espalhar seus cacos para dentro da igreja. O anão instintivamente olha na direção da criatura, e vê ela entrando calmamente na igreja, e quando seu corpo já estava dentro do local, ela se desfez em sangue sumindo da vista dele. Friamente o anão grita: “O MONSTRO DERRETEU E ESTÁ ESCONDIDO! FIQUEM TODOS ALERTAS!“.

Yoni, sem saber o que fazer, decide ficar onde está, escondida e em alerta. Al-Ghurab aguarda a aproximação do anão para tentar entrar na sacristia, e virando-se para a porta ele grita tenta intimidar o coroinha a voltar e abrir a porta, mas apenas escuta os passos se afastando mais rapidamente. Sombra termina de colocar o cultista nas costas enquanto vê o paladino tentar impedi-lo, mas ao invés disso Drexter acerta a própria testa com o escudo.

Sombra avança na direção do altar, e graças a suas frustradas tentativas, o Paladino aceita as ordens do líder e avança para o altar. Durîn cautelosamente se aproxima do altar, e vê uma poça de sangue aparecendo no chão entre ele e sombra, e da poça a criatura ressurge atacando o cultista nas costas de Sombra com uma mordida, fazendo-o sangrar, e ao mesmo tempo seu braço se move impossivelmente acertando o monge. Fisicamente a ferida não foi tão forte, mas a criatura parecia prejudica-lo também em sua saúde mental, causando-lhe danos em sua sanidade.

A druida escuta o grito de terror do tabaxi, e julga não ser capaz de ajudar, permanecendo escondida e preparada para tudo. No palco do altar, o Mago conjura Minor Illusion, atrás da criatura, tentando distrai-la, e assim criar uma brecha para o monge, Al-Ghurab termina sua conjuração e emite a estranha frase em Deep Speech: “Papai fugiu foi?“, nas costas do monstro que abre a boca revelando seu único olho e se vira na direção da estranha frase. Neste momento Sombra joga o cultista na direção do anão que nem ao menos pisca, deixando o corpo bater em seu corpo e escorrer para o chão, o tabaxi então se aproveita da distração do monstro para ataca-lo, acertando-a uma vez com seu cajado, e mais virando o corpo ele a atinge mais uma vez com um chute.

Os aventureiros escutam os ossos quebrando, mas a criatura não parecia ligar para o ataque. Vendo a situação, o paladino de Bahamut, clama por seu deus e corre para flanquear o monstro, atacando-o com sua espada longa, desferindo um corte na carne da criatura que também não parece ligar, mas vira seu macabro rosto na direção do Eladrin. Durîn passa por cima do prisioneiro, e gritando de raiva contra a criatura bizarra ele ataca com seu Machado-Martelo, e usando o lado de corte ele se aproveita de seu fio recém afiado para desferir um corte mais preciso, mas apesar de parecer causar bastante dano, a criatura novamente não parece ligar e virando-se para o cultista, o monstro mata o cultista com sua garra fazendo sua cabeça rolar no chão, e ataca o monge com sua mordida, cravando seus dentes no ombro do tabaxi derrubando-a e ferindo também sua sanidade.

Escutando os gritos de dor e o baque na igreja, a druida se levanta de onde estava e conjura Healing Word silenciosamente acordando o monge com sua cura, e volta a se esconder nos bancos antes que o monstro conseguisse encontra-la. Do palco Al-ghurab se aproxima da porta da sacristia grita novamente pelo o coroinha, e conjura Toll the Dead na criatura, mas depois da badalada do Sino, o mago descobre que a magia é ineficaz contra ela. Sombra se levanta atacando o monstro com seu cajado, e vira novamente seu corpo para ataca-lo com seu braço mas sua falta de balanço o faz errar o segundo ataque.

