Sessão 003 – Vozes no Parreiral (30/07/2019)

Faltava pouco menos que 1 hora para o amanhecer do quinto-labor, dia 15 do 3º mês do inverno de 2790 RI.
A Sociedade da Porta Branca estava dispersa, e suas investigações, estavam colhendo frutos estranhos…
Durîn, estava no quarto da taverna, junto com Raio, que apesar de ter tido sua mente tranquilizada pelo padre, não parecia nada bem e resolveu descansar, desmaiando num cansaço interminável. Depois de uma breve conversa, ele sai a procura de seu grupo.
Al-Ghurab estava com Drexter no terreno baldio, e o mago estava tentando cavar mais com sua magia para descobrir mais sobre a estranha parede arredondada. O elfo da areia decide conjurar Toll the dead em uma minhoca próxima a parede, tentando incitar alguma reação magica com a energia necrótica de sua conjuração, mas no fim nada acontece. O eladrin tenta canalizar seu presente de Iantarkel, mas sua conexão com o mundo não surte efeitos, frustrando os dois companheiros.
Drexter checa novamente o terreno com seu Divine Sense, e confirma que o solo é profano, mas não consegue nenhuma outra informação. E Al-Ghurab analisa tudo, mas não acredita que falta algo nesta construção, o que o frustra muito mais. Os dois então seguem a procura de Yoni e Sombra.
No meio do caminho, eles se encontram com Durîn, e depois de lhes contar sobre o Padre Alastor, os 3 seguem em procura dos outros.
Do lado de fora do apartamento de “Adriana”, estava Yoni e Sombra tentando decidir o que fazer. Sombra tenta abrir a porta, mas acaba quebrando uma unha e percebendo que apenas conseguiriam abrir na força bruta, resolvem deixar pra ver o apartamento junto com vera resolvem se reunir com o resto da sociedade.
O grupo se reúne na rua principal, e retornam para a taverna enquanto trocam informações sobre os acontecimentos, mas ao falarem sobre a pedra para o anão, eles resolvem voltar ao terreno para analisa-lo. Ao chegarem, Durîn imediatamente começa a analise da pedra utilizada para construção da parede arredondada, cuja estrutura apresentava inúmeras manchas negras, e assim, ele lambeu, bateu com seu martelo e explicou ao grupo, que as manchas negras desta parede são pedaços de uma pedra rara, chamada pedra antimágica, que produz um campo de antimagia ao seu redor.
O anão tenta mover a parede com a ajuda de Al-Ghurab, mas ela parecia muito forte. O mago então limpa mais e percebe que ela faz parte de algum tipo de estrutura fechada, tornando improvável a tentativa de retirar a estrutura do chão. Depois de pensar bastante, o mago tenta então abrir um buraco na parede conjurando Mold Earth, mas devido a grande quantidade de pedras Antimagicas trançadas dentro da estrutura, ele consegue abrir apenas um pequeno buraco, mas além de muito pequeno, eles não conseguem enxergar nada la dentro, e tudo parece muito escuro.
Com a aproximação do amanhecer, o grupo decide voltar a taverna para comer, e ao chegar lá, Yoni sobe para o quarto para conjurar como ritual Detect Magic sem que ninguém a incomodasse. E ao final de sua conjuração ela desce para olhar os efeitos mágicos sob os habitantes locais. Aproveitando a magia ativa da druida, Drexter vai até o taverneiro para pergunta mais uma vez sobre o terreno, mas ele responde normalmente que sempre esteve vazio, mas vendo a ideia, ela resolve perguntar a Carlos sobre a estranha ausência de animais, e desta vez a druida percebe uma ligeira aura de Encantamento sobre ele, e assim satisfeitos eles retornam a mesa para comer e discutir.
Enquanto todos comem, Sombra tenta se esconder na entrada da Taverna, forçando a todos que tentem entrar dar a volta por ele enquanto o tabaxi tampava o rosto pensando estar 100% escondido de todos. No fim Yoni o alerta, e tendo terminado o desjejum, eles sobem para o quarto, e discutem sobre mostrar ou não o Prego que haviam encontrado na cabeça de Nora, e depois de algumas discussões entre eles Drexter e Yoni, pensam que este prego talvez tenha sido colocado enquanto ela estava morta, mas não tem certeza. Muitos outros passos são considerados, mas eles não conseguem chegar a um acordo, pois enquanto alguns querem investigar na cidade, outros querem ir direto para a Igreja, mas no fim eles decidem seguir viagem para a Igreja, mesmo estando muito adiantados.
