Sessão 002 – Investigações em Ul’ator (24/07/2019)

Os aventureiros chegaram em Ul’ator, no Quarto-Labor, dia 14 do 3º Mês do Inverno, ao por do sol… Eles estavam em 6, e o cenário era idêntico ao ultimo sonho que tiveram da casa… mas no lugar da casa havia apenas um terreno vazio.
Intrigados pela visão retirada de seus sonhos, os aventureiros correm direto pela estrada principal da pequena cidade em direção ao terreno baldio, onde a casa negra com a porta branca deveria estar. Lá eles começaram sua investigação, Sombra, Durîn e Yoni, vasculharam o terreno procurando por pistas… Al-ghurab, observou tudo com um olhar arcano, e o Paladino Drexter, Exigiu gritando por Bahamut que a Casa aparecesse e levou uma pedrada de uma criança.
Enquanto todos checavam o terreno, Drexter que havia sido acertado por uma pequena pedra, viu a malfeitora criança de 7 ou 8 anos entrar em sua casa e fechar a porta atrás dela. O paladino andou até ela e a questionou sobre o terreno, e sobre a existência de uma casa naquele lugar. A criança o informou que não havia nada ali desde que ele existia, e falou para que ele conversasse com seu tio, o prefeito “José”, e que ele morava na prefeitura… ele se afasta então pensando se haveria algum posto da P.M.I. no local, mas não consegue se lembrar
Yoni, fica alerta quanto a falta de animais na região, que aparentemente não tem nenhuma explicação. Ela nota inclusive a falta de gralhas por toda a região das parreiras.
Durîn, sombra e Al-Ghurab, descobrem alicerces incompletos no terreno, formando 3 pontos dentro do terreno. O mago percebe que seriam sim usados para erguer uma casa ali, mas nunca foi feito.
Raio, saiu em uma investigação da região, para tentar identificar a presença de animais, monstruosidades, ou quaisquer ameaças.
O anão então, desiste do terreno e segue para a taverna, chamando a todos com sua barulhenta voz. em pouco tempo todos haviam entrado na taverna, onde 3 homens comiam distraída e lentamente, do outro lado do balcão o taverneiro, um homem de barba grande e negra, de aparência bem cansada, se remexe dando boas vindas aos aventureiros. Durîn, experiente, tenta conseguir um estabulo para que o grupo passe a noite sem custos, mas é frustrado pelo Taverneiro chamado Carlos, pois na região, apenas as fazendas tem seus próprios estábulos…
Yoni então toma as rédeas e pergunta se ele teria um quarto para o grupo, e pergunta o custo, mas antes que o Taverneiro respondesse seu preço, o mago chuta o balde dizendo que pagaria 2 peças de ouro, pelo qual Carlos prontamente aceita. Frustrada a druida tenta negociar comida, e Carlos o taverneiro aceita incluir sem nenhum problema.
O paladino questiona Carlos sobre o terreno baldio, e sobre o prefeito. E o taverneiro, informa ao grupo, que o prefeito chamado João, fica uma parte do dia nela e depois retorna para sua fazenda, que fica na rua de trás, mas que ele não mora nela. Ele informa também ao grupo que não sabe quem é o dono do terreno, mas afirma com muita duvida em sua expressão que talvez ele seja realmente da prefeitura…
O grupo tenta requisitar mais informações do Terreno, mas o pobre taverneiro não sabia de mais nada. Yoni questiona sobre as plantações, e Carlos informa que a cidade sempre produziu Uva, e que estão terminando o plantio, mas que a produção é quase toda vendida para o Condado de Gascoigne, mas fala também que alguns dos fazendeiros produzem vinhos para consumo com as sobras das plantações.
A druida questiona sobre a ausência de animais, mas o taverneiro, respondeu apenas que não, aparentando muito confuso com a pergunta.
Sombra que sorrateiramente tenta buscar Raio, retorna com a Tabaxi para junto da Sociedade da Porta Branca. Eles pedem comida, e avisam que esperariam no quarto, subindo para o quarto alugado, para discutirem o que fazer.
No quarto, o grupo começa a discutir como proceder sobre a investigação. Raio informa ao grupo, sobre a criatura que viram na casa, e junto ao Mago eles confirmam para todos sobre a existência de inúmeras criaturas estranhas de outros planos, e da possibilidade desta monstruosidade ter vindo de algum.