Os aventureiros escutam os ossos quebrarem, e mesmo a criatura não parecendo ligar para os ataques, Drexter deixa sua espada cair e saca seu mangual atacando o monstro e explodindo-o em sangue sobre o pobre do anão. Ao lado de Durîn cai também o Olho da criatura, e o Guerreiro pisa no olho, esmagando parte dele, mas o estranho olho se esmaga e cria patas puxando-se de baixo do pé do anão e tenta fugir, mas antes que ele conseguisse fugir o anão corta o olho ao meio com seu machado-martelo. Quando o olho foi cortado, Durîn escuta um grito estridente e colocando suas mãos sobre os ouvidos ele se abaixa tentando se acalmar.

Yoni sai de seu esconderijo e corre para o cultista, para tirar o manto com capuz dele, e enquanto isso os outros se aproximam da porta da sacristia batendo fervorosamente, até que ela se abre revelando a todos o velho Padre Alastor e atrás dele estava o assustado coroinha. Ao ver o pobre garoto, Al-ghurab grita: “Você é um safado! ME SEGURA! ME SEGURA QUE EU VOU BATER NELE“, o líder do grupo prontamente segura o mago, o padre o protege e apenas pede que o perdoem, pois ele é novo e estava amedrontado.

O padre olha ao redor e pergunta o que aconteceu, e enquanto os Aventureiros explicam o que aconteceu, eles percebem que o sangue da criatura sumiu. Voltando-se para o coroinha, eles descobrem por meio de uma sutil persuasão da druida e uma brusca intimidação do mago, que a criatura se parecia com uma águia gigante e quando chegou na janela começou a mudar sua forma, mas o coroinha fugiu antes disso. Sombra balança Durîn que volta a si lembrando finalmente do pobre Eduardo, e ao perguntar com sua voz tremula, mas o líder focou em explicar rapidamente ao padre o que aconteceu no caminho da cidade até ali, e como haviam encontrado o pobre Eduardo, o mago força o coroinha a compensa-lo, tirando do garoto um saquinho com moedas.

Depois das explicações, Durîn começou a ecoar sua voz pela igreja gritando por Eduardo, e encontrou apenas o casaco dele, frustrado ele pega o casaco e volta a gritar pelo pobre rapaz, enquanto o procurava com ajuda de Yoni, Sombra e Drexter. O mago sem nenhuma cerimonia se sentou para contar suas recém adquiridas 25 moedas de cobre, Yoni que mal havia começado a procurar, encontrou parte do sangue sendo absorvido pela pedra e ficou ali observando, até que uma bolha de sangue estoura na sua frente e de dentro vem o grito de socorro na voz de Eduardo. Assustada a druida se joga para trás, e voltando a focar nos arredores escuta Drexter decretar que havia encontrado o pobre encarregado da milicia.

 

Eduardo foi encontrado em um canto, sua cabeça estava virada ao contrario, com o pescoço aparentemente deslocado, sem língua e com um de seus olhos havia saído da cavidade ocular. Ao ver a cena, eles imaginam que o pobre rapaz estava morto, mas algo o faz com que o paladino tentasse sentir seus sinais vitais, e para seu espanto, Eduardo estava vivo. Enquanto Yoni discutia sobre o que havia visto, e sobre a criatura com o Mago, Durîn gritou pelo padre, e logo o Padre Alastor informa ao grupo que o pescoço dele estava impossivelmente deslocado, e apesar dos protestos de Al-Ghurab, o padre e o Paladino de Bahamut, elaboram um plano de ação para tentar consertar o pescoço do rapaz, e depois de por o olho dele de volta, com ajuda de sua presteza e sua Lay on Hands, Drexter puxou cuidadosamente a cabeça de Eduardo, enquanto o Padre o curava. Mas infelizmente algo deu errado, e após um alto som de ossos quebrando, o pobre rapaz acordou num imenso grito de dor.

O padre conta o que aconteceu com a Eduardo, que ao perceber estar tetraplégico, ele entra em desespero, mas Alastor o acalma. Ainda indignado com sua situação, Eduardo apenas lamenta, e antes que pudesse aceitar a proposta do mago de eutanásia, o servo da Imprevisível o colocou para dormir, pediu ao coroinha que corresse sem parar até a cidade, e trouxesse o pai dele. Os aventureiros foram contra, pois o caminho era perigoso, mas o padre parecia saber o que acontecia, e disse apenas para que o garoto corresse pela trilha, que nunca entrasse nos parreirais e que só parasse quando chegar na cidade, e assim abriu a porta para o coroinha.