Preocupados com Raio, os aventureiros descem e combinam com o taverneiro para que ninguém entre no quarto, deixando a chave dentro do quarto, e pedindo a Carlos que trancasse o local, deixando para ela apenas uma carta de Al-Ghurab dizendo: “Fomos para a Igreja, Meia milha ao leste, qualquer coisa estaremos lá. Cuidado. Não confie em ninguém! Só no mago.“.
Antes de saírem, Carlos pergunta se eles haviam visto seu filho Eduardo, pois ele disse que voltaria rápido, mas ainda não havia retornado. Aproveitando a atenção do Taverneiro, Al-ghurab conjura Minor Illusion, criando uma pequena imagem da presilha do cabelo de Nora, e mesmo sem conseguir fazer o desenho com perfeição, ele consegue tirar uma reação instintiva de medo do taverneiro, que ao olhar direito para o desenho da presilha, ele relaxa mais uma vez, deixando-os intrigados. Para acalma-lo Drexter usa Lay on Hands sobre Carlos, e ao questiona-lo sobre seu repentino medo, o taverneiro apenas diz que algo o falou em sua cabeça que aquilo era perigoso. Curioso, o paladino imediatamente perguntou quando ele nasceu, mas a resposta não trás nenhuma ligação com eles, pois Carlos nasceu no dia 28 do 1º Mês das Flores. Não satisfeitos, mas sem muitas saídas eles logo depois seguiram para a Igreja.
Seguindo pela rua principal, eles passam próximos ao terreno Baldio. Ao passarem a Druida testa o Prego colocando-o sob os pilares, parede, e até mesmo colocando no buraco feito pelo mago, mas nada acontece e eles seguem em frente, enquanto Yoni lava o prego com a água de seu cantil. A trilha fica estreita, permitindo que eles viajem apenas em fila indiana, e assim eles seguem entre os parreirais, para o leste de Ul’ator para tentar chegar na igreja. A existência dos parreirais, e graças aos avisos que Raio havia encontrado em sua carta, o grupo segue alerta, tanto para os perigos quanto para o aparecimento ou existência de animais, e a frente deles Durîn os guiava.
Os aventureiros seguiam o anão por quase 5 minutos, os parreirais já estavam altos, e ao redor deles a grama alta bloqueava a visão deles para a plantação dos dois lados, e a neblina da região parece estar mais pesada nesta área, mas Sombra que olhava atentamente para um dos lados da trilha, ele percebe movimento entre os parreirais, e do outro lado algo grande esbarrou nas parreiras, causando a queda de uma delas e um grande balanço em cadeia. A tensão no grupo aumenta, e preocupados em estar cercados, eles discutem rapidamente sobre o que fazer, e enquanto discutiam, uivos ecoam pela região. O grupo, começa a planejar algo, mas os uivos aumentam e eles discutem sobre seguir ou não em frente, no fim Yoni se esconde nas roupas do mago e os aventureiros seguem mais rápidos para a Igreja tentando evitar problemas imediatos, e da esquerda eles escutam um estranho rosnado que os faz parar e pensar se realmente vinham de um animal, pois para Sombra não parecia.
Para auxiliar o mago conjura Minor Illusion imitando o som escutado, localizando-o bem distante deles para frente e para o norte. A tensão aumenta enquanto eles aguardam o resultado da ilusão do mago, e percebendo que algo parecia seguir pelos parreirais do norte em direção ao barulho, e com ele seguiam também o rosnado e os uivos. O grupo relaxa e volta seguir em frente, enquanto o mago continua guiando o barulho para longe, e após um ou dois minutos de viagem os barulhos param, mas não passou muito tempo até que a Sociedade da Porta Branca percebe algum humanoide parado no meio da trilha e olhando para o leste. A pouca iluminação e a densa neblina os impede de reconhecer a pessoa, Sombra decide então sair da trilha, e seguir pelo parreiral ao Sul, mas no momento em que ele sai da trilha, o anão que estava desconfiado de que aquele era Eduardo, Grita: “EDUARDO!”, enquanto os outros pedem silencio frustradamente.
