Carrak – Parte 01 (06/11/2018)

Os aventureiros estavam todos dentro da antiga mansão da família de Carrak… Flash vasculhava a casa enquanto todos escutavam o conteúdo do Legend Lore de Eva… Qual a informação que eles deveriam recuperar deste lugar para seguir adiante…
A Banda do Flash, olha para o zumbi e analisam sua aparência e comportamento. Eles confirmam que sua idade aproximada era de 15 anos no ato da morte, devido a altura e estruturas ósseas, olhando para ele o grupo percebe que ele não tem mais língua e parte da carne do corpo, seu estado de putrefação é muito avançado, mas o que chama mesmo atenção de Eva é que ele parece seguir com os olhos as ações do grupo, mas não como presa, e sim com curiosidade e raciocínio.
O grupo então discute sobre como retirar informações de um Zumbi incapaz de falar… no fim enquanto todos estavam quase concordando em pedir a Anetett para que ela refaça sua ligação mental tentando incluir o Zumbi, Eva conjura Legend Lore novamente mas focando no Zumbi.
Flash que procurava por informações sobre os moradores da casa, encontrou um quarto praticamente intacto, onde apenas os poucos moveis de madeira parecem ter ruido, mas as estruturas e moveis em pedra estão inteiros, nas paredes ele encontra 4 Retratos quase todos apagados e outro Retrato maior na parede, que impossibilitam a identificação dos indivíduos, mas o bardo conseguiu retirar o teor delas e pelas silhuetas e deduzir que o Retrato maior, contem um casal, e abaixo dele 3 outros casais, formando basicamente uma arvore genealógica. O outro Retrato grande também estampa um casal, e ele confirma ser um dos 3 casais abaixo do principal na arvore genealógica. E por tudo que encontra incluindo a estrutura de pedra da cama de casal, ele confirma ser este o quarto dos donos da casa. Num dos armários de pedra, e nos restos de moveis de madeira ele encontra gazes, bandagens para feridas e enfermidades, além de vidros de poções quebrados e inteiras mas vazias, tudo estava velho e quase totalmente destruídas pelo tempo. No resto da casa ele encontra outros 4 quartos, com os mesmos restos de materiais para cuidar de enfermos, e alguns deles, que claramente eram de solteiro, foram transformados em quartos de casal, e em um destes quartos, ele encontrou um pequeno retrato que ele identifica ser um dos casais abaixo do Retrato da arvore genealógica.
Flash retorna ao quarto principal e foca uma investigação por itens diferentes ali, e lá ele encontra um pequeno porta joias, cheio de colares e anéis de provavelmente um conteúdo mais emocional que de valor, algo de família. No fim ele retorna para junto dos companheiros e questiona Anetett sobre as joias, imaginando poderem ser da mãe dela. Flash sugere também que Carrak e ela tem algum tipo de ligação, que eles sejam da mesma família talvez, mas ela descarta tudo imediatamente, mas sugere usar o Espelho para checar os retratos em outros dias para descobrir mais sobre eles.
A conjuração de Legend Lore acaba, e Eva recebe de sua divindade uma visão, de uma criança com aproximadamente 10 anos de idade, brincando num gramado com outra criança de 3 anos, e a voz dos pais de uma delas dizendo: “Ravor, Tome muito cuidado com Carrak, ele ainda é muito pequeno!”, a criança mais velha se vira e responde com a cabeça.
A visão acaba, e o grupo continua a discutir sobre como pegar mais informações dele, e Flash decide enviar Message para o zumbi para testar sua capacidade de comunicação dizendo: “Ravor, você é primo de Carrak”, e aguardando a resposta todos ficam atentos.
O zumbi arregala os olhos quando a mensagem chega, e ele responde mentalmente: “Sim e Não.”.
O grupo discute o mérito sobre ele ser inteligente ou não, Flash tenta comunicar mas o zumbi mostra a língua. E com uma conjuração de Sending o zumbi diz: “Message é muito pequeno”.