Yoni tenta ler sua carta, sem que ninguém veja, mas ao abri-la, ela vê o desenho do rosto de Nora Akhiel, formado de uma mancha de sangue que produz e escorre do próprio papel, e neste momento a druida larga o papel, assustada e ao olhar novamente para o papel, a carta estava absorvendo o sangue e voltando ficando totalmente em branco, mas não antes do rosto de Nora pedir socorro…
O mago decide se disfarçar de Nora, e conjura Disguise Self, mudando sua forma, e suas roupas para as que ele lembrava de sua antiga companheira. Os aventureiros começam a discutir como descer, para tentar tirar informações do taverneiro e dos fregueses do local.
Antes que o mago descesse, Raio se levanta e decide tentar olhar a cidade de cima, e ao abrir a janela, ela tenta subir, mas acaba despencando de mal jeito, caindo do parapeito direto no chão, fazendo um grande rasgo na perna durante a queda.
Os planos mudam, e Yoni e o Paladino correm para tentar ajudar a tabaxi. Lá em baixo os dois correm até a ranger, e depois de rápidos tratamentos de emergência, o Lay on Hands de Drexter, as Goodberrys de Yoni, e o conhecimento natural de Raio, a ajudam a estabilizar o suficiente para leva-la para o quarto, mas sua perna estava muito ferida e eles não conseguiram fechar o rasgão com as magias.
Depois de repousar a ranger, o grupo se senta para comer, e durante o jantar, a druida pede agulha e linha, para tentar ajudar com a perna de Raio. Carlos diz que tentará falar com a mulher dele, e trará uma para eles.
Antes que o taverneiro saísse, o mago desceu disfarçado, mas as reações dele foram apenas de confusão, não demonstrando reconhecer Nora, e ao procurar pela taverna, eles percebem que os outros fregueses já haviam ido embora, e sem outras opções, ele deixa a taverna indo em direção ao terreno Baldio.
Sombra também sai correndo para seguir o Taverneiro, e consegue segui-lo sem muita dificuldade, e aparentemente sem ser visto. Carlos parece apreensivo ao caminhar pelas trilhas, olhando sempre ao redor, mas o tabaxi não sabe muito ler as reações dos outros, e apenas segue para saber onde ele iria. Depois de chegar até uma pequena casa numa pequena fazenda, e requisitar agulha e linha, de sua esposa, Carlos então começa a retornar, com a mesma pressa e aparente preocupação de antes.
O mago chega ao terreno, e começa uma nova investigação pelo terreno do lugar, e quando ele estava no centro do terreno, ele sente um arrepio em sua nuca e ao olhar para trás ele viu um vulto de um humanoide com a cabeça torta, olhando diretamente em seus olhos. Al-ghurab não consegue entender o que é, e muito menos a origem da criatura, mas ela claramente o olhava nos olhos, e de repente ela estica o braço em sua direção e grita com uma voz rasgada e aguda, desaparecendo logo em seguida.
Carlos retorna e entrega a druida a agulha e linha. Yoni então retorna para o quarto com comida para a ranger, e ajuda a tabaxi a costurar e fechar a ferida. Depois de fechado, ela desce para tentar comprar a agulha do taverneiro, mas no fim ela apenas devolve o material.
O grupo então volta para o quarto e discute as descobertas, enquanto a druida conjura suas Goodberrys para o dia seguinte. Sombra revela ao grupo que é sonambulo e pede para ser amarrado na cama, para que ele durma bem. Eles amarram o tabaxi, e deixam a vigília para ser dividida entre os elfos, deixando a primeira hora para o o Eladrin, e a segunda para o Elfo da Areia…
O eladrin havia terminado sua vigília, e estava acordando Al-ghurab, quando começa a falar sozinho: “Não Nora… Não… Eu não cheguei lá ainda não… Amanha eu entro na casa..“, e quando Drexter estava deitando, Sombra gritou num terror imenso, e voltou a dormir… Al-ghurab, se manteve acordado, de olho no tabaxi e na janela, até que os primeiros aventureiros começaram a acordar…
Ainda faltavam pouco mais de 3 horas para o amanhecer, mas eles se arrumam, e desamarram Sombra da cama, e começaram a conversar…. O mago, então, aproveitou que todos estavam despertos, para questionar Sombra sobre o que havia falado durante o sono, mas o tabaxi não se lembrava, e aproveitou para revelar o que havia visto no terreno baldio:
“Uma criatura humanoide… como se fosse uma sombra.. com o pescoço torto de lado, e eu tent…“… Uma batida forte na porta assustou e interrompeu a todos.
