Carrak – Parte 02: Cubo Antimagia do Trovão. (29/11/2018)

Já haviam se passado 5 dias desde que eles chegaram a Vila soterrada. Desde então, os aventureiros observaram alguns anos da vida de Carrak, mas tudo ainda estava muito confuso, e o resultado da Carta ainda não estava claro…

Após observarem os últimos acontecimentos, no ano de 2125 RI (Registro do Império), o grupo volta a discutir, sobre o funcionamento do Cetro, sobre o Livro que os dará acesso a Biblioteca de Deneir, e sobre todo conhecimento que eles ainda precisam ter para seguir na jornada.

Flash conjura Sending para Janim, o druida, para questionar sobre a existência de um ritual para soterrar lugares, e se ouviu algum rumor sobre uma vila ou cidade soterrada no Pântano Negro. E o Druida responde: “Que?! Não existe um ritual para isso, mas existe uma magia chamada terremoto. Mas precisaria de vários conjuradores. Druidas não fariam isso. Somente se Necessário”. e Flash insatisfeito com a resposta Conjura outros 2 Sending para perguntar se o caso fosse para evitar que uma praga se alastrasse, no caso a Doença do pântano, se isso seria motivo, e que eles acreditam terem sido inúmeros druidas. Janim então responde: “Nós não faríamos isso, se não fosse estritamente necessario, mas como disse, não faço ideia de quem são. Mas se aconteceu, aconteceu a muito tempo.”. E pela quarta vez o bardo Conjura Sending, para questionar se ele poderia indicar algum Druida do império para discutir o assunto, e Janim Responde: “Acho improvável, druidas no império não são muito engajados politicamente, digamos assim”.

E a discussão de tudo recomeça, mas no fim mesmo com todas as opções alternativas de adquirir conhecimentos gerais, para então melhorar a forma de investigação nesta vila foi descartada, afinal os aventureiros não sabiam qual o conteúdo final da Carta tirada para eles por Evangeline. O bando então se recolhe a Torre para mais um dia de descanso.

 

No outro dia o grupo estava se reunindo e então, Nidalee que estava procurando a dias pistas de qual era o quarto de Carrak, retorna para o grupo dizendo que encontrou, um dos quartos da mansão que tem um berço de pedra, o único da mansão que tem um Berço.

Chamando todos para lá eles se reúnem no quarto do suposto Carrak e o Espelho é utilizado com foco no local:

Carrak, com 8 ou 9 anos, acorda na cama do quarto, se levanta e sai do quarto.

O espelho muda de cena: Carrak, com aproximadamente 16 anos, e ja bem vestido com um robe de mago do império, entra no quarto, e senta na cama, que já demonstra não ter sido usada a muito tempo. Sentado no local ele diz: “Eu preciso fazer alguma coisa… Ela vai morrer… Eu preciso fazer algo…”.
Carrak então conjura Sending, e depois conjura novamente dizendo já em voz alta: “Ok eu vou usar isso nela, Obrigado!”.  Após isso ele se levanta e sai do quarto, estampando em seu rosto um pequeno traço de esperança, que ele mesmo considera fútil.

Na próxima Cena, o grupo vê Carrak bem mais velho. ele estava mais uma vez sentado na cama, com a mão na cabeça resmungando: “Essa casa é amaldiçoada! Esse lugar é amaldiçoado”. Ele então se levanta e coloca a mão na parede e Desintegra o armário de Madeira na parede próxima a porta e começava a andar para sair. Na parede estava escavado a uma Runa com a letra B, o Simbolo da família Belderbane, Carrak olha para a parede e apenas deixa o recinto..

Na parede os aventureiros não vêem nada, nenhum simbolo. Mas o Espelho continua:

Os Aventureiros vêem uma mulher, bela, imponente e nobre, junto a um homem Barbudo, de aproximadamente 40 anos. A mulher que lembrava um pouco a mãe de Carrak, segurava no colo uma menina, ela anda até o berço e coloca a criança no Berço.

Em outra Cena, o grupo vê um homem de Capuz entrando no quarto. Ele olha para a parede com a runa, e usando magia ele desfaz a runa, deixando a parede Lisa. O espelho se apaga deixando o grupo ainda mais intrigado.