Espantados com o reconhecimento da magia pelo morto-vivo, eles o questionam, mas como tudo estava muito complicado de comunicar, eles resolvem que Anetett conjure novamente o link mental, o Bardo informa por Message sobre a conjuração e o zumbi aceita, e assim ela o faz conjurando Rary’s Telepathic Bond e desta vez incluindo o morto-vivo.
Os aventureiros o questionam sobre Carrak devolver consciência para ele e os motivos por ele estar preso no porão. Ravor, informa que ele Carrak implantou inteligencia e memoria na mente deste morto vivo, mas que ele está preso pois quando foi criado ele era apenas um Zumbi, e sua origem é maligna, e que a mãe de Carrak deixou que ele ficasse desde que acorrentado, e portanto isto foi feito e mantido mesmo depois da implantação das memorias. Ele informa que se lembra apenas das memorias implantadas, e portanto não sabia nada sobre seu desejo, pois toda sua memoria veio de Carrak, e o pequeno não sabia o que aconteceu, Ravor diz também que ele na realidade é apenas uma sombra do que o primo dele era, um falso primo, e Carrak apesar de trata-lo como verdadeiro, sabia disso.
Eva questiona se Carrak soterrou a vila por ter feito algo a família dele, mas Ravor diz que ele nunca faria nada de mal a ninguém, e revela que a mãe de Carrak estava morta a muito tempo quando a vila foi soterrada, e que apesar da lealdade total a Carrak pelo zumbi, a vila não foi soterrada por nada relacionado a família deles.
Johnson questiona sobre ele estar satisfeito por estar “vivo”, nesta forma decrepita, mas o Zumbi diz que ele não foi criado para estar satisfeito, ele está assim para ser companheiro de pesquisas arcanas, debates e criticas.
Romualdo Questiona sobre a presença do presente após a morte, questionamento que Raseri critica imensamente, e o Zumbi informa que isso já havia sido discutido, e que o presente de Iantarkel acaba após a morte.
Eva questiona sobre o sucesso de Carrak nos estudos, e Ravor informa apenas que “de certa forma” e deixa claro que não falará nada mais importante sem permissão.
Johnson questiona sobre os estudos para ter uma Replica de Carrak, e Ravor apenas diz que sabe parte, e que estava lá quando ele foi apresentado a oportunidade. O paladino questiona então se o conhecimento e a oportunidade para se Replicar e ter esta vida prolongada havia sido apresentada por uma Hag, ao que o morto-vivo apenas responde: “Talvez”!
Ao ser questionado sobre o que ele gostaria que fosse feito por ele agora, Ravor disse: “Talvez o Descanso eterno!”.
O grupo tenta convence-lo de que foi uma maldade mante-lo preso ali, mas o morto-vivo apenas ignora, e demonstra clara lealdade e nenhum pingo de rancor por isso.
Eva questiona ao morto-vivo, se ele acredita que Carrak é uma boa pessoa, pelo fato de acreditar que o mago nunca faria nada de mal a ninguém, mas Ravor diz: “Eu não sou uma boa pessoa, e não sei como poderia julgar, eu sou inteligente mas não tenho essa capacidade. Mas sei o que ele faria e SEI o que ele não faria.”…
Flash na tentativa de relaxar e descobrir mais informações do morto-vivo, ele canta uma musica de Faerun, mas no fim Ravor apenas pede o descanso Eterno.
Eva questiona a ultima vez que ele viu Carrak, e o Morto vivo informa que o viu bem mais velho e Casado, mas que nunca conheceu a esposa dele, mas revela saber o nome de Takana.
O bardo insiste em saber o nome da mãe de Carrak, ainda desconfiado de que ela é parente de Anetett, mas o nome dela era Arlene Alastor.
Eva conta a Ravor, sobre a existência de dois Carrak, e que possivelmente hoje o Carrak que ele conhece, terá problemas com o mais novo, pois eles parecem ter planos opostos, e que eles sabem que o Original, o mais velho, tinha boas intenções para o mundo mas que ele não sabe nada sobre o mais novo.