Alastor falou para que eles seguissem para a sacristia, para conversarem melhor e guiou os aventureiros. Eles passaram pela porta, seguindo pelo corredor escuro de 20ft (4sq ou 6m), perto do meio dela, eles encontram uma escadaria a esquerda, logo em seguida uma porta a direita, e no fundo eles viam outra porta. O padre abre a porta da direita, e os direciona para uma sala com uma mesa grande, algumas prateleiras e inúmeros objetos ritualísticos.

O grupo se acomodou na sala dele, e após uma leve cura com o cetro em Sombra, o padre lhes confirma que Eduardo veio busca-lo pelos estranhos acontecimentos no necrotério, e sobre como ele ajudou o Anão e a Tabaxi. O sacerdote de Lûnie, fala com eles sobre os problemas da cidade, e começa explicando que ele talvez devesse ter ajudado mais a “Adriana”, pois quando ela chegou a cidade, ela procurava informações sobre um culto, mas como eles não haviam se entendido muito bem, e como ele já sabia da possível existência de um culto que estava prejudicando a região, o padre não sabia em quem confiar, e portanto resolveu não ajuda-la, mas vendo que hoje ela foi uma vitima, ele se arrepende, e  já que o grupo estava aqui a procura dela, ele poderia portanto confiar neles.

Durîn que parecia muito distraído declara ao padre: “A esta altura, já deve estar claro que não estava a favor“.

Padre: “Vocês?

Durîn: “Não, Ahn?!

Mago: “O que você falou Durîn? Pode repetir?

Durîn: “Que ele não conseguia dizer se o Culto era a Favor, ou…

O padre então corta o Anão, informando-o que ele não sabia em quem ele podia confiar em para ajuda-lo contra o culto. E mesmo desconcertado Alastor então começa a relatar para a Sociedade da Porta Branca tudo o que ele havia descoberto, e tudo que havia conseguido fazer. O Sacerdote de Lûnie, os informa que não tem muito a contar, pois as coisas somem da cabeça de quem fica muito tempo na cidade, confirmando para eles a estranha aura de encantamento, que impedia Carlos de falar sobre o desaparecimento dos animais, mas o padre os tranquiliza dizendo que dentro desta igreja eles estariam mais protegidos, o anão questiona sobre o terreno, mas ele não sabia falar nada sobre ele, e muito menos onde ele ficava. Ele disse aos aventureiros, que as coisas começaram a ficar estranhas a provavelmente um pouco mais de 1 ano e meio, os animais começaram a sumir da região, e quando a época das plantações começaram, não restava um único vestígio de animal selvagem na região, restando apenas alguns poucos animais domésticos e de criação para leite e carne. Yoni então começa a conjurar Detect Magic como ritual, enquanto escuta tudo que era dito nesta sala.

Alastor os conta também, que depois de algum tempo algumas pessoas começaram a sumir, e casas vazias começaram a surgir pela cidade, e apesar de não saber quando começaram, eles sabiam que os parreirais pareciam ter ficado muito perigosos, e difíceis de navegar. As pessoas da cidade começaram a parar de frequentar a Igreja da Imprevisível, e mesmo que não eram em sua grande maioria, ainda assim eram muitos, mas hoje ninguém mais se atreve a caminhar pelas trilhas nos parreirais para chegar aqui.

O padre revelou então que quanto mais tempo ele passava longe da cidade, mais coisas de seu dia a dia, e de suas descobertas, ele se lembrava, e assim, desconfiado ele pediu ajuda a alguns Sacerdotes de outros condados e até mesmo do Principado de Aalemas, e com o conhecimento deles, os sacerdotes conseguiram criar uma especie de proteção contra estes estranhos efeitos na memoria. E graças a isso, sempre que descobria algo na cidade, caso ele retornasse rápido para a igreja, ele conseguia manter sua memoria sobre o assunto.