Se era ou não Eduardo ele não se moveu um milimetro. Tensos, o grupo avança cautelosamente, enquanto o Anão apenas se aproxima do homem. Vendo o tabaxi seguindo pelo parreiral ao Sul, o mago resolve conjurar Minor Illusion, para assustar o pobre monge, e o susto acaba forçando o retorno dele para a trilha, enquanto o mago sorri malevolamente. Mas quando voltava para a trilha, sombra viu um homem encapuzado, abaixado sobre algo, e ele puxa um punhal para cima e se levanta correndo para o leste.
Durîn se aproxima do humanoide, que ele confirma ser Eduardo. O pobre rapaz está olhando com uma face sem expressão, olhos arregalados, e boca aberta, seu uniforme da milicia estava intacto, mas seu braço direito estava coberto de sangue, e uma unica gota de sangue estava sobre seu olho, Drexter tenta ajudar, enquanto o anão apenas balança o pobre encarregado da milicia, mas ele não parece reagir. Enquanto Durîn empurra o rapaz para tentar faze-lo andar, derrubando-o no chão, Sombra fala para eles sobre o que havia visto, mas neste momento os aventureiros escutam os ecos de vozes vindas do Parreiral ao sul, e nas vozes palavras com poder arcano estavam sendo entoadas em uma língua aparentemente desconhecida.
O grupo decide carregar o rapaz e correr, o paladino então ajuda a colocar Eduardo nas costas do anão, mas os ecos das vozes aumentam, e os uivos retornam. Yoni pede para que eles corram, e Drexter saca sua arma, enquanto eles começavam a correr, mas Al-Ghurab e Yoni escutam uma conversa em Deep Speech:”Tem alguém na trilha!“, a druida fala baixo para os companheiros “Fodeu, descobriram a gente!”, e os dois escutam uma outra voz dizendo também em Deep Speech: “Eu cuido disso..“. Durîn joga Eduardo no chão, enquanto Al-ghurab, tenta atrair a atenção das vozes falando na mesma língua “Aqui..!“, mas era tarde de mais.
O mago Conjura Toll the Dead, e segura a magia aguardando uma criatura aparecer.
O grupo vê dois humanoides encapuzados passarem ao longe do parreiral ao sul para o norte, e logo em seguida um outro homem entra na trilha, vindo também do parreiral ao sul, ele estava vestido com um grande manto negro, um capuz tampando seu rosto, e em suas mãos ele empunhava um estranho cetro de madeira retorcida, e uma adaga na outra mão. Assim que ele surgiu Al-Ghurab deixa sua magia seguir seu curso, tentando atingi-lo mas o humanoide recebe a energia negra dispersando-a para os arredores.
Outro humanoide com a mesma roupa, mas empunhando uma cimitarra entra na trilha entre o grupo e o primeiro homem encapuzado, ele olha ao redor, ponderando o campo de batalha, enquanto o outro humanoide sai do parreiral ao norte correndo direto para o Paladino, fazendo um ataque com uma cimitarra mas acerta apenas o escudo. O primeiro vê o mago, e avança para ataca-lo, mas ele Al-ghurab conjura Shield, defendendo-se da cimitarra com uma força arcana.
O Humanoide com cetro e adaga, movimenta suas mãos e diz suavemente na direção do paladino: “Largue!”, conjurando Command, o paladino tenta resistir mas falha, jogando sua arma e até mesmo soltando o cabo de seu escudo.
Sombra corre pela trilha e entra no parreiral ao norte, para flanquear o Humanoide que ameaçava o mago do grupo. O monge saca seu cajado, e girando sobre sua cabeça ele acerta o inimigo seguindo o ataque com um ataque com garras no pescoço do humanoide, matando-o imediatamente ao arrancar sua traqueia.
O paladino, vê sua espada no chão, e saca seu mangual atacando o homem a sua frente, mas ao ver seu ataque passar longe do homem, ele conjura Fey Step se teleportando para trás do conjurador inimigo.
Yoni analisa o campo e conjura Entangle envolvendo parte da trilha, mas tentando prender o conjurador e o outro homem com cimitarra, e enquanto o combatente fica preso, o misterioso conjurador consegue tirar seu pé no momento certo, evitando que os cipós o prendam.
O líder do grupo, Durîn, corre até o combatente preso e o ataca com seu Machado-Martelo, acertando-o e com uma enorme força e precisão ele o acerta com o lado do martelo, derrubando-o para um posterior interrogatório.