O Morto vivo sorri, e demonstra uma grande mudança de emoções quando Eva fala sobre os planos de Carrak, e principalmente sobre o mais velho ser o Original, mas ele se interrompe e diz: “tudo é um risco… a vida é um risco…”, e novamente pede o descanso.
O grupo tenta inutilmente convidar o morto-vivo a sair dali, e ver o mundo, mas o morto vivo entende que eles querem mais informações e diz apenas que, se ele estivesse forte o suficiente, solto e principalmente se ele tivesse a certeza de que conseguiria dar cabo de todos ali, ele o faria, e que inclusive teria feito com a mãe de Carrak, e até mesmo com a mãe dele, pois ele é uma criatura de origem maligna, e a unica coisa que o manteve quieto todos esses anos é sua inteligencia e sua subordinação ao mago.
Varias tentativas ainda são feitas até que o Bardo, frustrado com todas as tentativas dele, ele mostra o Cetro, e percebe uma reação minima. Confirmando que ele talvez tenha mais informações Flash Conjura Geas em Ravor dizendo: “Nos conte tudo o que você souber sem se forçar a morrer.”.
Mas Ravor apenas sorri macabramente, e diz: “Pergunte..”. E Flash pergunta se ele foi visitado por uma Hag, mas O morto-vivo apenas resiste responder, levando o dano psíquico da magia e acabou morto, como ele queria.
Eva se volta para a mesa de pedra e tenta investiga-la, o resto do grupo ajuda a investigar a sala mais uma vez. E no fim eles apenas confirmam que as paredes foram descascadas para apagar seu conteúdo, mas no fim descobrem que a mesa foi construída com a magia moldar pedra, e que nela havia um compartimento secreto na mesa, uma especie de Gaveta na parte de baixo, que hoje está aberta e vazia.
Romualdo se volta para sua espada e pergunta, “Raseri, onde você acha que está agora a consciência de Ravor.”, frustrado a espada apenas informa que ela não tinha consciência que era magia. O bárbaro pergunta se é possível devolver a consciência ao zumbi, e Raseri diz: “Sim! enfia a ponta da espada na cabeça dele!”.
Empolgado o bárbaro enfia a espada e Raseri Conjura Light e mente para Romualdo: “Pronto, está conjurado! Pode me retirar e falar com ele!”. E o coitado do bárbaro passa vários minutos tentando estranhamente falar com a cabeça iluminada de um morto vivo destruído.
O grupo decide utilizar a pedra de comunicação para confirmar algumas informações com Takana, e a estranha boca aparece. Takana fica feliz por todos terem saído da torre, e eles informam sobre a existência de Ravor, o primo morto-vivo, informação que ela não parecia ter.
Takana relembra ao grupo, que tudo que ela sabia é que, quando eles se casaram, ele informou que não tinha mais ninguém, e que a mãe dele morreu por uma doença que ele chamava de Doença do Pântano.
Tentando saber sobre esta doença, eles não se lembram de nada sobre como ela é, mas Flash se lembra de uma musica sobre as famílias que foram levadas pelo pântano negro.
O grupo questiona sobre o conhecimento de Carrak sobre o Toril, e o continente de Faerun, mas Takana, lembra a todos que Carrak, não sabia nada sobre Faerun, antes de conhece-la.
Flash informa a maga sobre a existência do livro que continha os presentes raros de Iantarkel, e que Carrak tinha desejo, e que segundo este mesmo livro, este presente é Hereditário, e que Anetett também tem este mesmo Presente, e que sua mãe também havia sido trazida para Iantarkel, e que ele desconfia da ligação dela com Carrak, e que portanto Anetett seria parente dele. Mas Takana apenas diz: “pode ser… mas não tenho como saber…”.
Eva se lembra do momento em que Belderbane reagiu ao nome da mãe de Anetett, ainda quando eles estavam em Toril… e ela fica frustrada por não ter perguntando ao Ravor nada sobre Belderbane…
Takana lembra a todos que não é Carrak que caçava ela e sim o Império, por ser uma terrorista, e informa também que fazem 7 anos que ela não percebe qualquer investida na procura dela pelo Império.