Cuidadosamente eles abriram a porta, e atrás dela estava um homem franzino, tímido, e gago… Apesar de ter levado um bom tempo tentando se comunicar, e não graças a paciência do líder da Sociedade, que ficou imediatamente nervoso com a incapacidade do pobre rapaz de falar direito, e tampouco graças ao tapa de Al-ghurab, eles foram avisados da presença do prefeito na taverna, e que ele gostaria de lhes falar…
Os aventureiros fecham a porta e discutem rapidamente sobre a inesperada visita, e escutam o canto da estranha águia mais uma vez, eles correm para a janela mas percebem apenas uma velha senhora varrendo a calçada e olhando para dentro da taverna, enquanto faz sinais para um homem sentado em uma cadeira em frente a sua casa… Fofoqueiros…
O mago terminou de informar ao grupo sobre seu estranho encontro… e sem muitas opções eles descem para o desjejum, sair para investigar, e para que alguns conversem com o prefeito,…
Ao descerem, eles veem um senhor, imensamente gordo, bem vestido e sentado à uma mesa, e com uma bela bengala na mesa. Por trás dele estava o pobre homem gago, e junto deles estava o taverneiro.
Yoni passa direto, apenas cumprimentando e tentando achar a águia do lado de fora da taverna..
Sombra sai sem falar nada e se senta do lado de fora perto da janela…
Os outros vão se sentando próximo ao homem, que imediatamente começa a falar. Seu nome é João, e ele é o Prefeito da cidade de Ul’ator, ele diz que nada passa por aqui sem que ele seja informado, e questiona ao grupo a intenção deles na cidade, dando entender que pergunta para evitar forasteiros mal-intencionados.
Os aventureiros tentam desconversar, e perguntam sobre os plantios, e sobre o terreno baldio, tentando dar entender que queriam compra-lo.. mas o João não gosta de ser questionado, e diz que veio escutar respostas…
Drexter fica frustrado, mas continua tentando demonstrar seu interesse no Terreno Baldio, enquanto faz um gesto secreto da Ordem da Policia Mágica de Iantarkel, e inesperadamente recebe uma resposta do gago que os havia chamado. O paladino calmamente faz sinal que precisa conversar e recebe a indicação para conversar depois.
O gago então fala ao ouvido do prefeito, e sai da taverna dizendo que retornaria ao seus afazeres.
A conversa com o prefeito continua, e o antipático homem está apenas interessado em saber o que eles estavam fazendo na cidade… Raio e Al-ghurab, tentam dar entender que queriam compra-lo, perguntando mais e mais sobre o que houve com o terreno, mas o prefeito não liga para as tentativas, e pede que respondam para que estão na cidade. Irritado o mago faz sinal para que o paladino falasse a verdade, e Drexter então revela que a anos eles se encontram em um espaço inter-planar, e que haviam sonhado com a casa, que ficaria no terreno baldio.
O prefeito, estava ficando alarmado, quando Yoni pergunta se a cidade se chamava Ul’ator, e se uma mulher chamada Nora Akhiel morava no local, e depois de descrever a humana, o prefeito diz: “Não…nenhuma Nora… Mas conheço alguém com esta descrição, chamada Adriana…” e apontando para um prédio ao sudoste ele conclui: “Ela morava ali!”…
O grupo pergunta, se ela havia se mudado e o prefeito revela, que ele havia sido chamado na noite passada, para o apartamento dela. A vizinha, havia chamado a milicia, e Adriana havia sido encontrada morta….
Yoni pede para ver o corpo, pois ele gostaria de reconhece-la.. e o prefeito calmamente indica que eles conversem com a milicia.
Ao ser questionado sobre o por que dele ter aparecido lá, o prefeito os informa que o apartamento é dele, e ele precisava saber se havia sido danificado, ou se ainda poderia aluga-lo… E conclui, informando que o apartamento está interditado, e que a chave está com a milicia.
Depois de finalmente terem entendido, que ele havia ido de bisbilhoteiro, eles perguntam sobre o que havia acontecido, e o prefeito revela que não havia sinais de arrombamento, apenas uma enorme quantidade de sangue, ela parecia ter sangrado por todos os poros.
Yoni, fala que é experiente com muitas doenças, e que ela poderia investigar o corpo, para saber se ainda é contagioso.