Al-Ghurab, tenta conjurar seu presente de Iantarkel, mas ao perceber que não consegue canaliza-lo, ele conjura Magic Missile, atirando 3 dardos de energia no ar, mas quando estavam prestes a acertar o conjurador inimigo, o humanoide conjura Shield, desfazendo os dardos no ar. Frustrado o mago grita em deep Speech: “Maldito!“, entrando em seguida no parreiral ao sul para cortar caminho até o conjurador. Ao entrar o mago vê algumas pessoas com mantos grandes, correndo para varias direções, e seguindo para o Leste, em direção a igreja, ele vê uma estranha criatura, com o corpo de um humanoide, as pernas e braços contorcidos e dobrados ao contrario enquanto ele anda rapidamente sobre 4 patas. O mago repassa a informação calmamente para o grupo, e Durîn apenas grita: “ISSO FUJAM!”.
O Conjurador inimigo, diz: “Assim seja!”, e levantando seu cetro ele conjura alguma magia que atinge o companheiro caído, matando-o. Em seguida com uma rapidez inumana, ele vira sua adaga na direção de seu peito e tenta se matar. Mas ele não foi rápido o suficiente, pois Drexter o impede segurando seu braço por trás.
Sombra, se aproxima atacando-o duas vezes, mas o homem parecia resistente, e ainda tentava se mantar. O anão o acerta com seu martelo, mas não consegue derruba-lo com apenas um ataque. O O inimigo tenta cortar sua própria língua, mas Sombra consegue impedi-lo, mas o homem não desistiu e tenta se matar com a estranha ponta de seu cetro, e desta vez foi o anão que o impediu, para que Sombra finalmente derrubasse o inimigo.
Os aventureiros amarram o conjurador, enquanto Drexter vasculha seus pertences, e enquanto isso Sombra vasculhava um dos outros combatentes. Durante a investigação, Sombra encontra uma adaga com um estranho simbolo na lamina, ao olhar para ele o tabaxi quase se perde, fitando como se aquilo fosse mais importante que tudo, e de algum lugar na sua mente ele escuta a voz dolorida homem que estava caído sob seus pés, e a voz disse: “maate meu amigo!”, mas o monge vira a lamina para o outro lado e tampa com um pano, e avisa aos companheiros.
Drexter um saco com 7 peças de ouro, um coração de uma lebre ensanguentado e um dedo com um anel de ouro. Ao olhar para o anel, o paladino viu um estranho simbolo, que fala com ele na voz do conjurador pedindo-o: “Use a adaga no meio peito… minha vida já acabou…”, mas assim como o monge, o paladino resiste jogando o dedo no chão. O mago se aproxima perguntando se ele quer o dedo, e ao ser questionado se ele queria o anel, Al-Ghurab diz apenas: “não, eu quero o dedo”, e todos escutam uma voz carregada pelo vento, dizendo: “seria melhor que falasse o anel…”.
Do Conjurador o grupo recolhe o estranho cetro, com a ponta parecida com uma estaca de madeira, a adaga que ele empunhava, e além disso, eles pegam as duas cimitarras caídas, e no outro combatente morto, Sombra encontra também um Pergaminho feito com couro de algum animal pequeno, e amarrado com uma pequena corda feita de tripas, que ele julga ser do mesmo animal, o pergaminho estava seco, e bem tratado, mas trazia ao grupo uma péssima sensação, e assim ele o guarda.
Finalmente eles se lembram do rapaz da milicia, e ao procurar por ele, eles percebem que enquanto a batalha acontecia, Eduardo que havia sido jogado no chão, continuava ali, no mesmo mesmo lugar, sem nenhuma reação. Os aventureiros recolhem o que podem, e carregando o conjurador e o pobre encarregado da milicia, eles continuam a seguir a trilha em direção a igreja, e enquanto andavam, o simbolo sumia das mentes do paladino e do monge, e depois de andar um tempo pela neblina que já começava a se dispersar graças ao calor do nascer dos sóis, eles finalmente chegam ao seu destino.
A igreja não era muito grande, mas tinha um primeiro andar com grandes janelas de vidro, sua entrada era por uma pequena escadaria larga, que os levou até uma grande porta dupla, feita em madeira. A porta estava entre-aberta e então Durîn gritou: “ALASTOR!”, e antes que o segundo grito chegasse, os aventureiros escutam um barulho de algo caindo ao chão, e após alguns segundos um garoto vestido com um manto branco sai pela porta fechando-a atrás dele e os cumprimenta receosamente. Ao perguntarem pelo padre, o garoto os informa que ele estava dormindo, pois estava muito cansado, tendo passado a noite toda cuidando de alguns doentes, e enquanto conversava ele reconheceu Eduardo, dizendo inclusive, que ele era uma das pessoas que haviam sido tratadas.