Eva sai a procura de uma biblioteca na mansão, enquanto alguns decidem sair e tentar conseguir informações com os engenheiros, e outros apenas querem caçar Trolls.
Perto do escritório previamente encontrado, eles encontram uma sala que parece ter abrigado uma densa biblioteca, mas todo seu conteúdo foi limpo, e nada mais foi encontrado.
Johnson e Romualdo conversam com os Engenheiros, tentando saber quanto tempo eles teriam para construir… O Gnomo informa que eles tem aproximadamente 5 anos para terminar. O gnomo conta que eles chegaram a 10 dias, construíram a casa de apoio em 5 e estão a 5 dias aguardando a equipe para construção. O paladino convence o engenheiro a esperar que eles liberem o local para que eles continuem o trabalho.
O paladino chama Zeca Suvaco, e sobrevoa o local, a procura de perigos, Romualdo faz ronda ao redor, e eles percebem que não existe nada nos arredores.
Nidalee procura frustradamente entradas para outras casas.
Ora tenta arranjar pagamento com os engenheiros para marcar locais perigosos, mas o Gnomo a lembra que não tem dinheiro com eles, pois o império fará o pagamento somente após a construção. Ela aproveita para procurar mapas no local, mas não encontra nada a vista.
Depois dos aventureiros muito conversarem, eles retornam aos engenheiros para perguntar sobre o que seria construído, e sem nenhuma cerimonia o gnomo tira as plantas todas da construção e mostra tudo a eles. O Grupo descobre que ali será construído um Forte para vigília do pântano. Eles investigam as plantas tentando encontrar algum motivo por terem sido enviados aqui por uma carta, pois eles desconfiavam que não era sobre a vida de Carrak, mas não encontram absolutamente nada. Alem disso eles veem tudo que os engenheiros encontraram como locais seguros, e locais passiveis de desmoronamento, descobrem também sobre o riacho que passa no meio desta vila, e encoberto pela lama do pântano eles não conseguem ver sem a indicação.
Eles questionam também sobre a Doença do Pantano, e o gnomo informa que não escuta nada sobre a pelo menos 50 anos, e que tudo que ele se lembra que os sintomas pareciam mágicos sim, e que o principal é, quando alguém morria eles diziam que o pântano levou a pessoa.
Percebendo que os planos do império são de apenas construir um Forte para vigília da região que é infestada de Trolls e outras criaturas, e que nada tem a ver com o fato de que Carrak soterrou esta vila, os aventureiros desistem e finalmente decidem dormir no local para esperar o próximo dia e começar a usar o espelho, a Ranger decide criar a torre numa área indicada como estável, e o grupo treina e descansa na torre até o dia seguinte.
Durante o descanso Eva envia um Sending para o Druida Janim, perguntando sobre a família Alastor… o Druida responde que a Cidade Ducado de Alastor era de uma família de nome Alastor, mas que sumiram desde a conquista, a mais de 200 anos, próximo ao ano 2122. Deixando-os cada vez mais intrigados com a historia de Carrak.
Alguns fazem a ronda durante a noite, enquanto os engenheiros trabalham silenciosamente, cutucando o chão com varas e marcando em um mapa.
No outro dia, eles retornam para a mansão e lá eles utilizam novamente o Espelho focando na escrivaninha do porão, e ele os revela a seguinte cena:
Uma criança de 9 ou 10 anos de cabelos negros, que o grupo identifica como Carrak, toca a parede com as mãos e puxa delas com magia a estrutura da mesa, que hoje está a frente deles, e do canto do porão eles escutam o tempo todo os rosnados do morto-vivo… Carrak se vira e eles veem, o corpo quase intacto do primo dele, Ravor, e o morto-vivo já preso a parede. Carrak então volta sua cabeça para a direção do alçapão e grita: “Mamãe, vou precisar de livros, pergaminhos e Grimórios”, enquanto o pequeno fala o morto-vivo apenas reage como se quisesse se aproximar de seu mestre, até que ele escuta a voz da resposta e começa a agir com um nervosismo de fome, lá de cima a mãe responde: “Certo, comprarei o que puder amanha!”.
