Preparações, Rituais e o Caminho final (28/03/2019)

Os aventureiros estavam com seus corpos chamuscados, e com seus equipamentos e espíritos desgastados, mas estavam livres do Carrak Velho. Além disso do outro lado da rua, estava estalagem da Garra do Tiranossauro, e a frente deles, estava acabando mais uma corrida de dinossauros…
Era o dia 1 do 2º Mês dos Sois, e faltavam pouco para o meio do dia.
Aproveitando que Ora viveu nesta ilha por alguns anos, eles seguiram até um dos ferreiros com melhor custo beneficio, e deram seus itens para avaliação.
Algum tempo depois, o ferreiro revela que precisará de alguns dias, pouco mais de 3 dias, para consertar todos os itens, e revela o preço, que no inicio, era muito mais caro do que eles teriam a pagar. Mas Flash, resolveu barganhar uma armadura antiga dele, assinando nela e vendendo-a como um item do GRANDE FLASH GORDON.
O ferreiro acabou aceitando, mas pediu alguns de seus aprendizes para ir descobrir quem era esse tal de Flash Gordon. Esta negociação tornou possível o conserto dos itens mais importantes, e uma sobra financeira para os Aventureiros, para gastos mais eventuais.
Depois de pedir para chamarem os outros 2 ferreiros da cidade para se unirem na tarefa e conseguirem terminar tudo com rapidez e eficiência, o ferreiro começa seu trabalho, e o resto do grupo volta para a Garra do Tiranossauro, para se hospedar e descansar.
Mas, querendo fechar como um ÓTIMO negocio para o Ferreiro, Flash gasta 10 peças de ouro com dois garotos de rua, um Tiefling e um Meio-orc de aproximadamente 10 anos. O bardo convenceu os dois a brincar de pega-pega, porem, o meio-orc seria Flash Gordon, e eles encenariam uma “perseguição” do GRANDE BARDO FLASH GORDON, a um demônio, e precisariam fazer isso para chamar atenção do Ferreiro. Claro que com 10 peças de ouro, os garotos fizeram de tudo para brincar até se cansarem!
A brincadeira dos moleques chamou atenção do Ferreiro, e apesar de infelizmente não ter aumentado o credito e valor da Armadura vendida, ao menos serviu para crescer a confiança do ferreiro com o item. Mas não foi somente isso que a brincadeira chamou atenção…
Flash puxou seu antigo bandolim e cantou na frente da Taverna para arrecadar algumas moedas, mas isso trouxe a ira da taverneira que pediu que ele saísse ou entrasse. Flash argumentou que ele poderia trazer mais clientes se tocasse la dentro por uma estadia gratuita, a taverneira aceitou mas não antes de recusar os avanços do Bardo, e informa-lo de seu pai e marido dentro do estabelecimento.
Flash canta musicas ofensivas a Johnson entretendo poucos, e irritando o paladino.
Johnson começa a ensinar Eva sua Recuperação Divina, e quase perde a aluna repetindo algo sobre Raoul Duke a cada 10 palavras, além é claro de tocar em seu ukulele “musicas do senhor”. Mas depois de concordarem que isso deveria parar, o Paladino volta a apenas dizer algo sobre Raoul Duke de vez em quando.
Nos quartos Anetett questiona o Grupo sobre continuar os estudos, sobre o Ritual de invocação, e após informar que saberá quanto tempo precisaria em no máximo 2 dias, e receber o aval para continuar, ela se recolhe para estudar suas anotações, e o grupo começou seu merecido descanso…
Depois de sua meditação, Nidalee saiu da cidade e seguiu para a floresta, com a mente focada em encontrar uma criatura que viu aqui a muito tempo atrás. Poucos minutos foram necessários para que ela encontrasse o rastro, e não havia se passado mais que 1 hora quando ela encontrou um ninho de Serpentes Voadoras. A ranger então chamou atenção de uma das Serpentes do ninho, uma criaturinha mais jovem e principalmente mais disposta a se aproximar. A elfa passou horas em uma especie de comunhão com o animal, ganhando sua confiança por meio de comida e suas habilidades como ranger, e quando finalmente percebeu que seria possível uma confiança mutua, ela nomeou a Serpente, de Filomena Clotilde, e a convidou a se aventurar com ela.