Alastor contou ao grupo que também requisitou ajuda do Condado de Gascoigne, e do Principado, mas quaisquer agentes que chegavam na cidade acabavam desaparecidos. Enquanto falava eles perceberam que ele olhava para o nada, como se sua mente estivesse bloqueada, alguns deles desconfiaram que ele tentava engana-los mas se este era o caso, ninguém conseguiu perceber.

Sombra, então tira a adaga com o estranho simbolo, e tira o pano mostrando para o padre ao mesmo tempo em que o Anão iria perguntar algo, mas se era importante, deixou de ser no momento em que ele, o Mago e o Padre vêem o simbolo estranho. O Simbolo gira na lamina, como se ele fosse apenas um aspecto magico dela, Al-Ghurab e o Anão resistem a aura maligna dele, mas o padre imediatamente pega a adaga, e com uma força descomunal, ele tenta cravar a adaga no peito, mas Durîn, consegue impedi-lo.

Sombra, guarda a adaga, e o Mago desenha o simbolo o mais próximo possível do que havia visto, e guarda o papel, percebendo inclusive que o desenho que ele tentava criar com sua a Minor Illusion, e que ele acreditava estar perfeito, era muito diferente do que ele acabara de anotar.

O padre parece sem entender nada e olha fixadamente para o nada. E apenas volta a falar quando Al-Ghurab pergunta ao servo de Lûnie, o que ele gostaria que eles fizessem por ele, ou pela cidade, e antes que recebessem a resposta, Yoni termina sua conjuração, e se levanta analisando tudo ao seu redor. Ela confirma que as paredes emanam uma aura de Abjuração, da adaga do cultista ela percebe a emanação de Necromancia, Abjuração, Ilusão e Evocação.

Percebendo o silencio o mago volta a tentar negociar e pergunta qual seria a recompensa, mas é interrompido novamente por Sombra, que tira o Pergaminho de pele, mostrando a todos. O padre parece ainda atordoado, responde ao mago, que eles haviam juntado uma grande compensação, mas que parte dela já havia sido gasta, mas que obviamente o que havia sobrado seria deles e além disso seus gastos na taverna ficariam por conta dele, caso aceitem ajudar a cidade.

A druida olha com mais calma ao redor, percebendo que o pergaminho que o monge havia tirado de suas coisas, emanava evocação. Algo dentro da roupa do padre, e o cetro que o padre carrega também emana alguma aura. Ao terminar Yoni então informa a todos o que ela havia detectado na adaga e no pergaminho, e ao questiona-lo se ele pode identificar os itens, o padre informa que não tem esta capacidade.

Os aventureiros começam a discutir, sobre tudo que haviam escutado, e sobre rapidamente sobre o que haviam descoberto até o momento. Drexter, intui que talvez a adaga proteja o Culto, não podendo ser empunhada por alguém de fora, e talvez tenha sido por este comentário, mas o mago quase se lembrou de um momento em que ele leu algo sobre o culto ou o simbolo, no livro que ele havia lido e eventualmente esqueceu dele quando deixou a mansão. Eles pedem ajuda ao Padre para ajudar o mago a lembrar algo, mas Alastor se diz incapaz de ajudar, mas indica aos aventureiros que eles deveriam começar as investigações pelo apartamento onde “Adriana” viveu e morreu.

Yoni tira sua carta e percebe uma aura de ilusão emanando dela, mas de resto a carta continuava em branco. Ela então tira o prego, e eles perguntam ao sacerdote, sobre rituais, que fizessem uso de um prego enfiado na cabeça, Alastor então se levanta e pede ajuda para retirar um enorme livro do topo da prateleira. O livro de capa em couro, tinha a coluna com quase 20cm, e altura de mais de 45 cm, e com largura de quase 50cm. Ao ver este livro Al-Ghurab, começa a olhar no topo da prateleira, e apontando o livro para a druida, ela percebe a emanação de vários tipos de magia.