Na Cena seguinte: Carrak com 10 ou 11 anos, estava sentado numa cadeira de madeira, a frente da escrivaninha, e ele estava falando com o zumbi que parecia muito mais calmo: “Ravor, Tem muitos problemas com a magia neste mundo, e provavelmente é por isso que eu não consegui te trazer de volta a vida com a magia de necromancia, a teia Ravor”.
O Morto-vivo responde calmamente: “Talvez… ou talvez seja por que você não é um Clérigo, e sim um mago… mas talvez seja o problema da teia..”.
Carrak diz: “Não seja Sarcástico! Eu sei que não sou um clérigo! Mas acredito que o circulo do ritual estava todo perfeito… eu errei por algum motivo, e você voltou errado… Se eu tivesse mais capacidade na época, eu teria entendido melhor o ritual, mas eu sei agora que a teia É um problema… Eu não consigo usar ela direito… Ela Falha! EU VEJO as falhas”. O pequeno mago, conjura Detect Magic, e parece mostrar ao zumbi os locais onde ele enxerga as falhas, onde a teia não existe, e o Ravor parece conseguir ver.
Na próxima cena do Espelho: Carrak já parecia ter uns 12 anos, o garoto estava escrevendo em comum num pergaminho, e no canto dele estava marcado o ano de 2116 RI (Registro do Império), a 213 anos atrás.
Anetett informa que ele está anotando componentes materiais para magias.
O garoto escreve mais alguns componentes no pergaminho e se vira para seu “primo”: “Eu não acredito que isso seja verdade…”
Ravor, o morto vivo diz: “É sim, É sim, a mãe de Ravor…” e ao escutar isso o morto vivo recebe um olhar enfurecido do garoto, e o zumbi corrige: “… a minha mãe, esteve aqui em baixo e conversou comigo… e antes que fale, eu tentei me conter o máximo possível… e não ataquei ninguém obviamente. Mas ela me contou, nós somos sim parentes do Imperador!”.
O pequeno Carrak diz: “Não, Não isso é impossível, nós nem temos ninguém com o nome da família deles!”.
Ravor diz: “Sim sim sim sim, mas isso é por que a nossa avó Irlene Belderbane, que era irmã de Ícaro Belderbane II, veio junto para a região para conquistar o território, e ela acabou se casando com um duque ai! E eles se mudaram para cá a muito tempo!”.
Mais uma Cena aparece no espelho e todos reconhecem claramente o que está acontecendo: Carrak ainda no mesmo ano de 2116 RI, estava riscando um circulo de Teleporte no chão do porão, e se vira para o zumbi: “Ótimo! Assim eu posso tentar viajar para o Circulo que eu consegui na cidade! Eu acredito que fica no Império! Vou conseguir chegar a capital, e vou estudar lá!”
Ravor: “Você vai me abandonar aqui?”.
Carrak:”Eu vou estudar, e quando eu voltar eu conserto você! Deixa comigo”.
Ravor:”Mas o circulo precisa ser repetido por muito tempo…”.
Carrak:”Sim, sim! Mas eu consegui uma forma de torna-lo fixo agora! Tentarei retornar amanha e se não funcionar eu me teleporto normalmente, alguém deve ter essa magia lá!”, ele então vira para o circulo e conjura Teleportation Circle e some. E o espelho apaga.
Os aventureiros vasculham o chão na área do circulo de teletransporte, mas descobrem que ele raspou tudo e destruiu qualquer possibilidade de reconstrução do circulo.
Eva então lembrando que ele destruiu também a parede, ela conjura novamente Legend Lore, e recebe do divino: “Aqui jazem as memorias do braço dos Belderbane… Os tratados, as enganações, e os problemas recebidos…”.
O grupo discute o que fazer novamente, deveriam eles saírem daqui? Anetett os lembra do conteúdo da carta, e diz que talvez eles tenham que continuar a usar o espelho.