Os aventureiros contam como o encontraram, e Durîn que ainda tentava entrar grita pelo Padre mais uma vez, enquanto os outros requisitam ao menos poder esperar o padre dentro da igreja.
O garoto fala a Sociedade da Porta Branca, que eles haviam chegado a casa de Lûnie, a Imprevisível, e que se eles prometessem ficar em silencio, que poderiam sim aguarda-lo no local.
Sem ver motivos para negar o pedido, eles aceitam e o garoto deixa o grupo entrar.
Eles entram rapidamente, e veem o simbolo de Lûnie espalhado pela igreja, 7 estrelas rodeando um par de olhos. Ao olhar eles não conseguiam decidir se os símbolos pintados eram da igreja, ou se haviam sido pintados sobre outros, mas de qualquer modo, o local todo parecia simples. No fundo da igreja, sob um palco estava o altar, com apenas dois pequenos castiçais com velas apagadas, e uma toalha branca, do lado esquerdo do altar estava uma porta simples de madeira, e do lado direito uma escadaria que subia até a altura do primeiro andar, onde formava então um enorme balcão ao redor com inúmeros bancos, todos voltados para o altar.
Se sentido seguros, eles conversam com o garoto de 13 ou 14 anos sobre os problemas que encontraram, enquanto amarram o conjurador ao pé de um banco no fundo da igreja ao lado esquerdo, e trancam a porta da frente da igreja. O garoto informa apenas que o padre gostaria de falar com eles, e o assunto provavelmente era o parreiral mesmo, mas ele não parecia querer falar sobre o assunto e apenas falam para eles tomarem conta de Eduardo e do prisioneiro e correndo para a porta ele passa por ela trancando-a.
A Sociedade da Porta Branca descansa, o mago recupera sua capacidade magica com sua Recuperação Arcana, Durîn amola o fio de seu machado enquanto observa o prisioneiro com Sombra. Yoni conjura Detect Magic como ritual, e ao terminar ela percebe uma película magica que emana ilusão, emanando do capuz do conjurador, e percebe que todas as paredes, vidraças e teto, emanam uma leve aura de Abjuração. A druida fica intrigada pelo capuz e pondera tentar tirar, mas com medo de solta-lo para tirar, ou de rasgar o capuz ao tentar tirar sem tirar as amarras das mãos do prisioneiro.
A druida então anda pela igreja, procurando por outros vestígios mágicos, e graças a aura magica ela percebe o simbolo pintado no chão da igreja a frente do altar. Ela percebe que o Simbolo da Imprevisível é levemente diferente, mas não é nada que ela não esperaria de uma igreja isolada no interior. Os aventureiros já haviam terminado seus descansos, quando ela ficou satisfeita com sua investigação ela se vira para voltar para perto da porta e de seus companheiros, mas um estranho som de arranhões e batidas rápidas no vidro faz com que ela pare com calafrios. A porta da sacristia se abre e o garoto estava prestes a perguntar algo, quando ao olhar na direção da vidraça do primeiro andar, os aventureiros veem seu sangue sumir de suas veias, e ao ser tomado pelo medo o garoto gritou para que corressem, voltou para a sacristia trancando a porta ao passar.
A druida se vira e ao olhar para cima, ela vê apoiado na vidraça, uma criatura de formas inexplicáveis…
Um rosto humano rasgado com a pele solta e estranha, achatada no vidro como uma panqueca, de todos os seus lados patas aracnídeas batiam no vidro com uma impossível força para seu tamanho, seu corpo também era humano, mas seus braços eram mais alongados e se dobravam nos cotovelos de forma inatural, suas mãos exibiam garras longas e negras, e com uma delas a criatura arranhava o vidro tentando racha-lo. Quando Yoni olhou para a criatura ela virou seu “rosto” para ela, e ela percebeu também que suas cavidades oculares estavam vazias, e neste momento a criatura abriu sua boca, com inúmeras fileiras de dentes, e no centro dela um único Olho, e de dentro da estranha boca, eles escutam um PIAR agudo, que trinca o vidro, lembrando a druida do barulho que escutara a águia fazer no parreiral.
END