Nidalee retorna próximo ao amanhecer do novo dia, e aproveita para pedir um desjejum na taverna, comendo um delicioso, mas estranho, 1/2 ovo de tiranossauro cozido com molho a parte, e demonstrando sua mudança de hábitos, ela pede bebe água.
O grupo finalmente acorda e se junta a ela na taverna para o desjejum, e logo depois, reunidos em um dos quartos para não atrapalhar Anetett, os aventureiros decidem usar o Espelho no Cetro de Iantarkel mais uma vez. Eva vê a Serpente Voadora circulando o grupo no ar, e decide conjurar Bless dizendo: “Já tirei todos os pecados dela!”. Depois desta estranha observação, mas que claramente deixa a clériga mais calma, os aventureiros se agrupam para que todos tenham uma visão do espelho, Flash coloca o cetro no chão, e eles se concentram com o espelho…
Mas algo inesperado acontece, o espelho não inicia uma visão rápida e direta de alguma uma cena sobre o Cetro. Ao invés disso, ele se solta da mão de Eva, que o segurava, e se ergue no ar, com o espelhado negro como a noite… e num relampejar as cenas começam:
Cena 01: Um salão surge, nele estava uma Mulher nobre, segurando um bebe, provavelmente recém nascido. A frente dela estavam dois homens, um deles era Carrak Velho, o clone, um pouco mais jovem, e do lado dele um Homem nobre, que lembrava Belderbane, a frente dos dois se erguia um altar, e em cima dele uma bacia de prata. Ao lado bacia estavam as partes do cetro talhadas em madeira: o bastão, as esferas representando os sóis, e a grande esfera representando Iantarkel. Carrak estava fazendo gestos e entonando palavras arcanas, que significavam “União”, “Construção”, “Energia”, “Tempo”, “Espaço” e “Plano Astral”, no final das entonações ele coloca as partes do Cetro na Bacia e acena com a cabeça para Belderbane, que se aproxima da criança, a beija na testa e anda até o altar, lá ele ergue o braço esquerdo acima da bacia e com uma adaga, ele realiza um corte do cotovelo até a mão, derramando seu sangue sobre as partes na bacia… As peças vibram com o sangue, e Carrak entoa as palavras arcanas cada vez mais rápido, até que as partes se unem numa explosão arcana… o brilho da explosão cessa, revelando Carrak em pé, Belderbane no chão, o bebe chorando, e o Cetro acabara de sumir…
Cena 02: O cetro estava num gramado, e próximo a ele estava um homem de cabelos grandes e a barba mal feita… ele estava olhando na direção do cetro e balançando a cabeça… Era Lero e ele reclamava rapidamente: “Isso não vai dar certo não mermaum… Vai dar certo não… Vocês vão quebrar esse negocio.. e dividir esse negocio em lugares diferentes e eu ? vou ficar com uma parte? Vou não vei! Vou Não! Vai dar certo não”. De algum lugar próximo surge uma voz feminina e suave que diz: “Vai dar tudo certo, não se preocupa… o ritual quem vai fazer sou eu, e do outro lado Takana vai nos ensinar o que é preciso.. e você vai guardar um pedaço SE necessário…”… Lero apenas diz: “Continuo achando que não vai dar certo… Mas tudo bem… eu me abstenho.”…
Cena 03: O Carrak velho estava sentado em uma mesa iluminada por velas. A sua frente estavam as partes do Cetro construídas em madeira, e ele estava terminando de talhar os continentes na esfera maior. Ao lado dele estava a sombra de uma pessoa, e dela vem uma voz que o grupo rapidamente reconhece, era Baba Yaga: “Você está no caminho…Mas lembre-se, vamos precisar de Bastante Sangue!”, a velha pausa e continua com enfase na voz: “não pode ser apenas dele no Ritual… Precisamos que você faça o processo antes…”. O velho clone, corta a mão e derrama seu sangue sobre as partes na mesa, e a velha volta a falar: “Isso… Isso vai também ligar ao original… Ótimo! Ótimo!” e esperando que ele olhasse na direção dela ela continua: “…Mas precisamos de alguém mais novo! Bem mais novo!…”.