O foco então passa para como a cidade foi soterrada, e sobre a possibilidade do uso de Earthquake, e Eva lembra que o Carrak novo utilizou algo assim nas Ruínas de Istishia. E eles discutem sobre a magia e, percebem que ela só pode ser usada por druidas, clérigos ou Feiticeiros.
Novamente eles pareciam perdidos, para que eles foram enviados a esta vila… o que eles ganhariam com o conteúdo da carta? E eles novamente leem suas anotações:
Sem nenhum outro raciocínio, e ainda confusos, eles discutem enquanto Romualdo questiona aos engenheiros se algo diferente foi encontrado na região, algo fora do padrão.. mas eles dizem que nada diferente foi entregue, mas mesmo assim eles estão a pouco tempo aqui.
E mais uma vez todos se recolhem, alguns fazem rondas, outros treinam, outros ajudam os engenheiros e após o amanhecer eles discutem sobre ir até a mansão ou usar na chaminé e tentar observar algo de quando tudo foi soterrado, e assim eles utilizam o espelho focando na chaminé:
Eles veem o lugar sendo construído, a clara visão do riacho que passa pelo meio da vila, uma colina no local onde a casa da chaminé esta construída, e logo abaixo da colina a mansão de Carrak. A ponte que eles viram no túnel soterrado, parecia ligar algumas casas da colina, passando por cima do riacho.
Outra Cena: A casa da colina já está construída, um menino de aproximadamente 5 anos, quem o grupo identifica como Ravor, o primo de Carrak, estava correndo da casa até a mansão, gritando: “Nasceu!! Nasceeeu!” e ele entra na mansão.
Na próxima cena: O grupo vê novamente a cena de Ravor e Carrak com 3 anos brincando no gramado, perto do riacho. E Carrak que brincava com o gramado, levanta a pequena mão e faz levitar uma pedra do rio. Ravor se levanta e da um tapa na mão do pequeno e diz: “Eu disse pra você não fazer as coisas que te ensinei assim! Fica Quieto, nós não temos os presentes e não sabemos como será!”.
Numa outra cena, anos depois, com a vila praticamente toda abandonada, os aventureiros escutam inúmeras pessoas entoando conjurações e veem 4 pessoas espalhadas e encapuzadas conjurando Earthquake, e eles escutam a voz de Carrak, a mesma voz de quando viram no espelho o Carrak trancar o alçapão e a casa tremer, e ela ordena a conjuração e a retirada de todos.
Foi possível ver também pessoas sendo escoltadas para fora da cidade, e lama e pedra sendo derrubada em cima da colina e abaixo dela.
Em outra cena, talvez em outro ano pelas aparências abandonadas, e eles veem ainda pessoas encapuzadas terminando de soterrar o local, e quando tudo estava quase totalmente soterrado, alguém cuja face também não podia ser vista, utiliza de magia para colocar pedras posicionadas de forma o túnel que eles encontraram ficasse livre de lama e se tornasse um caminho para a mansão de Carrak. E o espelho se apaga.
Mais uma enorme discussão sobre os significados das cenas, e por fim Romualdo pede que Flash pergunte a Lavashus, o mercador, se ele conheceu algum bardo muito velho, nas caminhadas dele. O bardo então conjura Sending e pergunta, e o velho responde: “Sim”. E Eva conjura Sending para enviar uma pergunta para Takana por meio do Dragonborn Branco.
Flash Conjura outro Sending para o Bárbaro, perguntando ao mercador se ele poderia ajudar a entrar em contato com o Bardo, e o Mercador responde apenas “Iii…”. E la vai mais um Sending de Flash, para que o Lavashus responda direito: “Ta difícil.”. Romualdo explica a Johnson que ele queria falar com algum bardo do planeta, para tentar saber mais sobre o soterramento.
Minutos se passam e finalmente uma resposta de Takana: “Ela disse que recebeu uma carta anonima, informando que a casa da mãe dele foi soterrada. Ela pesquisou pelo império no sul”…”E descobriu que havia uma vila ali no pântano que sumiu.”. Com a resposta Eva conjura então mais um Legend Lore, focando na casa de Ravor, e recebe do divino: “Aqui nasceram as Tragédias e os motivos.”.