O Livro requisitado pelo padre, era pesado, e estava fechado com um cadeado. Depois de destrava-lo, o sacerdote começa a folheá-lo, como se procurasse algo, e ao passar as paginas os aventureiros percebiam as macabras imagens de Fiends, se movendo estranhamente no livro, e quando ele para numa pagina cheia de símbolos, Drexter percebe a linguagem em Belderan no canto, mas não consegue ler, no meio da pagina ele lê em dracônico, Ritualísticas, Conjurações e  Invocações, e depois de ler a pagina ele diz não ter encontrado nada. Vendo que eles estavam intrigados com o livro, Alastor os informa que este era um livro antigo, de anotações da Imprevisível, e que nele existem anotações de vários cultos, mas nenhum que se encaixasse na situação. Durîn pergunta sobre criaturas que tem um olho só, e que explodem em sangue e gritos, Yoni pergunta sobre Criaturas estranhas, mas o padre não sabia informar.

A Sociedade da Porta Branca, começa a discutir a existência da estranha criatura que acabaram de batalhar, mas nem Yoni e nem Drexter conseguem lembrar de algo,  mas Al-Ghurab que tentava lembrar de algo, percebe então um pequeno Grimório escanteado na prateleira do Padre, e ao pegar nele, ele se recorda de ter lido em algum lugar do livro que achara na mansão, algo sobre criaturas vindas de outros planos que eram evocadas para dentro de outras criaturas, e estas criaturas eram chamadas de “Criaturas de Insanidade”.

Frustrado e sem muito o que fazer, já que nenhuma investigação estava sendo feita, Drexter perguntou ao Padre se ele teria alguma forma de ensina-lo a batalhar contra magos. A estranha indagação quase gerou uma discussão maior, mas no fim os aventureiros resolveram parar e investigar grande livro para tentar desvendar algo mais. E neste momento algo estranho acontece, a luz parecia mais forte, para alguns talvez tenha sido apenas impressão, mas de repente o coroinha entrou na sala e disse que Carlos já estava levando o filho de volta para casa. Ignorando o acontecido, AL-Ghurab e Yoni começam a investigar o livro sozinhos.

O coroinha então antes de deixa-los sozinhos, comentou que ele chamou pelo padre por algum tempo, mas ninguém respondeu, e por isso então ele ajudou Carlos com o filho sozinho. Drexter prontamente disse que eles estavam bem entretidos, mas o mago desconfiado de algo questiona ao grupo se eles não deveriam ter escutado os chamados, e então a druida percebeu, sua magia de detectar magia ainda deveria estar ativa, afinal não havia se passado muito tempo, mas por algum motivo, ela não mais funcionava. Ao ser questionado pelo Paladino, o coroinha informa que já havia saído da igreja a pouco mais de 1 hora, e isso com certeza não fazia sentido, o grupo fica alerta, e vasculham o lugar com os olhos, e então eles percebem que a janela atrás do padre alastor, estava aberta, e além de terem certeza de que ela estava fechada antes, alguns itens que estavam na frente dela estavam afastados ou caídos.

Um bom tempo foi perdido na mente deles. Durîn vai até a janela e olha para fora da igreja, percebendo então um caminho recém feito na grama alta, seguindo da janela até uma trilha mais ao sul, e após informar ao grupo, ele decide seguir com o Sombra para investigar a trilha, e saem imediatamente. Aproveitando a situação, o mago questiona se ele poderia usar o pequeno grimório que havia encontrado, e graças a Drexter ele ganha permissão de levar o livro para “devolver” ao dono quando encontrasse com ele. Os outros com a permissão do sacerdote começam a investigar o grande livro de anotações da Imprevisível e aguardam o retorno de de seu líder.

O Guerreiro e o Monge, seguem a trilha que vem da cidade, passando para o sudeste ao redor da igreja, até encontrarem o caminho que havia sido feito pelo possível invasor. Os dois investigam os arredores e percebem que algum humanoide havia vindo dos parreirais ao sul, entrado na grama alta do terreno da igreja e seguido até a janela da sala do padre, os dois discutem sobre continuar a investigação ou voltar, mas preocupados em serem pegos desprevenidos, os dois voltam para a igreja.