Raio se oferece para investigar o local para saber se foi alguma criatura…
Mas o prefeito diz, que para poderem fazer isso, eles deveriam falar com os detetives, pois as chaves estão presas e ele não pode liberar a entrada de ninguém.
Durîn pede o desjejum, e Carlos avisa que sairia ao amanhecer, mas com a insistência do anão ele começa a preparar.
Drexter, questiona ao prefeito quando poderia falar com o prefeito, e ele informa que pode falar com seu assistente na prefeitura o dia todo, a partir do amanhecer.
E talvez pelas noticias dadas, o prefeito então informa que o terreno baldio não é deles, mas que como está abandonado a mais de 20 anos, a prefeitura poderia vende-lo.
A Sociedade da Porta Branca o interrompe e questiona quem procurar na Milicia, e o prefeito os informa para procurarem o detetive Arrk e seu encarregado ao amanhecer. Coincidentemente, o encarregado era o filho do taverneiro chamado Eduardo.
Os aventureiros começam a decidir o que fazer, talvez se separar, e enquanto todos esperam a comida, o paladino sai…
Drexter sai da taverna a procura do gago, e recebe um sinal com uma lanterna. O Paladino se aproxima do gago fazendo o sinal novamente, mas o homem, demonstrando que sua gagueira é falsa, se revela como um agente da P.M.I., que veio a cidade para investigar a ausência dos animais no local, e a incapacidade dos habitantes de perceberem o acontecido.
Os dois agentes da P.M.I., trocam informações, sobre a morte da Adriana, e sobre a possibilidade de ela ser uma conhecida. O agente revela ao paladino, que sempre que alguém novo aparece na cidade, ou que algo estranho acontece, ele alerta o prefeito para que eles se aproximem do local sem levantar suspeitas, indicando inclusive que este foi o motivo de terem abordado o grupo na madrugada.
O paladino tenta obter mais informações sobre o crime, ou ajuda para ver o corpo dela, e ao informar para o agente sobre a indicação do que o prefeito quanto a milicia, o agente diz para seguirem imediatamente para a milicia e procurarem a antiga Chefe da Milicia, a Vera. Pois ela trabalha sozinha pela noite, e é mais interessada em descobrir a verdade.
Ao perguntar sobre o terreno para o agente, ele não descobre nada diferente do que o prefeito ou Carlos tem respondido, se mostrando inclusive um pouco distraído. Mas ao questionar sobre Adriana, ele descobre que ela estava na cidade a alguns meses.
O agente se despede dele, indicando a prefeitura como seu local de trabalho, e se mostrando interessado em trocar ajuda se necessário.
Ao voltar para a taverna, o paladino revela sem querer que faz parte de uma policia secreta, mas ao perceber o erro, ele apenas fala sobre o que havia descoberto, sem falar sobre o agente, convencendo a todos a seguir para a milicia.
Durîn morto de fome ainda, grita para Carlos deixar a comida esquentando que eles voltariam em breve, e após obter as direções do taverneiro, a Sociedade da Porta Branca segue para a Milicia.
Na Milicia…
O prédio da milicia era grande, mas com apenas uma porta de vidro a frente de uma escadaria para o primeiro andar. Sem sinais de que estava aberta, e com muita fome, o anão grita “VERA!!!! VEERAAAA!!!”.
Alguns segundos depois, uma senhora, humana, com óculos quase caindo do nariz, desce as escadas as pressas e questiona o que eles desejavam.
Os aventureiros, revelam que gostariam de tentar reconhecer a Adriana, pois ela poderia ser uma velha amiga que procuravam. Vera se mostra muito interessada na verdade, como o agente havia dito, e fala para eles subirem com ela.
A antiga chefe sobre correndo as escadas, e o grupo quase todo sobe, excetuando Sombra que fica do lado de fora para ficar de “guarda”. No primeiro andar, eles se sentam com Vera em sua mesa, e enquanto a senhora anota muitas coisas com uma pena, o paladino volta a falar sobre a procura de Nora, e a possibilidade de esta Adriana ser ela. Interessada a senhora pergunta a idade dela, e o paladino informa que eles todos tem a mesma idade, e que ela era humana e tem 18 anos.
Durîn, perguntou sobre o chamado da vizinha, e sobre as lacunas de informações que o prefeito havia deixado. Vera, informa ao grupo que a Vizinha, escutou um grito de terror, e logo depois viu o sangue escorrendo para fora do apartamento, e por isso chamou a milicia.