E Novamente o grupo se recolhe para descansar, e treinar, caçar, fazer ronda, e após 24 horas eles voltam para a casa de Ravor. Eva Conjura outro Legend Lore, focando no corpo dentro do quarto de casal, e recebe: “ladrões e informantes”, Eva então analisa os dois corpos na casa e tendo treinado em medicina com o livro magico, ela se frustra ao descobrir que eles não tem mais de 100 anos e portanto não tem relevância.
Eles andam até o quarto onde havia um berço de pedra quebrado, e Eva conjura mais um Legende Lore, recebendo: “Aqui nasceram os filhos que morreram, pelo presente e pelo Pântano”. e por fim eles utilizam o espelho no local:
O berço estava intacto, e nele um bebe recém nascido, uma menina, é colocado sobre ele. O local parece bem bonito e ornamentado, nas paredes pode ser avistado um Retrato, claramente um dos retratos encontrados pelo grupo na mansão, eles vêem um casal que eles não conhecem, e que não lembram a ninguém. Do lado do berço alguém fala Irani, você será a alegria da casa.
Numa outra cena, um outro bebê, um menino, chamado Inan… e em outra cena eles vêem a mesma cena para Ravor.
Em uma outra Cena, ao lado do berço estava construída uma cama, no chão estava sentado Ravor brincando com Carrak que já devia ter aproximadamente 3 anos. Quando de repente alguém vem e retira Carrak do local. No fundo podem ser escutados os pais dos garotos conversando no fundo, sobre como a Doença do Pantano pegou o pai de Ravor e o Pai de Carrak, e eles estavam preocupados que a doença os levaria bem rápido..
O espelho mostra outra cena, desta vez Ravor estava com 15 anos, sentado no centro do quarto, chorando, e ele resmunga que seu pai está prestes a morrer, e durante seus resmungos ele fala com alguém que está na porta: “Eu gostaria de ser tão apto na magia quanto meu primo… Gostaria de ser capaz de fazer algo…”, e virando-se para a porta ele diz: “Eu só gostaria de poder fazer alguma coisa.”. Neste momento o quarto brilha, Ravor é levantado do chão, por uma força invisível, a distorção de magia de nível 9 acontece no quarto, raios e trovoes mágicos, e o primo de Carrak cai no chão, morto. Eles escutam os gritos da mulher que estava na porta, e o espelho se apaga.
O grupo se recolhe e mais uma vez, e todos voltam a fazer suas rotinas e 24 horas depois eles voltam para a mansão e o espelho é usado focando no porão:
O circulo de teletransporte se ativa e ele Carrak retorna ao porão, ele parece ter 15 anos, ele vai até seu “primo”, e o abraça calorosamente, ignorando todo o fedor, Ele então sobe as escadas chamando pela mãe.
Na próxima cena provavelmente no mesmo ano, eles o vêem sentado na escrivaninha conversando com Ravor, o morto vivo, e ele contava a seu primo sobre como Arlene, a mãe de Carrak, estava doente, a Doença do Pantano mais uma vez. O grupo percebe que Carrak desabafa emocionadamente, mas ele sabe que o Morto-vivo é apenas uma projeção maligna… e então ele corta sua própria fala e começa a contar como era o palácio do imperador.
Carrak conta que o Imperador era apenas 4 anos mais velho que ele, e que os dois haviam ficado amigos, além de ter sido agraciado com o cargo de Sacerdote de Deneir, e que havia conseguido acesso uma gigantesca biblioteca, que os ajudariam muito nas pesquisas sobre o problema da teia, e claro do Primo.