O grupo investiga a parede, e descobre que construção dela difere totalmente do resto da casa, como se ela fosse feita de uma outro tipo de pedra de blocos maiores e escuros. Anetett Conjura Detect Magic, mas não identifica nada magico, mas ela encontra algo estranho, pois quanto mais próximo da parede, menos magia ela detecta. Nidalee então pede que Johnson aproxime sua espada de luz da parede, e ao faze-lo eles percebem que a Espada pisca sua lamina, como se ela falhasse ao ser encostada na parede, o que chama mais atenção do grupo.

Os aventureiros cogitam a hipótese de tentar quebrar a parede e até chegam a pedir que Romualdo tente quebra-la, mas depois de analisar a situação e tendo o risco de desabamento sobre o porão, local de estudos de Carrak, eles desistem de destruir e começam a discutir alternativas, pois eles acreditavam que atrás desta parede deveria ter algo importante, já que uma área de antimagia parecia estar em efeito ali.

Ora e Flash investigam a parede novamente, enquanto Eva inicia sua conjuração de Legend Lore com foco na parede.

Sabendo que esta parede é direta com a parede do porão, Ora informa ao grupo que ela é um alicerce da casa, ela então segue para baixo para checar as paredes e no andar de cima, e percebe que apesar de fazer parte de um pilar, apenas a parede do quarto de Carrak tem a estrutura com a pedra diferente.

Flash procurava por uma passagem secreta, ou qualquer indicio de que existiria uma passagem para uma câmara atrás dessa parede, e após sua investigação ele entende que provavelmente não tem nenhuma entrada, nem por aqui e nem pela parede do andar de cima.

E finalmente Eva recebe do divino sua resposta: “Esta era uma Herança perdida, nunca usada pelos descendentes e portanto nunca ajudou os filhos da Família de Carrak.”.

Flash então tenta conjurando Dimension Door, passar para a possível Câmara atras da parede. Mas quando ele tenta utilizar, a magia falha, indicando que o local não pode ser alvo de magia, e portanto confirma que deve haver uma Câmara envolta num campo de Antimagia atrás da parede.

Questionando-se sobre como desfazer uma área de Antimagia, eles discutem com Anetett os usos de Dispel magic, mas no fim eles concordam que provavelmente não irá funcionar. Mas ainda Intrigados sobre a parede, e pensando que nesta câmara estaria a resposta para a carta, o grupo permanece tentando varias alternativas, até que Eva Conjura Commune, e realiza 3 perguntas para o divino:

1 – “Atrás desta parede existe um Comodo?”. E o divino responde: “SIM”.
2 – “Eu posso acessar este comodo através de meios Mágicos?”. E o divino responde: “SIM”.
3 – “A barreira que nos impede de acessar o comodo pode ser removida através de magia?”. E o divino responde: “NÃO”.

Flash Frustrado conjura Dispel Magic, e mais uma vez a magia apenas falha. E a maga apenas diz, “Eu disse…”.

Ora então volta a investigar a sala a procura de qualquer vestígio desta pedra, e acaba por descobrir que no fundo do berço de pedra, sob uma camada de reboco, estavam placas dessa pedra, formando uma especie de bacia no fundo que, geravam o mesmo efeito de antimagia, confirmado por Anetett durante uma conjuração de Light em seu dedo e testando no campo no fundo do berço. Intrigada, Ora segue para a outra casa, a casa do primo de Carrak, e ao investigar o Berço de pedra quebrado, não encontra nenhum vestígio da pedra.

Decididos a investigar a câmara, Eva conjura Etherealness, e desce pelo chão para investigar os arredores desta suposta câmara, ela sai da estrutura interna da mansão, passando para a área inteiramente soterrada em pedras e lama, e por meio do Plano Etéreo, a clériga consegue acesso a câmara, e lá ela percebe estar dentro de um quarto escuro mas dentro dele não existe água nem lama, indicando que o local está hermeticamente fechado. Sabendo que ela não morreria ali dentro, mas temendo ficar presa dentro de um campo de antimagia, ela sobe e percebe que acima existe apenas lama e pedras. Já tendo seus resultados, Eva vasculha a mansão por outras passagens secretas, descobrindo estar vazia, ela entra novamente na câmara para observar calmamente, e lá dentro ela apenas percebe que o local deve ser um cubo de 6m³, que a parede tem 30cm de espessura, ela então aproveitando a magia segue para junto da casa dos engenheiros, e lá ela os observa dormindo, e no fim acaba por descobrir que a casa foi construída sobre uma estrutura de pedra, que de fora parece resistente mas está em cima de uma bolsa de água, que pode ruir a qualquer momento.