Cena 04: Tudo estava branco, o espelho mostrava agora o interior de uma Fortaleza congelada, e lá estava o Cetro flutuando a frente de uma Elfa Eladrin… Takana. Tudo tremia, as paredes estava ruindo, e partes do teto caiam em todos os lugares, a frente de Takana estava um turbilhão de energia arcana que formava uma ponte entre a fortaleza em destruição, e a salvação. Na ponte estavam correndo algumas pessoas bem armadas, dentre elas, estava Lero e Saul Snaken. Eram os Guerreiros do Brau. O cetro chamava atenção da Eladrin, que estava relutante em toca-lo, mas uma mulher que gritava: “Vocês mataram meu irmão!”, atingiu Takana na cabeça com uma mace, desmaiando-a e jogando seu corpo para frente… a ponte arcana entra em colapso e os Guerreiros do Brau somem. Takana desmaiada toca o Cetro e some do lugar com ele.
Cena 05: Uma belíssima mulher, toca o cetro em uma das ruas de Baldur’s Gate… o local some e ela aparece em um Barco de metal no meio do deserto de Ijita. A frente dela um Anão de Areia monge, com braçadeiras de metal, fala para ela: “Bela senhora! Gostei de Você! Vai ser minha esposa!”
Cena 06: Uma mulher surge sob um Vulcão inativo, olha ao redor e começa a escalar as paredes para escapar… E o grupo reconhece o vulcão de uma cena vista antes, mas ele estava em atividade.
Cena 07: Uma pessoa surge no meio do nada, flutuando no ar, ao redor dela um massivo nevoeiro. O homem olha ao redor, e não enxerga nada. Uma sombra gigantesca aparece, e o fechar de mandíbulas com dentes enormes se fecham ao redor do homem.
As cenas param, tudo estava negro no espelho, e a escuridão some como se fosse engolida por ele, deixando no centro uma pequena rachadura. O espelho cai, mas Nidalee consegue pegar antes que ele atinja o chão.
Isso nunca havia acontecido. O espelho mostrara cenas maiores, por mais tempo que o normal, seria isso? Seria a interação com o Cetro? Eles não sabiam. Desesperados Flash tenta usar a Varinha de Mending no espelho, e ao descarregar todos os usos diários dele, a rachadura diminui para meio centímetro.
Johnson reza para Raoul Duke e recebe dele: “Procure um Cigano..”. O paladino emocionado, e com uma lagrima nos olhos, ele chama atenção do grupo, e tentando melhorar sua performance, ele acaba levando um tapa de Flash.
Enquanto o grupo discute que Cigano contatar, Johnson desce a taverna e questiona sobre Evangeline. A taverneira informa que ela havia deixado a cidade num barco a pouco mais de 1 semana. Cogitando uma viagem a vila dos Ciganos no centro da floresta, eles chegam a conclusão de que, graças as proteções magicas, eles teriam que viajar a pé, o que levaria muito tempo. Flash então conjura Sending e tenta enviar uma mensagem para Evangeline, mas a magia falha, indicando claramente que ela estava morta. O ar ficou pesado, mas o Bardo arriscando uma falha pelas proteções da vila, conjurou mais um Sending, enviando um simples “Está me ouvindo?” a Mãe de Evangeline.
A magia funciona, e por meio de algumas outras conjurações, eles descobrem que a mãe de Evangeline estava preocupada, que ela havia sumido, e enviou uma outra Cigana, chamada Laiza a procura dela. Flash informa a Cigana que Evangeline havia pego um barco a uma semana, e pensando que esta Laiza poderia ajuda-los, o Bardo pede uma descrição da mulher, e a Líder dos Ciganos a descreve como sendo uma Humana de 1,98m, branca, Ruiva, e com sardas, “Impossível não reconhece-la!”.
Depois da Conversa magica com a Mãe Cigana, eles decidem montar Guarda nos portões da cidade. Nidalee poderia guardar por 4 horas, e para o resto do tempo vários integrantes foram cogitados, mas no fim, Jorge Marley foi escolhido para realizar a ronda sozinho, e o incrível cão-cacatua marcha e voa latindo até os portões para ficar de olho na entrada da tal cigana.