 

Eles voltam para a igreja, quando alguns deles já haviam investigado o livro, Yoni havia encontrando nele informações antigas sobre Cultos a demônios e diabos, formas teóricas de invocações, como parar os rituais e como mandar de volta. Mas o que chama atenção são as imagens moventes dos Fiends mais estranhos, para ilustrar a quem leia estes registros, como eles realmente eram. Eles descobrem também as formas de realizar estas invocações. Al-Ghurab, encontra as mesmas coisas, em Deep Speech, mas junto das invocações, ele descobre Símbolos que podem ser usados para invocar Demônios e Diabos, e quando ele estava prestes a parar para anotar os símbolos, ele percebeu que o texto se interrompia, não concluindo nenhum sentido entre uma pagina e outra, e ao examinar minunciosamente, ele descobre o que foi feito com o tempo, ao menos uma pagina havia sido retirada dali.

Sombra confirma ao grupo que a pagina foi retirada com algum tipo de lamina, e que a parte faltante havia sido retirada a pouquíssimo tempo, aumentando as suspeitas de que algo interrompeu o tempo deles para roubar esta parte. O padre assustado se aproxima rapidamente, e tocando o livro com as duas mãos fala algumas palavras em uma língua estranha e faz aparecer marcações vermelhas e círculos nos cantos inferiores das paginas. O padre suspira e levanta a cabeça confirmando o roubo, e afirma terem sido roubados de 3 paginas seguidas. Al-Ghurab, volta a analisar a sessão que foi roubada, e informa ao grupo que, esta era uma parte que falava de símbolos de Evocação, e depois de avisar ao grupo ele informa que precisará de tempo para anotar os símbolos restantes das outras paginas.

Yoni pede que o mago analise a possibilidade de alguns dos símbolos do livro formarem o maldito simbolo que o grupo havia encontrado na adaga.

Alastor, diz ao grupo que seguiria com o coroinha para a cidade, e permite ao grupo que ficasse na igreja, e assim depois de fechar a janela de sua sala, e guia-los para a outra porta no final do corredor, era um quarto com duas camas uma mesa e prateleiras com comidas, o padre os deixa ali, seguindo com o garoto para fora da igreja.

 

Sozinhos na igreja, Yoni e Drexter começam tentar dormir, enquanto Al-Ghurab analisa seus achados, e anota 3 Símbolos de Demônios maiores e 1 de Demônio menor . Enquanto isso Durîn e Sombra investigaram a igreja, e descendo as escadarias circulares do corredor, eles encontram uma sala cheia de barris e caixotes, cheios de mantimentos e água, além de ratoeiras para proteger as comidas dos roedores. Sombra pede que eles durmam para investigar com o presente de Iantarkel dele, mas o anão se recusa a parar, o monge resolve então subir para dormir, e o anão continua a descer as escadarias. As escadas descem por quase dois andares até encontrar um grande calabouço, fechado por uma grade trancada por corrente e cadeado, no pé da escada. O calabouço parecia ter quase o mesmo tamanho da igreja , e sem ver nenhuma outra forma de continuar o caminho, e percebendo que o cadeado é muito antigo, o anão decide que não era prudente danificar nada e retorna para junto de seus companheiros, e dorme.

Antes de dormir, o Mago checa a hipótese da druida, mas sem surtir nenhum resultado, mas a investigação não foi de toda inútil, pois o elfo da areia encontrou menções de símbolos ocultos, que haviam sido banidos a milênios e que foram redescobertos pouco após o final das Trevas Mágicas, as menções todas indicavam uma unica sessão do livro, que de acordo com o que havia lido, eram com toda certeza as paginas roubadas. Satisfeito ele aguarda o despertar de seus companheiros.

 

Quinto-labor, Dia 15 do 3º Mês de Inverno, e 21 minutos após o Anoitecer.