Eva encontra 3 outras casas que parecem intactas sob o pântano. E após 1 hora de checagem do terreno, e 2 horas totais de investigação, ela retorna para o quarto de Carrak.

O grupo discute sobre o que fazer, e por estarem imensamente intrigados com o quarto, Flash e Ora decidem com a ajuda de Eva entrar no quarto, e vasculha-lo fisicamente, e como o grupo havia encontrado alguns diamantes entre os equipamentos que pegaram na torre, Flash sugere que Eva os leve para o plano etéreo e caso eles morram ela poderia traze-los de volta, assim depois de muita discussão a Clériga de Sune conjura Etherealness no nível 8, desta vez incluindo os dois, ela os guia para dentro da câmara, fala para que eles fiquem no centro da sala e ao retornar para o quarto de Carrak, Eva desfaz a magia liberando o Bardo e a Ladina que caem no chão dentro da câmara.

Ora puxa uma tocha da mochila para acender, mas se lembra que os dois enxergam no escuro e começam a investiga. No local os dois encontram num canto da câmara, inúmeras Placas da estranha pedra, do tamanho da encontrada no berço, todas empulhadas como se o local fosse apenas um deposito, encostado numa parede eles vêem duas cadeiras e uma mesa de madeira, que parecem intactas.

A ladina cata 5 placas e coloca na mochila.

Os dois vasculham o local mas não encontram mais nada, nenhum documento, entrada, ou itens que chamem a atenção deles, mas graças a insistência de Ora, ela encontra um alçapão no teto da câmara, feito do mesmo material de toda a parede, e para piorar, ela parece abrir para fora, e acima deles estão vários metros de Pedra e lama.

Os dois se olham, e tentam comunicar para o grupo do outro lado, a existência da saída, e utilizando Thieves’ cant, Ora informa a Nidalee da situação.

 

Anetett e Eva dão a ideia de falar com os Engenheiros, e o grupo corre até a casa de madeira, e sabendo do bolsão de água, ela chama os dois para fora da casa.

Eva fala: “Calmamente, vocês dois, peguem o que for de mais precioso e venham aqui para Fora!”. Recebendo apenas um olhar desconfiado do Gnomo e do Tabaxi, Eva continua” Descobrimos que tem um bolsão d’água ai embaixo, e essa casa pode desabar a qualquer momento, e afundar!”.

Antes que ela terminasse de falar, o Tabaxi já estava do lado dela, mas o Gnomo arregala os olhos e fica desesperadamente imóvel. Nidalee então entra na casa, e com a instrução de pegar os mapas todos, ela os cata, enquanto o gnomo calmamente e lentamente começa a sair do lugar.

Eva então vai direto ao assunto e fala sobre os dois companheiros presos na câmara sob lama e pedras, o Tabaxi então finalmente fala com eles: “Vocês chegaram dizendo que eram ajudantes, e que estariam aqui para fazer a defesa, e agora vocês estavam investigando e cavando lá em baixo…”.

A clériga tenta desconversar, mas o tabaxi apenas continua: “Então vamos fazer o seguinte. Sinceridade leva ao auxilio!”, e após a confirmação de Eva, ele continua, “O que vocês estão fazendo aqui? vocês estão mentindo desde o primeiro dia.”

Eva convence o tabaxi a seguir com ela até o local da câmara, e enquanto andam, ela revela que o grupo realmente não trabalha para o império, que estão ali apenas para encontrar algumas informações, mas que não vão atrapalhar a construção, e ainda vão dar todas as informações que conseguirem sobre os locais perigosos de desabamento e seguros, além de continuar provendo proteção.

O tabaxi concorda em ajudar, mas pede que não comentem nada com o Gnomo, pois apesar dele ser um brilhante engenheiro, ele é socialmente Burro, e até o momento não desconfia de nada. Eva então conta sobre como entraram no local, e da existência do alçapão que abre apenas para cima. Após o acordo, o tabaxi informa que a região tem muito mais água e lama que pedras. A clériga informa que a casa é importante, e que ela pode ajudar a tirar a água através de magia.

Com um minimo de 6 horas para o resgate dados pelos engenheiros, o grupo informar os dois companheiros presos, e começam o salvamento.