5 horas se passam, e aproximadamente 2 horas após o amanhecer do dia 2 do 2º Mês dos Sóis, Anetett se junta ao grupo, mas surge com pressa e informando ao grupo que levará em torno de 8 dias para terminar seus estudos sobre o Ritual. Os aventureiros discutem a necessidade, e também a proximidade do outro ritual, ao qual eles ainda não sabiam exatamente o que fazer, mas que aconteceria em 14 dias… Esperar 8 dias para o Ritual de invocação seria prudente?
Anetett não sabia se era prudente ou não, mas ela deixou claro ao grupo que se fizessem sem o conhecimento necessário, poderiam estar trazendo Baba Yaga livre para junto deles… E portanto seria um risco muito grande faze-lo sem o devido conhecimento das regras e custos do Ritual. Ao ser questionada sobre ajuda, a maga respondeu, depois de ponderação, que, com a ajuda de Flash ela deve terminar em 5 dias.
Com o tempo reajustado, e acreditando ser importante realizar este ritual para se preparar para o do cetro, todos concordam em esperar, e Flash segue com ela para um dos quartos alugados pelos aventureiros na taverna, e iniciam os estudos.
Com Anetett e Flash ocupados, o resto do grupo tenta manter o foco em esperar noticias da Cacatua e aproveitando o amanhecer gastam mais uma vez as cargas da varinha de Mending no espelho, se decepcionando com a inalteração da rachadura…
Foi neste momento que o grupo escuta uma balburdia com o nome “Flash Gordon” na frente da Taverna… Os aventureiros então descem as escadas, e lá em baixo, eles escutam a voz do ferreiro, dizendo que eles provavelmente não eram quem a outra voz dizia estarem procurando. Afinal, eles não conheciam a Banda do Flash…
Do lado de fora estava uma multidão de curiosos cercando o Ferreiro, 2 homens fortes, e atrás de um deles um outro homem de roupa nobre.
Ao mesmo tempo em que Nidalee e Ora quase saem da taverna, mas param ao perceber o emblema do Império Belderbane na roupa do nobre que falava ao ouvido de um dos Ferreiros, e escutando o Ferreiro dizer: “Você precisa nos dizer onde eles estão…Precisamos saber se eles são quem estamos procurando!”, Eva coloca os pés afora da porta e julgando serem os 3 Ferreiros da cidade, ela conjura Calm Emotions e começa a se aproximar…
Ora e Nidalee rapidamente agarram os ombros da clériga colocando-a para dentro, e confirmando que apenas o Ferreiro que eles contrataram havia percebido a presença de Eva, eles cochicham para o grupo o que escutaram…
Eva conjura então um Sending para o Ferreiro dizendo: “Fala PORRA nenhuma, Pagaremos Bem! E não precisa Responder.”.
O ferreiro apenas fala os homens do lado de fora: “Pessoal, nós temos que voltar ao trabalho… Com certeza não são eles! Eu com certeza fui enganado… Mas ja era, e já fui pago então devemos entregar… É claro que não são o grupo de Flash Gordon que estão na cidade”.
O homem com o emblema do Império estufa o peito e diz: “Saibam que se estiverem abrigando Fugitivos do Império. Não faremos mais negócios!”.
O terceiro ferreiro fala: “Bom eu vou ser sincero! Se é que nós estamos abrigando “Fugitivos”… se o Império resolver retirar os negócios conosco… Infelizmente nosso porto estará Fechado para eles, e aqui é uma Parada Obrigatória para chegar no Continente, e eu quero saber como vocês irão fazer! Quem sabe passar pelo Nevoeiro da Neblina sem Capitães com o Devido conhecimento..”.
O nobre vai embora furioso, e Nidalee conjura nele Hunter’s Mark, para segui-lo sorrateiramente.
Os ferreiros discutem sobre continuar o trabalho, e apenas um deles se recusa a continuar sem provas de que o grupo não era o procurado… A discussão acaba, e a multidão e os ferreiros debandam, dando chance a Ranger para seguir o nobre.