Yoni, pede permissão para ver o corpo, para saber que tipo de animal teria feito, mas vera confirma a informação de que a pobre mulher havia sangrado pelos poros. A druida então insiste em ver, dizendo ser capaz de identificar o tipo de doença.
Vera se mostrou imensamente prestativa, e não somente concordou em deixa-los ver o corpo no necrotério, como os convidou a visitar o apartamento na noite do dia seguinte, com ela. E ela então guia o grupo para o Necrotério, revelando a eles, que a cidade não tem ninguém para cuidar ou analisar o corpo, e qualquer informação seria útil. A antiga chefe da milicia, os guia pela escada e abre uma passagem secreta, ao lado da porta de saída que leva a um comodo escuro e com um frio claramente gerado e isolado no local por magia ou alquimia, onde 4 mesas de pedra haviam sido erguidas no centro da sala separados por alguns metros. Em cima da ultima delas, estava algo coberto por um grande tecido branco. Vera os deixa entrar e segue até a mesa, chamando alguns deles para perto, para que ela revelasse o rosto de Adriana.
Vera levanta lentamente o pano para que eles vissem… E Exceto Al-ghurab e Yoni, os aventureiros vêem o rosto deformado em terror de Nora Akhiel, imensamente branca, morta… Yoni vê Nora olhando para ela e pedindo ajuda, como na cena que havia visto na carta formada em sangue… Assustada a Halfling se afasta, e revela imediatamente ao grupo. Al-ghurab, viu um Presilha preso ao cabelo dela, com o ornamento feito em ouro, e ele imediatamente tenta chamar a atenção do grupo para ele.
Vera tampa novamente o rosto dela, enquanto escuta esses estranhos comentários.
Do lado de fora, Sombra escuta o estranho canto da águia, e ao olhar na direção do som ele percebe dois humanoides se aproximando a distancia. O Monge tenta disfarçar e parecer estar descontraído, mas os efeitos foram o contrario. Um senhor baixo, careca e barbudo, e um rapaz se aproximam dele e imediatamente questionam sua presença na frente da Milicia.
Eles se revelam como Arrk e Eduardo, os detetives da Milicia, e eles rispidamente insistem em saber o que ele fazia ali, e nenhuma tentativa do monge de tentar faze-los ignorar, ou sair dali, ou pelo menos distrai-los do lado de fora surtiram efeito, e ele acaba entrando com os dois.
Arrk e Eduardo, entram furiosos no necrotério, reclamando da presença deles ali, mas Vera calmamente informa aos detetives que o grupo havia reconhecido ela, e que Adriana na verdade se chamava Nora. Arrk, grita com todos, ignorando as descobertas e mandando com imensa grosseria que todos saíssem.
Yoni tenta dizer que iria sair, mas o líder da sociedade interrompe gritando de volta reclamando da grosseria e exigindo ser bem tratado.
Eduardo levanta seu mosquete e aponta a arma para todos, ameaçando-os e exigindo calma.
Vera apenas suspira e começa a se aproximar…
Arrk apenas grita para calarem a boca.
Drexter tenta acalmar os animos.
E enquanto isso, Al-ghurab, terminava de conjurar Charm Person, contra o velho detetive.
Arrk fica imediatamente mais calmo e olha para o mago como se aguardasse instruções. Al-ghurab “explica” ao detetive, que ele já iria deixar o grupo ver o corpo, mas que havia acontecido um desentendimento, Eduardo atrás dele fica apenas confuso, mas com ordens do detetive, o jovem abaixa a arma.
O mago informa sorrateiramente a Yoni que eles tem 1 hora.
Drexter vai então até o corpo e tenta confirmar se Nora estava morta, e sente que o corpo dela estava muito quente e tira o pano por completo, deixando todos que estavam ali, assustados.
O corpo de Nora estava contorcido, suas pernas estavam em cima do tronco da mulher, mas estranhamente viradas ao contrario, com os joelhos dobrados naturalmente, e com os pés apontando para cima, e seu corpo apresentava inúmeros cortes, ausentes de sangue.
Moscas parecem ter saído das feridas, exalando junto um mal cheiro estranho, acido e doce, ou pelo menos foi o que alguns deles perceberam…
Eduardo gritou e correu dali…
Vera ficou catatônica…
Durîn, viu e sentiu as moscas passando por dentro da carne de seu rosto e se agachou em desespero, tentando tirar os insetos do rosto.