Os engenheiros testam então o local acima da câmara, e iniciam o plano para limpeza e salvamento de pelo menos os corpos de Flash e Ora. Com ajuda do grupo, e seguindo as medidas informadas por Eva, eles constroem uma barreira com bambu, ao redor do local, deixando apenas uma área para que Eva após conjurar Control Water, pudesse mover a água de dentro da barreira para o lençol próximo. E depois de aproximadamente 6 horas de trabalho, eles finalmente chegam até o teto desta área da mansão, que estava coberto pelas telhas, e ao retira-las cuidadosamente, eles encontram o alçapão.

Ao abrirem o alçapão eles vêem no fundo, a desesperada anã, estranhamente ensanguentada, chorando e com o Bardo morto em seu colo, e diz: “Eu não sei o que aconteceu! Ele me atacou!”.

 

Pouco mais de 6 horas antes:

Flash e Ora, estavam sentados na câmara, aguardando o possível resgate, e já haviam se passado quase 40 minutos desde entraram ali, e sabendo que o ar poderia acabar antes de serem resgatados, eles conversam e decidem tentar dormir, para diminuir o metabolismo e quem sabe economizar o ar e se manterem vivos.

Após 30 minutos desde que eles foram avisados, Flash já estava quase dormindo, mas Ora, Ora não dormia.
A anã, sabia o que esperava ela caso ela morresse, da ultima vez, ela esteve morta por algumas horas, e ela foi torturada por varias e varias décadas no inferno. Isso não poderia acontecer novamente, a ideia de passar mesmo que apenas 1 minuto morta, gelava seu corpo. E foi neste momento que ela chorando de medo se ajoelhou sobre o adormecido Flash, sacou uma adaga e segurou sua pistola contra o pescoço do bardo.

Ela então o acerta no pescoço com a adaga.

Flash acorda imediatamente, ele estava engasgando em seu próprio sangue, e não sabia o que estava acontecendo. E foi então que ele escutou apenas o estrondoso tiro no pescoço, e mesmo assim ele resistiu e ainda que agonizante, estava vivo.

Flash olha no olho dela, e vê nos olhos de Ora desespero e medo. Mas ainda assim, ele não teve uma reação rápida o suficiente, a Anã age rapidamente e tenta terminar o serviço desesperadamente com a adaga, acertando-o novamente no pescoço.

Flash quase perde sua consciência, mas devido a sua constituição Orc, ele se mantem vivo ainda.

Ora então aponta a arma para o ombro do Bardo e atira pela ultima vez, derrubando-o finalmente. E para se certificar então de que ele morreu, ela bate na cabeça dele 4 ou 5 vezes quebrando seu cranio e finalmente abraçando o corpo e chorando lagrimas de arrependimento.

 

Não sabendo sobre o que ocorreu, o grupo resgata Ora e o corpo de Flash. Romualdo entra, e coloca 2 placas de pedra na mochila e sobe com os companheiros. O grupo então vasculha o lugar, e confirma, que esta câmara não lhes trouxe nenhum beneficio, mas decide tentar talvez utilizar o espelho no dia seguinte.

Eva então como em todos os dias anteriores, pede Intervenção Divina, para tentar conseguir o entendimento absoluto sobre a Carta que os trouxe aqui. Ela se concentra em uma pequena prece a Sune, e de repente uma luz cai dos céus, atingindo o chão a frente dela, um Enorme anjo azulado desce iluminado, ajoelha-se sobre a lama e levanta sua cabeça voltando-se a Clériga ele diz: “Sune me envia para Auxiliar. Você fez uma pergunta Interessante. O que vocês irão retirar daqui, é a historia de Carrak! Vocês precisam Utilizar o Espelho no porão, até verem o momento em que ele falou que não voltaria mais”.

Eva questiona então sobre o significado do Simbolo de esperança. E o Anjo diz: “O Simbolo está escondido na Historia. Infelizmente como sabe, a intervenção não pode ser total! Veja a historia e você saberá!”. O anjo se levanta calmamente e pergunta: “Tem mais alguma coisa em que posso ajudar? Tenho mais alguns minutos”.

Johnson imediatamente pergunta se ele tem acesso a Raoul duke. Mas o anjo apenas informa que ele segue apenas a Sune.

Eva então pergunta sobre quem soterrou o lugar, mas o anjo responde que não poderia informar mais nada. Porem ele poderia ajudar com sua força, e aproveitando-se disso Eva pede que ajude a mover a casa dos Engenheiros do lugar, e o anjo então retira-a do chão com os braços e coloca em um lugar mais firme e seguro.

O anjo se despede e voa em um raio de luz para os céus.