Do lado de dentro da taverna, Eva percebe que a Taverneira falava sobre o mesmo assunto com alguém sentado ao balcão, e conjura outro Sending para certificar-se de que ela não diga nada… mas a taverneira parece não estar interessada em falar nada com o homem, e logo o dispensa…
Neste momento Jorge Marley, manda um sinal para Eva que ao assumir os olhos, percebe uma bela e gigantesca humana, vestida como Evangeline… Com certeza era a Cigana Laiza. Ela informa ao grupo e Ora sai escondida, e corre pela cidade a procura dela.
O nobre segue até o porto, e lá Nidalee o observa por horas. Ele segue em pé organizando a passagem de equipamentos, mantimentos, caixotes, de um barco que claramente veio do Continente Ocidental, para um Barco de Akarat, e pelas disposições e ordens dadas pelo nobre, ele veio do Continente Ocidental, e está indo para os Reinos Unificados do Sul.
Durante as horas de vigília, Nidalee avista as crianças, que Flash havia conversado do lado de fora do Ferreiro, brincando no porto com outras crianças, e em meio as brincadeiras elas gritam Flash Gordon o tempo todo…
Ora se encontra com Laiza, uma mulher imensa para os olhos da Anã da Areia. Ao chamar atenção dela, a Cigana inesperadamente diz: “Ora? Leve-me a Eva, e ao Paladino.”. Espantada a anã faz piadas com altura, o que não ofende a bela mulher. A ladina então guia Laiza até a Garra do Tiranossauro.
Na taverna eles se reúnem com a cigana, que revela saber deste encontro a algumas horas. Mas deixa estranhamente claro, que quem a contou foram os pássaros… Depois das breves saudações, ela questiona: “O que vocês precisam de mim? O que vocês querem que eu olhe?”.
Johnson conta sobre o ocorrido com o Espelho, e o grupo fica espantado ao saber que Laiza sabe da possível morte de Evangeline, e que ela está perdida no Mar das Rotas de Alarat. O paladino questiona como ela sabia sobre Eva, e a cigana revela que os pássaros falaram de seu encontro com um paladino e com uma Tiefling, e que os nomes ela descobriu na entrada da cidade, ao escutar das bocas de algumas crianças, que brincavam de Pega o Flash, que eles conheciam o grupo, principalmente Eva a Tiefling, Johnson o Paladino, da época em que eles ajudaram a salvar a Biblioteca do Mercador.
Mesmo começando a entender como o Nobre do império escutou sobre eles, os aventureiros resolvem focar no problema, e apresentam a Laiza o espelho com a rachadura…
Laiza cheira o espelho, e diz: “Ele está funcionando ainda, e pode ser utilizado… mas…” e colocando o espelho no chão ela continua: “Isso normalmente não acontece, se você não usar sobre algo muito poderoso…”. A cigana questiona em que foi usado, e o grupo reluta um pouco, mas depois que Johnson detecta nela o cheiro doce de um celestial, e confirmando que ela é um Aasimar, eles acabam mostrando a ela o Cetro de Iantarkel.
A cigana analisa o artefato, e diz: “Entendo o problema… vai ser possível utilizar mais uma ou duas vezes, sobre o Cetro, ou vocês ficarão sem o espelho…”.
Eva questiona sobre magias malignas que estejam transmitindo informações, ou interferindo no cetro ou espelho, e antes de responder Laiza retira um pequeno pano avermelhado no chão e segura em suas mãos, vários ossos de passarinhos, joga sobre o pano e após ponderar alguns segundos ela volta a falar: “Não há nenhum indicio de magia fora o encantamento destes itens… Porém em breve será necessário que façam algumas escolhas… e uma delas pode incluir, em não utilizar mais o espelho, e usar algumas ultimas vezes… Talvez.”. O grupo questiona o que ela quis dizer, mas ela simplesmente diz que apenas sabe.