Em outra cena Carrak some pelo circulo, e tempos depois, mas provavelmente no mesmo ano, ele volta com roupas mais bonitas, e claramente já havia ganho o cargo de Sacerdote. Carrak conversa com o primo sobre as melhorias e descobertas dele, nas paredes os aventureiros podiam ver muitas coisas escritas. E eles presenciam uma discussão sobre a teia:
Carrak: “Assim se forma a Teia! É Iantarkel quem cria a Teia de forma arbitraria, num pequeno ponto, quando alguém tenta utilizar magia. Mas ele não pode fazer isso sempre e nem para todo mundo, pois não existe uma Teia natural no mundo! Então toda teia dele é temporária, Artificial, então precisamos criar uma Teia de Verdade. Precisa ser feita!”.
Quase 1 ano mais tarde, pelas anotações provavelmente 2120 RI, Carrak retornou pelo portal e estava conversando novamente com o primo: “Estava andando pelo mundo, e eu descobri a criatura mais bela! Uma Eladrin! É uma maga, e ela também está procurando uma forma de Criar a teia Ravor! E ela disse que não era deste mundo, que veio de Faerun, em um mundo chamado Toril!”
Mais algum tempo depois, ainda em 2120, Carrak surge novamente no circulo, e grita chamando pela mãe, mas Ravor diz: “…Eu escutei os serviçais falando que sua mãe morreu durante o sono… Nenhum remédio ou poção que você trouxe funcionou”. Carrak sobe as escadas correndo, e pouco tempo depois volta chorando, após escutar das serviçais ” O Pântano a levou…”.
Mais 24 horas se passam, e o grupo retorna ao porão da mansão, e utilizam o Espelho:
Nos registros na mesa, estava marcado 2122 RI, e Carrak contava empolgado ao seu primo, como ele ajudou a unificar os reinos do sul junto com a Elfa, e que ele havia sido declarado Sumo Sacerdote de Deneir. O mago conta também como o Imperador Malaquias belderbane II, o chamava de Irmão agora, e que eles tinham grandes planos para o futuro, além de endossar a pesquisa sobre a teia.
Mais um ano se passa, 2123 RI. Carrak contava a seu primo, que ele e Takana estavam muito próximos de encontrar respostas para o que eles queriam, e que tudo estava ligado ao Primeiro Viajante. E o mago explica ao Morto-vivo, através de círculos mágicos, como eles achavam que o Primeiro Viajante trouxera o motivo de tudo isso, e que talvez algo maior esteja guiando os destinos, para que eles conjurem uma teia em Iantarkel.
2124 RI. Carrak conta a Ravor, como ele e Takana estavam procurando a fonte da Doença do Pantano, mas eles nunca encontraram nada a respeito. Porem chegaram a encontrar uma Torre maligna, e nela eles descobriram e prenderam um Fiend, que consumia pequenas crianças.
2125 RI. Carrak tinha 21 anos, e continua a usar a mansão, mas ele pede que seus tios se mudem para lá com seus outros primos. Carrak ainda parecia estar feliz, apesar de todas as suas perdas. Em algum momento ainda neste ano sua pequena prima, também chamada Irani, de 5 anos, morreu ao conjurar o presente sem querer durante sua manifestação. Carrak discute com o morto-vivo, que essas mortes pela manifestação com certeza devem ter ligação com a falta da teia, ele e Takana tem quase certeza disso.
Ainda neste ano Ele retorna pelo circulo. Ele e Takana estavam em um impasse, O primeiro Viajante, não parecia ser do Continente Oriental como estava indicado. E ele precisaria achar os registros do império para confirmar de onde ele era.
Em um outro momento ele aparece no circulo, e diz ao primo que encontrou a Biblioteca de Deneir, imensa e cheia de informações, mas ele precisava encontrar algo sobre as profecias, Algo sobre o Primeiro Viajante, e o mundo de sua esposa estava lá. E com lá provavelmente existe uma forma de corrigir a teia. Ele para e sobe as escadas para encontrar seus tios, e retorna ao porão, com o pesar de que seus tios não mais tinham filhos, até o fim do verão um morreu com a doença do pântano, e o outro pela manifestação do presente. Furioso ele destrói a mesa, Furioso com os deuses…
Carrak se acalma reconstrói a mesa e o espelho se apaga.
END
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