E após algumas horas, estavam todos novamente na Torre para mais um dia de descanso. Eva conjura Raise Dead no bardo, que retorna desacordado devido aos enormes danos recebidos.

Ora se mantem ao lado dele, para cuidar do Bardo, e quem sabe recuperar ao menos o beneficio da duvida, pois confiança talvez nunca mais terá.

 

No outro dia pela manha, os aventureiros retornam para perto da entrada da câmara, e focando nela eles usam o Espelho:

Os aventureiros, vêem o Casal que haviam visto antes, de aspecto nobre, quem o grupo deduziu ser os avós de Carrak, mas desta vez eles parecem um pouco mais jovens. A mulher então diz com o rosto cheio de preocupação:” Isso vai ser imensamente importante! Nós precisamos manter varias destas pedras… A família não vai gostar que as retiramos do Império. Então precisamos deixa-las um pouco escondidas.”. O Homem concorda com a cabeça, e ela continua: “…Mas sempre que um bebê nascer, nós poderemos construir um berço, para mante-los vivos. E dependendo da manifestação nós poderemos construir um quarto… Temos material para construir pelo menos dois!”, ela esboça um pequeno sorriso e continua: “Mas eles precisam ficar dentro destas paredes. Se ficarem muito tempo fora, as pedras podem perder as propriedades.”.

Nas próximas Cenas eles vêem o quarto sendo terminado, e os construtores fechando com o alçapão escondido pelas telhas, até que o espelho se apaga.

Os aventureiros então chegam a conclusão de que, a família de Carrak, nunca utilizou as placas para proteger seus descendentes, e assim, a manifestação do Presente de Iantarkel levou todos, exceto Carrak, que nasceu e foi criado no berço e nesta casa. E mais uma vez o grupo se retira para outro descanso, e no outro dia seguindo os conselhos do anjo, eles seguem para o porão da mansão de Carrak e lá eles usam mais uma vez o espelho:

Na parede está marcado 2126 RI. Carrak retorna pelo Circulo de teletransporte. O mago olha para Ravor e diz: “Finalmente me casei! Estou Casado com Takana! Não temos lugar para morar, não temos Casa… Mas não trarei ela para cá, aqui é… Terrível.” ele pausa um pouco como se ponderasse o que havia dito e continua mais alegre: “E nós estamos ainda a procura de pistas sobre o primeiro Viajante! Sobre como Criar a Teia!! Então nós não teremos uma vida muito normal por bastante tempo! Mas estamos Juntos, e quando estamos juntos, Estamos Felizes!!” ele olha para o morto-vivo e continua”Eu quero poder traze-la aqui pelo menos para te apresentar, ou quem sabe tentar leva-lo até ela”, apesar das palavras os aventureiros percebem que ele não falava com segurança sobre apresenta-la ao morto-vivo, afinal ele sabe que a criatura não era seu primo de verdade, e sobre traze-la até sua casa, eles sabem que ele teme muito a doença do pântano.

A cena muda e na parede está marcado 2127 RI: Carrak volta no meio da noite, se senta na cadeira, e apenas fala sem olhar para nada… seu primo que agora mal consegue responder devido a queda de parte de sua língua, apenas escuta. Carrak fala imensamente frustrado com tudo… Ele acredita que precisaria das Relíquias dos deuses, e que com elas ele poderia talvez trazer a Deusa da magia de Faerum para cá… O antigo mundo de Takana sobreviveria, afinal, segundo a própria Takana, Mystra havia voltado a vida varias vezes. Mas ela não quer que isso aconteça, pois eles acreditam que isso causaria alguma consequência, mas não sabem nem como proceder, nem em que isso acarretaria.

No mesmo ano, e com certeza algum tempo depois: Carrak retorna empolgado com alguns livros, e começa imediatamente a estuda-los na mesa. O mago diz ao morto-vivo que pode ter encontrado uma pista sobre as profecias.

O espelho muda a cena novamente, e desta vez Carrak está desenhando na parede, vários  círculos mágicos e ele diz a seu primo:”acho que são assim… veja, com isso eu conseguirei invocar ELA… ” e ele faz uma pausa olhando para Ravor, “Claro, claro Ravor, ainda preciso pesquisar mais sobre ELA, e criarei proteções também, mas se tudo der certo poderei compeli-la a me falar a verdade e Ficar aqui.”. O grupo percebe que ele deve estar usando a mesma magia que Anetett utilizou para ligar as mentes de todos, pois ele fala em voz alta, mas parece escutar respostas antes de continuar.