Johnson questiona a fé da Cigana que responde seguir os 4 Filhos, e com isso ela se levanta e se despede dizendo que irá pegar carona com o Barco que sairá neste momento, e passará sobre a area em que Evangeline caiu, e ela precisava encontra-la. A Tiefling tira um bracelete de ouro e presenteia Laiza, que agradece bastante indicando que seria a passagem dela, e além disso, Eva presenteia a cigana com a Pedra da Sorte.
Os aventureiros se despedem, e Laiza se vai.
No porto, Nidalee vê o Homem do império entrando no barco que seguirá para os Reinos Unificados do Sul, e percebe o outro Barco se preparando para retornar ao Continente Ocidental, provavelmente neste mesmo dia. Ela observa mais um pouco, e retorna a taverna.
O Homem do império, foi embora no dia seguinte, sem causar nenhum outro problema. E ao investigarem pela cidade e principalmente na taverna, eles confirmam o que imaginavam, o Homem havia recebido as ordens de procura a Banda do Flash, e quando estava descarregando de um barco e enviando ao outro, quando escutou as crianças brincando e falando sobre Flash Gordon e sobre o homem que pagou para que falassem o nome alto na frente do ferreiro, o que causou a situação. E descobriram também que o homem na taverna era um encarregado do Barco vindo do Império.
Mesmo com as suspeitas, os Ferreiros continuaram seus trabalhos, sem nenhum pagamento adicional, e a taverneira não cobrou nada, afinal Akarat é uma terra Livre.
No final do dia 3 do 2º Mês dos Sóis, os aventureiros recebem seus itens de volta, em perfeito estado.
E finalmente no dia 7 do 2º mês dos Sóis, 3 horas após o Meio do Dia, Anetett retorna para junto dos aventureiros, descabelada, com enormes olheiras, e quase tão cansada quando ela construiu os Braceletes Táticos para o grupo. A maga entra no quarto e diz: “O ritual prende Baba Yaga no circulo central, sem que ela saiba onde está! Ela não enxerga nada ao redor! Ela está, e não está onde nós desenharmos as marcações arcanas no chão.” a maga pausa para respirar e continua: “Se a chamarmos, ela não está obrigada a responder com toda a verdade! Porém Magia pode afeta-la! E portanto podemos usar Área da Verdade!”.
Eva questiona se Baba Yaga pode sair do Circulo e Anetett volta a explicar: “Não! Ela não pode sair do Lugar, a não ser que eu Permita! Tanto para Reconhecer o lugar onde ela está quanto para deixar o circulo…” Anetett respira fundo novamente e continua: “Porém! o Ritual funciona apenas por 2 horas, e depois deste tempo, ela volta para o lugar onde estava antes! E neste momento o ritual deve ser Refeito!”.
Johnson questiona sobre as visões que tiveram de Carrak falando pelo que pareciam horas com ela presa no circulo, mas a maga explica que ele deve ter conjurado varias e varias vezes, afinal o Espelho mostrava cenas rápidas e eles não observaram todo o tempo em que ele a manteve ali.
Nidalee pergunta se a Hag saberá com quem ela esta falando, e a maga confirma, que o ritual apenas impede que ela reconheça o local onde o conjurador está, e a força a ficar ali por 2 horas como uma criatura mortal e sem poder afetar nada ao seu redor, mas avisa também que durante o Ritual Baba Yaga ficará Invulnerável.
Johnson questiona se seria possível invocar outras irmãs de Baba Yaga, e Anetett informa que sim, mas para isso ela precisaria conhecer e obter o Nome e da Origem da Hag. A maga conclui que pelo funcionamento do Ritual, Carrak deveria ter algum objeto, ao qual Baba Yaga havia “tocado”, pois este ritual somente é possível para aqueles que interagiram pessoalmente com as Irmãs, ou que tenham consigo um objeto. E Portanto neste momento ela conhece apenas Baba Yaga, e a Dama da Neblina.
Anetett Avisa que somente poderá realizar o ritual em 8 horas, pois precisa de descanso, diz boa noite e desmaia.
Eva conjura Greater Restoration na pobre maga, e Ora joga um travesseiro para que ela caia com a cabeça nele.
A maga foi ao chão roncando, e ao receber a magia da clériga se recompõe e silenciosamente deixa os aventureiros ponderando o que fazer.
End
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