Yoni, começa a trocar uma de suas magias para usar detectar magia.
Drexter avisa o grupo sobre o calor do corpo, enquanto Raio se aproxima para investigar o corpo.
A ranger confirma que os cortes foram feitos provavelmente enquanto ela estava viva, mas não conseguem entender a posição das pernas.
Al-ghurab pergunta a Arrk sobre a situação, e o detetive informa que eles haviam encontrado o corpo dela Estirado no chão, com muito sangue espalhado para todo lado, tetos, paredes… mas que ela não tinha cortes, e o sangue pareceu ter saído de seus poros. Ele informou também que eles chamaram o padre para ajudar a trazer o corpo, e revela ao grupo que ela não estava nesta estranha posição quando a trouxeram.
Neste momento o paladino e a ranger percebem que o Presilha tem um desenho estranho. O paladino se lembra vagamente do desenho, e acredita ter visto quando a carta de nora queimou no ar… Raio, não somente reconheceu, como entrou em panico e começou a gritar e desmaiou.
De dentro do grito dela Drexter escutou as vozes de alguma criança gritando e repetindo sem parar: “Eu não posso voltar para a piramide”… e O simbolo no Presilhacomeça a se desfazer revelando então que aquilo era simplesmente um grande prego.
O paladino, se lembra então do momento em que eles saíram do porão na mansão, e se lembra de ter escutado alguém falar: “Sai da piramide”.
O grupo começa a se recuperar da cena, Drexter tenta confirmar a temperatura de Nora, mas descobre que ela está agora gelada, ele então percebe que o prego tinha um palmo de comprimento, e estava afundado na cabeça de nora até quase a metade.
Al-ghurab, Drexter e Arrk, saem do necrotério, com Raio e Durîn, enquanto Yoni conjura Detect Magic como ritual.
O mago pergunta sobre o padre a Arrk, e por estar ainda sob os efeitos da magia, ele responde que ele mora na igreja a meia milha da Cidade, para o Leste. Satisfeito, Al-ghurab pede também que o detetive faça uma carta Autorizando o grupo para investigar a morte de “Adriana”, e confirmam a localização do apartamento.
Yoni termina sua conjuração, e ao analisar o necrotério, ele percebe que o comodo emana uma aura magica, mas o corpo de Nora, parece criar um vácuo de magia impedindo a visão da aura ao redor dele. Ela percebe também que o prego manchado de sangue emana abjuração.
Para aproveitar a magia, a druida corre com Sombra para o terreno baldio, para investiga-lo com detectar magia, atrás seguia Al-ghurab, e Drexter seguiu para a taverna, para deixar os Durîn e Raio, que estavam abatidos pelas estranhas cenas.
Ao chegar no terreno, Yoni, percebe no caminho, algumas auras magicas, de aparatos de iluminação, percebe também uma grande iluminação vindo da janela onde fica o apartamento de “Adriana”. Mas focada, ela corre direto para o terreno baldio, e lá ela percebe uma grande massa negra sobre os locais onde estariam os alicerces abandonados, este cubo energético emanava apenas Necromancia, e no canto onde não havia nenhum alicerce, parecia ter uma falha no cubo, uma área arredondada, como se excluísse aquela região como ponto.
Drexter alcança Al-ghurab e os dois se aproximam da druida, que após uma rápida indicação dela, o mago começa a Conjurar Mold Earth, para tentar limpar a área onde o cubo não terminava.
A druida corre para frente do Apartamento e conjura novamente Detect Magic, para analisar o local, mas o brilho magico não pode ser identificado pela janela, e ela então sobe as escadas, percebendo o mesmo brilho vindo de baixo da porta, e uma enorme mancha de sangue seco no chão do corredor…
No terreno, Al-ghurab, encontra uma parede arredondada, bem abaixo da terra, exatamente no lugar onde a halfling havia informado que o cubo falhava em uma área arredondada.
Na taverna, Durîn é visitado por um senhor de idade, vestido com um manto negro, ele se apresenta como Padre Alastor, e ao tocar a mente do anão, ele o acalma imediatamente, e após fazer o mesmo para Raio, ele diz que gostaria de encontra-los na igreja ao Meio do Dia.
O anão agradece a ajuda e o padre apenas sorri, deixando os dois no quarto.
END
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