Provavelmente no mesmo ano e algum tempo depois,  Carrak está com barba grande e cabelos bagunçados, ele Desenhou no chão o Circulo final, no centro de um enorme circulo de Invocação, e na parede pode ser visto tudo que ele fez para modificar o circulo de invocação. Assim que ele termina ele começa um ritual arcano. O espelho acelera o tempo e eles veem que, após horas de Conjuração, Uma Bela mulher surge no meio do circulo central, linda e quase nua… E ela diz: “Eu sou Baba Yaga, e o que Você quer?”. E o espelho se apaga…

 

Atônitos o grupo retorna para a torre, e tentam obter mais uma noite de descanso. No outro dia, ao amanhecer todos já estavam no porão, e o Espelho estava sendo usado:

Na parede ainda marcava 2127 RI, a cena parecia continuar de onde eles haviam parado mas pelos aspectos dos dois eles parecem estar em um outro dia, e como num filme, eles voltam a observar o encontro de Carrak com a Bela mulher que se apresentou como a Hag, que o grupo conhecia…

Os aventureiros escutam Carrak falar com Baba Yaga sobre o problema da teia, e a Bela Mulher fala “Esta também é uma preocupação minha e eu tenho trabalhado muitos e muitos seculos para resolver este problema, e aparentemente a Imperatriz Teve uma visão sobre como será o desfecho de minha empreitada”. A mulher então gargalha estranhamente e pausa para analisar o Mago e depois de um tempo volta a falar:”…talvez possamos no ajudar, afinal você tem Sangue do Primeiro”.

O espelho mostra então um outro momento, e os dois pareciam ter acabado de terminar uma conversa tensa, Carrak olhava para Baba Yaga com terror nos olhos… ele diz:”Não o matarei, NUNCA!, Se esta é a unica opção, então estamos fadados a não usar Magia!”. E neste momento Baba Yaga se torna na imagem de uma velha enrugada e corcunda, a Hag olha para o Mago e grita: “Você não tem ESCOLHA!”, mas Carrak com um gesto de mão desfaz a conjuração que a mantinha ali e ela some.

As visões do dia haviam acabado, e o grupo então começou uma discussão sobre os significados do que haviam visto, Carrak tinha sangue do Primeiro? Estaria ela falando sobre o Primeiro Viajante ou Ele já estava Clonado?

De qualquer forma o grupo se recolhe para torre. E apenas no outro dia eles usam o espelho e continuam com a historia:

Na parede ainda estava marcado o mesmo ano, mas claramente algum tempo havia se passado desde que viram a cena com Baba Yaga. Carrak aparece pelo circulo para mais uma visita a seu primo, e novamente o mago estava muito frustrado.

Ele desabafa ao morto-vivo que não sabe como fazer tudo dar certo, que o mundo realmente teria que se adaptar a não usar mais magias. Mas Carrak acreditava que os presentes permaneceriam sem afetar o mundo como os outros tipos de magias… mas para a linhagem dele, o presente era uma maldição, que somente com ele, ainda não havia sido fatal…  O mago conta também que, conversando com o Imperador ele descobriu que muitos de sua família sofreram o mesmo fim trágico… mas que ao longo dos anos eles conseguiram efetivamente melhorar a situação, criando e vivendo em bolhas de Antimagia… mas que ele achava ainda muito arriscado, alem de danoso ao mundo e a população….

O espelho avança mais no tempo, o mago surge no circulo e apenas anda de um lado para o outro, falando frustradamente com seu primo, que agora não mais consegue responder, sobre como ele percebeu sua mortalidade, e que Logo estará velho demais… Mas Takana estará jovem, como sempre, e assim ficará por muito tempo, pelo menos até ele morrer… Ele desabafa com Ravor, que cogitou varias Hipóteses de como se manter jovem para viver com ela… E no fim ele estica sua mão na direção do livro que usou para invocar Baba Yaga, como que tentado a usa-lo…

A cena muda novamente e Carrak havia acabado de invocar a Hag… ela desta vez vem como a velha enrugada que é… Ríspida e Fria ela apenas escuta sobre a vontade dele de envelhecer como um elfo. Depois de escutar os lamentos, a Hag apenas Gargalha na cara dele e diz “Tem uma forma sim, e ela está escondida nas Ruinas de Istishia…” e o conta que se ele quisesse esta forma ele deveria ir lá. Carrak então dispensa magicamente a Hag e depois some pelo Circulo de teletransporte.