A Sociedade da Porta Branca acorda na sacristia da igreja, e não havia nenhum sinal de retorno do padre. Sombra tenta canalizar seu presente, para investigar os andares de  baixo, mas hoje também não era um dia propicio, frustrado ele desiste e se junta desjejum em grupo. Enquanto comem, o mago revela suas descobertas, e Yoni se lembra que o encontro com Vera seria nesta noite, e portanto eles deveriam correr.

 

Depois de arrumarem suas coisas, eles deixam a igreja, seguindo pela trilha oeste, em direção a cidade. A neblina estava começando a cobrir a região, mas o frio do inverno já estava crescendo, e a ausência de barulhos de animais continuava a incomodar os aventureiros, mas depois de quase 20 minutos eles chegam a cidade, e ao aproximarem-se da taverna, Drexter segue para o quarto deles para buscar Raio, e neste momento eles vêem Vera, em frente ao prédio onde ficava o apartamento de “Adriana”. Prontamente Durîn segue com os outros na direção dela e grita: “VERA!“, assustando a pobre investigadora.

Ao se reunirem com ela, Vera lhes conta que Arrk, estava estranho, ele havia feito uma carta permitindo a investigação deles, mas não se lembrava de nada. O anão fala para ela que a cidade estava cheia desses fenômenos de “esquecimento”, mas a velha investigadora tira um caderninho de seu bolso e diz que nunca esquece nada, pois anota TUDO!.

Depois de uma breve conversa sobre o necrotério, eles sobem as escadas do prédio, e enquanto Yoni conjura Detect Magic, Vera abre seu caderno lê algo e diz: “Cuidado com o Sangue, tem muito espalha..”, e ao olhar no chão do corredor, eles percebem que não tem sangue algum. Vera comenta consigo mesma que não era como ela havia anotado, mas ela ignora e abre a porta dizendo: “O corpo foi encontrado aqui! Mas é estranho, eu anotei algumas coisas que não estão aqui..”, percebendo a confusão mental da pobre senhora, Yoni pede para ler o caderno. Sem pensar duas vezes a investigadora entrega o caderno enquanto anda para perto da janela e pensa.

Yoni, lê as anotações, e descobre que “Adriana” havia sido encontrada encostada na Janela, com sinais de que ela tentou fugir, mas virou-se em algum momento para dentro do apartamento, e morreu ali com uma expressão de terror, e sangrando por todos os poros. O sangue da vitima estava quase escorrendo para fora do apartamento, e havia manchado o tapete e chegado inclusive para baixo do sofá, além de terem encontrado manchas de sangue nas paredes e teto. A druida olha ao redor, evidenciando não só a ausência das manchas de sangue, mas também não havia tapete ou Sofá, nesta sala. Por fim, ela lê também que a porta não tinha sinais de ter sido arrombada, e que a chave do local foi confiscada pela milicia para evitar o acesso de outras pessoas no local, e devolvendo o caderno a Vera, a druida olha para o apartamento, que parece ter ao menos 3 cômodos, sendo esta sala, e dois outros cômodos adjacentes após o corredor voltado para o sul, que ela deduz ser a cozinha na esquerda e o quarto com banheiro a direita.

Sombra analisa o chão e confirma o que havia sido lido, realmente havia um tapete e um sofá ali, pois a madeira estava queimada de sol ao redor de onde os itens deveriam estar.

Yoni diz: “Claramente invadiram a cena do crime!“.

O grupo discutia e estava prestes a se dividir no apartamento, quando eles percebem um vulto passando da cozinha para o quarto. Yoni conjura Entangle na área tentando prender o invasor, mas ele consegue escapar por pouco entrando no quarto, o monge corre imediatamente atrás passando por cima dos espinhos da magia da druida, enquanto Durîn joga seu machado que bate no arco da porta.

Sombra consegue finalmente entrar no quarto, a tempo apenas de ver o invasor terminar de abrir a janela e se jogar na escuridão da noite.

END.