Anetett Lembra ao grupo que Takana havia dito que ele mudou após retornar das Ruinas de Istishia, que seu marido morreu lá.

 

Mais um dia de descanso, treinamento, vigília e caça se passam. Durante a vigia Nidalee percebe movimento de algum tipo de Caravana vindo do sul, mas pela distancia da fumaça ela sabe que eles estão a vários dias de viagem. O grupo então se recolhe e ao amanhecer o espelho já estava em uso:

O ano ainda era 2127 RI. Carrak volta para a casa, e ao olhar ao redor, o mago percebe um silencio muito grande, e ao questionar sobre o silencio a Ravor, o zumbi responde mentalmente algo, ele diz: “mortos?”, depois de algum tempo escutando ele sobe correndo as escadas. E algumas horas devem ter passado, pois a iluminação muda rapidamente na cena mostrada pelo espelho, Carrak volta chorando… e como se desabafasse com as paredes, ele fala: “Os serviçais disseram que meu tio, o seu pai Ravor, morreu pela doença do pântano a 3 semanas, e logo depois, minha tia clamou por ajuda aos deuses… E aquele baque Ravor, era tua mãe morrendo pelo presente!”, Carrak olhava para o primo, como se esperasse uma reação emocional, mas depois seu semblante fica seco e triste.

A Cena muda novamente, desta vez Carrak, conversava com seu primo sobre como ele está preocupado em trazer sua linhagem ao mundo, e trazer o perigo da morte para sua família… O mago indaga ao ar se pode haver algo a se fazer….

O espelho mostra outra cena, nela Carrak invoca Baba Yaga novamente, e pergunta a ela sobre como remover ou trocar o presente… mas Baba Yaga apenas sorri e diz: “Você leu tudo que queria nas Ruinas de Istishia… Mas aquilo foi de graça! Agora eu vou requerer pagamentos…” Carrak Receia e diz:”eu não vou sacrificar ninguém!”.
Baba Yaga analisa o semblante do mago, como se ponderasse algo e então ela volta a falar: “Você sacrificaria a si mesmo?”.

A ultima cena mostrada pelo espelho neste dia apresenta Carrak sentado em sua mesa, e ele estava animado… ele contava a seu primo, como ele agora poderá fazer o que é preciso sem causar mal a ninguém. Mas em primeiro lugar ele precisaria ajudar a Terminar o Cetro do Primeiro. O mago responde a alguma pergunta mental de Ravor:” Claro, claro eu não posso confiar numa Hag! Mas estou me precavendo, ela não me controla, eu a mantenho na linha! Faremos do meu jeito, ninguém morrerá. Desta forma eu conseguirei inclusive criar a Teia.”. E neste momento o Espelho se apaga.

 

E após seus afazeres e descansos, os aventureiros entram no 12º dia de consulta ao espelho:

A cena começa com Baba Yaga no centro circulo. E Carrak fala com ela:”… Espero que este plano de certo Bruxa… Com isso está tudo quase pronto…”. No chão os aventureiros vêem uma copia dele, um clone criado por magia…
Baba Yaga diz: “…Claro que sim, mas agora cumpra com sua parte e eu o levarei até a plataforma…”. Carrak então entra no Circulo e puxa a velha Hag para fora dele.
Ela olha ao redor e diz: “Ahhh, que belo porão..” pausando apenas para maliciosamente emitir um sorriso sinistro”…agora que ESTOU bem vinda aqui, vamos, não temos muito tempo a perder, tudo já está muito atrasado, pegue o livro que achou em Istishia…”… Carrak pega algo e neste momento os dois somem, e com eles o clone.

A data está riscada no chão, Ravor parece estar contanto o tempo agora, era 2128 RI, e Carrak surge no circulo, olha ao redor, e fala: “Não comente NUNCA, comigo sobre isso…”. O mago usa o circulo magico e chama por baba Yaga que aparece, desta vez, num canto. Ele se vira para ela e diz: “Velha, o plano pode falhar, o Cetro pode falhar, precisamos agir! A Esposa descobriu e ele está abalado com a opinião dela…”.

A hag diz: “Ele é fraco, você por outro lado é poderoso e Sábio…”.

Carrak gesticula pedindo silencio e diz: “Sem bajulações! Seu plano é longo e trará a minha morte de uma forma ou de outra, velha! Depois de tanto preparar não aceito que isso acabe por uma infantilidade”.

Baba Yaga gargalha baixinho e diz: “Não é bajulação, você sabe tudo que ele sabe! Você sabe que tem outro meio, você não precisa morrer!”, a hag pausa para analisa-lo e continua: “…Mas claro, você precisa primeiro forçar a mão da elfa…”

Carrak: “.. Ele não me deixa encontra-la… nunca falei com ela…”.

Baba Yaga: “Você, para um mago poderoso, as vezes pode ser muito burro, Encontre-a você pode! Você sabe as magias corretas! Encontre-a e conte seu plano! Mas principalmente, Conte sobre o Cetro! Fale sobre como você trará Mystra Para cá!”, A velha gargalha alto.

Carrak: “Mas assim ela irá tentar impedir…”, mas antes de continuar a Hag o corta.

Baba Yaga: “Claro! E ela vai! E ele falhará desta vez… Mas Vocês dois terão sucesso no futuro! E Ela não estará mais no caminho… no seu caminho!”.

Carrak para, pondera por uns momentos e volta a falar: “Velha, Diferente dele eu Envelheço! O que você fez por ele não pode ser feito por mim”

Baba Yaga: “Ora, ora ora… sim! Mas existem meios de manter uma velha alma viva! Sacrifícios pequenos! Um animal aqui, outro ali, algumas vezes por ano… isso retardaria seu envelhecimento… E obvio ele não precisa saber, será nosso segredinho”.

O espelho que parecia generoso no dia mostra outra cena, e desta vez estava marcado no chão 2129 RI. E um Furioso e Frustrado Carrak, surge no porão gritando e destruindo as escritas na parede… E Tudo que os aventureiros escutavam era: ” Ela destruiu! ela quase matou o imperador e a mim!”. O mago então cai na cadeira e com as mãos no rosto ele diz: “tudo que fiz está arruinado… Pobre dele, preparou-se por tanto tempo e agora poderá morrer de velhice por minha causa, deveria ter feito o ritual da Bruxa antes de clona-lo.”.

Ainda no mesmo ano, e provavelmente não muito tempo depois, mas desta vez o ano estava marcado novamente na parede. Os aventureiros veem Carrak sentado a sua mesa, escrevendo algo em um livro quando Baba Yaga surge, e fala: “Carrak… Carrak… Você terá outras chances… E você sempre pode Sacrificar outro!” e gargalha debochadamente.

Furioso ele olha para a Hag diz:”Não… vou conseguir terminar antes que ele morra.. e se for preciso, eu descubro uma forma de quebrar minha alma novamente…”

Baba Yaga sorri maliciosamente e volta a falar: “Não, não… Eu tenho uma forma de mante-lo vivo! Como você! Algumas poções e ele se manterá forte e vivo, ainda que envelheça lentamente…”

Carrak: “Sem mortes bruxa”.

Baba Yaga: “Claro que não! Eu não matarei ninguém, eu juro pelo meu sangue…”. A Bruxa então faz uma inscrição magica no ar, e com isso Carrak pareceu satisfeito.

Mais uma Cena é mostrada, e nela o mago volta pelo circulo e diz imediatamente a Ravor, que não mais voltará aqui, esta casa lhe traz tristeza… Fala também que ele irá para o palácio e lá ajudará a criar o cetro e a treinar os novos imperadores. E assim, ele se certificará de que eles sejam justos e bons. Carrak então, pausa e olhando com pena para Ravor, pergunta ao morto-vivo, “quer que eu lhe dê o descanso?”.

Após uma pausa sem respostas o zumbi apenas balança a cabeça, respondendo que não.

Carrak:”tudo bem… sabe que não poderei solta-lo, mesmo assim?”. E com a resposta positiva do morto-vivo, Carrak se vai.

E a ultima Cena do dia é mostrada pelo espelho, que por algum tipo de intervenção divina mostrou mais que podia neste dia. Os aventureiros não identificaram quanto tempo havia se passado desde a ultima cena, mas o Mago retorna pelo circulo e Fala: “Aqui tem muito a ser magicamente analisado… Você é fiel… mas a casa é um problema, este lugar precisa sumir…”. Carrak então destrói o que estava nas paredes, no chão, tira um livro da mesa, conjura uma magia no alçapão, o tranca de fora e o espelho se apaga como se respirasse aliviado após um dia inteiro de trabalho.

END

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